No jardim do Ogro

No jardim do Ogro Leïla Slimani




Resenhas - No jardim do ogro


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Michelle 11/04/2022

Livro difícil no bom sentido....
Eu acho que não estava no momento de ler esse livro, tanto que minha leitura foi arrastada!!!!
Ádele é uma personagem que seu drama chega a ser claustrofóbico, tu sente o peso e a prisão dela! Gosto muito da narrativa da autora e li em seguencia a canção de ninar. Talvez eu releia em outro momento!
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Luisa1033 31/12/2021

O que nenhuma nota fará jus
No jardim do ogro é uma leitura intrigante, difícil de definir como boa ou ruim porém, compreensível quanto a posições antagônicas. Adele é uma personagem de difícil identificação e até mesmo empatia. Ela começa apresentando uma angústia, uma solidão, uma falta de controle disfarçada de apatia que é quase impossível o leitor permanecer indiferente; seguindo para uma frieza enojante que torna a personagem quase em repulsiva. No entanto, o que me pareceu é que a autora mostra para o leitor o quanto isso é instigante da mesma forma que visualizar um acidente é. Então, fica o leitor e Richard presos nessa protagonista que não nos da nada e nos intriga de masoquista a ponto de procurar entender sem nunca conseguir.
O final é um ponto a parte. Não entendi. Parece a criação de um ciclo mas a verdade é que não sei.
Um livro interessante que nenhuma nota fará jus pois a impressão que tenho é quanto mais incomodar, e menor o conforto em relação a esse livro melhor foi a absorção do livro.
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Bine Stark 17/12/2021

Mais uma surpresa
Já tinha amado Canção de Ninar e gostei muito também do Jardim do Ogro.
Intrigante, envolvente e aborda muitos temas tabu para dizer o mínimo.
Único ponto negativo talvez seria o final.
Para quem não gosta de final aberto esse livro definitivamente não é para você pq não é um final aberto é um final escancarado
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Carla 21/09/2021

Sobre o vazio
Uma matéria na contracapa do livro diz "um livro que nenhum homem ousaria escrever". Concordo.

Nesse livro fala o feminino, o vazio de uma vida, o abismo de algumas escolhas, o sofrimento de não escolher.

A partir da personagem Adele e o vício que alimenta para se sentir viva, a autora fala de amor, sexo, casamento, sonhos e desesperança.

Não já nada fácil ou raso nesse livro, no vai e vem de Adele entre seus casos extraconjugais se escondem feridas, lágrimas e o desespero por algum alívio.

Se há amor, não é como concebemos normalmente e nem está atrelado as convenções sociais.

Através de Adele, a autora questiona o mundo inteiro e o que queremos no nosso âmago. Na verdade, nós joga na cara que talvez não saibamos o que queremos pq, o que queremos, não pode ser concebido.
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yomaeli 04/09/2021

Escrita intimista, realista e por vezes brutal sobre o quanto um impulso pode ser nocivo.

Adele sofre de uma vontade sexual insaciável, colocando-a em situações delicadas e perigosas, impregnadas de culpa e receios. Ao mesmo tempo conhecemos seu casamento e o risco que o mesmo sofre ao ir na contramão do que ela é compulsiva.

São personagens bem realistas, não carregam docilidade nem nada do tipo. Todos se mostram como são - o que torna a leitura mais aprofundada, nos faz estudar cada reação e atitude.

Muito bom.
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Rute31 09/08/2021

Claustrofóbico
Assim como em Canção de Ninar, No Jardim do Ogro teve a capacidade de me deixar sem ar. Sabe aquele livro que você quer pegar a personagem pelo braço? Foi o que eu senti nessa leitura.
O final é aberto, uma coisa que eu gosto muito.
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Licia Maria 02/08/2021

De longe todo mundo é normal
Sempre me impressiono com como essa autora escancara fato de que as pessoas têm muitas camadas e, nas profundezas do que podemos ser, nem sempre a vista é bonita.

