O Faraó Negro

O Faraó Negro Christian Jacq




Resenhas - O Faraó Negro


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Cibele.Endora 16/04/2024

Involuntariamente infanto juvenil, personagens rasos e estereotipados, tem aquele cheirinho de racismo velado, o faraó é o tempo todo chamado de "O Faraó negro", como se fosse incomum sua etnia em pleno Norte da África, as personagens mulheres são resumidas a beleza de seus corpos, o livro todo parece uma sinopse de um história que não foi entregue; frustrada ?
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Jairo Oliveira 30/10/2021

Mais um livro genuinamente bem escrito por esse autor que tem um detalhe em sua historia de uma forma genial. É uma escrita que não é utiliza mais hoje em dia. Um resgate de revira volta de forma diferencia na historia. O que mais me encanta é mistura do real e sobrenatural na existência dos faraós e como as interpretações dos acontecimentos os lavavam a serem deuses.
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Ket 17/07/2018

Era pra ser mas não foi
Entããão, esse é o segundo livro do Jacq que leio e encontrei novamente o mesmo problema do anterior: a ideia é genial, mas ele não me entrega de forma satisfatória o enredo.

Nesse livro, o autor se dispôs romancear a vida de Piankhy (ou Pyie), faraó da 25 Dinastia conhecido na história como O faraó negro, em virtude de sua herança Núbia. Jacq nos conta um episódio na vida do faraó, onde o mesmo precisou sair de Napata e subir o Nilo para neutralizar a ameaça de um príncipe Líbio, Tefnatk, que havia decidido tomar a coroa do baixo e alto Egito para si. Até aí, tudo bem, eu comecei a história muito empolgada até porque eu mesma não conhecia a história do Piankhy e estava curiosa para saber mais sobre ele.

Mas.
Mas.

Eu senti que o autor fez tudo muito rápido, as cenas simplesmente voavam e nenhum dos personagens, nem mesmo o protagonista é bem delineado ao longo da história. Até agora não sei muito sobre o vilão (onde, como, porque). As descrições são muito caricatas (bem e mal, heroi e vilão, certo e errado), e eu nem vou me estender muito no péssimo trabalho que o autor fez descrevendo as duas mulheres da história, Abilé e Aurora. Ambas tinham muito potencial dramático mas Jacq preferiu descreve-las fisicamente em quase toda cena que apareciam: bonitas, sensuais, lindos seios, curvas perfeitas, etc etc etc... Jura?
Eu fiquei esperando muito mais desenvolvimento de enredo, porque a época que Christian está descrevendo é fascinante e merecia mais destaque.

Mas eu dei 3,5 estrelas não dei? Pois é. Dei essa nota porque no início o livro realmente foi um bom passatempo e como egiptólogo, o autor trouxe algumas informações pertinentes sobre o dia-a-dia dos egípcios. E mesmo que o desenvolvimento dele da história não tenha sido dos mais satisfatórios, eu fiquei feliz de conhecer esse personagem da história e agora poder pesquisar mais sobre ele e sua família. O livro me ensinou algo positivo e eu sempre levo isso em consideração!



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Nélio 17/07/2015

ivros sobre/ambientados no Egito dos faraós é uma das paixões literárias que cultivo há tempo! Nem sei/quero explicar o porquê disso, mas sim quero é ler (e ter!!!) essas obras que falam de um passado cujos valores morais do ser humano estiveram em evidência. O autor acima é o melhor nesse quesito. Sua série “Ramsés” é ótima!
O livro lido agora não foge à qualidade do autor. A magia, o encantamento, a presença de valores como honra, respeito etc., a fé e a confiança no Divino são marcas desses líderes cujo papel sempre pareceu ser o de governar em prol da vida de seu povo...
Tudo isso coroado com o respeito às tradições milenares que se ligam ao plano mágico/espiritual “governado” pelos vários deuses egípcios.
As conquistas do faraó negro só se mostraram possíveis por sua confiança e pelo reconhecimento dessa fé. O faraó “Piankhi considerava que a comunhão com os deuses e o respeito pelos rituais eram indispensáveis para iluminar o futuro do país”.
O livro é ficção, mas os valores que o autor impregna em sua narrativa na caracterização de suas personagens me faz sempre querer ler mais e mais romances sobre esse período de nós tão distante no Tempo.
Cheikh Henrique 26/05/2016minha estante
A historia me atraiu. Porem se essa obra algum dia for transformada em filme, sera maisuma frustaçao, pois , provavelmente seria mais uma historia egipcia com personagens caucasianos (99%) e um ator negro. Pois os personagens da obra sao descritos como de olhos verdes e azul-claro. E frustante. Mesmo assim, devo parabenizar o escritor, pela historia contada, que e muito interessante, tirando os personagens.




