Minha vida de menina

Minha vida de menina Helena Morley




Resenhas - Minha Vida de Menina


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Fernanda 20/12/2022

Um diário de uma menina de 15 anos relatando sua vida, seus posicionamentos políticos e sociais em uma época em que uma menina não deveria questionar nada disso, o livro e bom porém não me agradou muito justamente por ser um diário baseado em fatos reais, e a vida de uma menina comum em que não se tem como saber o que e real ou o que realmente e importante ja que e algo pessoal.
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uepa 03/12/2022

Nostalgico e encantador!
Minha vida de Menina é na verdade um diário de 3 anos de Helena - cujo nome verdadeiro é Alice -, vivendo em Diamantina, interior de Minas Gerais.

O contexto histórico
O livro é famoso pelo tempo em que é passado. Em meados do século XIX, entre a exclamada alforria dos escravos, Helena conta sobre sua adolescência diante de um meio marcante para a história brasileira, permitindo o leitor entender diversos posicionamentos da sociedade da época, uma vez que a avó da protagonista ''hospedava'' vários dos escravizados em seu sítio e a família carregava um espírito antiescravocrata.

A garota passa por poucas e boas
Sinceramente, a vida campestre da menina e o gênio lógico tornam a leitura além de cativante, bem divertida. Helena é uma garota muito esperta e passa por muitas situações na cidadezinha interiorana, desde encrencas entre amigas até padrões de beleza para padres. Consegue narrar de forma coesa muitas coisas, além de ser bem inteligente emocionalmente o que interessante acompanhar seu amadurecimento durante três anos.
Me agrada muito esse tipo de protagonista narrador, ainda mais quando jovem, e o complemento do livro ser realmente um diário é de aquecer o coração.

Um livro amigo
Com uma leitura super leve e observações sagazes, Helena te contará sobre tudo. Fofocas, desabafos, apertos e choro são poucas palavras para descrever tantas emoções postas num caderno durante uma trinca de anos. O livro se tornará um refúgio para o leitor engajado, do mesmo modo como foi para a garota de Diamantina.



Janderlaine 04/12/2022minha estante
Até q enfim atualizou né vagabundan


uepa 04/12/2022minha estante
Fiz somente por vc minha maior fã




Luma 22/11/2022

Nhe
Eu achei esse livro um tanto entediante, ele mostra a vida de uma menina no final do século XIX, narra acontecimentos entre 1893 à 1895, ou seja, alguns anos após a abolição da escravidão. Apesar de ser uma leitura com uma linguagem tanto informal quanto formal (meio cansativa), ele retrata assuntos importantes como racismo, mostrando assim a convivência entre brancos e pretos naquela época. Não leria de novo, mas realmente traz assuntos importantíssimos!
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Janaina Edwiges 14/11/2022

Brasil nos fins do século XIX
Minha vida de menina é muito mais que um simples diário de uma pré-adolescente de 13 anos, é um documento histórico, que retrata a sociedade brasileira de fins do século XIX, especialmente a cidade de Diamantina. Esse local foi bastante explorado pela Coroa Portuguesa durante o período colonial. O famoso Arraial do Tijuco, nome anterior de Diamantina, foi uma fonte de diamantes para Portugal.

Helena Morley é o pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant. Os seus registros remetem aos anos de 1893, 1894 e 1895, tendo sido publicados pela primeira vez no ano de 1942. É bem interessante notar que foi o pai de Helena quem a incentivou a escrever, sugerindo que ela registrasse o dia-a-dia em cadernos, para que no futuro tivesse todas essas recordações.

Nossa protagonista é esperta, inteligente e engraçada. Tem inúmeras passagens que vão te fazer dar muitas risadas e sentir saudades do tempo de infância. Especialmente os leitores que foram criados em épocas anteriores ao celular e internet, que brincavam pela vizinhança com primos e amigos. Ao longo do diário, acompanhamos as travessuras de Helena, suas relações com a família, especialmente com sua querida avó, seu cotidiano na escola, as brincadeiras, descobertas e até suas percepções sobre a morte e luto. Por meio dos registros, conhecemos a cultura e costumes da época, alguns parecidos, outros já tão diferentes da contemporaneidade. Percebemos a força da religiosidade na sociedade e também compreendemos um pouco mais da economia e política daquele momento histórico.

Este livro é uma fonte extremamente rica para o entendimento da vida dos ex-escravizados, já que Helena escreve o diário poucos anos após a abolição. É visível como o estigma da escravidão continuava presente. A cor dessas pessoas sempre é mencionada e claramente percebe-se que carregam o status de seres inferiores aos brancos. Sabemos que após a promulgação da Lei Áurea, não existiram politicas públicas que visassem à integração dos negros no mercado de trabalho e no sistema educacional. Eles permaneceram abandonados à própria sorte e muitos continuaram nos mesmos locais em que viviam antes, com seus antigos senhores, como retratado no diário de Helena.

