Para a Crítica da Economia Política / Salário, Preço e Lucro / O Rendimento e suas Fontes

Para a Crítica da Economia Política / Salário, Preço e Lucro / O Rendimento e suas Fontes Karl Marx




Resenhas - Para a Crítica da Economia Política / Salário, Preço e Lucro / O Rendimento e suas Fontes


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Lista de Livros 03/08/2019

Lista de Livros – Para a Crítica da Economia Política (et al.), de Karl Marx
LISTA DE LIVROS: PARA A CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA (INTRODUÇÃO DE JACOB GORENDER)

“Em 1859, veio a público a Crítica da Economia Política. Seu texto esta aqui precedido por dois documentos doutrinários primordiais no universo do marxismo: o Prefácio e a Introdução.
No Prefácio, além das informações curriculares já referidas, figura a mais condensada e famosa síntese do materialismo histórico. A prioridade metodológica atribuída a Economia Política tem sua explicação ontológica na conclusão de que nela reside a anatomia da sociedade civil, cujo conceito compreende a totalidade das relações materiais de vida. A dialética entre forças produtivas e relações de produção, bem como entre base econômica e superestrutura ideológica e institucional, determina a sucessão dos modos de produção e das formações sociais. A sociedade burguesa é declarada forma transitória de organização social – a última forma antagônica.”

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LISTA DE LIVROS: PARA A CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA (INTRODUÇÃO E PREFÁCIO)

“O resultado geral a que cheguei e que, uma vez obtido, serviu-me de fio condutor aos meus estudos, pode ser formulado em poucas palavras: na produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas, necessárias e independentes de sua vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa determinada de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. A totalidade dessas relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política, e a qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da vida material condiciona o processo em geral de vida social, político e espiritual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência. Em uma certa etapa de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que nada mais é do que a sua expressão jurídica, com as relações de propriedade dentro das quais aquelas até então se tinham movido. De formas de desenvolvimento das forças produtivas essas relações se transformam em seus grilhões. Sobrevém então uma época de revolução social. Com a transformação da base econômica, toda a enorme superestrutura se transforma com maior ou menor rapidez. Na consideração de tais transformações é necessário distinguir sempre entre a transformação material das condições econômicas de produção, que pode ser objeto de rigorosa verificação da ciência natural, e as formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas, em resumo, as formas ideológicas pelas quais os homens tomam consciência desse conflito e o conduzem até o fim. Assim como não se julga o que um indivíduo é a partir do julgamento que ele se faz de si mesmo, da mesma maneira não se pode julgar uma época de transformação a partir de sua própria consciência; ao contrário, é preciso explicar essa consciência a partir das contradições da vida material, a partir do conflito existente entre as forças produtivas sociais e as relações de produção. Uma formação social nunca perece antes que estejam desenvolvidas todas as forças produtivas para as quais ela é suficientemente desenvolvida e novas relações de produção mais adiantadas jamais tomarão o lugar, antes que suas condições materiais de existência tenham sido geradas no seio mesmo da velha sociedade. É por isso que a humanidade só se propõe as tarefas que pode resolver, pois, se se considera mais atentamente, se chegará a conclusão de que a própria tarefa só aparece onde as condições materiais de sua solução já existem, ou, pelo menos, são captadas no processo de seu devir. Em grandes traços podem ser caracterizados, como épocas progressivas da formação econômica da sociedade, os modos de produção: asiática, antigo, feudal e burguês moderno. As relações burguesas de produção constituem a última forma antagônica do processo social de produção, antagônicas não em um sentido individual, mas de um antagonismo nascente das condições sociais de vida dos indivíduos; contudo, as forças produtivas que se encontram em desenvolvimento no seio da sociedade burguesa criam ao mesmo tempo as condições materiais para a solução desse antagonismo. Daí que com essa formação social se encerra a pré-história da sociedade humana.”
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LISTA DE LIVROS: PARA A CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA (LIVRO)

“O âmbito das mercadorias nunca se fecha definitivamente, mas, ao contrário, se expande constantemente.”
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“A principal dificuldade da análise do dinheiro é vencida quando se compreende que o dinheiro tem a sua origem na própria mercadoria. Desse pressuposto, apenas resta conceber nitidamente as idades que lhe são próprias, (…). E a forma dinheiro parece possuir, por conseguinte, um conteúdo infinitamente variado que lhe é estranho.”
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LISTA DE LIVROS: SALÁRIO, PREÇO E LUCRO (PARTE I)

“Uma mercadoria tem um valor por ser uma cristalização de um trabalho social. A grandeza de seu valor, ou seu valor relativo, depende da maior ou menor quantidade dessa substância social que ela encerra, quer dizer, da quantidade relativa de trabalho necessário à sua produção. Portanto, os valores relativos das mercadorias se determinam pelas correspondentes quantidades ou somas de trabalho invertidas, realizadas, plasmadas nelas. As quantidades correspondentes de mercadorias que foram produzidas no mesmo tempo de trabalho são iguais. Ou, dito de outro modo, o valor de uma mercadoria está para o valor de outra, assim como a quantidade de trabalho plasmada numa está para a quantidade de trabalho plasmada na outra.”
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LISTA DE LIVROS: SALÁRIO, PREÇO E LUCRO (PARTE II)

“O tempo é o campo do desenvolvimento humano. O homem que não dispõe de nenhum tempo livre, cuja vida, afora as interrupções puramente físicas do sono, das refeições etc. está toda ela absorvida pelo seu trabalho para o capitalista, é menos que uma besta de carga. É uma simples máquina, fisicamente destroçada e espiritualmente animalizada, para produzir riqueza alheia. E, no entanto, toda a história da moderna indústria demonstra que o capital, se não se lhe põe um freio, lutará sempre, implacavelmente, e sem contemplações para conduzir toda a classe operária a esse nível de extrema degradação.”
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LISTA DE LIVROS: O RENDIMENTO E SUAS FONTES – A ECONOMIA VULGAR

“De fato, não é em virtude de o dinheiro transformar-se em capital, de ser substituído pelas condições materiais da produção da mercadoria que tais condições – matéria-prima, meios de trabalho, trabalho – entram em fermentação no processo de trabalho, agem uma sobre a outra, associam-se, incorrem num processo químico e precipitam a mercadoria como o cristal desse processo. Assim nunca resultaria num capital, numa mais-valia. Essa forma abstrata do processo de trabalho é, entretanto, comum a todos os modos de produção, seja qual for sua figura social ou sua determinação histórica. Tal processo torna-se processo capitalista, o dinheiro transforma-se em capital somente se: 1) a produção de mercadorias, a produção do produto como mercadoria, for a forma geral da produção, 2) se a mercadoria [dinheiro] for trocada pela capacidade de trabalho [portanto, de fato, pelo trabalho] como mercadoria, se o trabalho for, em consequência, trabalho assalariado; 3) mas isso somente acontece se as condições objetivas, portanto [considerando todo o processo de produção], os produtos do próprio trabalho, se defrontarem [com ele] na qualidade de poderes independentes, sua não-propriedade, propriedade alheia e assim segundo a forma, capital.”
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