No Que Acredito

No Que Acredito Bertrand Russell




Resenhas - No Que Acredito


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Wellington V. 24/02/2009

No que acredito? Em Russell...
Amei o livro. Eu o tenho. Nota dez. Comecei a conhecer Russell com ele. Russell, para mim, foi o filósofo mais sóbrio e apaixonante que já existiu. Suas obras trazem um misto de seriedade, calma, paciência e amor à vida, ao ser humano, à existência humana. Russell era o bom senso em pessoa. Russell não era cristão. Nem precisava ser. Muitos cristãos não demonstram o respeito e o amor aos seus semelhantes que Russell, ateu, demonstrava. Prova de que religião não salva ninguém. Apenas o nosso coração (coração = a soma da consciência, atitudes e hábitos) pode nos salvar ou condenar. Russell vive eterno, calmamente, em algum "escritório" ou "biblioteca" lá em cima, no Céu. E Deus o entende muito bem. Ambos o fazem sem o menor problema, agora.
André Flores 09/11/2012minha estante
Também fiquei instigado a ler o livro depois da sua resenha.




Deini 24/08/2009

Muito interessante
Livro muito interessante: sucinto, profundo, trás a imagem do autor, um homem além de seu tempo, que desde há muito tempo defendia pontos que ainda hoje são discutidos ou que são aceitos hoje como unanimidade (o que na época era inaceitável).
Este livro mostra a profundeza, clareza e abrangência do autor. Recomendadíssimo.
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Paulo Silas 02/04/2012

Excelente livro!

Bertrand Russell, possui uma bela escrita, explanando seus conceitos e idéias de forma concisa e cativante.

Uma obra curta, porém com um impacto profundo nas "estruturas que sustentam a sociedade" - isto no questito da moral e da virtude.

Deixo aqui o brilhante conceito de "Vida Virtuosa" de Russell:
"A vida virtuosa é inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento!"
Altamiro.Rodrigues 19/09/2017minha estante
Arrepiei quando li essa parte, logo em seguida ele dar exemplo sobre a peste que ocorreu na Idade Média .

Segue:

A vida virtuosa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento.
Tanto o conhecimento como o amor são indefinidamente extensíveis; logo, por melhor que
possa ser uma vida, é sempre possível imaginar uma vida melhor. Nem o amor sem o
conhecimento, nem o conhecimento sem o amor podem produzir uma vida virtuosa. Na Idade
Média, quando a peste surgia numa região, os sacerdotes alertavam a população para que se
reunisse nas igrejas e orasse por sua salvação; como consequência, a infecção propagava-se
com extraordinária rapidez entre as multidões de suplicantes. Eis, portanto, um exemplo de
amor sem conhecimento. A última guerra nos propiciou um exemplo de conhecimento sem
amor. Em ambos os casos, o resultado não foi senão a morte em grande escala.




Anderson 18/09/2022

Um livro do início do século XX, mas com reflexões sensatas que ainda hoje são raridade entre a população de forma geral. Permanecemos entregues ao pensamento reacionário, virulento e obscurantista, num ambiente em que prospera como ideal uma moralidade hipócrita e destrutiva. Russell defendia uma postura racional, científica, universalizante e sobretudo pacifista e dialogada na busca da prosperidade social para todos.
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Teorema Espectral 22/10/2021

Livro fraco do Russell
Sou bastante fã do Russell - a ponto de declarar que ele é meu filósofo favorito. Entretanto, no que refere a livros menos expositivos e mais interpretativos, sinto que prefiro as obras dele de uma época mais tardia, como é o caso da História do Pensamento Ocidental.

Nesse livro, como é o caso em "Por que não sou cristão", sinto que o Russell abusa de retórica para dar um falso embasamento às suas opiniões. Ele faz afirmações extremamente questionáveis e superficiais e segue como se tivesse dito tudo o que precisava. Não apresenta as objeções naturais às concepções dele - que é a metodologia dele no História do Pensamento Ocidental - mas ao invés disso parecer conscientemente omitir pontos que denunciariam as fragilidades do seu raciocínio. Um tanto quanto frustrante, vindo de um filósofo do calibre dele.

