A Criança do Fogo

A Criança do Fogo S.K. Tremayne




Resenhas -


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HelenaRiva 17/05/2020

Viciante, mas..
Fiquei com sentimento um tanto controverso quanto a esse livro.
Gostei muito do estilo em que ele foi organizado, achei sensacional os dias decrescentes até o Natal, onde se daria o ponto alto da narrativa. Achei que o autor conseguiu construir um suspense psicológico ótimo, a ponto de fazer o leitor se questionar a cada capítulo e não conseguir largar o livro. Eu, por exemplo, me vi entrando madrugada adentro com ele, mesmo com uma ponta de medo haha
Em contrapartida, devo dizer que achei um pouco cansativa a parte das descrições da região da Cornualha. E não me leve a mal, acho super necessária uma construção bem fundamentada do ambiente, mas fiquei com a impressão de que o autor abusou um pouco, se tornando repetitivo.
E sobre o final, não tenho nada mais a dizer, a não ser que faltou, faltou algo, faltou uma conclusão que convença o leitor, ficaram algumas pontas soltas. Enfim, acho que foi construído ntodo um clima, uma expectativa para um ápice que não foi entregue, e o que foi entregue, não convenceu.
Mesmo assim, recomendaria o livro, para quem quer se entreter, é uma leitura que em sua maior parte, flui! Quero ler outros deste autor ainda.
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Luciano Otaciano 29/09/2022

Uma obra tanto confusa!
Minas abandonadas são um ambiente fértil para inserirmos mitos, lendas e todo o tipo de elementos sobrenaturais. As péssimas condições de trabalho e o sofrimento natural de um ofício exercido embaixo da terra se somam aos muitos desastres que marcam a história de diversas minas espalhadas pelo mundo. Desespero, de Stephen King, é, pra mim, o melhor livro a trabalhar o terror nesse ambiente. Agora imaginem uma família que construiu sua riqueza às custas da exploração de dezenas de minas. Séculos mais tarde, já nos nossos tempos, o herdeiro do lugar tem sua vida abalada por uma tragédia em uma dessas minas. Para finalizar, uma criança – sempre elas, traumatizada pela perda da mãe e que parece não só enxerga-la como também fazer previsões de catástrofes futuras. Maneiro, não? Na mesma pegada de As Gêmeas do Gelo, S.K. Tremayne constrói seu suspense abusando da claustrofobia, da sensação de desastre eminente e dos leves toques de sobrenatural que nunca se concretizam, mas plantam boas dúvidas nos leitores. A Criança do Fogo surge, portanto, com uma premissa, sinopse, promessa, expectativa e todos os adjetivos mais que forem possíveis enumerarmos de forma positiva. Mas cai no poço do excesso de detalhamento que prejudica consideravelmente aquela que teria tudo para ser uma excelente história. A ambientação de A Criança do Fogo é seu ponto alto. A mansão de Carnhallow com seus muitos cômodos e segredos e os possíveis fantasmas que ali espreitam são desenvolvidos com uma qualidade muito superior à trama que vai se desenrolar. O ambiente é inóspito, cercado por minas abandonadas, tragédias familiares, segredos mal revelados, histórias mal contadas, mistérios a perder de vista, e uma protagonista desequilibrada mentalmente o suficiente para transformar tudo isso em um looping de dúvida nos leitores. Qual o limite entre realidade e insanidade?
Narrado em primeira pessoa por Rachel, a protagonista, A Criança do Fogo traz somente uma visão para tudo o que ocorre ali. É onde ficamos um pouco no escuro e mergulhamos nas dúvidas de uma só personagem. O problema é: até que ponto essa personagem é confiável? Onde está a verdade em meio a tantos mistérios assombrando o lugar? Nasce então um excelente suspense assentado, como falei, em um ambiente pra lá de claustrofóbico. A ele se soma o misterioso Jamie, a tal criança do título. O garoto parece ter dupla personalidade, variações constantes de humor, faz umas previsões loucas de tragédias e diz ver a mãe morta pra todo lado. Ele pode ser a chave para algo? Talvez… E seu pai? Bom, David é o personagem mais dúbio e mal construído do livro. Apresentado tanto como vilão quanto como vítima de si mesmo, ele chega ao fim da obra como alguém pra lá de secundário. A ótima e promissora ideia de A Criança do Fogo naufraga, no entanto, no desenvolvimento confuso do autor. Parece que S.K. Tremayne se perdeu no labirinto de suas minas e não soube dar vazão em texto a tudo o que tinha na cabeça. O detalhamento de algumas situações, talvez visando confundir os leitores, acabou tornando-se enfadonho. Inúmeras páginas a menos resultariam em uma obra mais concisa e quem sabe com melhor qualidade. Porque a insanidade que vai tomando conta das páginas, de fato, produz um suspense em crescimento. Ficamos tão ansiosos quanto Rachel para esbarrar no clímax e quando ele chega, quando ele finalmente chega, é como mergulhar nas frias águas ao redor de Carnhallow. Simplesmente não há um clímax. Ou pelo menos nada que mereça essa definição. A Criança do Fogo carece também de uma boa e satisfatória explicação para de onde veio a porcaria desse título. Porque por mais esforço e boa vontade de nossa parte, é impossível associar Jamie a qualquer coisa decente no decorrer do livro. É uma obra mais sobre Rachel do que sobre uma criança travestida de Charmander. E as minas… Ah, elas poderiam ter uma contribuição maior do que simples cenário. Em resumo, A CRIANÇA DO FOGO é uma obra que deixa muito a desejar em vários aspectos como mencionei anteriormente. Aventureiros do suspense, como eu, leiam A Criança do Fogo se não tiverem nada mais na lista. Mas se meus conselhos valem algo, optem por As Gêmeas do Gelo que vocês vão sair com mais satisfação. Espero que tenham curtido a resenha!
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AlessandraD. 29/09/2022

