Beatriz.Manzolino 03/11/2023
Quando éramos filósofos
Eu quase não consigo colocar em palavras o quanto esses peripatéticos representam para mim. Eu me formei no colégio junto com eles, no mesmo ano em que ele pegavam a beca e nosso queridíssimo Merlí morria eu também subia no palco para pegar meu diploma. Muito da minha proximidade com esses personagens, se dá por conta disso.
Eu amo essa bagunça cheia de esperança e realidade que vemos por aqui, eu amo a ideia de um professor maluco que ensina e prepara seus alunos para mais do que só a sala de aula, que vai além e muda suas vidas para sempre.
Nesse livro, nosso queridíssimo Bruno Bergeron conta para sua irmã Merlina, tudo o que seu pai aprontava com os peripatético e como foi o melhor professor do mundo. É um verdadeiro acalento no coração poder voltar para esses personagens e histórias, que assim como o Bruno que narra os acontecimentos, eu também estou mais velha. o mesmo tempo se passou 7 anos após o fim do ensino médio, eu retorno para ele. é uma coincidência digna de peças de teatro.
Pol Rubio, nosso querido badboy do coração mole e sensível que ganhou um spin off (horrível) ano passado, e conseguiu me fazer entender um pouco sobre mim mesma e como o mundo funcionar, amo o Pol ser desse jeitinho, por isso nenhum dos Bergeron conseguem não se apaixonar por ele. ele é magnético.
por mim, nosso Merlí que passou tanto tempo dentro de sala de aula e encontrou seu fim dentro de uma também, mas não sem deixar uma marca em todos que conheceu.
Chorei em diversas partes desse livro, mas uma em especifico me marcou, é da última página "Iván não cansa de viajar, tal como você predisse, mas ainda tem uma volta ao mundo para realizar. Aonde quer que ele vá, conhece um montão de gente, e quando pega confiança em alguém, já fala de você! Diz que você é o guia que ele carrega dentro de si e o que o conduz pelos cinco continentes"
porque no fim, o que nós somos se não as marcas que deixamos no mundo?