Nícolas_Moura 31/10/2023
Esse livro é uma homenagem a esposa
Li o livro "Minha esposa tem a senha do meu celular" de Fabrício Carpinejar, e gostaria de compartilhar minhas impressões. Inicialmente, fiquei cativado pela obra, mas ao adentrar mais profundamente em suas páginas, percebi que o título poderia, talvez, ser mais apropriadamente denominado "A Graça do Cotidiano Conjugal". Isso se deve ao fato de que o livro assume um caráter notoriamente pessoal, repleto de vivências íntimas e anedotas que, em alguns momentos, revelaram-se menos universais e mais voltadas para a singularidade da experiência do autor em seu casamento.
Como alguém comprometido em um relacionamento matrimonial, deparei-me com situações e percepções compartilhadas pelo autor que não se encaixam perfeitamente na dinâmica do meu próprio casamento. No entanto, essa singularidade e intimidade apresentadas na narrativa não diminuíram o valor da obra. Pelo contrário, trouxeram uma sensação de proximidade com o autor, permitindo-me mergulhar nas particularidades de sua relação e refletir sobre as diferenças e similaridades que compõem as diversas histórias de amor.
O livro revela com honestidade e humor as nuances do casamento, explorando as experiências peculiares de um relacionamento a dois. Ainda que nem todas as situações e perspectivas se ajustem ao meu próprio casamento, reconheço o valor inestimável de compartilhar experiências e histórias que ressoam com aqueles que vivem aventuras semelhantes no labirinto do amor. Portanto, "Minha esposa tem a senha do meu celular" permanece como uma leitura enriquecedora, que enaltece a beleza e complexidade das relações amorosas, mesmo quando estas são moldadas por peculiaridades individuais.