Apesar disso, diversos pontos do livro são bastante interessantes e instigantes: O debate da salvação individual versus salvação social é um dilema de muitas faces que, ao menos eu, era totalmente ignorante quanto à existência. Outro aspecto muito bom que ele aborda é o universo físico versus o universo do valor. Apesar de não concordar com todas as conclusões, acho uma abordagem interessantíssima tanto da moralidade quanto da beleza, distanciando um pouco da ideia de valores intrínsecos e pensando no valor como um produto da nossa interação com o meio.

Por fim, posso dizer que é recomendável a leitura - como é difícil não ser do caso do Russell. Mas proponho um olhar um tanto cético às proposições, que é o tipo de postura que o próprio Russell incentiva. Perguntar-se "E o que se poderia dizer contra essas ideias?" as vezes trazem uns frutos bastante interessantes.
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Ricardo 29/12/2021

Grandes ensinamentos
Livro breve, porém com conteúdo intenso. A escrita do autor é contagiante. Discursa sobre moral, ciência.
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Kardec 28/02/2022

Um pensador notável
Gostei desse livro e agora me senti tentado a ler mais escritos de Bertrand Russel, e continuarei pelo "Ensaios Céticos" que é um livro dele também. Um pensador a frente de seu tempo, e muito necessário ainda nos dias de hoje.
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Eudes Júnior 05/06/2020

Bastante atual
Chega a ser preocupante que um livro de 1925 continue tão atual, fica nítido que nossa sociedade avançou pouco em alguns temas importantes. Vale a leitura e a reflexão.
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Livrismo_ | Por Natacha Agata 19/10/2020

Muito bom!
Um livro curto, que se le? ra?pido, mas que conta com uma profundidade na discussa?o dos assuntos impressionante. Bertrand Russell nessa obra deixa claro seus posicionamentos acerca dos mais diversos temas e os sustenta com sua incri?vel capacidade argumentativa.?
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Foi uma experie?ncia incri?vel para mim ver o quanto esse filo?sofo (e Nobel de literatura) era um homem afrente de seu tempo. Temas que ainda hoje na?o sa?o consenso em nossa sociedade, ele ja? discute nessa obra, publicado em 1925.?
?
Apesar de existir uma forte explicac?a?o dos posicionamentos pessoais do autor na?o e? necessa?rio muito esforc?o para se compreender o que e? dito, ao mesmo tempo, tambe?m na?o e? uma linha de racioci?nio que consiga ser assimilada pelo grande pu?blico. Russell e? extremamente claro e direto, a leitura tem sua fluidez e e? talvez voce?, assim como eu, se questione durante toda a leitura onde poderi?amos estar enquanto humanidade se tive?ssemos alcanc?ado coisas ta?o ba?sicas, como direitos e oportunidades iguais para todas, todos e todos, como diria Marcia Tiburi.

Para mais conteúdos como este, me siga no meu Instagram literário @livrismo_ ?
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Gabriel 09/10/2014

Uma mente incrível
Comprei esse livro porque é uma leitura rápida e porque poderia conhecer um pouco sobre a mente desse famoso filósofo e lógico que é conhecido por seu trabalho em lógica matemática e da filosofia analítica. Caso gostasse, leria outros dele. O resultado é que já encomendei cinco outros de seus livros.

O livro é inteligente, provocante, lúcido e com uma argumentação clara e cristalina. Sem mencionar o fato de o quanto isso estava à frente de seu tempo.

Eu não estava esperando nada menos de Russell, no entanto. Ele atendeu minhas expectativas com facilidade.
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Ricardo Silas 07/12/2014

No que também acredito
Russell extasia o intelecto de qualquer leitor sério e preocupado com as animosidades do mundo. Acho que essa obra fratura aquele mito espúrio que diz não haver crenças num instituto de ceticismo e racionalidade imanentes aos livres pensadores. Ao contrário, nutrimos crenças sólidas, ainda que abstratas, mas sustentadas por indícios plausíveis de evidências e objetividade dos fatos, acuradamente verificados antes de serem tomados como credo.

