As garotas Madalenas

As garotas Madalenas V.S. Alexander




Resenhas - As Garotas Madalena


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Sté 10/03/2024

Leitura Cativante
V. S. Alexander tem o talento de fazer livros retratando completamente tudo o que acontecia antigamente. Esse livro é completamente envolvente, você sente a emoção dos personagens e, principalmente a dor de cada uma.
Você se pega pensando, 🤬 #$%!& NEM FAZ SENTIDO ELAS TEREM SIDO LEVADAS PARA ESSE LUGAR!!!
Loucura total, ainda mais saber que isso realmente aconteceu, que as garotas madalenas realmente existiram.
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Marília 09/12/2023

Essa história nos mostra como as pessoas passam por cima de outras pessoas para manterem suas crenças e verdades. Principalmente quando se acham donas da verdade.
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Nise 29/11/2023

Confesso que o livro não me deixou muito empolgada no início, mas depois comecei a gostar da história, não foi meu favorito, mas achei muito interessante o fato de que realmente existiram lavanderias dentro de instruções religiosas que prometiam tirar meninas da "promiscuidade". Então refleti sobre quantas passaram pelo mesmo sofrimento que as personagens da história. Vale a leitura para aqueles que têm interesse nesses fatos históricos e também para quem gosta de um drama.
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Miss..Sheridan 28/09/2023

Sem palavras para descrever meu coração após terminar esta leitura. Nunca li nada igual.
Uma história narrada com riqueza de detalhes, onde a autora relata a vida dentro de um convento que 'acolhe' mães solteiras, prostitutas, menores infratoras...e garotas comuns, cujos únicos pecados se resumiam a serem bonitas ou independentes.
Um relato franco, verdadeiro e muito forte.
Um livro que transborda os mais variados sentimentos, nos deixando a flor da pele em vários trechos...
Se pudesse, minha nota seria 10 estrelas...é lindo...impactante e deveria ser lido por todos!!
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Boo_ 12/08/2023

Espero que as igrejas queimem..
O histórico de abuso de poder da igreja católica não é desconhecido por ninguém, até porquê vira e mexe a igreja é acusada de algo nos dias de hoje, e com toda mídia é mais fácil divulgar, apesar dos envolvidos raramente serem punidos, afinal os homens do clero são os sumariamente envolvidos, e homens nunca são realmente punidos.

O autor trouxe apesar de através da ficção, a realidade por trás do belo discurso de redenção vendido pela igreja católica através de um convento de freiras, espero que todas elas estejam sendo açoitadas no inferno junto com seus padres e sarcedotes..

Desde o início dos tempos nós mulheres somos alvos fáceis para o machismo e intolerância.. afinal sempre fomos vistas como serventes únicas para cuidar da casa e dos filhos, e a igreja sempre foi uma dar primeiras a vender esse discurso, para limitar nossa independência e nos prender a costumes arcaicos nos quais sempre nos prenderam e nos obrigaram a seguir, com a ameaça de punições físicas e psicológicas.

Uma mulher independente sempre foi vista como uma desviada dos caminhos, e sempre fomos tachadas de promíscuas ou vulgares, por sermos bonitas, ou inteligentes ou até mesmo por sermos a frente de nossos tempos e procurarmos igualdade nesse mundo esquecido por deus.

A vida da protagonista foi destruída por um padre, um homem fraco que se desvirtuou de seu caminho, e foi atrás de prazeres carnais que fugiam ao seu juramento sagrado, apesar de inocente e de não ter encorajado o flerte do padre, ela foi punida, enviada para um convento onde seria escravizada pelas freiras fazendo trabalhos braçais, comendo o mínimo possível, tendo seu próprio nome arrancado de si mesma, assim como toda a luz por trás deus olhos.

Um futuro que a protagonista visualizava de se formar ter um trabalho e ser dona de si mesma, foi arrancado de seus braços pelos preconceitos sociais e religiosos de que mulheres passar são feitas para servir, e que os homens são sempre a autoridade máxima, fazendo assim da palavra de uma mulher inválida perante a de um homen.

É indescritível a dor das famílias e das vítimas da igreja ao longo de muitos séculos, ainda mais sabendo que a mesma nunca foi realmente punida pelos seus crimes, e que até hoje são encontrados cemitérios de crianças em conventos e asilos religiosos, que culturas e povos foram dominados pela intolerância desses religiosos e que nós mulheres sempre fomos suas principais vítimas, porque sempre fomos pecadoras e sempre encorajamos nosso próprio pecado.

Dito isso, espero que todas essas igrejas, os sarcedotes, freiras, padres e fiéis que foram coniventes com essa barbaridade ao longo desses muitos séculos, estejam queimando no inferno para espurgarem os pecados que eles lutavam tanto em vida para espurgar do mundo.
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Ana Caturelli 12/06/2023

Quem poderá salvá-las
As Garotas Madalenas, do autor V. S Alexander, é um romance histórico que se passa na década de 60, em Dublin, na Irlanda. Baseado em um fato polêmico dentro da Igreja católica, a história se passa no Convento Irmãs da Sagrada Redenção. Instituição onde funcionava uma lavanderia a base do trabalho das "Madalenas", meninas que foram exiladas de suas casas por uma má conduta.

E é neste cenário que vamos acompanhar Teagan e Norma. Duas jovens adolescentes que foram deixadas por seus pais nesse lugar, após serem mal vistas pelos mesmos.

Teagan tem 16 anos, vivia com um pai alcoólatra e uma mãe submissa e, após um grande mal-entendido com um padre, sua reputação passa a ser questionada e assim, seu pai a renega e a leva a força para o Convento.

Já Norma é o oposto de Teagan, ela é liberal para a época, o que causa um imenso conflito dentro de casa. Após um episódio, ela também é levada para o Convento.

E o lugar que seria para "acolher" essas meninas é mais cruel do que se poderia imaginar. Logo que chegam as Madalenas passam por um ritual, têm seus cabelos cortados curtos, ganham uniformes e têm tudo confiscados. A comida é a mínima possível e passam o dia em um trabalho árduo, onde não podem nem ao mesmo se comunicarem entre si. E o pior, são "renomeadas".
Um triste romance com muita tortura física e psicológica, em uma época onde as mulheres não tinham voz.
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Ali 20/04/2023

Muito bom!
Mais uma vez o autor desliza entre história é realidade! Uma história que conta o poder da igreja e as injustiças que foram feitas no passado. E como a mulher era julgada e tinha seu destino definido por outras pessoas.

Quero ler todos os livros desse autor.
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Marina Mendes 05/04/2023

Dublin, 1962. Dentro dos portões do convento das Irmãs da Sagrada Redenção opera uma das Lavanderias de Madalena da cidade. Outrora um lugar de refúgio, as lavanderias haviam evoluído para sombrios reformatórios de trabalhos forçados. É para lá que a jovem Teagan Tiernan, de 16 anos, é levada pela família, depois de ter sido transformada em personagem de uma intriga que também envolvia um jovem e belo padre.
Convivendo com mulheres “em desgraça” – mães solteiras, prostitutas, menores infratoras – e garotas comuns, cujos únicos pecados se resumiam a serem bonitas ou independentes demais, Teagan faz amizade com Nora Craven, uma jovem rebelde que pensava que nada poderia ser pior do que sua miserável vida familiar. As duas jovens se tornam reféns da Madre Superiora e de suas punições cruéis – sempre em nome do amor. Entre fracassadas tentativas de fuga, Teagan e Nora vão descobrir como é árduo o mundo exterior, principalmente para jovens de reputação arruinada.
Narrado com franqueza, compaixão e riqueza de detalhes históricos, As garotas Madalenas é um primoroso romance sobre a vida dentro dessas polêmicas instituições da Igreja Católica. É uma história inspiradora de amizade, esperança e incansável coragem.
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Luana0612 27/02/2023

