Eu mato

Eu mato Giorgio Faletti




Resenhas - Eu Mato


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José Carlos 28/07/2021

Ápice precoce!
Livro muito bom, ótimo enredo, personagens muito interessantes, mas com o ápice da narrativa muito precoce! As últimas 100 páginas foram difíceis de terminar! Mesmo assim, uma leitura recomendável!
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PolyFlores 25/03/2012

Eu esperava mais.
A história toda se desenrola na exótica e rica Monte Carlo e traz um serial killer enlouquecido que esfola rostos de suas vítimas, um agente do FBI tentando superar sua tragédia pessoal, um deficiente mental Rain Boy que é o mascote da estação de rádio e que tem uma memória incrível para a música, um power-louco general americano e seu ajudante lunático, dentre outros váriooosss personagens.
E com esses personagens, Eu Mato tem todos os ingredientes para um filme de suspense decente. Até que começou me prendendo bem mas rapidamente o exagero nas descrições das cenas de suspense ou da investigaçao me deixaram sem vontade de terminar a leitura, que se tornou muito longa, algumas vezes cansativa.
E o romance que foi acrescentado não trouxe um tempero melhor. O máximo de emoção é traduzido em falas como: "Você cheira bem, Frank Ottobre. E você é bonito."
Diante das inúmeras resenhas, concordo que é uma boa história mas me repito, eu esperava mais.
Victor Piacenti 01/04/2012minha estante
Concordo com TUDO que você disse! No meu caso, devorei 250 páginas no primeiro dia. Mas depois fica meio maçante, as tramas paralelas dominam e não acrescentam muito no livro, inclusive aquele romance, que particularmente, achei bem forçado. Do nada o cara tava amando a mulher, hahaha.. Enfim, mesmo eu tendo achado muito bom, você disse tudo que eu gostaria de dizer




Tereza.Fonseca 04/11/2013

Amor, música e sangue. Uma combinação genial.
Vamos por partes, pois esse livro é incrível e merece uma resenha à altura.

Quando comecei a ler "Eu mato" de Giorgio Faletti, pensei: mais um Thriller que eu não conseguirei terminar de ler. No início, o livro peca na monotonia, mostrando o dia-a-dia dos personagens, descrevendo a cidade de Monte Carlo, se demorando nos dramas e nas tramas de personagens isolados, na vidinha monótona das vítimas ricas e vazias de Mônaco, nos telefonemas e nas reflexões do criminoso... Enquanto continuava a ler, pensei em abandoná-lo, detalhes demais e enrolação demais até ficar bom, mas fico MUITO FELIZ por conseguir continuar o livro que me prendeu do meio ao fim, vamos dizer assim (risos).

Entrando na segunda parte do livro, em que as investigações começam a ficar mais intensas, Faletti não peca em nenhum momento nos detalhes de uma investigação policial de verdade. Logo vê-se que realizou uma longa pesquisa antes de escrever o livro. Abrange desde os agentes especiais, na hora da ação, até as descrições de médicos legistas, psiquiatras, técnicos de informática e comunicações, além da burocracia e da hierarquia que deve ser cumprida no backstage de um crime. Além disso, constrói uma investigação unindo várias frentes policiais: A da França, A de Mônaco e a dos EUA, e consegue explicar suas relações sem o mínimo de dificuldade.

Sem contar que Faletti criou um assassino psicopata, sem sombra de dúvidas, muito bem bolado. Não sei de onde ele tirou a idéia, mas na hora das reflexões do criminoso, que ele faz questão de colocar em capítulos separados chamados de "Carnavais", ele descreve um pensamento tão intrincado e tão inteligente que você consegue concordar com algumas de suas opiniões, sem se sentir dentro da loucura do assassino.

A sucessão dos crimes e a forma com que eles acontecem, são muito criativas, e você vai descobrindo mais do por quê da loucura do criminoso, aos poucos, deixando um gostinho de quero mais. Os crimes são tão bem construídos, que nem sequer a polícia mais especializada consegue descobrir alguma pista, algum fio de cabelo, não há qualquer falha que ele possa ter deixado pelo caminho. Faletti fez questão de criar um perfeccionista, deixando o leitor embasbacado e estupefato a cada crime cometido, deixando expectativa pros próximos capítulos. Muitas vezes até me peguei torcendo para que a identidade criminoso não fosse descoberta, para continuar deleitando a genialidade do escritor. Ah sim, quem não suporta cenas fortes ou leitura sanguinária, nem comece o livro.

Não só isso, mas gostei da maneira como Faletti constrói os capítulos, a maneira como ele joga fatos na trama, e que te induz a pensar que são fatos supérfluos, mas depois você percebe lá na frente como aquele detalhe foi essencial pra solucionar o caso, e como esse pequeno detalhe pode levantar um nova história, com novas provas e novos envolvidos.

Depois que a identidade do criminoso é descoberta (de uma maneira que ninguém imaginaria, diga-se de passagem), e você pensa que o livro já acabou, e ainda faltam umas 250 páginas pela frente, e você acha que o autor vai 'encher linguiça' até o final, Faletti surpreende juntando dois fatos novos da história e te deixando MAIS ESTUPEFATA que das outras vezes. É surpreendente a genialidade do escritor para construir esta obra.

Liga muitos fatos de maneira que não há congestionamento de informações e você consegue acompanhar facilmente, e não consegue parar de ler. Um detalhe que me fez amar o livro é que a música se faz presente a todo momento. Quem gosta da combinação música e leitura, também vai se amarrar.

Enfim, gostei muito de "Eu mato", amei, recomendo, está entre os meus TOP 5 com certeza. Leiam sem medo, não desistam no início, não irão se arrepender! Com certeza uma das maiores obras do autor, que já me fez virar fã de carteirinha.
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Grey 31/03/2011

Giorgio e seu tesouro
Esse sem dúvida, foi o melhor livro de investigação criminal que já li. E isso que amo os livros do Stieg Larsson, mas Eu mato... é fantástico.
As cenas de violência são fortíssimas. De nos fazer quase tirar os olhos da leitura em determinadas descrição dos assassinatos. Mas de forma nenhuma apaga o brilho da história, e por fim, é vital para a continuidade do enredo.
Os personagens são cativantes.
O que mais me instigou foi o serial killer.
Nunca eu li um antagonista que por fim, eu torci por ele. Sei o quanto ele foi cruel. Mas do seu jeito distorcido era de uma pureza de sentimentos sem igual.
Um paradoxo.
Uma história fascinante.
Para amantes de uma boa história, com ricos personagens e um enredo que te prende até a última página... Leia Eu mato.
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fernandaugusta 23/02/2023

Eu mato - @sabe.aquele.livro
No Principado de Mônaco, o glamour é marca registrada, assim como a eficiência de sua força policial. Pelas ondas da rádio Monte Carlo o DJ Jean-Loup Verdier transmite um sucesso de audiência, o programa Voices, um canal aberto de música e comunicação com toda a Europa. Até que uma ligação misteriosa deixa todos apreensivos. A voz, que se identifica como "um e nenhum" deixa no ar uma música e um recado: eu mato...

Na manhã seguinte ao telefonema da rádio um barco desgovernado bate em outros que estão na marina. Dentro do barco, a cena do horror - um piloto campeão de Fórmula 1 e sua namorada, uma famosa enxadrista, foram brutalmente assassinados. Os detalhes do crime deixam todos horrorizados, e além disso, uma mensagem escrita com sangue foi deixada: Eu mato...

Logo fica evidente a extrema astúcia do assassino, pois é simplesmente impossível rastreá-lo, não há pistas. O delegado encarregado do caso, Nicolas Hulot pede ajuda a um amigo, o agente do FBI, Frank Ottobre. Frank esta em Mônaco tentando se recuperar de uma tragédia pessoal, até então sem progressos. A amizade com Hulot e o desafio do caso o fazem se envolver na caça a Ninguém, o assassino que está longe de satisfazer sua sede de sangue.

Este livro tem tudo que eu acho perfeito em um thriller policial: um serial killer apavorante, um cenário diferente, uma investigação frenética, personagens ricamente construídos, escrita impecável e muitos plot twists, sendo o maior deles, que é a identidade de Ninguém, simplesmente embasbacante. Ufa!