Penso ser este um dos fortes elementos filosóficos, sobretudo racionalistas, inspirados pelo autor em quase todos os seus livros. A ideia de que, ancorar nosso senso de proporção e reflexão em superstições, doutrinamentos e dogmas políticos e religiosos, são, na maioria das vezes, a origem de parte da totalidade das perversidades morais que desencadeiam infortúnios às vidas de milhões de pessoas. De modo preocupante, estas mesmas entidades irresponsáveis estão a oferecer torpes confortos, tolhendo a verdadeira liberdade de educar as pessoas para que aufiram virtudes em suas vidas.

Aliás, gosto ainda mais da parte em que Russell expõe amistosamente o que compreende por vida virtuosa. É tão romântico, idílico, lírico e ao mesmo tempo realista... A vida amorosa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento, disse Russell. O amor inviabiliza a fruição do ódio, impede o influxo de tempestividades, abranda a natureza humana, permitindo ao máximo número de pessoas satisfazerem seus desejos sem frustrar a liberdade alheia. O amor liberta, não exige recompensas nem requer medidas, e também rejeita o ciúme, que é a inveja do amor, é o sentimento de raiva programado para subverter a plenitude, por definição, dos nossos ideias mais puros.

Assim revela-se a utilidade prática e necessária de educar as pessoas nesse sentido libertário. Sem imposições desengonçadas dos preceitos antiquados das religiões, o cristianismo pontualmente, em conluio com o interesse do Estado de incutir patriotismo estúpido sobre as crianças, em sua mais frágil idade. Aí irrompe o conhecimento, como bússola de uma vida inspirada pelo amor. O primeiro parágrafo desta resenha resgata o significado lógico de aquisição segura do conhecimento.

Contudo, outra função imprescindível de conduzir a vida das pessoas através do conhecimento racional, é demonstrando de que forma podemos conhecer os interesses alheios a fim de ampliar o raio de alcance das satisfações desses desejos. Não desejos todos, mas interesses necessários, minimamente interferidos negativamente. Logo, o amor (amálgama de sentimentos: deleite e benevolência, indissolúveis a uma vida que consiste em ser sublimemente feliz) sem conhecimento é cego, conhecimento sem amor é frio, muitas vezes até cruel.

Essas reflexões devem expandir-se às normas morais pré-estabelecidas em nosso consenso social, mesmo que contrariem injunções sobrepostas pelo monopólio religioso e político. A coragem democratizada, de acordo com Russell, estará prontamente disposta a promover a alegria, o contentamento, equilíbrio, prosperidade e cooperação. As religiões em sua maioria não estão interessadas nisso. Elas vendem promessas descabidas de sentido numa vida post-mortem, longe desta única chance que temos. É o tipo de conforto que esbarra na ideia de que, se você oferece um falso consolo, você é um falso amigo.

É nisso que também acredito.
digo26 08/12/2014minha estante
Bom




ingridharue 14/04/2020

Simples e completo.
Nesse livro, publicado em 1925, Bertrand Russell discorre sobre como a religião afeta o indivíduo e consequentemente a vida como um todo, ilustrando as ideias com exemplos claros, o que infelizmente é habilidade dominada não por muitos escritores. Acredito que existem alguns livros que mudam intensamente a forma com que vemos as coisas ao nosso redor e como as tratamos, definitivamente sou outra pessoa depois de ler esse livro. Apesar da obra possuir quase um século de sua publicação, continua sendo muito atual o que me deixa intrigada a cerca da nossa evolução como ser humano e sociedade. Enfim, moderno, inteligente e humilde (no seu sentido mais puro) nas explicações, Bertrand Russell se tornou um dos meu filósofos preferidos.
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Erica 06/03/2023

No tempo que foi escrito, talvez tenha sido útil.
Não encontrei nada que tenha me feito pensar como deveria ser um livro de filosofia...
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Danilo.Drumond 11/01/2021

De 1925 para o século XXI
Escrito há quase 100 anos, mas parece que não fazem nem 20. Com escrita fluida e fácil de ler, Bertrand Russell aborda nesse livro o moralismo. Parte da religião que acaba por tornar a vida de muitos um tormento maior que o necessário, entrega sua concepção de vida virtuosa (em sociedade) e indica caminhos para que a alcancemos; trata dos desentendimentos entre humanos, das guerras (parece que já previa o nascimento de uma segunda guerra mundial), de educação, de criminalidade e de ciência.

Para se ler em um dia.
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