Resenhas - No meio do caminho:

Lívia Neves 27/10/2020

No meio do caminho foi meu primeiro contato com a escrita da Paula Febbe e deixou um gostinho de quero mais. Achei um conto bem diferente do que estou acostumada a ler (e confesso que achei um pouquinho mórbido também, mas isso foi um ponto positivo para o conto).

Não quero dar muitos detalhes do conteúdo do conto, pois por ser tão curto (7 páginas), não quero correr o risco de dar spoiler. Só posso dizer que adorei a reflexão que ela trouxe na personificação do andarilho acumulador.

site: https://www.leiturasdalivs.com.br/

@jana450 30/08/2020

Muito bom
Curtíssimo, mas bastante intenso como se tivesse em busca do NADA e quando menos esperava o encontrou.

Renato Zanotte 18/03/2022

Recomeçar e voltar ao mesmo ponto
Estou lendo alguns textos da Paula Febbe, que acompanho no podcast Teorias de Quinta, para chegar em "Vantagens Que Encontrei na Morte de Meu Pai". Ao ler alguns comentários sobre esse conto, No Meio do Caminho, é interessante como nós, leitores, temos visões diferentes sobre o mesmo assunto.

Apesar do texto falar sobre consumo e várias pessoas falarem o mesmo, para mim foi como se a pessoa quisesse deixar tudo pra trás. Mas não obtêm êxito. Ela quer uma vida plena, vazia, mas vai pegando qualquer coisas e guardando, desde coisas inúteis até amigos tóxicos. Acha que tudo um dia será necessário, mesmo que esteja fazendo um grande mal para ela e tendo a certeza que nunca usará aquilo. E quando não há mais espaço, procura uma outra maneira. Muitos de nós fazem isso com a vida. Vamos agregando coisas inúteis, pessoas fúteis, e quando vemos não podemos mais fazer nada a não ser sofrer.

Mas essa mudança parte de nós mesmos. Nada adianta querer mudar, começar a mudar e voltar como antes. Assim, nada irá mudar.

Duda 19/03/2022

No meio do caminho
Sobre carregar sentimentos e coisas inúteis pelo caminho da vida. Que ao final de percebe do que se mais precisa e procura: o nada.

Thais.Classe 11/06/2020

Autora foda
Já conhecia a Paula Febbe de outras obras maiores, foi isso inclusive que me trouxe até este texto. A autora já tem uma escrita mais curta, direto ao ponto. Gostei muito, apesar de não ser minha obra favorita dela.

Bruno.Rodrigues 04/04/2023

Colecionador de nada
Como pode um conto tão pequeno ser recheado de metáforas? Como pode sete páginas gerar reflexões e abordar tantos temas?

MichelleSN 17/03/2024

Quando a bagagem fica pesada demais.
"Foi engolindo tudo o que era. Consumindo tudo o que jamais poderia ser."

Como uma obra tão curta pode ser tão densa?

Incrível o estilo da Paula, não a conhecia e agora estou fanática para ler tudo o que ela escreveu.

O jogo de palavras, uma frase que ora complementa a outra, ora atropela e rasga os resquícios de um controle que pensávamos possuir...

Tatyane.Carmela 18/01/2022

?
Primeiro contato com a Paula e confesso que por mais confuso, eu gostei bastante.
Conto é bem rápido.
Vale a pena a leitura.

Isabelle.Cagega 25/04/2022

Não intendi muita coisa
Eu intendi que autora quis passar sobre carregar coisas e pessoas em nossa vida que não nos ajudam em nada, porém, eu senti que pelo livro ser tão em metáforas eu não consegui me conectar a história e por isso eu acho que perdi muita coisa, eu já li outros livros da autora e eu sei que ela não gosta de deixar muito na cara Oq ela quer passar, porém nessa ela se superou

Kamilla Gabriela 23/03/2023

?Ao olhar para trás, por cima de seus ombros tortos, finalmente viu o que sempre procurou: o nada.?

?Nada e a mochila cheia de tudo que jamais iria precisar.?