Lugar de fala

Lugar de fala Djamila Ribeiro




Resenhas - Lugar de fala


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Nadson Jesus 13/02/2022

Livro importantíssimo!
Esse livro é de extrema relevância, dado que o termo “lugar de fala”, na grande maioria das vezes, é abordado de forma equivocada, é utilizado para restringir e/ou silenciar a fala do próximo. No entanto, como diz e alerta a autora, todos temos lugar de fala!
Flavitta81 14/06/2023minha estante
Também tirei esta mesma conclusão.


Nadson Jesus 22/06/2023minha estante
Livro essencial.




Adonai 16/03/2021

Lugares de fala, sempre no plural.
A gente vê por aí muitas pessoas usando o conceito de "lugar de fala" de uma maneira um tanto desconectada do que a Ribeiro diz em seu livro. O mais complicado é ver pessoas que querem de alguma forma derrubar movimentos e usam justamente o desconhecimento para queimar ainda mais o que a pensadora produziu.

Livro necessário para as militâncias, mas principalmente para pessoas que ainda estão no campo do "não saber" do que se trata as posições de dizer, mas principalmente sobre compreender dor(es) e talvez assim diminuiremos algumas desconexões entre nós.
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Gabi Sagaz 01/01/2021

Leitura obrigatória.
Vejo muita confusão com o termo "lugar de fala" mas percebi que quem se confunde, na verdade não se deu ao trabalho de realizar a leitura da obra de Djamila Ribeiro. A autora e intelectual escreve de modo fluido e deixa muito nítido o conceito através de suas palavras. Amei começar o ano com esse livro básico. Lerei em outro momento com toda certeza.
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13marcioricardo 03/07/2022

Sem ideias próprias.
Quando decidi ler Djamila já sabia que ia discordar dela, por já a conhecer da tv e da Net. Entretanto, por ostentar o título de mestre em filosofia, pensei que tivesse mais arcabouço. Li dois livros dela, este e o Manual Antirracista, e em ambos ela passa o livro a citar ideias de outras feministas.

A autora tem sérios preconceitos com algumas palavras/idéias, a saber; homem branco hétero, mérito, merecimento, hierarquia, autoridade, colonial, capitalismo, etc.. Fala muito de consciência e conscientização, mas..

O livro é cheio de contradições, estórias incompletas, pesquisas que só mostram uma fatia do bolo, mentiras, meias verdades, realidades superficiais, pobreza intelectual. Enfim, é o feminismo no seu estado puro.

Djamila fala que os brancos roubaram os saberes, sonegaram a ciência, esconderam os conhecimentos dos negros, mas não fala quais. Mais tarde queixa-se de bairros inteiros de negros nos EUA e que sua população tem dificuldade de entrar nas academias..

Diz ela para os negros negligenciaram a norma culta colonial da escrita e fala. Digo eu que depois, quando não passarem num concurso público ou quando não se conseguirem formar em medicina ou engenharia, não se queixem de racismo.

Enfim, este livro é mais do mesmo. Quanto ao lugar de fala em si, seria fácil destruir a tese, mas querendo ter boa vontade, e reconhecer que por exemplo, é preciso ver transsexuais na sociedade como algo mais que profissionais do sexo, ou negros na política, ou outra coisa qualquer, mesmo indo nessa conversa simplista; o essencial mantém-se, ou seja, é preciso que essas pessoas estejam capacitadas para os cargos que pretendem.

A Djamila parece ser um bom exemplo do que ela defende. Consegue escrever na Folha de São Paulo, ter destaque nas TVs, milhares de livros vendidos e traduzidos para outros países, acabou de ganhar lugar na academia de letras de SP, chama-se a si mesmo e outras de intelectual ( como as hierarquias não são importantes tbm não interessa questionar o quão intelectual ) , não porque escreveu algo de novo ou interessante, mas porque divulgou o trabalho de outros, muito provavelmente, só por causa da cor de sua pele e suas convicções políticas.

A quem interessa isto ? Ser beneficiado por cor de pele, sexo, ou preferência sexual ? Ao Brasil enquanto um todo não pode servir com certeza, pois isto não é mais do que patrocinar a cultura da mediocridade existente em detrimento do talento, do mérito e do esforço. É o tornar os mais fortes fracos em vez de os mais fracos fortes. Os negros ( porque é deles que o livro trata ) deram-se lindamente e não devem nada a ninguém na música e nos esportes. Ninguém os impede de serem bem sucedidos em outras atividades, pelo menos não hoje em dia. Concentre-se nisso Djamila, em vez de revisionismos ( como se o Brasil já não vivesse em penitência suficiente ) baratos e políticas que fazem andar de cavalo pra burro.
Vamlirynna 03/07/2022minha estante
Feminismo no seu estado puro?