Muitas vezes os livros que lemos por prazer servem para compreender momentos da história que não nos são relatados na escola, nem na sociedade. "As garotas Madalenas" faz parte de um daqueles trabalhos de romance histórico que são fantásticos para te seduzir do início ao fim e ainda para contar aquilo que foi esquecido.
Basicamente temos o relato detalhado dos acontecimentos que transcorreram dentro dos asilos de Madalenas, que foram locais onde mulheres consideradas pecadoras e impuras (mães solteiras, prostitutas ou mulheres atraentes, que tinham uma beleza q induzia os homens ao pecado) eram levadas para fazer uma penitência eterna, onde, segundo a própria igreja, elas poderiam se arrepender dos seus pecados.
Contudo, percebe-se que ocorre uma falácia da igreja, pois essas mulheres chegavam nesses lugares e tinham seus cabelos cortados, seus pertences pessoais guardados e eram obrigadas a trabalhar por horas a fio em lavanderias, sem qualquer tipo de remuneração ou alimentação de qualidade. Obviamente, alguém lucrava com o trabalho delas, onde as mesmas além de viver um trabalho praticamente análogo a escravidão, ainda sofriam com castigos psicológicos e eram basicamente afastadas para sempre da sociedade devido ao estigma q as Madalenas enfrentavam socialmente. Então, mesmo que fugissem não conseguiriam nem mesmo um emprego.
Esses asilos/lavanderias começaram a funcionar a partir de 1758, e o último deixou de existir só em 1996. Ou seja, apesar de mais de dois séculos existindo essa história passa praticamente despercebida quando se fala sobre as atrocidades cometidas pela igreja católica. Será que isso ocorre porque ainda vivemos em uma sociedade que acredita que a natureza dos "crimes" das Madalenas justifica essa posição subalterna e excludente que essas mulheres enfrentaram?
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Andreia Santana 13/01/2023

Um conto da aia da vida real
“Em nome do amor, o que mais em nome do amor?” A pergunta de Bono em Pride (In the nome of love), uma das canções mais famosas da banda irlandesa U2, é uma metáfora sobre as religiões e o quanto, ao longo da história, a fé e o amor por Deus foram usados para justificar atrocidades inexplicáveis. As mulheres sabem bastante desse tema. E na carne. As garotas madalenas (Gutemberg, 2019) é uma ficção histórica baseada em um dos muitos capítulos tenebrosos da devoção cristã. No caso específico do livro, da Igreja Católica.

Ambientado em Dublin, a capital irlandesa, onde, aliás, Bono nasceu, o livro escrito por V.S. Alexander - é um pseudônimo -, conta a história das Lavanderias de Madalena, ou Asilos de Madalena, estruturas mantidas em conventos católicos ou em prédios administrados por outros credos cristãos, para onde eram enviadas as mulheres que a sociedade machista, misógina, patriarcal e preconceituosa considerava ‘pecadoras’ e que, por isso, deveriam ser submetidas a trabalhos forçados e outras violências ‘em nome da redenção dos pecados e do amor’.

Os Asilos de Madalena são a Gilead do mundo real. A forma como as madalenas viviam nesses locais que foram instituídos desde o século XVIII e existiram até o começo dos anos 1990, é bastante semelhante àquela das aias de O conto da aia, de Margaret Atwood.

Confinadas nos conventos ou instituições cristãs, as madalenas eram forçadas a cumprir exaustivas rotinas de trabalho análogo à escravidão nas lavanderias dos abrigos, que por sua vez, prestavam serviços para hotéis, hospitais e famílias ricas. As igrejas e congregações ganhavam dinheiro com o serviço das mulheres, mas elas não viam um centavo. Presas em uma vida monástica compulsoriamente, eram agredidas física e psicologicamente, obrigadas a vestir uniformes o tempo inteiro, tinham os cabelos cortados e,muitas vezes, raspados sem suas permissões, eram mal alimentadas e negligenciadas nas questões de saúde, inclusive a íntima. Milhares morreram abandonadas nesses abrigos.

As madalenas viam-se recolhidas nos asilos por diversos motivos: engravidar sem casar, ser uma adolescente considerada rebelde pela família, por rejeitar pretendentes, por gostar de festas e de se divertir como qualquer pessoa comum, por beber ou fumar, por ter aspirações intelectuais, por estupro [sim, a culpabilização das vítimas era uma norma e tem longos séculos de história] e até por serem ‘bonitas demais’ e vistas como uma ‘tentação’ aos párocos e vizinhos. As mães solteiras eram separadas das suas crianças e essas colocadas para adoção. Ao menos que alguém – geralmente um homem – intercedesse por uma madalena tirando-a do convento, a prisão durava até a morte.

