Resenhas - Economia Donut

Karina.Rocha 03/10/2023

Um futuro possível
Proporcionar que os limites entre o que mais tem, e o que menos tem, tenha uma distância menos exorbitante é urgente.

Japa 15/05/2022

Recomendo muito
É um livro que contempla acadêmicos, estudantes e mesmo leigos.

Apesar de ser um assunto com várias pontas e eixos, a autora consegue traduzir o assunto pra uma linguagem de fácil entendimento.

Não é um livro completo: pra quem quiser se aprofundar no assunto é necessário ler mt mais coisas. Mesmo assim o livro é extremamente interessante, gostei bastante.

Marcelo.Barbosa 11/04/2022

A autora identifica muito bem alguns erros das teorias econômicas e a impossibilidade física de crescimento eterno, porém suas propostas de como resolver esse problema deixam a desejar. Uma das principais características do capitalismo é que ele não é um jogo de soma zero, o que significa que todos podem crescer, desde que a economia cresça. Mas se isso não acontece, para alguns ficarem mais ricos, outros obrigatoriamente terão que ficar mais pobres. E esse problema é completamente ignorado no livro.

Ina 21/11/2021

SIMPLESMENTE PERFEITO, a descrição da economia circular, uma maneira diferente e racional de pensar e toda a estrutura capitalista que gira sobre nos. A autora descreve com as palavras fáceis e com facil entendimento.

Manços 16/05/2021

Para repensar
A autora mostra que todo crescimento infinito é ruim e ao provar isso, ela nos questiona sobre a economia pública, as escolhas do país e nosso estilo de vida.

Porém, o livro é um tanto quanto repetitivo.

Hugo.Lousada 06/05/2021

Muuito bom
Revolucionário. Bom demais esse livro. Peguei emprestado e comecei a ler com pouca expectativa.

No começo me pareceu uma leitura mediana, de propostas medianas, mas me surpreendi. Discordo de várias coisas que a autora propõe mas é uma leitura muito interessante, que desperta outros eixos de pensamento no leitor. Achei muito massa!

É bem mais do que apenas sobre economia: é sobre sociologia, história, ecologia, capitalismo, raciocínio financeiro... Super recomendo.

Renata.Padua 08/03/2021

6 estrelas
Uma leitura necessária para todo cidadão do século XXI. Esse livro ganhou a minha admiração, assim como sua autora, pois é extremamente completo em suas análises. Ele amarra as pontas e nos traz um panorama assustadoramente completo da atual situação da humanidade. Como diz a capa, é um livro acessível a qualquer pessoa, ele democratiza a economia e é brilhante ao expor um erro crasso de seus fundadores ao tentarem defini-la nos mesmos moldes da física de Newton, se colocando como meros observadores de leis universais e imutáveis, quando na verdade a unidade básica da economia, o ser humano, ao contrário do átomo, é um ser senciente, imprevisível, mutável, circunstancial e influenciável. Não há lei universal que consiga prever o comportamento humano! Portanto a economia nunca poderá ser definida por curvas diferenciais ou leis matemáticas perfeitas (medida talvez, mas não DEFINIDA). É ainda mais brilhante como essa revelação é exposta através dos próprios pais da economia: a baixíssima taxa de assertividade de seus modelos, suas auto críticas a seus trabalhos, a incoerência de sua meta de crescimento infinito que nem mesmo eles conseguem explicar, etc.
Outro ponto alto da leitura é a introdução do conceito de pensamento sistêmico, em contrapartida ao linear atual, e sua visionária estratégia de mudança baseada em figuras, se aproveitando do conhecimento sobre seu profundo impacto no cérebro humano, para trazer a tração na mudança do pensamento econômico e social. Enfim, uma leitura 6 estrelas, sem absolutamente nenhuma ressalva, pode mergulhar neste livro que não há como se arrepender do investimento.

thapark 20/10/2020

Uma ideia ambiciosa que propõe reformular todo o quadro teórico da economia para, a partir de sete novas maneiras de pensar, incluir preocupações do século XXI como a crescente desigualdade, as mudanças climáticas, e os valores de justiça, generosidade, humanidade e espírito público. As sete ideias podem ser assim resumidas:
1. Mudar o objetivo, substituindo o velho propósito de: “precisamos de uma economia que precisa crescer, quer nos faça prosperar ou não” pelo novo propósito de: “precisamos de uma economia que nos faça prosperar, quer ela cresça ou não”. 2. Pensar a economia integrada no seio da sociedade e da natureza.
3. Estimular a natureza humana, reconhecendo que somos sociais, interdependentes, próximos, fluidos em matéria de valores e dependentes do mundo vivo, ao contrário de egoístas, solitários, calculistas, pouco afeitos a mudanças e que dominamos a natureza, como dizia o retrato do homem econômico racional do século XX.
4. Pensar a economia como um sistema complexo sempre em evolução.
5. Superar a ideia de que a desigualdade é uma necessidade econômica e privilegiar economias que sejam distributivas de riqueza, em especial no tocante ao controle de terras, empreendimentos, tecnologias, conhecimentos e no poder de criar dinheiro.
6. Dar espaço a um pensamento econômico que seja restaurativo e não degenerativo em termos ambientais.
7. Sermos agnósticos em relação ao crescimento econômico, medido em função do PIB.
Esta nova maneira de pensar a economia é representada por uma imagem que se assemelha a um Donut. Na demarcação interna figuram as condições básicas de vida das quais ninguém pode ser privado e, na externa, a pressão da humanidade sobre a qual os sistemas terrestres geradores de vida constituem um excesso. Dentro deles, localiza-se o espaço ecologicamente seguro e socialmente justo no qual a humanidade deve prosperar.
O alicerce social, por sua vez, compreende doze dimensões, conforme mostra a imagem dos seus indicadores de déficit, enquanto que o teto ecológico compreende nove dimensões, conforme mostra a imagem dos seus indicadores de transgressão.

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