13marcioricardo 03/07/2022minha estante
É o que eu penso. A não ser que estejamos a falar de 100 anos atrás, ou então do outro lado do mundo. Aqui no Ocidente, se é feminista ou é inteligente ou honesta, as três coisas juntas não combinam. Mas isso é tão óbvio que não vou perder tempo a explicar. Este é um mundo tão louco que cada um acredita no que quer.


Vamlirynna 03/07/2022minha estante
É no que você acredita então.


13marcioricardo 03/07/2022minha estante
Acredito em factos e evidências, não em fantasias e delírios. É isso.


Vamlirynna 03/07/2022minha estante
Se você diz


felipe.demattos.94 03/07/2022minha estante
??????????????


Elaine MDS 05/07/2022minha estante
Wol. Uma resenha critica dessas. Nem perco tempo lendo o livro.


Bruno236 04/08/2022minha estante
O que mais gosto no Skoob é ver o modo como as pessoas compartilham suas impressões sobre o que lêem: com sinceridade e respeito, incentivando outros à leitura. Por isso gosto de comentar e ler comentários nessa comunidade.
Entretanto, pela primeira vez, me deparo com palavras tão ásperas, tão degradantes contra uma obra, sua autora e suas referências. Longe de ler uma resenha de um livro que desagradou o leitor, o que encontrei aqui se aproxima de um discurso de ódio motivado sabe-se lá pelo quê!
Minha alegria é ver que a maioria das pessoas nesta comunidade demonstram ser respeitosas, leves e edificantes.


13marcioricardo 05/08/2022minha estante
Não se sabe em quais são suas críticas ao que escrevi, porque vc não as revela. Será que vc leu a obra ao menos ? Será que leu alguma mentira minha ou é capaz de ter um espírito crítico para com meus argumentos ? O incentivo à leitura de pouco serve se não for um incentivo ao pensamento. A mim me parece que sua sinceridade e respeito são seletivos. E ainda se dá ao luxo de querer saber mais que eu sobre o que sinto em relação à obra. Quais serão suas motivações ? Não sei, mas sei que a verdade dói muitas vezes porque destrói nossas ilusões. Não é porque é bom ser edificante e leve que o vou ser quando a obra não o merece. Isso é para fãs oba oba, patetas alegres que só vêm o que lhes apetece ignorando o todo. Leitores oba oba, pessoas oba oba. Se eu quisesse ser uma pessoa triste dessas não leria.


Mugano 07/01/2024minha estante
Sugiro fortemente que troque a palavra "preconceito" para críticas, visto que os pensamentos dela em seu embasamento histórico - e argumentação bem estruturada - simplesmente apontam a questão social ao que você chama de preconceito. Se você não refletir nesse ponto, sempre que comentar sobre a Djamila você automaticamente vai dizer "ela tem preconceito com homem branco que acredita em meritocracia etc", em vez de discutir o que ela de fato problematiza: a relação histórica e opressora do grupo social de homens brancos e elitistas em função dos outros grupos - ditos oprimidos. Reforço: se você não refletir sobre isso e amadurecer suas próprias ideias, você não vai conseguir manter uma crítica construtiva a respeito.

"Enfim, é o feminismo no seu estado puro."
Se você buscar - de maneira neutra, crítica e sem influência de uma opinião sem fundamentos sobre o tema - a definição do que é o feminismo, dos propósitos do movimento, de como tem influenciado positivamente a sociedade como um todo, você vai perceber que sua frase não tem lógica nem coerência. Esse mesmo livro da Djamila já deixa claro essa ideia, mas se você não compreendeu, sugiro um da bell hooks: O feminismo é para todos. Sim, nada de formar uma opinião com achismo ou com pessoas com o mesmo pensamento que você. Seja engajado o bastante para entender o tema direto da fonte.

"Diz ela para os negros negligenciaram a norma culta colonial da escrita e fala."
Incorreto. O que ela diz é que deve-se haver uma inclusão geográfica para que pessoas em sua linguagem regional não sofram preconceito linguístico aos pensarem suas ideias, o que acontece bastante na sociedade elitista. É simples isso, não tem muito o que explicar.

"...é preciso que essas pessoas estejam capacitadas para os cargos que pretendem."
Clássico argumento de quem acredita em meritocracia. Sugiro que compreenda a diferença entre "igualdade" e "equidade". Depois, sugiro que compare questões geográficas de brancos com negros, e se possível, com negras, ou seja, a rotina social de cada indivíduo é necessariamente a mesma em todos os aspectos? "Obviamente que não", você poderia dizer, e pra isso vc se embasaria de que cada pessoa é uma pessoa diferente, e a que tiver mais ambição merece ganhar. E é aqui que você excluiria todas as questões sociais que para você seriam inerentes. Sugiro que reflita sobre essas questões, também não é algo difícil de fazer. É difícil de sentir (talvez impossível), mas de fazer ou de entender, não é difícil não.

"...não porque escreveu algo de novo ou interessante, mas porque divulgou o trabalho de outros, muito provavelmente, só por causa da cor de sua pele e suas convicções políticas."

Bom, você leu 2 livros dela e ainda não compreendeu como um pensador atua na sociedade. O livro está recheado de citações de outras autoras e a Djamila reforça seus pensamentos em cima de um construção argumentativa já estruturada, reforçando pontos e criticando outros (sim, você deve ter notado ela criticar uma citação da Spivak, por exemplo, começando com uma argumentativa de outras autoras e reforçando - completando - o argumento com suas próprias ideias. É bem básico isso, para falar a verdade. Se ajuda, tem uma citação do físico Isaac Newton: "Se enxerguei longe é porque estava sob ombros de gigantes." Reflita sobre).

Assim, tem muitas coisas pra você analisar, sabe. Refletir e tals. É difícil isso porque é tão confortável você falar das suas ideias que você está convictamente firme de que estão corretas. Mas se você de fato quiser ter ideias boas (inclusive ideias próprias e com fundamentos), sugiro que faça essas reflexões e depois de um tempo releia a obra, ou então leia outras obras que abordam seriamente do feminismo para entender melhor. Isso se chama "desconstrução" e é bem interessante você se ver livre do que de fato um dia foi uma cultura de ódio e puramente cega.

Espero que minhas palavras tenham chegado bem em você - e espero uma próxima resenha sua, beleza?





Isadora1232 15/02/2022

Apesar de curto e conciso, é um livro instigante e boa obra introdutória. A escrita da autora é didática e precisa, de leitura muito agradável. Um prato cheio de referências pra ir atrás e pesquisar sobre o assunto.
Ao que a obra se propõe, ela é ótima, pode ser encontrada por um preço acessível (inclusive, atualmente disponível no Kindle Unlimited), e é perfeita como primeiro contato sobre um conceito que tem sido muito repercutido nas redes sociais (embora algumas vezes distanciado de seu sentido original).
Recomendo!
Joao 15/02/2022minha estante
Poxa, fiquei interessado. Confesso que sempre tive um certo preconceito com a autora, mas os teus comentários me instigaram a querer ler.


Isadora1232 15/02/2022minha estante
Pois é, João, eu também tinha o pé atrás com ela. Mas gostei bastante, principalmente pelo custo benefício (li rapidinho pelo unlimited). Ela faz uma boa síntese sobre várias teóricas, me agradou bastante como primeiro contato. Mas se vc já leu outros livros sobre o assunto, imagino que a leitura possa parecer rasa e superficial


Joao 15/02/2022minha estante
Mas acho que a intenção, como você disse, é ser um ponto de partida para o debate. Nesse quesito, provavelmente ela se sai bem, mas pelo que li dela, tá longe de esgotar o tema (até porque é um tema que sempre vai ser discutido).




Ana Luh 07/03/2022

Leitura importantíssima. Pensar sobre o local de fala e entender seu papel em uma sociedade é importante para qualquer luta social.
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Larissa Tabosa 14/04/2021

É um livro esclarecedor, muito bom mesmo. O melhor é que é bem curtinho, logo não tem desculpa nenhuma para não ser devorado.

Aprendi, dentre outras coisas, que fazemos confusão entre lugar de fala e representatividade. Isso é algo que eu realmente não sabia e foi muito bom ser esclarecida sobre isso, porque atualmente as pessoas têm usado o termo "lugar de fala" para tentar desqualificar qualquer argumento ou ponto de vista contrário. E que o que temos que fazer, mais do que ver quem é o interlocutor, isto é, se faz parte de um grupo minoritário ou não, é o locus social, ou seja, quais as experiências sociais que essa pessoa teve.

Afinal, nem todo preto, nem toda mulher, nem todo LGBTQI+, etc., passsou por todos os problemas. Assim, a sua experiência pessoal e única não pode ser eivada a regra. Por outro lado, isso não quer dizer que você não tenha lugar de fala, pois tem, todos temos e devemos sim usá-lo.

Mas assim, acho a linguagem dele pouco acessível. É mais voltado para pessoas que já estudam ou tem alguma noção sobre o tema. Se um leigo cair de paraquedas nesse livro, muito provavelmente vai achar chato e pedante.
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Luciano 10/11/2021

Livro introdutório
Não se aprofunda no tema tanto quanto eu achei que se aprofundaria, mas compreendo que se trata de um texto a ser usado de pontapé inicial pra quem quer ler mais sobre o assunto. Sem falar que é um livro curtinho. Rápido de ler.
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Mandretty 03/09/2021

Comprei por engano, na verdade queria ler O QUE É LUGAR DE FALA da mesma autora. Grata surpresa. Um pouco mais de conteúdo sobre como o status quo nos silencia sem percebermos. Importante leitura para me ajudar um pouco mais na retirada do véu que me mantinha nunca bolha. Ressalta a importância de sabermos de onde falamos para nos apropriamos do total potencial de nosso discursos e também de sabermos cobrar posturas mais ativas de quem está nas esferas dominantes. Não basta não ser preconceituoso, tem que ser anti preconceito.
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souzaalice 13/06/2020

Livro necessário!
?É necessário escutar por parte de quem sempre foi autorizado a falar?
uma leitura fácil e esclarecedora sobre o nosso papel diante das disparidades sociais/raciais do país! Recomendo.
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sosodecampos 04/01/2023

relevante demais!!
muitas vezes podemos observar que o termo lugar de fala pode ser usado de maneira equivocada, muitas vezes silenciando a fala do outro, isso não significa que pessoas com experiência em determinadas situações e que apenas elas falam sobre isso, pode haver um equívoco na forma de interpretar esse termo, mas a autora soube desenvolver o livro e trouxe uma conclusão clara e objetiva. perfeito!
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Ingrid Bays 17/03/2021

"(...) o lugar que ocupamos socialmente nos faz ter experiências distintas e outras perspectivas"
Leitura importantíssima e necessária!
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@eu_rafaprado 18/11/2022

Lugar de Fala
Lugar de Fala.
@djamilaribeiro1

Olhando as opções disponíveis no Kindle Unlimited (to tentando ler ao menos um por mês dos que estão lá pra valer a pena), encontrei esse livro poderosíssimo!
Todos temos lugar de fala, o que é importante é reconhecer o seu lugar, os seus privilégios, e dar espaço para a voz de quem por muito tempo foi calado.
Uma aula de história, muitos tapas na cara.. busquem informação, esse é o primeiro passo para lutar contra o racismo.

Resenha da Editora
A intenção da coleção Feminismos Plurais é trazer para o grande público questões importantes referentes aos mais diversos feminismos de forma didática e acessível. Com o objetivo de desmistificar o conceito de lugar de fala, Djamila Ribeiro contextualiza o indivíduo tido como universal numa sociedade cisheteropatriarcal eurocentrada, para que seja possível identificarmos as diversas vivências específicas e, assim, diferenciar os discursos de acordo com a posição social de onde se fala.
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Max 31/12/2021

Leitura rápida, porém relevante sobre a importância de se conhecer e se aprofundar em assuntos como feminismo, racismo, entre outros, de modo a lhe garantir um lugar de fala.
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Arnaldo 12/11/2021

Livro extremamente importante
O livro é agradável de ler embora trate de assuntos que são difíceis, ou seja preconceito, invisibilidade do outro e do outro do outro, que é o caso da mulher negra,.
O livro deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas e universidades, a fim de que estimulasse uma melhor comunicação entre os grupos e para que cada um entenda a importância de ter uma voz e que essa voz seja ouvida. Todos temos um lugar de fala e precisamos entender o nosso lugar e o lugar do outro para que haja uma melhoria da sociedade. Super recomendo esse livro.
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