O livro é bom e prende a atenção. A trama é diferente, criativa, sem muitos clichês. Traz um suspense intrigante, e o final é imprevisível.
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Tatianees 20/06/2021

Confuso
Pela primeira vez terminei um livro na base do ódio (quando não curto, abandono sem problema, mas algo me obrigou a ler esse até o fim).
Esse foi o livro mais bipolar que já li na vida.
Tinha uma ótima premissa, mas foi só isso.
Um personagem confuso, tudo bem, mas todos, já é demais. No começo não teve nada que justificasse a investigação que Rachel começou. Também não teve nada tão dramático que justificasse a mudança de comportamento do David.
Além da repetição excessiva e das cansativas descrições do ambiente, os personagens nunca sabem o que querem.
Tipo: Rachel: amo essa casa, quero ficar aqui. Tenho medo de ficar sozinha nessa casa. Esse lugar é amaldiçoado.
David: amo essa mulher inteligente e guerreira. Preciso me livrar dessa puta.
Jamie: não quero que a mamãe volte, não quero ficar na casa com ela. Precisamos ir pra casa por que a mamãe está lá.
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Naty__ 13/03/2020

Nem sei por onde começar fazendo essa resenha. A sinopse é atraente? Até que sim. O enredo é chamativo? Pode apostar que sim. Os personagens tinham tudo para conquistar o leitor? Sem dúvidas. Porém, lá no final da curva tudo acabou tomando outros rumos e nada foi o que esperava. Nem mesmo a desgraça.

Quando Rachel se casa com David Kerthen e se muda para Carnhallow, sua vida é tomada por luxos, romance e um carinhoso enteado, Jamie. Aparentemente um casamento perfeito, um marido perfeito, uma esposa perfeita e vida que segue. Porém, sua nova casa e sua nova família estão cercadas de segredos e mistérios que ela nem sequer consegue imaginar.

O comportamento de Jamie começa a mudar, e suas perturbadoras profecias ameaçam abalar a sanidade de Rachel. À medida que o passado da família vem à tona, ela passa a questionar a verdade por trás da trágica morte da primeira esposa de David, temendo que a predição feita por seu enteado, de que ela irá morrer no dia de Natal, se torne realidade. Fantasmas habitam os corredores de Carnhallow, mil anos de história ecoam nos frios túneis, antes ricas minas de estanho e cobre, que se expandem sob a propriedade, e a vida que Rachel acreditava ser perfeita de repente se torna um terrível pesadelo.

Isso é um pouco sobre o livro e pelo que percebemos parece uma história tão, mas tão eletrizante que até perdemos a noção do tempo, a disposição de fazer qualquer outra coisa a não ser finalizar a leitura. Ledo engano. Confesso que todo esse resumo seria muito bem feito se o autor não tivesse colocado tanta confusão. A história não convence, o enredo não tem elementos que te fazem gostar do desenvolvimento criado. Os personagens são rasos, sem emoção ou tampouco demonstram sentimentos. Tudo me parece inverossímil demais, com características rasas e que não denotam credibilidade ao leitor.

O início te deixa com um ponto de interrogação no meio da testa e você quer prosseguir a leitura para ver o que pode acontecer, quem está certo, quem está errado e o qual o mistério. No meio do livro já estamos um pouco cansados pela ausência de qualidade na construção e, ao final, a única coisa que queremos é saber se tudo vai acabar assim ou se algo vai mudar.

Me perguntei algumas vezes como podia existir uma relação entre esse casal, pareciam tão desconexos, pareciam que se encontraram no meio do nada e o autor resolveu uni-los da maneira mais inconveniente possível. Não senti carisma nem tampouco uma relação amorosa entre eles. Às vezes parecia um contrato, um negócio, uma troca de favores, qualquer coisa que não fosse um relacionamento. E do início ao fim isso não fica às claras.

Outro ponto que achei desnecessário foi o fato de haver repetições e não é apenas uma repetição de algo, mas são várias repetições da mesma coisa ou de outras. É uma mistura que cansa o leitor e, possivelmente, até o revisor, já que é possível notar pequenos deslizes nesse aspecto. As 368 páginas poderiam muito bem ser reduzidas, no mínimo, para 260. Mas, não se enganem, há algo de positivo na escrita do autor, a descrição das paisagens. No entanto, não precisa exagerar, não é mesmo? Isso acaba sendo um ponto positivo, porque conhecemos e exploramos bem o lugar que os personagens perpassam, mas também é negativo, já que se torna cansativo, pois ele repete a mesma descrição como se não conhecêssemos aquele lugar que foi narrado anteriormente.

Em suma, é um livro de suspense que não tem mistério; é uma história com elementos fantasiosos, mas que não surpreende. É um livro que pode agradar as pessoas por não haver tanta reviravolta, nem tampouco ser algo complexo.

Sobre a edição:
A capa foi a primeira coisa que me chamou a atenção quando recebi o livro. Adoro capas com neve, com detalhes em vermelho e que demonstra bastante suspense. A diagramação segue confortável, com as folhas amareladas, espaçamento agradável. Gostei também pelo fato de a editora não ter dado tanta informação na sinopse, ela explica e te auxilia. Porém, a culpa fica por conta do desfecho da história que não ajuda.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2019/12/resenha-crianca-do-fogo.html
Michelle 11/06/2020minha estante
É o segundo livro que leio do autor. E apesar de ter curtido a leitura achei também que houve muita enrolação. Porém gostei muito do final


Naty__ 15/06/2020minha estante
Eu achei bem bléee... hahaha




Helen Lima 23/01/2021

A criança do fogo
Rachel Daly é formada em fotografia e dá aulas para sobreviver. Ela conhece David Kerthen, um advogado bem sucedido. Eles se apaixonam, se casam e David leva Rachel para morar em Carnhallow House, uma mansão que pertence a famiília de David há muitos anos. Carnhallow se encontra na Cornualha - Inglaterra, em meio aos penhascos. Rachel vê sua vida totalmente diferente do que era antes. Cercada por luxo, romance e carinho, o que ela não teve quando mais nova.
David já foi casado e sua ex-mulher, Nina Kerthen sofreu um acidente há 18 meses atrás em uma das minas ao redor da casa e morreu afogada, porém, seu corpo nunca foi encontrado. Ele também tem um filho com Nina, seu nome é Jamie.
Jamie é um garoto de 8 anos. Rachel se apaixonou por ele a primeira vista, mas depois que ela se mudou para Carnhallow, ele começou a ter comportamentos estranhos.
Na casa ainda moram Cassie, que é um tipo de governanta e Juliet, a mãe de David. Juliet começou a apresentar os primeiros sintomas do Alzheimer.
Jamie começa a se questionar se sua mãe realmente está morta porquê não encontraram seu corpo e Rachel fica assustada com alguns comentários de Jamie, como se ele tivesse algumas previsões e uma de fato, aconteceu. A última foi a que mais a assustou. Segundo Jamie, Rachel morrerá na noite de Natal.
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mere 29/03/2023

Um romance psicológico muito bem escrito. Que nos prende a leitura e faz com que a gente fique ansioso pelo alto O Natal.
Gostei muito da forma que foi escrito e do desenrolar da história.
Gostei muito.
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Camila | @lendocomamigos 30/11/2021

A Criança do Fogo
"-Rachel, você não vai estar aqui no Natal. Não mais."

Após um namoro breve Rachel Daly se casa com David Kerthen, um advogado rico e boa pinta de Londres, e vai morar em Carnhallow a casa da família Kerthen.
Cercada de luxos, com um marido que é tudo de bom e um enteado lindo ela se sente plenamente feliz, mas o comportamento do menino, Jamie, começa a mudar e ela passa a se perguntar se a terrível morte de Nina, mãe dele e antiga esposa de David, é a causa dos traumas da criança e de todas essas ilusões ou se o garoto é mesmo capaz de prever o futuro e ela vai realmente morrer no Natal.

