Meu ano de descanso e relaxamento

Meu ano de descanso e relaxamento Ottessa Moshfegh




Resenhas - Meu ano de descanso e relaxamento


904 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



campos_cella 21/04/2024

"já que sou, o jeito é ser" clarice lispector
No início do livro eu pensei que seria uma história sobre como o capitalismo acaba com nossa singularidade e vontade de viver. é sobre isso, mas vai além. eu acho que talvez não seja tão palpável para todos o desejo quase visceral de só sumir. sem alarde, sem show. só um dia simplesmente evaporar. outra coisa que não é tão fácil é entender que a personagem principal sem nome não é uma pessoa ruim e nem é uma pessoa boa, mas simplesmente é. acho que a função e nem obrigação da leitura ter sentido ou agregar em algo, isso é mais uma invenção do capitalismo, onde nada pode ser desprovido de intuito e significado. esse livro me tocou em um lugar diferente. penso que não é um livro pra todo mundo, não porque seja difícil, pelo contrário, a leitura é extremamente simples e fluída, mas porque acho que é muito difícil entender as ideias e concepções da personagem quando você não passou por uma situação parecida.
comentários(0)comente



Toni32 18/04/2024

? livro de mulher doida
"Meu Ano de Descanso e Relaxamento", de Ottessa Moshfegh, é uma jornada profundamente satírica e perturbadora pela mente de uma anti-heroína desequilibrada.

E eu amei.
comentários(0)comente



beIIedejour 17/04/2024

A dor não é a única pedra de toque para o crescimento
Que difícil falar sobre esse livro. Comecei odiando ele. Odiando mesmo. A protagonista sem nome é o contrário de amável. Ela é amarga, grosseira, odiosa. Pensa e fala coisas horríveis de Reva, sua única amiga e única pessoa que a acompanha durante o longo ano que pretende hibernar. É difícil engolir o começo do livro, nada acontece, a protagonista reclama de tudo e se acha melhor que todos ao mesmo tempo que se odeia. Ao passar dos meses, percebemos as coisas mudando. A protagonista continua insuportável, mas ela vai nos permitindo ver um pouco mais sobre ela, um pouco mais sobre Reva, um pouco mais sobre seus pais e a leitura vai se tornando cada vez menos difícil. Acredito que terminei a leitura conseguindo ver o valor de uma protagonista ruim, nem um pouco gostável, e entendendo (mas não concordando) a forma como ela enxerga o mundo. Ainda não diria que foi uma leitura incrível, mas quem sabe vale a pena dar uma chance.
comentários(0)comente



Ched 15/04/2024

Se pudesse reiniciar sua vida com tudo o que sabe hoje...
... você faria?

essa é a premissa de "meu ano de descanso e relaxamento", minha 1ª leitura da ottessa moshfegh.

já tinha visto críticas sobre (1) a escrita ser maçante ou (2) a personalidade da protagonista. ainda bem que tirei minhas próprias conclusões, pois adorei.

a história é: uma jovem adulta novaiorquina insatisfeita com sua vida decide hibernar por 1 ano inteiro à base de remédios, para quando acordar se sentir uma nova pessoa.

sim, ela é depressiva. e também é uma cretina.

alguém que me irritaria na vida real, que transcende o limite aceitável nas relações. palmas para ottessa: proporcionar empatia por alguém detestável não é fácil, e a autora fez isso muito bem.

a protagonista tem uma sinceridade inconveniente e nenhum tato ou interesse nas outras pessoas - inclusive na melhor amiga. como respeitar alguém que a ama quando ela mesma se odeia?

quando li, lembrei da música "pills", da st. vincent. especialmente pela apatia que o uso de remédios causa no eu lírico. do tipo: "tudo isso vai acabar. e eu não ligo".

resume bem o sentimento da protagonista. como se não houvesse mais nada tão interessante que valesse viver naquele ano. não enquanto ela fosse a mesma.

a morte dos pais (e o que ocorre no final do livro!), as relações superficiais, a insatisfação com a "vida dos sonhos" de tantos. o "todo mundo que você ama vai desaparecer" de pills. mas ela já estava acostumada.

quando terminei, lembrei de alguém falando sobre como a sylvia plath era tão intensa e tão cheia de vontade de viver. e sua grande frustração era saber que jamais viveria tudo o que queria.

com essa protagonista é o mesmo. a saudade de momentos distorcidos pela memória e a certeza de que nada seria tão bom quando pensou.

ela só queria viver. e sentir as coisas de um jeito diferente.

quem falar que nunca teve um "e se", tá mentindo. fugir ou enfrentar são escolhas possíveis. a protagonista escolheu se livrar de tudo que lembrava a "antiga eu" e criar um novo futuro.