"As pessoas insatisfeitas destroem tudo em volta delas"
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Helen Moya 21/07/2021

Muito ruim, história confusa, na verdade não tem muita história. Pensei que o final salvaria a leitura, pois bem, final péssimo. Não recomendo
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Carla.Zuqueti 10/07/2021

Perturbador
O primeiro livro da franco marroquina Leila Slimani foi o perturbador ?Canção de Ninar?, onde prevalece o suspense psicológico. Resolvi ler ?No Jardim do Ogro ? meio no escuro, pensando tratar-se do mesmo gênero.

Não é. Mas é igualmente perturbador.

Adele é uma belíssima jornalista, casada com o médico bem sucedido Richard e mãe do pequeno Lucien.

Mora em um belo aparamento em Paris, possui uma vida confortável e esconde um delicado segredo: Adele tem compulsão sexual.

?Suas obsessões a devoram.
Porque requer mentiras, sua vida demanda uma organização extenuante, que ocupa totalmente seu espírito.?

Adele vive duas vidas. Uma esposa um tanto displicente. Uma mãe que ama seu filho, mas que também o acha um fardo. Uma mulher em uma busca incansável por sexo, seja com quem for.

Sua compulsão ocupa boa parte do seu dia, sentimos sua impossibilidade de controlar sua compulsão, como qualquer outra droga, como álcool, como um vício que não faz pensar de forma lúcida.

Um casamento um tanto disfuncional. Richard aparenta não ter sequer uma necessidade razoável por sexo, embora seja obcecado pela esposa. Sua necessidade por ter uma família que dependa de seu sucesso é a parte mais importante de sua, o que só aumenta o vazio na compulsão de sua esposa

O livro é perturbador, principalmente porque o papel de viciado em sexo costuma ser atribuído aos homens. Pouco se fala de mulheres com compulsão sexual. E ver uma mulher tão desnuda, um homem tão obcecado, sentimentos tão complexos e tão doentios, torna o livro muito desconfortável.

Você começa ler e não consegue parar. Precisa terminar, precisa entender, tentar, pois é muito difícil entender a complexidade dos sentimentos dos personagens desse livro.

?O amor não passa de paciência. Uma paciência devota, violenta, tirânica. Uma paciência insensatamente otimista.?

Apesar de não conseguir desenvolver empatia nem por Adele nem por Richard, achei o livro interessantíssimo, como espectadora, totalmente alheia aos personagens.

Recomendo.
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Luh 30/06/2021

Quando o "Eu" é insaciável.
Esse livro vai contar a história da Adéle que casa com Richard e mãe de um filho. Adéle é uma mulher que não nega os seus desejos, mesmo que isso possa causar problemas.
Considerado um romance erótico, No Jardim do Ogro é uma obra que permite a discussão sobre libido, desejos, solidão.
No decorrer do livro, seguimos Adéle na sua busca incansável pelo preenchimento de um vazio existencial, onde aparentemente ter a casa perfeita, o marido perfeito e o filho aguardado não é o suficiente, e é através dessa busca implacável que compreendemos que o desejo de Adéle é puramente carnal já que, com algumas lembranças do passado, podemos perceber que este é o estímulo que lhe serve de base para se sentir alguém no mundo.

Um outro ponto que a autora traz e que possibilita o debate é sobre a relação entre mãe e filha. Uma relação conturbada que influenciou o modo como Adéle passou a enxergar e perceber o mundo.
Sobre a escrita, a autora descreve as necessidades, desejos e fantasias de Adéle de forma bastante impactante e isto é uma marca da autora, já que ela também proporciona o impacto com o livro Canção de ninar. A narrativa algumas vezes é cortada bruscamente ou trocada de personagens rapidamente, e eu também acho que isso é intencional. Para mim, se tornou uma representação da mente de Adéle, que está em um ambiente, vivenciando determinado contexto e do nada ela começa a imaginar fazendo sexo com os homens e a ter fantasias sexuais com eles, e isso também acontece de forma inesperada.

Eu gostei, mas não me prendeu muito. É um livro curto, que permite discussões, mas que não irá servir para todos.
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