Adoro livros desse gênero que começam com o lugar perfeito e a família perfeita porque aí você já sabe que tem alguma coisa muito errada e esse livro é exatamente assim, tem um suspense psicológico e sobrenatural incrível que é tenso e empolgante o tempo todo e justamente por isso não dá para saber se essa mulher está imaginando as coisas ou se elas estão realmente acontecendo ou até mesmo se são pessoas fazendo acontecer. As expectativas são levadas ao limite e nos fazem ansiar por um ápice que acaba não sendo tão impactante como se esperava.

Todos nessa história são perturbados e confusos seja por luto ou outro tipo de trauma e isso fica muito claro em certas atitudes dos personagens, na "bipolaridade" de como agem, mas a forma como foi abordado é responsável e real, senti apenas que falta um aviso de gatilho no início do livro em relação a isso porque acontece de repente e quando se percebe o leitor já se encontra em meio a uma cena potencialmente problemática.
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crpaiva 27/11/2020

Uma história muito doida
Mas não menos intrigante. Um final sem qq dica possível no decorrer do livro.
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Erica 15/04/2019

Sensacional, trama interessantíssima!
Como a maioria dos thrillers psicologico a pegada da leitura é lenta mas ao mesmo tempo é bem intrigante, ocorrem muitos fatos que fazem o leitor criar muitas teorias sobre os personagens, além disso tem todo um mistério que envolve a casa de Carnhallow, onde é a nova moradia de Rachel com o seu novo marido bem sucedido David Kerthen e o enteado Jamie de 8 anos.

Tudo parece ir muito bem na vida de Rachel só que no desenrolar da trama vai acontecendo fatos sinistros que envolve a casa e as dependências do local e principalmente o seu enteado que começa a apresentar um comportamento perturbador, considerando que que o menino perdeu a mãe recentemente é justificável algumas atitudes, mas o problema ocorre quando coisas inexplicáveis acontecem e desafiam a sua sanidade.

A trama é um misto de horror e suspense porque a criança parece que foi tirada de um filme de terror, a casa parece ser mal-assombrada e o marido aparenta esconder um grande segredo, a sacada do autor é boa porque você não sabe o caminho que ele vai seguir e nem como aquilo vai ser explicado, o que faz com que algumas revelações nos surpreendam ao longo da história, com isso você acaba juntando as informações dadas pra poder desvendar o mistério.

Sem dúvidas é uma leitura que prende, o livro consegue prender até pelo títulos dos capítulos que informam “178 dias antes do Natal”, “150 dias antes do Natal”... Me bateu uma curiosidade danada de saber o que raios acontece no bendito dia do Natal.

Chegando no final se você conseguir resolver a mistério, meus parabéns! Porque eu passei longe de prever o desfecho, o que pra mim evidentemente foi sensacional, adoro surpresas rs o final foi muito louco (literalmente), não sei se todos vão curtir, mas eu gostei porque justificou toda a paranoia que envolve o enredo.

Esse é um livro que consegue despertar diversas reações e emoções, pois seu julgamento muda muito no decorrer da história, os personagens são bem enigmáticos e a trama é bem interessante de acompanhar.
Alcione13 02/05/2019minha estante
Já estou quase chegando o final e eu quero ver que final é esse.


Erica 02/05/2019minha estante
Alcione nem me lembro mas acho que é nos 3 últimos capítulos que ocorre a revelação no maior estilo "Minha vida é uma mentira" hahahaha...


Alcione13 02/05/2019minha estante
Sem comentários!!!


Erica 02/05/2019minha estante
Kkkkk pelo que conversamos sabia que tu não ia curtir kkkkk...


Alcione13 03/05/2019minha estante
Exatamente...


Erica 03/05/2019minha estante
Alcione a "Paciente silenciosa" tem a mesma pegada que esse, final fora da curva rs


Alcione13 03/05/2019minha estante
Fugindo....


Helder 12/05/2019minha estante
Erica eu tb curti o final. Foi louco e meio mexicano, mas curti.


Erica 12/05/2019minha estante
Helder temos gostos bem parecidos para thriller, eu curto muito finais malucos, realmente foi bem mexicano kkkkk mas surpreendeu bastante rs...


Marianna 21/09/2019minha estante
Já leu o livro: "Não queira saber?" ? um ótimo pedido, ?rica.




Noeli 04/05/2019

Decepcionante
Este livro poderia ter umas 120 páginas tranquilamente! É tanta descrição da casa e repetições de certos episódios da história que fica ultra chato! A história em si acaba se perdendo em meio a tudo isso. A personagem central é rasa demais. Chata demais. Só não abandonei porque minha curiosidade foi maior. Queria ver como acabava...e o final foi tão ruim quanto o resto do livro.
@farmaciadelivros 10/05/2019minha estante
O final foi realmente uma decepção...


Noeli 10/05/2019minha estante
:'(


Nay 27/08/2019minha estante
Concordo. Foi bem ruim mesmo!




Cristina 24/02/2021

Bom. Com altos e baixos. Excesso de detalhamento de paisagem. Em alguns momentos perdi o interesse, demorei mais tempo do que o previa por conta disso.
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Maitê Kp 29/01/2022

Bom
Confesso que achei o livro um pouco chato no início. Muito detalhista sobre as paisagens e minas. Fica monótono. Mas do meio para o final te prende porque tu quer saber a verdade do que está acontecendo. Me peguei nervosa até. Indico a leitura.
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Nay 27/08/2019

Que bagunça
Uma confusão. Não me conectei e nem simpatizei com nenhuma das personagens, não da pra saber qual era realmente a intenção de ninguém, pra mim nao funcionou. A principio parece mais um guia turístico por tanta descrição do ambiente. Os diálogos e o entrosamento entre as personagens são bem rasas.

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Helder 07/06/2019

Para ler com blusas e luzes acesas.
Rachel tinha uma vida simples em Londres até conhecer David, um rico advogado 10 anos mais velho. Ambos se apaixonam, e logo se casam e vão morar em uma enorme mansão vitoriana na gélida região da Cornualha.
A família de David sempre viveu na região, tendo enriquecido a partir da extração de minérios, que até o século XIX era a grande economia do lugar.
David deseja manter a mansão junto a família e possui um filho de 8 anos do casamento anterior que com certeza herdará a propriedade do pai. Rachel se apaixona pelo garoto também desde a primeira vez que o encontra e parece que todos terão uma vida idílica nas belas paisagens inglesas.
Porem David trabalha em Londres e só volta para casa aos finais de semana, portanto Rachel passa a semana inteira na enorme casa, somente com uma cozinheira, a sogra que já apresenta sinais de Alzheimer e o garoto James.
De repente, sem a presença do pai por ali, o simpático James passa a apresentar características estranhas, fazendo previsões sobre mortes e dizendo que anda vendo sua mãe morta pela casa.
No começo Rachel acredita que ele esteja triste pela perda da mãe, mas depois que uma das previsões do garoto se realiza e ele informa a Rachel que sabe que ela estará morta em dezembro, a situação passa a ficar mais aterrorizante.
Qual o motivo para James aterrorizar Rachel? E será que ele está dizendo aquelas coisas mesmo ou é Rachel que está inventando tudo? E porque David não quer que o filho volte ao psicólogo? E porque David não contou a Rachel todos os fatos sobre a morte de sua ex-mulher? Esta morte foi um acidente ou assassinato? E porque nunca lhe disseram que ela morreu no Natal? O que aconteceu naquela noite? E será que Rachel também não esconde fantasmas em seu passado?
O autor consegue criar um crescente clima de terror nesta historia, onde o leitor passa a desconfiar da sanidade da personagem principal ao mesmo tempo que vai se aterrorizando cada vez mais com aquela casa e com as gélidas paisagens da Cornualha, com suas antigas minas e precipícios.
A gente sabe que algo vai dar errado, e o clima do livro é esse. Um suspense crescente sempre beirando o terror e o sobrenatural.
Tanto a casa quanto o local para mim eram personagens no livro, e me envolveram bastante na historia, tornando a leitura muito rápida. As fotos existentes no livro também ajudam na criação deste clima tétrico.
Com certeza eu nunca moraria naquela casa, mas confesso que fiquei com vontade de conhecer a Cornualha, mesmo sentindo todo o frio da região enquanto lia este livro.
O livro tem alguns problemas de enredo e no desenvolvimento dos personagens. Principalmente na relação entre David e Rachel , que não colam como um casal.
Além do que mais ao final para mim ficou difícil ficar do lado de Rachel e de entender a submissão de David.
O final em si foi bem diferente do que eu imaginava. Inesperado, mas um pouco mexicano.
Entre prós e contras, eu acho que recomendo a leitura, principalmente pelo clima sufocante que o autor consegue imprimir ao texto.
Para ler com blusa e luzes acesas.


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