Natalia.Eiras 20/12/2014

Resenha publicada no blog Perdidas na Biblioteca
Bem vindos a Núbia, uma terra cheia de riquezas, com um povo com a pele acobreada e residência do faraó da XXV dinastia, Piankhy, conhecido como o faraó negro.
Apesar de ser o faraó do Baixo e do Alto Egito, Piankhy estabeleceu sua morada na Núbia, uma província de seu vasto império e vive dias tranquilos ao lado da esposa nessas terras estrangeiras, deixando o governo do Egito à subordinados.
Porém, ao norte do território, o povo líbio que há muito tempo foi dominado pelos egípcios conspiram contra o faraó e pretendem tomar o Egito para si. A falta de um governo presente, transformou o Egito no caos, onde cada cidade tem seu próprio governo e os povos que antes conviviam em paz (na época de Ramsés II - O Grande), agora se preparam para a guerra.
Os líbios avançam rapidamente em direção ao sul das terras egípcias, porém, quando o faraó toma conhecimento das investidas dos seus subordinados, à principio, ele não se importa.
Eu disse à princípio, pois logo, ele perceberá que os líbios não estão de brincadeira, e se antes eles viviam se digladiando e não possuíam um poder unificado, eles agora têm um verdadeiro guerreiro que pretende levá-los a vitória e a destruição do faraó negro.

O faraó percebe que terá que deixar a Núbia e partir para restabelecer a ordem e unificar, novamente, o Alto e o Baixo Egito (como nos tempos de glória de Seth e Ramsés II). E é ai que história realmente começa...

Quem já leu a série Ramsés, sabe que Christian Jacq foi brilhante ao descrever de forma clara os costumes e a religião do antigo povo egípcio, além de envolver o leitor com uma história cheia de reviravoltas. Para mim, foi impossível parar de ler Ramsés (e olha que são 5 livros!!!). Porém, o mesmo não aconteceu com O Faraó Negro.

Não acho que a culpa seja totalmente do escritor, visto que ele é um egiptólogo, logo, os livros dele são baseados em fatos. Ramsés II realmente existiu, o que Jacq fez foi contar a história dele e acrescentar alguns detalhes. A mesma coisa acontece com O Faraó Negro. Se pesquisarmos a história dele (clique aqui), veremos que ele realmente passou por essa guerra de reunificação do Egito, porém, a história dele não chega nem aos pés da de Ramsés.
Não tem as mesmas reviravoltas, os inúmeros confrontos políticos e guerras com outros povos que marcaram o reinado de Ramsés, e por isso, se compararmos as histórias, esse livro fica sendo "apenas" um livro bom.

O faraó negro metia medo nas pessoas, pois tinha uma estatura enorme... voz grossa e autoritária... e por isso, ele conseguia vencer alguns conflitos sem realmente ter que partir para o embate físico. O resultado disso, no livro, é que temos muitas conquistas, mas sem grandes batalhas, o que acaba esfriando a leitura.

O livro não é ruim, só é decepcionante para as pessoas (que assim como eu) estavam apaixonadas pela história de Ramsés, e que imaginavam que viria uma história de tirar o fôlego como a dele. Só isso.

Se você gosta de história (é aquela matéria do colégio mesmo), de conhecer novas culturas e/ou da cultura egípcia, pode ler sem problemas. A leitura fui com tranquilidade e te transporta para a época retratada no livro, o que é muito legal. Só não espere se aprofundar muito nas tradições... elas são passadas muito superficialmente.
Mas... se você leu Ramsés e se apaixonou... provavelmente irá sentir que falta de "algo" nesta história.

site: http://www.perdidasnabiblioteca.blogspot.com.br/2014/06/o-farao-negro-por-christian-jacq.html
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Felipe 02/08/2012

Gostei muito.
Tudo bem que essa obra está muito longe de ser o melhor trabalho do autor, mas ela cumpre a(ao menos a minha) expectativa de entreter. Christian Jacq conhece muito bem o Antigo Egito e consegue romanceá-lo de maneire brilhante.
O único problema do autor, o que parece crônico, é a perfeição dos protagonistas. Lendo O Faraó Negro(Piankhy) me lembra demais o Ramsés da série de 5 volumes. Não obstante, as protagonistas de A Rainha da Liberdade e A Rainha Sol também possuem essa perfeição quase que implacável.
Personagens perfeitos incomodam porque simplesmente não existem no nosso mundo, tornando a identificação conosco mais difícil. Porém isso não é motivo para não ler qualquer uma de suas obras, sobretudo se você gostar de uma narrativa erudita e informativa. Recomendo principalmente para todos os amantes de egiptologia.
Conclusão: Leitura rápida e divertida, por ser conduzida na linha de um roteiro.
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Rafael 04/02/2011

Apenas um Faraó????
Vou ser bem sincero, para quem já leu a série de Ramsés não vai achar tão interessante, o livro nao se aprofunda nem nos aspectos politicos, culturais ou religiosos, o objetivo nada mais é do que dizer uqe existiu o Faraó Negro e ilustrar em uma leitura fácil como ele tinha influência sobre os habitantes, mesmo o Egito entrando em declínio de soberania.

No geral é um livro de cabeceira bem leve e bem interessante. Eu sempre me empolgo com histórias do Egito então para mim foi divertido mesmo assim, mas não espera uma história marcante, eu fiquei até triste por que o personagem merecia uma coleção de pelo menos 2 livros para detalhar melhor e não ficar tão corrido.
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Juliana 04/01/2011

Sempre tive muito apreço por Christian Jacq; não é a toa que li várias de suas obras. Ele possui uma maneira fantástica de descrever a vida no antigo Egito, exaltando os seus personagens mais célebres.
Quando vi esse livro, achei que encontraria mais do que sempre me chamou a atenção. Infelizmente fiquei desapontada.

Piankhy e Abilé não chegam aos pés da majestade de Ramsés e Nefertari ou dos monarcas que os precederam. Um faraó apegado ao passado e conformista, aceitando dividir o Egito com os líbios, que controlavam o norte. Não digo que evitar a guerra seja ruim, mas onde fica a unidade das Duas Terras que, até onde eu sei, é representada pelo faraó?
Abilé pode ser linda (como todas as rainhas escritas por Jacq), mas deixa a desejar quanto a sua posição. Nefertari, Nefertiti e, principalmente, Ahotep eram as primeiras a incitar o rei a lutar pela união e felicidade do Egito, mas a Grande Esposa Real do livro, apesar de acompanhar o marido, é a primeira a pedir que se conforme com as posições conquistadas. Odiei isso.

Sei que não devia, mas o casal real é tão conformado que cheguei a torcer para Tefnakht, pois, embora os meios não fossem os mais nobres, a ideia de resgatar o antigo esplendor me pareceu muito mais interessante.
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Eleisa 15/11/2010

Decepção
Já tinha lido outros livros do autor Christian Jacq, por isso resolvi ler O faraó negro, mas me decepcionei. O personagem principal é muito perfeito, me pareceu extremamente romântico, um faraó idealizado, sem verossimilhança. As atitudes do faraó e de sua esposa são perfeitas demais, o que tirou o sabor do livro. Por outro lado, é uma leitura leve, ideal para quem deseja apenas descansar um pouco.
Cheikh Henrique 26/05/2016minha estante
Li o Livro. A historia me surpreendeu positivamente. O escritor provavelmente entende muito da historia egipcia. Mas , embora a historia tenha ampliado minha visao de como poderia ter aproximadamente ocorrido, pecou nos personagens. Sou defensor de que os antigos egipcios eram negros. Dessa forma frustei profundamente na forma que se direcionava ao farao. Sempre era tratado como Farao Negro. Os personagens que viviam no Egito ou norte africano eram descritos como de olhos verdes claros ou olhos verdes. Asegipcias eram consideradas com pele branca. O capitao tinha olhos azul- claros. Ha uma passagem na pagina 118 em que parece ter certo racismo por parte do personagem Tefnakt : "cada vez mais pobre por causa desse farao negro". Na verdade comprei o livropor que pelo menos uma obra seria criou coragem de publicar uma historia onde o personagem principal era negro. Sou amante do antigo Egito. Tenho como foco pesquisar sobre a verdadeira etnia dessa populaçao africana. Tenho como base , estudos do Cheikh Anta Diop e outros instrumentos serios.




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