As famílias que enviavam mulheres para esses locais - elas também eram mandadas para os asilos pela Justiça - nunca as visitavam, não lembravam sequer que estavam vivas. As 'penitentes', como também eram chamadas, não podiam receber nem cartas. Não tinham acesso à educação formal e as que estudavam eram obrigadas a abandonar os estudos ao serem levadas para os abrigos. Não podiam ler ou ter qualquer tipo de lazer, a não ser um banho de sol vigiado pelas freiras, como as detentas de um presídio.

A vida das madalenas era uma rotina diária do trabalho nas lavanderias seguido de orações. O confinamento vinha atrelado à morte social da mulher e, mesmo as que conseguiam sair dos asilos, estavam marcadas. A mácula de ter vivido em um dos abrigos impedia que muitas reconstruíssem suas vidas caso conseguissem sair de lá. Além disso, mulheres vibrantes, inteligentes e produtivas, após anos de prisão, transformavam-se em espectros do que haviam sido um dia. Algumas, inclusive, desenvolviam Síndrome de Estocolmo ou entravam para o noviciado com a intenção de se tornarem freiras. Infelizmente, as que agiam assim se comportavam como as ‘tias’ das aias de Margaret Atwood: eram cooptadas pelo sistema e passavam de oprimidas a opressoras.

Em 2013, um grande escândalo na imprensa da Irlanda divulgou que no terreno de um antigo convento onde viviam madalenas, foi encontrada uma vala comum com centenas de ossadas de adultos e crianças. Investigações mostraram que os ossos eram de antigas internas e de bebês. A história das madalenas, sempre escondida debaixo dos tapetes das ordens e congregações religiosas, ganhava ali novo capítulo. Ainda hoje, o tema é tabu na Irlanda e em outros países onde os asilos existiram, como Inglaterra, França e Estados Unidos.

Antes mesmo das ossadas serem descobertas, em 2002, Peter Mullan, ator e diretor escocês, dirigiu um filme sobre as madalenas da vida real, The Magdalene Sisters, vencedor do Festival de Veneza. No Brasil, o longa é conhecido como Em Nome de Deus [em janeiro de 2023, quando essa resenha foi publicada, a produção estava disponível no catálogo da Amazon Prime].

O filme toca na mesma ferida escavada por V.S. Alexander em seu romance histórico, mas não é uma adaptação do livro. Tanto um quanto outro, no entanto, se debruçam sobre as histórias das injustiçadas e esquecidas prisioneiras dos Asilos de Madalena.

No livro de Alexander, três jovens, Teagan Tiernan e Nora Craven, de 16 anos, e Lea [sem sobrenome], na faixa dos 20, são confinadas por motivos diferentes no convento das Irmãs da Sagrada Redenção, na Dublin de 1962, onde funcionava uma dessas lavanderias.

Teagan é uma garota de classe média, filha de uma dona de casa e um funcionário do governo. Nora é do outro extremo, de uma família de classe trabalhadora, e vive com os pais em um bairro operário, sonhando com artistas de cinema e em se libertar da pobreza. Já Lea é garota da zona rural, com uma história misteriosa e marcada por perdas.

As três e as demais madalenas vivem sob o peso do braço de ferro da madre superiora Anne, uma mulher traumatizada por uma tragédia do passado e que se autoflagela para exorcizar dores internas. Aos familiares das garotas, a madre promete amansar o espírito rebelde das ‘moças que não sabem se comportar’ [a analogia é com Madalena, a mulher que segundo a bíblia cristã, teve dezenas de demônios expulsos do corpo, por Jesus]. O exorcismo dessas madalenas dos anos 1960, porém, é feito à base das penitências, jejuns, torturas físicas e emocionais e muito sabão em pó, detergente e água escaldante nas lavanderias.

A narrativa entrelaça os destinos das três moças e da madre superiora, ao mesmo tempo em que apresenta aos leitores um panorama da sociedade irlandesa da época, pontuada por carolice e preconceito. A escrita de Alexander é daquelas de leitura fluída e ágil, com um toque sombrio que lembra as irmãs Brontë. A descrição da rotina das madalenas é rica em detalhes e bastante vívida. Mesmo compondo personagens fictícias, Alexander coloca em Teagan, Nora e Lea a vulnerabilidade e solidão que as ‘penitentes’ reais devem ter vivido.

Teagan é a heroína da história e, assim como a June Osbourne de O conto da aia, é a mais consciente das injustiças sofridas pelas mulheres confinadas no convento e a mais empenhada na libertação delas do jugo das freiras. Apesar de não distorcer os fatos históricos para garantir a felicidade do ‘fandom’, o que significa que não adianta ter muita expectativa, nem tudo acaba bem nesse livro, Alexander cria um desfecho coerente com a época retratada no romance e, principalmente, deixa seu tributo à memória das madalenas.

Que elas nunca sejam esquecidas, que nenhuma mulher morta nas fogueiras reais ou metafóricas ao longa da história, jamais seja esquecida...

O exemplar que eu li: É a versão em e-book da publicação da Editora Gutemberg, que traz todos os elementos do livro físico, inclusive as notas explicativas e um posfácio de V. S. Alexander, onde parte da história das madalenas reais é mais detalhada. Acessei o e-book pelo sistema de empréstimos do Kindle Unlimited.

Ficha Técnica
As garotas madalenas
Autoria: V.S. Alexander (pseudônimo)
Tradução: Nilce Xavier
Editora: Gutemberg
Ano da publicação: 2019
288 páginas
*R$ 39,99 (capa comum, Amazon) ou de graça para empréstimo no Kindle Unlimited
*Pesquisado em 12/01/23

site: https://mardehistorias.wordpress.com/
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Jéssica | @jehbreda 14/12/2022

Um tapa na cara de realidade
Um livro onde a Fé é usada como desculpa para cometer enormes atrocidades, ou seja, nada novo, mas que sempre choca.

Muito se fala do trabalho escravo dos judeus e prisioneiros da segunda Guerra? Muito se sabe sobre a Igreja católica e os assédios? mas e as ?prostitutas perdidas? meninas e mulheres consideradas inaptas para a sociedade que eram (ou são?!) jogadas em internatos religiosos e conventos para se redimir de seus pecados?

Nada como trabalho exaustivo, punições (de preferência sem machucar a carne) e vidas submissas e subnutridas para reabilita-las e salvarem suas almas!

Nessa história conhecemos a serena Lea, a destemida Nora e a guerreira Teagan e suas tristes vidas simplesmente por serem mulheres? meninas?
Isabella.Wenderros 15/12/2022minha estante
Existe um filme que fala sobre esses conventos, "Em Nome de Deus", de 2002.. Tá disponível no Amazon Prime Video




Fabrício 19/11/2022

Vale bastante a leitura.
Os conventos Madalenas ou Asilos Madalenas foram instituições criadas pela Igreja Católica com o objetivo de "purificar" e "corrigir" a conduta de meninas e mulheres "pecadoras". No geral moças que, pelo conservadorismo extremo da igreja, eram consideradas perdidas. Essas jovens acabavam sendo jogadas nessas casas por pais, clérigos e etc. O primeiro registro de um desses conventos data dos anos 1700. O último foi fechado em 1996. Eles foram criados em vários países.
Os conventos geravam um belo lucro para a igreja com as lavagens de roupas para fora. Visando esse lucro, muitas instituições cristães criaram suas próprias casas de correção de meninas/lavadoras de roupas.
O livro não tem como objetivo criticar a igreja católica e sua suprema importância, muito menos arranhar todos os trabalhos de caridade e educação religiosa fundamentais para formação de um cristão. Seu intuito é apenas fazer um relato histórico, em forma de romance, de uma página pouco conhecida da história.
Quanto ao enredo do romance, deixarei fora da resenha. Entrem no livro e acompanhem todos os momentos das heroínas Nora e Tiernan. Quando a Lea aparecer, outra Madalena do livro, prestem atenção nela. Ela é de longe minha personagem preferida e protagonista de uma das cenas mais emocionantes do livro.
Boa leitura.
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Larissa 15/10/2022

A história em si não é real, porém o fato histórico ocorreu e é muito triste é revoltante que até 1996 existissem locais com esse! Da raiva e revolta com a igreja e com o ser humano!
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