mas como mudar o futuro fingindo que o passado e o presente não existem?

lido em (sei lá??? não lembro mas queria salvar aqui a resenha desse livro que é tão especial pra mim


edit: vi no histórico que a primeira leitura foi dia 14/10/2021 então vai essa mesmo
comentários(0)comente



larab3lle 15/04/2024

Primeiramente: ruim. ruim de pegar doença. nunca vi um livro tão ruim na minha vida. sinto que perdi uns sete anos da minha expectativa de vida enquanto lia essa bosta.
simpatizo muito com a ideia da personagem e se a escrita não fosse tão porca, se o enredo não fosse tão mal pensado, se tudo não fosse tão DETESTÁVEL esse livro poderia ter mudado a minha vida, já que vontade de me apagar do mundo e viver dopada é tentadora as vezes. Mas não aconteceu. O livro é ruim. A personagem, mesmo tão sofrida, é fútil. A história dela pode ser forte mas ela é tão nojenta que eu apenas aceitei que ela merecia tudo isso. Chata. Ruim. Pena que não smta no fim ?
comentários(0)comente



thexanny 13/04/2024

Meu ano de descanso e relaxamento
Decidir dormir durante um ano inteiro, por que não? É o que a nossa protagonista decide fazer. Não nos é revelado o seu nome, mas sabemos que ela é loira, magra, rica e tem tudo o que uma mulher poderia querer. Porém, vive uma vida medíocre. Com pessoas que não gosta e que não gostam dela, com um emprego entediante e relações vazias. Além de ter perdido seus pais de forma trágica e não saber lidar com isso ou ter qualquer apoio emocional. Apesar de todos os bens materiais, nossa personagem é uma pessoa solitária. Mesmo tendo aquela uma “amiga” que é a única que mostra um interesse superficial nela, a personagem não se importa com ninguém ou com nada. A única relação romântica que é mostrada, é completamente carnal, baseada em carência e ego, por parte dos dois. É claro que está sofrendo e não sabe lidar com esse sofrimento. Em algum momento percebe que tudo é inútil e sem sentido, não porque as coisas realmente são, mas porque ela está em um contexto totalmente fútil e sem sentido maior. Assim não há como evitar cair em um buraco, sem perspectivas de sair.

Durante o livro percebemos que sua vontade de descansar por um ano não é totalmente por conta da preguiça, claramente ela tem problemas psicológicos e internos que não sabe lidar e espera que com esse um ano de descanso consiga resolver esses problemas. O que torna o livro mais angustiante é a personalidade dela. É difícil sentir compaixão ou solidariedade, até porque não há motivos aparentes para ela reclamar de sua vida. Ela é bonita e rica, tudo o que sua amiga, Reva, que será uma personagem com bastante destaque durante o livro, mais deseja. Para mim, o mais irritante em sua posição é o fato de achar que todos são fúteis, menos ela. De fato, ela está em um contexto onde as pessoas só demonstram se importar com coisas fúteis, mas ela também está inserida nesse contexto.

De qualquer forma, não é uma personagem simples ou fácil de explicar. Há conflitos internos e questões maiores que estão por trás desse um ano de sono. Mas, de alguma forma, a autora conseguiu desperdiçar a oportunidade para uma reflexão do leitor ou da própria personagem. Não consegui ver o desenvolvimento de camadas mais profundas em cima do enredo. Além é claro, desse enorme vazio que a modernidade nos traz, mas mesmo assim, sinto que percebi isso por mim mesma e que, talvez, essa nem fosse a intenção da autora.

Tudo isso para dizer que, no geral, eu gostei do livro, mas parece que faltou algo. Não sei se foi o final que me deu essa sensação de “tudo isso pra nada?”. Não senti nenhuma mudança interna ou externa da personagem, além de uma alienação do mundo e de si própria que, no fim das contas, trouxe uma morte em vida. É um livro peculiar, não há como negar. Interessante, porém o desenvolvimento não foi dos melhores.
comentários(0)comente



yesum06 10/04/2024

Loucura loucura
A personagem principal é SIMPLESMENTE detestável, acho que TODO mundo nesse livro são pessoas horríveis e por isso mesmo que é bom! A protagonista é uma mimada da 🤬 #$%!& , só que infelizmente dá pra entender ela(?) a amiga é outra doida e o final é tipo????????? não compreendi muito, mas me fez pensar que a maioria das pessoas não conseguem ter um ano de descanso e relaxamento e como isso ferra a mente de alguém!!!
comentários(0)comente



