Ponti

Ponti Sharlene Teo




Resenhas - Ponti


170 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


David 11/09/2020

Uma Agradável Surpresa
Foi meu primeiro contato com a literatura asiática; realmente não sabia o que esperar. Talvez isso tenha contribuído para que eu ficasse tão satisfeito com essa leitura.
Apesar da história se passar do outro lado do mundo, as inseguranças da vida adulta e, principalmente, da adolescência são universais. Pessoalmente eu me vi representado pela Szu quando ela olha pra sua vida e não consegue ver nada de extraordinário; a angústia de não ter um bom relacionamento com a família, a falta de amigos, o sentimento de não pertencimento a nenhum grupo, a baixo autoestima, tudo isso é muito real pra mim. Szu é uma representação clara daqueles que têm dificuldade de encontrar um lugar confortável que permita o desabrochar da sua personalidade.
Um bom livro doméstico, com uma boa dose de drama familiar e reflexões que nos permeiam a vida toda.
comentários(0)comente



Victor, the Reader 16/04/2019

História muito boa
História bem interessante. O livro é de um estilo ao qual não estou habituado a ler. Contudo foi uma história que me prendeu, cativou e me conquistou. Apesar disso, parece haver alguns problemas com datas. A ver.
comentários(0)comente



Nic 06/11/2021

Singapura
Em algum lugar li ou ouvi que este livro seria como um "filme pseudo cult", e é mais ou menos isto, sem grandes reviravoltas e fatos extraordinários e sem um desfecho no final.
O filme conta a história de 3 mulheres, uma mãe, a filha e a amiga da filha, abordando amizades, relações familiares, perdas, solidão.
Para quem não sabe, Pontianak é um monstro canibal do folclore Malaio que seduz homens e deles se alimenta para poder manter sua aparência, no livro, a mãe interpretou este personagem em uma trilogia de filmes.
Acho que uma das coisas que mais curti no livro (além da capa e a textura dela) foram as descrições de Singapura, a gente ia lendo e sentindo os cheiros, a poluição, o suor e fedor das pessoas e sensações da cidade, antes de ler este livro posso afirmar que conhecia pouco ou nada sobre Singapura.
A forma da narrativa TB é muito interessante, a história é toda entrelaçada mesmo cada personagem fazendo sua narração em tempos diferentes, a mãe em 1978, a filha em 2003 e a amiga em 2020.
comentários(0)comente



Gigio 19/03/2024

Cada solidão esconde uma história. Às vezes, mais de uma.
Acompanhamos um pouco da vida de três mulheres Singapurenses em tempos diferentes, Amisa na década de 70, sua filha Szu e a amiga Circe nos anos 2000 e Circe em 2020. Com o avançar da leitura vamos percebendo as interconexões entre as personagens ao longo das décadas em uma trama envolvente, repleta de nuances emocionais e detalhes sensoriais que transportam o leitor para o cenário vibrante e multifacetado de Singapura. A autora habilmente explora a psicologia das personagens, oferecendo uma visão perspicaz das complexidades das relações humanas e dos dilemas universais das protagonistas.
comentários(0)comente



livrosmortificados 07/08/2022

esse livro logo de início me interessou pela parte do terror/gore da lenda do folclore malaio pontianak que são mulheres que morreram dando a luz e que atacam homens. bom o livro não fica muito nesse terror, o início do livro tem até um pouco de suspense mas logo para
eu amei a ambientação da autora, o jeito que ela descreve os lugares, cheiros e etc me fizeram sentir que eu estava lá, acredito que o que mais me prendeu nesse livro foi a relação de mãe e filha da amisa e da szu.
o livro trás também diversas reflexões sobre luto, sentido da vida...
se esse livro tivesse apenas a szu e a amisa(no caso ela é narradora oculta) narrando seria muito melhor, eu não gosto da circe narrando e tbm não me importo muito com ela, talvez se fosse ela criança narrando fosse mais interessante

"esses dias eu estava assistindo a um programa sobre a NASA e me ocorreu que o unico jeito de sair desse planeta é morrer ou vira astronauta" (pag 227)
comentários(0)comente



@retratodaleitora 21/04/2020

Estranhamente bom
?Eu me inclinei em direção à orelha dela.
_ Minha mãe é um monstro - sussurrei.?


Szu tem 16 anos, estuda em um terrível colégio de freiras, não tem nenhum amigo e sua mãe é um monstro. Ou foi um monstro nos anos 70, quando interpretou no cinema uma pontianak, a lenda de uma mulher rejeitada que após um pacto se transforma em um ser maligno, sedenta por sangue masculino. A trilogia não fez sucesso nenhum na época, se tornando depois uma referência cult para poucos cinéfilos espalhados pelo mundo. A carreira frustrada de Amisa, sua mãe, a transformou em uma mulher amarga, distante, que coloca em Szu a culpa por seu fracasso. A adolescente é ignorada por todos até conhecer Circe, que se torna sua melhor - única - amiga.

Acompanhamos essa narrativa sob três pontos de vista em três épocas distintas: Szu, em primeira pessoa, nos narra sua história em 2003. Depois temos o ponto de vista de Amisa, na década de 70, e a acompanhamos desde sua saída de uma aldeia afastada até ser encontrada por um diretor para fazer os filmes. Por fim conhecemos Circe em 2020, 17 anos depois dos eventos que separam as duas amigas.

Ponti é um livro que brilha com as personagens que protagonizam essa história. A construção e desenvolvimento de Szu, Amisa e Circe foi um ponto de destaque para mim, e mesmo quando a trama vai ficando morna de acontecimentos, me interessava saber para onde essas personagens iriam no próximo capítulo. Nesse ritmo concluí a leitura em poucas horas, envolvida por elas e pelas atrações um tanto fantásticas que tiram o livro do lugar comum, mesmo com as intrigas adolescentes e o final um tanto fácil.

O toque de realismo mágico, a estranheza de Amisa, a imprevisibilidade da narrativa fizeram com que a obra se tornasse mais e mais empolgante. Lendo, eu esperava uma grande reviravolta voltada ao sobrenatural, que não aconteceu, mas deu seus indícios. Essa divisão entre passado e o ?hoje? com as três personagens foi uma escolha bem feliz da autora singapurense nesse seu primeiro romance, que mescla mitologia, modernidade, traz referências pop e é ambientado em Cingapura em três épocas diferentes, com diferentes graus de calor infernal muito bem descritos.

Recomendo!
Fabi 26/10/2021minha estante
Começando a ler agora, e já vi que vou gostar do livro!!
só nao sei se serei tão rápida quanto vc!!!




Resenhas Horizon 23/08/2021

não entendi as críticas
Todo mundo falando mal nesse livro por aqui, mas eu gostei e não achei nenhum ponto negativo.

Os personagens são bem construídos, aborda maternidade, amizade, perda, luto e ainda é uma leitura bem rápida que flui bem.

Só não dei muitas estrelas pq esse não é muito meu estilo de história, e apesar de ser boa, não me tocou ou algo do tipo, mas já li muitos livros péssimos bem avaliados, e esse se encaixa na categoria ?bom e nada mais?, não é perfeito, mas não chega a ser esse lixo radioativo que todo mundo fala que é
comentários(0)comente



Mariana 24/03/2020

Gostei
Apesar das críticas que eu li a respeito desse livro, eu gostei bastante.
O livro se passa em épocas diferentes de cada personagem, é basicamente a vida passando, não tem fim. Uma história que precisava ser contada.
comentários(0)comente



Lucia | @lucia_esta_lendo 16/10/2021

Confuso e um tanto monótono
Basicamente, 3 mulheres, em 3 momentos distintos de suas vidas, mas com uma conexão em comum.
É um livro sem pontos altos, monótono, em que basicamente nada acontece. A autora parece ter uma predileção por escatologia também.
Mas a mensagem final é o impacto das nossas relações, sejam elas positivas ou negativas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nana 17/07/2020

Muito bom
Uma delícia de leitura.
Sobre amadurecer, sobre amizade, sobre abuso, sobre vida.
comentários(0)comente



Lurdes 29/10/2021

A estória de Szu, sua melhor amiga e sua mãe Amisa é comovente.
O livro alterna narrativas de cada uma das personagens em momentos distintos de suas vidas, desde a adolescência de Szu e Circe, quando convivem intensamente, até ficarem adultas, como de Amisa, mãe de Szu, que na juventude foi estrela do filme de terror B Ponti, que dá nome ao livro, que foi seu maior momento de glória, mas também um fardo que carrega por toda sua vida.

Eu conhecia pouquíssimo de Singapura, onde se desenrola a estória, contada com muita segurança pela autora Sharlene Teo.
Sua escrita é ágil, irônica e tem aquela capacidade de nos levar para dentro da estória com os personagens.
Um artifício que ela utiliza bastante é descrever com detalhes as texturas, cores e principalmente, os cheiros das pessoas, das comidas, dos ambientes.
Vale lembrar que Singapura é uma cidade/país assolada por poluição e fumaça de queimadas de florestas vizinhas que formam, com frequência, névoas que cobrem o céu e sufocam os moradores, turvando seus sentidos.
Gostei bastante da leitura e quero ler mais Sharlene.
comentários(0)comente



Bia 16/04/2020

Não espere muita coisa.
Ponti não é um livro ruim, embora eu tenha dado 2,5 estrelas pra ele e sua nota no Skoob seja algo um pouco acima disso.

A verdade é que as personagens até são interessantes e pelo menos pra mim, não foi uma leitura maçante, o problema é que não leva a lugar nenhum.

Li várias resenhas, umas falando bem, outras falando não tão bem, e pensei "mas será que é isso mesmo?" SIM, é isso mesmo, a história não tem nenhum ponto alto, nenhum grande enredo, é só a história de três mulheres que se conheceram.

É óbvio que existem mais coisas por trás, mas essas coisas por trás não são um ponto em que tudo se liga e você pensa "QUE QUE TÁ ACONTECENDOOO", entendem?

Mesmo com as expectativas baixas e gostando da narrativa, o final foi decepcionante, então, se você for ler esse livro procurando um grande segredo por trás de tudo NÃO LEIA, se for ler esperando alguma revelação maravilhosa NÃO LEIA, se for ler só pra passar o tempo e por curiosidade VAI FUNDO.
comentários(0)comente



João 18/04/2021

Uma história Linear
Esse é um daqueles livros que não apresentam um grande mistério, acontecimentos absurdos ou uma trama que te instiga página por página. É um livro sobre a dinâmica dos personagens, suas histórias pessoais e como acontecimentos do passado conseguem, para além de prejudicar seu funcionamento no processo de envelhecimento, serem transmitidos geracionalmente.
A ambientação ser em Cingapura é a melhor parte, já que o tom da história permanece desesperançoso, desanimador e desesperador do começo ao final.
No fim, eu tive uma sensação que esse livro no formato de filme daria uma boa adaptação exibida no Cine Sesc ou algum lugar mais conceitual, mas enquanto um livro, o tom de depressão continuo, retroalimentado pela narrativa das personagens, tornou mais lento que de fato um livro de 272 páginas poderia ser.
Não é ruim, mas também não é incrível. Foi uma boa leitura!
comentários(0)comente



Jessica Alves 13/11/2021

Pronfundo
Eu amei a escrita da autora! De uma maneira poética e brincando com as palavras, que eu adoro, ela conseguiu dar vida à Szu, Amisa e Circe, desnudando suas almas. Me senti adolescente de novo lendo a história de Szu, deslocada em uma escola, em um corpo sem jeito. As fraquezas e mazelas da vida apontadas ali me fez sentir por elas, me senti acompanhando a possível vida real de alguém, tão imperfeito como qualquer pessoa.
comentários(0)comente



170 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR