No que acredito

No que acredito Bertrand Russell




Resenhas - No Que Acredito


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Miqueias.Machado 30/10/2023

Fiquei surpreso!
Admito que fiquei chocado com Bertrand Russell. Ele, por ser liberal e principalmente um aristocrata, teve a decência de reconhecer que os aristocratas estão longe de serem seres virtuosos por viverem da exploração. Ele fez várias críticas e, mais ainda, teve uma certa consciência de classe no livro "No que Acredito". Além de criticar os aristocratas, também fez uma excelente crítica aos moralistas e ao pensamento teológico. Diria que ele foi um homem excelente na questão do pensamento envolvendo o controle de natalidade.
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Erica 06/03/2023

No tempo que foi escrito, talvez tenha sido útil.
Não encontrei nada que tenha me feito pensar como deveria ser um livro de filosofia...
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Anderson 18/09/2022

Um livro do início do século XX, mas com reflexões sensatas que ainda hoje são raridade entre a população de forma geral. Permanecemos entregues ao pensamento reacionário, virulento e obscurantista, num ambiente em que prospera como ideal uma moralidade hipócrita e destrutiva. Russell defendia uma postura racional, científica, universalizante e sobretudo pacifista e dialogada na busca da prosperidade social para todos.
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Kardec 28/02/2022

Um pensador notável
Gostei desse livro e agora me senti tentado a ler mais escritos de Bertrand Russel, e continuarei pelo "Ensaios Céticos" que é um livro dele também. Um pensador a frente de seu tempo, e muito necessário ainda nos dias de hoje.
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Ricardo 29/12/2021

Grandes ensinamentos
Livro breve, porém com conteúdo intenso. A escrita do autor é contagiante. Discursa sobre moral, ciência.
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Teorema Espectral 22/10/2021

Livro fraco do Russell
Sou bastante fã do Russell - a ponto de declarar que ele é meu filósofo favorito. Entretanto, no que refere a livros menos expositivos e mais interpretativos, sinto que prefiro as obras dele de uma época mais tardia, como é o caso da História do Pensamento Ocidental.

Nesse livro, como é o caso em "Por que não sou cristão", sinto que o Russell abusa de retórica para dar um falso embasamento às suas opiniões. Ele faz afirmações extremamente questionáveis e superficiais e segue como se tivesse dito tudo o que precisava. Não apresenta as objeções naturais às concepções dele - que é a metodologia dele no História do Pensamento Ocidental - mas ao invés disso parecer conscientemente omitir pontos que denunciariam as fragilidades do seu raciocínio. Um tanto quanto frustrante, vindo de um filósofo do calibre dele.

Apesar disso, diversos pontos do livro são bastante interessantes e instigantes: O debate da salvação individual versus salvação social é um dilema de muitas faces que, ao menos eu, era totalmente ignorante quanto à existência. Outro aspecto muito bom que ele aborda é o universo físico versus o universo do valor. Apesar de não concordar com todas as conclusões, acho uma abordagem interessantíssima tanto da moralidade quanto da beleza, distanciando um pouco da ideia de valores intrínsecos e pensando no valor como um produto da nossa interação com o meio.

Por fim, posso dizer que é recomendável a leitura - como é difícil não ser do caso do Russell. Mas proponho um olhar um tanto cético às proposições, que é o tipo de postura que o próprio Russell incentiva. Perguntar-se "E o que se poderia dizer contra essas ideias?" as vezes trazem uns frutos bastante interessantes.
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Carol 29/03/2021

No que acredito - Bertrand Russel
Li o livro "No que acredito", de Bertrand Russell e gostei bastante, embora não darei nota máxima, por questão de existirem partes desatualizadas em relação ao nosso tempo, mas tirando isso, há reflexões valiosas.
Para começo de conversa, quem foi Bertrand Russell? Ele foi um dos maiores influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram no século XX. Em 1950, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Russell se preocupava bastante com os problemas sociais. Era contra o uso de armas nucleares e era a favor da emancipação feminina.
Confira aqui alguns trechos que me chamaram atenção no livro "No que acredito":
"O medo é a base do dogma religioso, assim como de muitas outras coisas na vida humana. O medo dos seres humanos, individual ou coletivamente, domina muito de nossa vida social, mas é o medo da natureza que dá origem à religião."
"A crença em Deus serve para humanizar o mundo da natureza e para fazer com que os homens sintam que as forças físicas são realmente suas aliadas. Da mesma forma, a imortalidade rechaça o pavor da morte."
"Tanto o conhecimento como o amor são indefinidamente extensíveis; logo, por melhor que possa ser uma vida, é sempre possível imaginar uma vida melhor. Nem o amor sem o conhecimento, nem o conhecimento sem o amor podem produzir uma vida virtuosa."
"Na Idade Média, quando a peste surgia numa região, os sacerdotes alertavam a população para que se reunisse nas igrejas e orasse por sua salvação; como consequência, a infecção propagava-se com extraordinária rapidez entre as multidões de suplicantes. Eis, portanto, um exemplo de amor sem conhecimento. A última guerra nos propiciou um exemplo de conhecimento sem amor. Em ambos os casos, o resultado não foi senão a morte em grande escala."
"Eis por que o amor é melhor que o ódio – porque, em vez de conflito, confere harmonia aos desejos dos indivíduos envolvidos. Duas pessoas entre as quais haja amor perseveram ou fracassam juntas, mas, quando dois indivíduos se odeiam, o êxito de um constitui o fracasso do outro."
"Ainda mais danosa que a superstição teológica é a superstição do nacionalismo, do dever para com o próprio Estado e nada mais."
"Se as prisões fossem humanizadas a ponto de um detento receber uma boa educação gratuitamente, é possível que as pessoas viessem a cometer crimes a fim de qualificar-se para elas. Não há dúvida de que a prisão deva ser menos aprazível que a liberdade; porém, a melhor maneira de assegurar esse resultado é fazer com que a liberdade seja mais agradável do que por vezes é."
"O mundo é uma unidade, e o homem que finge viver de maneira independente não passa de um parasita consciente ou inconsciente"
"Para construir uma vida virtuosa, precisamos erigir a inteligência, o autocontrole e a solidariedade"
"Para que uma vez mais possamos progredir, precisamos uma vez mais nos deixar dominar pela esperança."
"Quando as qualidades que hoje conferem liderança se tornarem universais, já não haverá líderes e seguidores, e a democracia por fim terá sido concretizada."
"Uma certa dose de trabalho não é algo de que possamos nos queixar; na verdade, de nove em dez casos ela torna o homem mais feliz do que o ócio total. Mas a quantidade e o tipo de trabalho que a maioria das pessoas tem de exercer atualmente constitui em um grave mal: particularmente nociva é a sujeição à rotina ao longo de toda uma existência. A vida não deveria ser tão rigorosamente controlada nem tão metódica."
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Danilo.Drumond 11/01/2021

De 1925 para o século XXI
Escrito há quase 100 anos, mas parece que não fazem nem 20. Com escrita fluida e fácil de ler, Bertrand Russell aborda nesse livro o moralismo. Parte da religião que acaba por tornar a vida de muitos um tormento maior que o necessário, entrega sua concepção de vida virtuosa (em sociedade) e indica caminhos para que a alcancemos; trata dos desentendimentos entre humanos, das guerras (parece que já previa o nascimento de uma segunda guerra mundial), de educação, de criminalidade e de ciência.

Para se ler em um dia.
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Nazrat 02/11/2020

Definindo o que pensava
Gostei de me sentir surpreso vendo que muito do que eu construía em pensamento e visão do mundo já estava ali. O tema da crença/religião especificamente, que é caro neste escrito.
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Livrismo_ | Por Natacha Agata 19/10/2020

Muito bom!
Um livro curto, que se le? ra?pido, mas que conta com uma profundidade na discussa?o dos assuntos impressionante. Bertrand Russell nessa obra deixa claro seus posicionamentos acerca dos mais diversos temas e os sustenta com sua incri?vel capacidade argumentativa.?
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Foi uma experie?ncia incri?vel para mim ver o quanto esse filo?sofo (e Nobel de literatura) era um homem afrente de seu tempo. Temas que ainda hoje na?o sa?o consenso em nossa sociedade, ele ja? discute nessa obra, publicado em 1925.?
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Apesar de existir uma forte explicac?a?o dos posicionamentos pessoais do autor na?o e? necessa?rio muito esforc?o para se compreender o que e? dito, ao mesmo tempo, tambe?m na?o e? uma linha de racioci?nio que consiga ser assimilada pelo grande pu?blico. Russell e? extremamente claro e direto, a leitura tem sua fluidez e e? talvez voce?, assim como eu, se questione durante toda a leitura onde poderi?amos estar enquanto humanidade se tive?ssemos alcanc?ado coisas ta?o ba?sicas, como direitos e oportunidades iguais para todas, todos e todos, como diria Marcia Tiburi.

Para mais conteúdos como este, me siga no meu Instagram literário @livrismo_ ?
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Eudes Júnior 05/06/2020

Bastante atual
Chega a ser preocupante que um livro de 1925 continue tão atual, fica nítido que nossa sociedade avançou pouco em alguns temas importantes. Vale a leitura e a reflexão.
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ingridharue 14/04/2020

Simples e completo.
Nesse livro, publicado em 1925, Bertrand Russell discorre sobre como a religião afeta o indivíduo e consequentemente a vida como um todo, ilustrando as ideias com exemplos claros, o que infelizmente é habilidade dominada não por muitos escritores. Acredito que existem alguns livros que mudam intensamente a forma com que vemos as coisas ao nosso redor e como as tratamos, definitivamente sou outra pessoa depois de ler esse livro. Apesar da obra possuir quase um século de sua publicação, continua sendo muito atual o que me deixa intrigada a cerca da nossa evolução como ser humano e sociedade. Enfim, moderno, inteligente e humilde (no seu sentido mais puro) nas explicações, Bertrand Russell se tornou um dos meu filósofos preferidos.
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Vinicius 24/07/2018

Leitura de um dia, reflexão para várias noites
Pensamentos profundos e racionais sobre vários aspectos da vida, costurados com uma perspectiva muito interessante e segura sobre o que representa uma vida saudável (nas palavras de Russel, uma vida inspirada no amor e guiada pelo conhecimento). Vale a pena.
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Peleteiro 14/12/2016

Uma aula de Sensatez
Bertrand Russel nos presenteia com uma aula de lucidez e bom-senso, trazendo esta grande obra. É um daqueles livros realmente capazes de tornar o mundo melhor e mais tolerante. Recomendo a todos!
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