Mari 07/04/2024

Não acontece nada nesse livro e mesmo assim ele é muito viciante. Li praticamente inteiro na praia, e por isso a edição que paguei 15 reais na estante virtual ficou destruída. Primeira leitura influenciada 100% pelo booktok gringo e nova-iorquino. Tuttle é uma das piores psiquiatras da história da literatura e a anorexia do início dos anos 2000 ficou bem no plano de fundo. Primeiro que leio da Ottessa Moshfegh e pra mim se tornou tudo que a Sally Rooney gostaria de ser ? e nunca conseguiria, nem se fosse boa.
comentários(0)comente



Bruna3810 07/04/2024

Esse aqui me ganhou pelo nome e me perdeu por todo resto...
o que mais me irritou talvez tenha sido porque na review falava que o livro era hilário e sai com depressão. não recomendo, ainda mais que li no momento de pandemia, talvez em outro momento eu teria aproveitado melhor a leitura, mas no momento que li, odiei.
comentários(0)comente



Nicole Gonsales 07/04/2024

Infinito e em looping
Entendi a personagem, aliás também queria um ano de descanso só dormindo. Mas me irritou profundamente a psicóloga dela, o jeito da personagem de não se importar com nada e o looping que o livro se tornou.
comentários(0)comente



silviasssantana 07/04/2024

Desabafo
Sinceramente, não entendo as críticas negativas.
A maioria das pessoas que julgam esse livro, falam que a protagonista é uma arrombad@ sem empatia e que ela é a "prefeita da Coitadolândia" porque é rica, bonita e mesmo assim tem depressão. Pasmem: nem sempre a depressão tem um motivo externo(como falta dinheiro ou uma aparência fora dos padrões). As pessoas podem ter depressão por diversos motivos internos, que como vemos no livro, é o caso da protagonista ? em muitas partes do livro vemos como foi uma merda a infância dela e como sua vida adulta é solitária e enfadonha, além do namoro tóxico dela. E, claro, vocês que tanto falam sobre saúde mental, na primeira oportunidade julgam mais do que ajudam uma pessoa com um problema, como é o caso aqui: pessoas julgando uma pessoa deprimida por ter pensamentos depressivos e rejeitando a depressão da personagem porque sua vida é aparentemente "perfeita" por ela ser bonita e não ter problemas financeiros.
Claro, não nego que a protagonista seja apática, ou cruel, mas, lembremos, estamos falando de alguém com um problema psicológico. Então, como porr@ vocês queriam que ela agisse ou pensasse?
Um outro ponto que me irrita bastante é o que o pessoal fala sobre a história num todo: "Livro com questões muito importantes sendo mal debatidas", porque a escritora não diz abertamente que essas coisas devem ser levadas à um psicólogo. Mas, meus anjos, isso é uma ficção narrada em primeira pessoa, na cabeça da pessoa que passa por isso, isso nunca se propôs a ser um livro SOBRE a depressão ou qualquer outro problema psicológico que seja! Pra mim, isso tudo seria resolvido se a pessoa se colocasse no lugar da protagonista. E que tipo de cabeça vocês têm que precisam de tudo tão mastigado pra entender sobre o que algo se propõe? Sem falar que livros assim são bons justamente por criar debates sobre. Se você quer um livro com resoluções para esses problemas, leia um livro de não-ficção sobre, e não um livro que se passa na cabeça da pessoa com esse problema.
Por fim, tudo bem se você não gostou do livro porque simplesmente não gostou, mas só queria implantar um pensamento nas pessoas sobre tudo isso, porque às vezes nós lutamos por causas e não lutamos pelas pessoas dessas causas como indivíduos.
Daniel Rocha 16/04/2024minha estante
Obrigado por esta resenha. Sou psicólogo e tive vontade de ler o livro só pelas tuas palavras. E parabéns por teus pontos de vista também.




valsmind 05/04/2024

Todo mundo odeia mas eu gosto!
Leitura parada e um pouco cansativa mas venci essa guerra e hj dou 3 estrelas.
I will defender this book till I die!
comentários(0)comente



CecAlia227 02/04/2024

M A L U Q U I C E
Tive que parar umas 3 vezes de tão perplexa que fiquei pensando se alguém realmente faria o que ela fez, porém transmite muito bem tudo que a história nos quer passar.
comentários(0)comente



beatrizfwho 01/04/2024

Papinho de maluco
Pensei que iria me identificar bastante com esse livro mas não foi isso que aconteceu, nenhum dos personagens te cativa (acho que isso é proposital), e a única coisa que me fez terminar o livro foi a curiosidade de saber que o acontece com a personagem principal depois de tantos remédios.
comentários(0)comente



904 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR