Marjory.Vargas 16/11/2021“O que não pode ser mudado precisa ser aceito.”
Dorothy (Dolly) Hardesty Douglas é uma socialite, filha de um ex-presidente dos EUA. Ela é mimada, arrogante e insuportável, uma pessoa sem limites. Roger Thinker é um ex-funcionário de um programa secreto do governo dos EUA que, ao ser demitido, decidiu usar seus conhecimentos para criar um novo brinquedinho. Lucy é a ex-nora de Dolly. E Nick Weiler é o atual namorado de Lucy (mas que já passou pela cama de Dolly anos atrás 🤨).
Com a morte do filho, Dolly se volta para um novo hobbie: as casas de boneca. Lucy é uma miniaturista (e das boas) e as duas estavam trabalhando em um projeto na Casa Branca de bonecas de Dolly. Até que Roger Tinker surgiu na vida de Dolly. Ele criou uma máquina que miniaturiza coisas. Dolly fica encantada, pois terá “réplicas” perfeitas para as suas casas, não precisando mais da ex-nora.
Enquanto eles estavam miniaturizando objetos, ainda que aproveitando para roubar alguns (como um carrossel no meio do Central Park), o livro seguia uma certa normalidade. Mas no momento em que Dolly decidiu que queria miniaturizar pessoas para viverem nas suas casas de boneca, o negócio ficou bizarro.
Teve pessoas famosas desaparecendo, pessoas próximas à Dolly desaparecendo, o FBI envolvido, mas ninguém suspeitou dela. Mesmo quando duas pessoas sumiram em Paris logo depois que ela esteve por lá 🙄🙄
Mas a bizarrice da história não foi o motivo da minha nota baixa. Esse aspecto foi o ponto alto da história. O que me incomodou muito foi a escrita da autora mesmo. Foi meu primeiro contato com a Sra. King, e eu achei tudo muito arrastado, muito enrolado, algumas coisas sem nexo. E a atitude final da Dolly em relação aos netos... por mais mesquinha que ela fosse, aquilo eu não esperava. Ela não era só mimada... era uma sociopata também.
Por fim, ficaram algumas pontas soltas, e a solução para um dos principais problemas que surgiu foi muito fácil para os personagens.