Li pela primeira vez em 2010 e juro que a única coisa que eu lembrava era justamente quem é assassino. Alguns podem pensar que, Ah!, perdeu a graça, mas não! A releitura foi ótima, porque me fez relembrar todo o excelente desenvolvimento da história - um bordado intrincado de ótimas tramas secundárias, com personagens caprichosamente entrosados. Logo se vê que Frank levará a investigação nas costas e que seu drama pessoal vai se sobressair, mas Faletti não descuida de contextualizar os demais. E além disso, dá voz ativa ao assassino em seus "carnavais".

Some-se a isso incríveis referências musicais nas pistas deixadas por Ninguém e a ambintação em Mônaco com seu glamour, eventos, cassinos e por seu território diminuto para a atuação de um serial killer tão ousado e o resultado é realmente um suspense policial de virar uma página atrás da outra. E ainda por cima, com zero pontas soltas.

"Eu mato", para mim, continua um primor do gênero. Merecia ser mais conhecido.
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Bianca Martins 17/03/2021

Longo sem ser necessário
No começo é chato, no final é arrastado.

Ele coloca vários personagens extremamente descritos sem necessidade nenhuma para a história. Tem capítulos inteiros que poderiam nem existir.

O suspense mesmo para mim ficou a desejar... o assassino foi revelado cedo e depois ainda teve mais um monte de história que eram para ser reviravoltas, mas que para mim só foi mais livro de uma história que já tinha dado no saco...rs

Se vc já tem o livro vale uma leitura dinâmica e rápida. Não perca tempo com os detalhes dos personagens.
Se vc não tem o livro não recomendo a leitura.
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Rafael.Montoito 13/04/2020

Assassinatos para ler ouvindo música
Nesse original livro de suspense, um serial killer telefona para uma rádio antes de cometer um assassinato e deixa, como pista, a música que ele dedica aos ouvintes. Seus crimes cruéis assustam Mônaco, que agora se vê nas manchetes de todos os jornais da Europa.
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Frank, um policial americano, envolve-se na caçada ao criminoso e acabará descobrindo que a mulher que ama e seu próprio país podem estar relacionados com essa terrível história.
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A relevação do assassino e suas motivações fazem desse livro uma leitura inesquecível, mas podem parecer um pouco forçadas.
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Samantha 24/01/2018

Podia ter sido um ótimo livro
A história é pra lá de boa. Tinha tudo para ser um livro sensacional (e em algumas partes ele realmente é). Mas o que estragou foi o protagonista. Tanto, que o escritor teve que criar um outro, com mais carisma. O escritor é italiano, a história se passa em Montecarlo, mas o herói é..... um agente do FBI almofadinha, que não sabe se vai ou vem e é um narcisista total. Toda vez que ele aparecia, dava vontade de pular parágrafos. Se eu não tivesse odiado tanto esse personagem, talvez dissesse que o livro é nota dez. Só que não.
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JM 14/09/2011

Infelizmente não consegui terminar.
Comprei "Eu Mato" depois de ter lido uma resenha favorável a ele na Época, já há um bom tempo.

Tentei lê-lo uma vez, mas tinha adquirido um bocado de livros na mesma compra e acabei por dar preferência ao primeiro da série Crônicas de Fogo e Gelo. Depois, mais uma vez, e dessa fui bem mais longe: enquanto a primeira leitura tinha me levado até pouco depois do primeiro assassinato a segunda durou até mais da metade do livro, pra lá da página trezentos.

O problema de Eu Mato na minha opinião não é o tanto de clichês do gênero que ele aproveita, nem as opções óbvias que às vezes a voz do narrador toma (em alguns momentos só faltou dizer que a escuridão cobria a cidade como uma pesada mortalha tingida de negro). O problema de Eu Mato é uma junção do seu tamanho com a quantidade de momentos de emoção que o livro oferece. Com o tempo eu acabei percebendo que estava lendo mais por conta da minha força de vontade em terminar os livros que começo do que por diversão ou verdadeira curiosidade em presenciar o desfecho da história. Eu simplesmente não me importei o suficiente com Ninguém ou com o problema emocional de Frank, e mesmo os momentos mais legais estão diluídos na quantidade avassaladora de páginas do thriller.

Com certeza este título vai atrair um bocado de fãs de thriller que já leram de tudo o que foi publicado no mercado brasileiro, mas não consigo recomendá-lo. É uma história bem estruturada o suficiente para ter sido publicada, mas não passa disso. Há muitos livros que oferecem doses de mistério e romance e medo muito maiores e conseguem inspirar no leitor sentimentos que Faletti simplesmente não coloca à tona.
PolyFlores 25/03/2012minha estante
Concordo com vc, comecei muito empolgada, dps a historia se alongou demais e eu me vi louca para acabar logo.




skuser02844 15/04/2021

Um agente do FBI e um detetive enfrentam um serial killer em Montecarlo, no glamoroso Principado de Mônaco. Trata-se do caso mais angustiante de suas carreiras. Para confundir a polícia, músicas são utilizadas como pistas dos crimes, cujas doses de barbárie e astúcia abatem e desnorteiam policiais, investigadores e psiquiatras.
O primeiro ataque vitima um piloto de Fórmula 1 e a filha de um general norte-americano. À medida que os crimes dominam as manchetes europeias, o assassino faz novas vítimas, entre elas um gênio da informática e um bailarino russo. Tragédias pessoais afetam e conectam os envolvidos nas investigações.
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Rita Nunes 06/06/2016

Difícil dizer o que achei deste livro. Ele não é ruim, mas está longe de ser bom. Achei os personagens caricatos, os diálogos inverossímeis, e o autor não conseguiu passar o horror e a tensão das cenas de assassinato, apesar de seus esforços. No entanto, o livro tem um bom desenvolvimento, e vários personagens secundários com suas próprias histórias. Conseguiu me entreter, mas não pretendo ler mais nada do autor.
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maysleituras 23/09/2010

Tu Matas
O livro "Eu Mato" é espetacular. Gostei muito dele do início ao fim. Primeiro por passar os sentimentos das personagens de forma natural, leve. Nada muito exagerado ou que soasse falso demais.
Como um livro de terror/suspense/tragédia/qualquer coisa do tipo, tem partes com muita descrição, algumas realmente necessárias, para deixar você com uma vontade imensa de chegar ao final do livro e descobrir como tudo acontece. Descobrir quem é Ninguém. Outras totalmente desnecessárias, mas que na verdade, te ajudam a resolver um outro mistério do livro. Um que você nem chega a imaginar, já que está tão concentrado na história de Ninguém e seus assassinatos incessantes.
Confesso que foi o primeiro livro onde eu realmente não consegui identificar quem seria o assassino. Tornando então, a história mais envolvente do que já é.
Talvez eu tenha avaliado de um modo errado, talvez você consiga identificar, porém, eu não consegui, sequer passou pela minha cabeça a hipótese correta. Deixando-me então, embasbacada com tal ato. Poucos são aqueles que conseguem manter o misterioso assassino em segredo. E Giorgio Faletti, autor desse livro, conseguiu tal proeza.
Às vezes foi cansativo ler, porém, minha vontade de chegar ao fim dessa barbaridade, foi maior. Queria muito entender o assassino, entrar na mente dele. E consegui ao final do livro. Consegui entender seus motivos.
Garante uma maravilhosa leitura, pode sim decepcioná-lo, afinal, são 536 páginas, onde tudo pode acontecer, sendo que com certeza não é o que você espera. Mas pelo menos, irá surpreendê-lo, assim como fez comigo.
Recomendo para todos os fãs de um mistério bem realizado. Yey!
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Amanda 17/09/2010

- Até nisso nós somos iguais. A única coisa que nos diferencia é que, você tem a possibilidade de ir para casa e desligar a mente e todas as suas doenças. Eu não. Eu não consigo dormir de noite, porque meu sofrimento nunca acaba.

- E nessas noites, o que faz para se livrar do seu sofrimento?

- Eu mato...
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Fabiano Baloo 07/01/2012

Ele mata, eu leio e recomendo... Resenha do livro EU MATO
Sei que não devemos escolher nada só pela simples aparência... todo mundo diz sempre que o que importa é o conteúdo. Mas quando comprei o livro EU MATO, do autor Giorgio Faletti, lançado aqui no Brasil pela Editora Intrínseca, foi pelo simples fato de que a capa me encantou. Aquele vermelho esparramado pela capa contrastando com o branco, o título chamativo, misterioso e curto, em letras grandes e em alto relevo, conquistaram-me. E devo dizer que valeu a pena ter julgado pela simples aparência.
Tudo bem que levei 7 meses para poder começar a lê-lo... fui tentado duas vezes a começar a minha leitura tempos atrás, mas sempre deixava após algumas páginas. Devo explicar que não era por ser ruim ou qualquer coisa do tipo, mas que outras leituras me chamaram mais atenção... Quanto arrependimento! Deveria ter lido antes.
O livro é um belo suspense. Ou melhor: um grande e espetacular suspense. A receita para um grande livro está ali... história simples, um assassino de alta inteligência, um investigador com seus demônios interiores aflorados e uma bela cidade como fundo. Assim é a plot do livro de estreia do italiano multifacetado Giorgio Faletti, que, além de escritor, é cantor, ator, compositor e advogado. Com tantas habilidades não se podia esperar outra coisa senão um inventor de histórias de grande ousadia e sensibilidade.
O livro passa-se no Principado de Mônaco, que pode ser considerado um microestado ao sul da França. Ali um assassino está a solta e ele deseja ser ouvido. A história começa com um radialista Jean-Loup Verdier da Rádio Monte Carlo recebendo em seu programa de grande audiência a ligação de um ouvinte incomum. Um serial killer desejando ser ouvido por todos.

“─ Para o mundo, nós dois somos uma voz sem rosto, a ser ouvida com os olhos fechados, com a imaginação.[...] Chegou o momento de sair e ver o que há por trás disso...” ( página 26)

O assassino denomina-se Um e Ninguém... um lunático que usa metáforas e uma linguagem extraordinária. Apesar do conteúdo de suas conversas ser algo terrível, mas a sua voz consegue atingir o grande objetivo que é a atenção de todos.
É aqui que entra um personagem incrível: O investigador Frank Ottobre. Ele é americano, funcionário afastado do FBI e que passou um período em um instituto psiquiatríco tratando de desordens comportamentais após o suicídio de sua esposa. Após um convite da polícia local ele é o principal responsável pela investigação das mortes que seguem durante o livro ─ diga-se de passagem que não são poucas.
Cada vez mais ardiloso e desumano em cada ataque, o assassino deixa mostrar e ao mesmo tempo se esconde na escuridão. Cada ataque é chamado de carnaval. E é literalmente um festival da carne... muita carne exposta com sangue a vontade.
Seja em cada momento com sua voz na rádio, com suas conversas ao vivo pela rádio ou como marca em seus crimes a frase-título do livro se torna mais fria, aterrorizante e vil: Eu mato...

Os outros personagens dessa trama não deixam a desejar... com suas pequenas, grandes, ínfimas ou importantes participações trazem uma contribuição certeira. Pierrot, que é um jovem deficiente intelectual que trabalha na Rádio Monte Carlo; o delegado incorruptível Nicola Hulot; o General americano Natthan Parker e seu fiel escudeiro Ryan Mosse; ou a doce (e louca!) Helena Parker e seu filho. Existem outros personagens menores que constroem a história e fazem com que sua ação coadjuvante seja necessária. Sem contar as vítimas, que têm suas histórias trazidas ao leitor de maneira compacta, mas cruelmente sensibilizada para que nós, leitores, tenhamos o simples ato de sentir cada morte como uma perda a toda a história... mas sem as mortes, ou os carnavais como o autor denomina, a história não existiria.
Para mim, a morte e a loucura são os principais elos de toda a trama. Com um desfecho lento, gradual e sinceramente mais simples e mais previsível possível, a história torna-se verdadeiramente cativante. O autor nos chama de otários, por que sempre foi tudo bem planejado, mas cheio de furos o tempo inteiro, entregando toda a verdade. Mas é aí que acredito ser toda intenção e ponto de qualidade de escrita do autor... ele entrega tudo o tempo todo, mas sem que percebamos isso.
Sim, é um livro incrível... e estou sedento para ler o segundo livro do autor lançado no Brasil, que é o (também) suspense EU SOU DEUS. Na Itália, já foram lançados 7 livros do autor até o ano passado.
Livro mais que recomendado...
Leiamos!



Top 3

1 – O autor separa os momentos de cada morte como fatos isolados dos demais e os chama de Carnavais...
2 – A história do suicído da esposa Harriet do investigador Frank Ottobre é simples misteriosa e apaixonante... e permanece assim a todo tempo. Totalmente intrigante.
3 – Nem tudo é o que se parece ser... é as vezes pode ser mesmo. Isso é mais verdade do que nunca nesse livro.

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