Cidade das Garotas

Cidade das Garotas Elizabeth Gilbert




Resenhas -


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Gabi Ribeiro 30/09/2021

QUE LIVRO
Um belo romance antigo. Que grande juventude e entrega total da vida! Viver do jeito que nós consideramos certo, eu acho que isso exige certo grau de confiança e coragem e pude afirmar isso com base nesse livro.
Amei ler, de verdade!
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Fabby 17/09/2021

Da mesma autora de Comer, Rezar e Amar (que li a muitos anos e lembro de ter gostado muito) vem agora Cidade das Garotas. O livro começa com uma carta que Ângela (uma jovem) escreve a Vivian (uma senhora) no ano de 2010. Essa é a terceira vez que elas se comunicam (a primeira quando Ângela se casou, a segunda quando seu pai morre e esta última, por ocasião da morte de sua mãe) e a jovem questiona Vivian sobre qual o papel desta na vida de seu pai. Vivian então começa a contar sua história, deixando claro que se trata, na realidade, de sua versão dos fatos.
"O que eu era do pai dela? Só ele poderia responder a pergunta. E como nunca optou por falar a respeito com a filha, não cabe a mim contar o que eu era dele. Posso, contudo, contar a Ângela o que ele era para mim."
Começamos o livro no verão de 1940, quando uma Vivian de 19 anos se muda para a cidade de Nova York, após ser expulsa da faculdade por ter sido a segunda pior aluna do primeiro ano tendo reprovado em absolutamente TODAS as provas (a única pior que ela foi uma aluna que contraíra pólio e não frequentava as aulas) e, seus pais, não vendo correção para as atitudes da filha (digamos que ela era bem rebelde para a época em que vivia e se mantivesse absurdamente ocupada no horário de aulas, embora nem ela mesma soubesse com o quê kkkkk) resolvem mandar a jovem morar com sua tia, Peg, também de comportamento considerado subversivo, dona de um teatro. Na bagagem Vivian leva sonhos, expectativas e uma máquina de costura, seu maior talento e verdadeira paixão. Vivian chega para morar no teatro, na companhia de dançarinas, artistas e Olive, secretaria de sua tia, uma senhora distinta e rigorosa, amiga de Peg de longa data.
Temos uma personagem narradora forte, livre, desapegada de relacionamentos e totalmente fora dos padrões que me ensinaram a visualizar quando ouço falar em anos 40, 50. Ela bebe, fuma, transa com quem quer, na hora que deseja, divide a cama com uma amiga com quem não tem relações mas por quem nutre uma adoração e um amor únicos. O que vemos constantemente na convivência de Vivian, sua tia e todas as garotas da companhia de teatro, é sororidade pura... União, amizade, cumplicidade, são constantes no enredo.
Mas, assim como na vida real, as coisas não seguem um rumo de felicidade constante e nossa protagonista, num rompante de ciúmes, insegurança, bebidas e passionalidade, em um conjunto de atitudes impensadas, tem uma noite de loucura com sua amiga Célia e o marido de uma pessoa que ela admira muito... E isso, amigos, muda os rumos da nossa história e nos deparamos com uma Vivian arrependida, sofrida e triste..e sua vida tem um retrocesso...

"No último dia e meio, estivera bêbada e ferrada e assustada, fora aviltada e abandonada e repreendida. (...) Tinha sido exposta, entalhada e totalmente perseguida. (...) Não havia muito que Walter pudesse dizer para aumentar minha vergonha e me ferir ainda mais."

O livro é todo narrado por Vivian, direcionada a Ângela e a autora, em momentos estratégicos, deixa isso claro.. isso é importante pq a leitura nos leva a um processo de envolvimento e imersão onde por vezes esquecemos da intenção original da história (contar a Ângela sobre o que seu pai era na vida de Vivian). A autora retrata a forma como a Segunda Guerra Mundial afetou Nova York e seus moradores com maestria e sem exageros de narrativa. Em nenhum momento temos cenas viscerais mas sim sempre cheias de sentimentos e emoções, o que torna a leitura um pouco mais influenciadora em níveis emocionais.
É uma história de descobertas, de amizade mas de perdas e dor tbm...a Guerra nunca é bonita e sempre muito onerosa para todos os envolvidos, direta ou indiretamente e isso é percebido no decorrer da leitura. A maior parte do livro conta da vida de Vivian mas perto do final (mais um detalhe primoroso da escrita pois essa mudança coincide com a proximidade do final da guerra) damos um salto no tempo para encontrar nossa protagonista 20 anos depois...

"Tudo fica diferente depois que uma guerra termina. Já vi isso antes. Se tivermos bom senso, estaremos todos preparados para fazer ajustes. (...) A Nova York pós-guerra era um animal esplêndido, faminto, impaciente e crescente."

A história toda foge de uma regra que eu imaginei ao pensar em como seria a vida nas décadas de 40 e 50 com relação a comportamentos e posicionamentos da sociedade no que diz respeito as mulheres, em especial às independentes.... E isso foi uma experiência incrível de leitura, as surpresas me atingindo a cada capítulo.

"Com o máximo de orgulho, consegui observar todas as agitações e transformações dos anos 60 e saber o seguinte: Minha gente chegou lá primeiro."

O livro se torna uma constante lição de vida, especialmente quanto a julgamentos e preconceitos sobre comportamentos das pessoas com quem convivemos e em como isso não muda o caráter delas.... Confesso que chorei em alguns momentos. Chorei por Vivian mas principalmente por identificar na história dela fatos que podem ter acontecido com qualquer de nossas antepassadas e que nunca puderam ser contadas... Chorei pq nem nos meus piores dias eu sequer cheguei perto de imaginar viver e superar coisas a que cada uma delas sobreviveu... Chorei por me imaginar forte quando na verdade elas eram fortalezas indestrutíveis...

"O mundo não é plano. Você cresce achando que as coisas são de certa maneira. Acha que existem regras. Que as coisas têm que ser de um jeito. E você tenta viver em linha reta. Mas o mundo não liga para as suas regras ou as suas crenças. O mundo não é plano, Vivian. Nunca vai ser. Nossas regras não significam nada. O mundo simplesmente acontece com você de vez em quando, é isso que eu acho. E as pessoas têm que seguir por ele da melhor forma possível.”

Eu tinha lido Comer, Rezar, Amar a muitos anos atrás mas confesso que não lembrava da escrita de Elizabeth Gilbert ser tão envolvente então acho que posso afirmar que, para meu gosto e da forma como me atingiu, essa leitura mostra nosso amadurecimento... Dela enquanto criadora e de mim enquanto expectadora. Junto com algumas poucas obras esse se torna um livro de cabeceira para mim, algo que sempre vou ter vontade de reler.

A edição da Companhia das Letras mais uma vez não decepciona e apresenta um livro de qualidade inquestionável, com uma revisão perfeita, sem erros... A austeridade da diagramação condiz com o assunto abordado e isso mostra a eficiência dos envolvidos.

"Às vezes, levamos muito tempo para entender as coisas."

E quanto ao pai de Ângela???? Ah, isso fica pra vcs descobrirem pq vale a pena desbravar cada página para chegar a esse momento!

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JoanaPJaneiro 22/08/2023

Imaginem perguntarem a alguém ?como é que conheceu o meu pai? e receberem uma carta com 393 páginas?
Todo o livro se trata de uma longa e extensa carta dirigida a Ângela, a filha de alguém que foi importante na vida da narradora, Viviane, agora com cerca de 90 anos.
Até mais de metade do livro, Viviane apresenta-nos a vida boémia e sexual que levou durante os seus 19 anos, durante a época de 1940. Sim Viviane, já entendemos que dormes com tudo o que mexe. E de repente, nas últimas 50 páginas conhecemos finalmente a resposta á pergunta?

A personagem principal não tem uma vida realmente marcante, e quando chega ao cerne da questão é tudo razoavelmente apressado (ao contrário de 70% do livro, onde tudo se passa de forma calma, tranquila e repetitiva).

Há ainda uma tentativa um tanto ou quanto fracassada na breve apresentação de temas como a homossexualidade e feminismo nas épocas de 1940-1970.

Não é um livro especialmente interessante, vai-se lendo? mas não considero que seja um livro que nos agarre desde o primeiro momento. Longe disso.

Talvez merecesse um 2/5, mas já li piores portanto um 3/5 parece-me razoável.
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gabriella12 08/02/2023

hard feelings/loveless by lorde
Que livro magnífico, senti como se a história contada fosse diretamente para mim e não para a Angela. Foi difícil entender que tudo é ficção, visto que o livro te apresenta a um universo tão completo, com sentimentos tão reais.
O livro me lembra um pouco de A amiga genial de Elena Ferrante, a forma como é contada e a introdução do leitor a história me dá a sensação que são parecidas.
O livro começa com Vivian nova e imatura e a acompanhamos os primeiros passos dela como adulta, a diversão sem preocupação, os erros cometidos de formas impulsiva, a rebeldia, as dúvidas? nos mostra a juventude e com o caminho da história vamos vendo Vivian amadurecendo de forma constante.
Com o decorrer da história ela detalha relacionamentos de diversas formas durante a vida e isso foi o que mais me fez desenvolver um carinho pela história. Vivian não tem um relacionamento saudável com os pais, uma jovem de classe alta e rebelde, acaba não seguindo os planos que foram impostos a ela e isso resulta em sua ida para Nova York, onde Vivian se sente em casa e conhece pessoas que tornam a sua família, tanto de forma passageira como permanente. O livro trás complexidade quanto a esses relacionamentos, faz com que o leitor admire essa aleatoriedade da vida e da forma como o amor pode nascer de diferentes formas.
O livro me traz paz, me traz esperança sobre relacionamentos, no qual estamos tão fechados e acostumados a conviver com as mesmas pessoas que acabamos perdendo oportunidade de criar laços fortes e que nos façam crescer e se desenvolver como seres humanos.
O titulo que usei com a música da Lorde foi um engano meu durante a leitura kkkk. O livro me pareceu dividido em duas partes, com velocidades diferentes, assim como a musica. E a letra da primeira parte da música encaixa em muitos aspectos com a vida de Vivian em NY na parte inicial do livro e eu estava esperando, com a mudança da história, seguisse os mesmos passos da música, a qual muda o instrumental e o ritmo, mas me enganei? Vivian mostra que apesar dos altos e baixos, ela sempre conseguiu encontrar pessoas em que pudesse amar verdadeiramente, mostrou que, para ela, essa geração T E M A M OR.
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Kayla 19/01/2022

QUE LIVRO!
se eu disser que não li esperando um Evelyn Hugo 2.0 é mentira. a história no começo é bem parecida, até os nomes de alguns personagens mas ao longo do livro você ver como ele é único. a escrita, os detalhes da autora, o quanto ela se informou sobre aquela época é INCRÍVEL, alguns atores que realmente existiram aparecessem, a linha do tempo de como ela sabe, de como ela estudou sobre. a visão da protagonista e a sinceridade dela sobre a segunda guerra mundial, pós e antes. a realidade de como se vivia nos anos 40, o quanto a Vivian era MUITO, o quanto ela não servia pro padrão criado naqueles anos. e que protagonista meu deus, ela sabe que ela é bonita, ela sabe o poder que ela tem, ela sabia que era privilegiada, ela sabia q ela tinha oq muitas pessoas daquela época não podia ter, e ela era sincera quanto a isso, a Vivian não ?se fazia de besta?. o livro mostra o amadurecimento dela, mostra em como ela errou e que ninguém nunca foi dono da razão, a vida vai te dar tapas na cara, as pessoas que você ama, a vida vai fazer ter uma reviravolta. em nenhum momento eu enxergo esse livro como romance, eu enxergo nele somente A Vivian, uma jovem imatura, rica, que não tinha noção de nada da vida como muita gente por aí, mas ela aprendeu, ela era realista. a escrita da autora é impecável, mesmo os capítulos sendo grandes quando você acaba um vc quer continuar, vc precisa de mais. de verdade, eu passaria horas falando sobre esse livro, não é um livro muito conhecido e eu nem sei se quero q seja pq vou sentir ciúmes (tô brincando kkkkkkkkkkk). eu fiquei fascinada sobre esse livro, eu esperava uma cópia de os sete maridos de evelyn hugo, e eu recebi algo completamente diferente e INCRÍVEL como eu nunca li. Elizabeth Gilbert, depois desse livro, se vc quiser o mundo eu te dou ?
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Caroline Foletto 27/12/2022

Melhor do ano!
Como esse livro não é um sucesso??? Simplesmente amei!

É uma história adorável! Daqueles em que nada de relevante acontece, mas mesmo assim a gente não consegue largar.

A narrativa é uma carta e só descobrimos quem é o destinatário no final, o que torna a história ainda mais interessante, pois suspeitamos de todos o tempo todo.

O tempo todo senti como se estivesse falando com uma amiga no telefone, onde ela me conta tudo que está acontecendo e eu só fico dizendo ?ah? ?sério?? ?Não acredito!?. Foi adorável ler esse livro! Tranquilo, calmo, aconchegante! Amei, vou ler de novo com certeza! Ainda sinto vontade de abraçar os personagens ?
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Nathy.Braganca 20/12/2021

Cidade das garotas
Gostei muito da leitura. Ela é fluida, dinâmica.

Achei interessante que a forma de escrever não me lembra comer, rezar e amar
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Tha 05/05/2022

me senti parte da vida de Vivian
Eu gosto muito da Elizabeth, acompanho ela no Instagram, mas nunca tinha lido nada dela, e estava com bastante expectativas, e com glórias todas cumpridas! A escrita é incrível, mesmo lá nos 70% que a história fica mais lenta a escrita continua impecável. Quanto a história, os personagens são muito bem construídos, divertidos e cheios de particularidades, os acontecimentos são simples e tão envolventes, apesar de não concordar com algumas coisas que a protagonista faz, eu adorei o quão real é esse livro, em relação a ser mulher, ser jovem e principalmente naquela época, e ver o que as pessoas estavam fazendo enquanto acontecia a guerra foi tão bem colocado, minha parte favorita foi os espetáculos no playhouse, e de verdade no final tava um pouco preocupada com a apresentação do pai da Ângela, mas foi perfeito. O que talvez o que eu senti falta da parte historica foi não mencionar a segregação.

Obs: a cena mais engraçada de perder virgindade que já li, dei muita risada.
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Vitoria 30/08/2022

Surpresa agradável ??
?Cidade das garotas? não foi o livro que eu esperava, e apesar de não poder dizer que foi melhor do que eu imaginava ainda sim foi uma surpresa agradável. Me apaixonei pela personagem principal, pelos seus erros e sua jornada. A história em si so me prendeu no início, nas primeiras 100 paginas, depois não consegui imergir na narrativa e me perdi em vários momentos, mas ainda sim amei acompanhar a vida da personagem.

Minha parte favorita foi definitivamente conhecer um pouco mais da Nova York da década de 40/50/60 e as diferentes dinâmicas da época.

Dito isso, o livro tomou outra forma pra mim nos agradecimentos. Saber do falecimento da esposa da autora e ler a dedicatória fez com que o livro ganhasse um novo lugar no meu coração. Eu me emocionei muito!
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Maria.Clara 01/08/2022

Uma viajem a New York !!!!
Cidade das garotas foi um livro que me tocou mtt !!! A escrita da Elizabeth Gilbert te teletransporta para New York na época da 2 guerra mundial e é incrível o quanto vc se vê preso nos acontecimentos e nas descrições sobre a cidade e as pessoas. A Vivian é uma personagem muito incrível e eu consegui me identificar muito com ela em vários momentos da história!!!!!! Foi realmente uma experiência e tanto ler esse livro ??
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Mori.Tudorache 09/05/2020

Realista!
Um livro tão bem escrito e com tantos detalhes que se confunde com a biografia de alguém comum. Vívian é a definição de ?Maria vai com as outras? em grande parte do livro, o que irrita e fez com que a leitura fosse monótona em um certo momento, não posso dizer que amei, mas me senti confortável, como se uma amiga me contasse da própria vida em uma tarde de inverno, tomando uma xícara de chá quentinha...
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IsaMads 27/01/2021

Não era para ser
Infelizmente as 2? são por não ter me apega nenhum pouco a estória. O enredo foi bem construído, tiveram personagens incríveis, frases incríveis mas nada que me prendeu e me fez ansiar por mais, para ser sincera, quase desisti dele em diversos momentos e está tudo bem.
Alguns pontos me incomodaram muito, por exemplo: PARA QUE CAPÍTULOS TÃO GRANDES????????????? Sério gente, não é eufemismo, tinham capítulos com mais de 10 páginas e palavras rebuscadas (também, 1940), além disso, o fato de saber que estava ocorrendo uma guerra e que o pessoal dos EUA estava vivendo como se estivesse tudo bem, me deixou aflita demais, é aquela coisa da empatia, não ligamos para a dor do outro, mas, pior de tudo foi a Edna que era da Inglaterra, tinha tido a casa bombardeada mas ficou em NY como se nada estivesse acontecendo!!!!?
Enfim, de forma resumida, não é um livro ruim, de maneira nenhuma, para quem gosta desse tipo de enredo, é um livro perfeito, com mulheres incríveis e reais, que eram e acertam e começam tudo de novo, como caras bonitos e babacas (nada novo debaixo do sol) e muito drama. Para não dizer que nada me agradou ou me interessou, a parte em que Celia, Vivian e Arthur se envolvem me deixou ansiosa para descobrir o desenrolar mas quando aconteceu, me decepcionei, Edna por ser uma mulher tão empoderada, que empoderava e incentivava as mulheres, me chocou com a atitude mas, novamente, nada novo debaixo do sol.
O que irei levar dessa estória são as boas frases.
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Thamirys.Melo 22/09/2022

Acompanhar o desenrolar da vida de Vivian foi um prazer. Sua rebeldia adolescente, sua boemia novaiorquina e um final bem inesperado me prenderam do início ao fim.
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Paty Gazza 04/01/2023

Vivian Morris se daria muito bem com Evelyn Hugo
Eu amo histórias centradas nos personagens, ainda mais quando são imperfeitos e não têm vergonha de admitir, e isso Vivian Morris faz muito bem. Ela nos conta sua vida a partir dos 19 anos, quando se muda para Nova York para morar com sua tia, diretora de uma companhia de teatro. Vivian logo se vê enredada na boemia e no glamour nova iorquino da década de 1940, até que comete um erro que pode arruinar sua vida e a vida das pessoas ao seu redor.

Vivian era uma mulher à frente do seu tempo, que viveu de forma considerada controversa para os padrões da época, mas sempre fiel a quem era de verdade e consciente de seus atributos, defeitos e privilégios. Ao olhar para trás e refletir sobre os caminhos que a levaram até ali, ela encara até as partes mais obscuras de sua história e faz as pazes consigo mesma.

O tempo que Vivian passou com a companhia de teatro é uma delícia de ler, ao ponto de parecer que estamos assistindo a uma peça em vez de ler sobre ela. Também temos como pano de fundo o período da Segunda Guerra Mundial e como ela impactou diretamente nossos personagens.

Consigo imaginar Vivian e Evelyn velhinhas, tomando uma xícara de chá e compartilhando mil histórias, das mais dramáticas às mais escandalosas.
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