Minha vida de menina é uma leitura bem tranquila e divertida, mas que ao mesmo tempo traz inúmeras reflexões sobre a história do Brasil. Vale a pena conferir!
Silvana137 14/11/2022minha estante
Que resenha uau..


Janaina Edwiges 14/11/2022minha estante
Obrigada, Silvana. ?


Débora 14/11/2022minha estante
Também adorei!???


Janaina Edwiges 15/11/2022minha estante
O livro é ótimo, Débora! ?


Débora 15/11/2022minha estante
Obrigada, Janaína!?


Cris 15/11/2022minha estante
Deu vontade de ler!


Janaina Edwiges 15/11/2022minha estante
Se der, leia sim Cris! É uma leitura bem leve.




Carol 13/11/2022

Serve de material de estudo.
É um livro gostoso de se ler principalmente por a gente não ficar na expectativa de plots e de narrativa começo -meio-fim porque é parte da história da Helena. Mas pra além disso, é também a história do Brasil (que não é assim tão gostosa de ler). Curioso como a gente observa os comportamentos e fases socioeconômicas da época nas minúcias e como isso impactava na vida das pessoas. Tem vários dias da vida de Helena que a gente fica embasbacada com a crueldade com os negros, como a política era pensada por eles principalmente pela família dela que era inglesa e pensava como monarquistas. É um trecho do berço da sociedade brasileira, mesmo que de uma pequena parte dela explica muito de como a gente funciona hoje.

Dia que mais me impactou em todos os dias dela: 23 de julho de 1895. É um conto que parece bobo, mas exemplifica a hierarquização racial que existia.

Helena na inocência/condição social dela faz com que dias como este pareçam bobos, ou causos comuns, mas se a gente empatizar mais com a real situação do Brasil, a gente sente melhor como cada um desses dias realmente impactaram.

Além da questão racial, Helena também exibe a questão religiosa e de gênero da época e fala um pouquinho dos "cuidados" de saúde que se tinha. São pontos excelentes de observar mais atentamente. No que se propõe é um livro muito bom

Pontos negativos: às vezes a quantidade de pessoas novas que aparecem na vida dela pode confundir um pouco e alguns comentários racistas podem ser gatilhos para quem ler.
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Lucy 21/10/2022

Um simples diário
É só um diário de uma adolescente do final do século XIX. Seu dia a dia, suas alegrias e tristezas.

Achei ela divertidissima em algumas partes, e bastante honesta consigo mesma, como o fato de saber que é inteligente, mas nao se empenhar o bastante.As dúvidas que ela tem a cerca da religião por exemplo, meio que refletem a época que ela vivia, e até certo ponto batem muito com as minhas próprias.

Como são escritos do final do século XIX, era de se esperar um certo nível de racismo, e costumes machistas da época. Gostei do clima de cidade do interior (apesar que eu acho que Diamantina não e5tao interior assim), a coisa da infância mais pura, sem grandes preocupações. Acho que dos diários que li nesse ano, esse foi o mais tranquilo.

Vi que ele é livro de vestibular, e levando em conta como a maioria dos livros são muito puxados, esse aqui é um refresco. A escrita é simples e te prende.
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Heloisa 18/10/2022

Comecei esse livro pela escola a muito tempo, então não lembro de tudo.

Assim como os outros diários que li (anne frank, quarto de despejo) percebe-se que a autora é muito a frente de seu tempo. Óbvio que eu senti um pouco de preconceito, mas isso é inevitável aos olhos daquela época. Eu comecei esse livro a muito tempo e fui terminar agora, mas fiz uma marcação na época de uma fala dela ?que culpa tem os pobrezinhos de serem pretos? eu não diferencio, gosto de todos.? e isso é muito significante. O livro é bom, nada demais, é legal ver o contexto e os pensamentos de uma menina jovem.

Além disso, é um diário, como vou reclamar de uma escrita de diário?
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gabide 15/10/2022

Mais que um diário
Se eu pudesse definir esse livro com apenas uma palavra seria "fresco". Possui o frescor da juventude de uma adolescente engraçada e afrontosa do século 19. Do jeito que Helena/Alice narra os eventos cotidianos da família nos coloca como personagens também assistindo os acontecimentos. Me vi rindo com ela das alegrias que ela descrevi e chorei junto com ela nos momentos mais tristes. É um livro vivo. Talvez muito se deva por se tratar de uma história que realmente aconteceu.
Fora as aventuras da nossa inglesinha, temos como plano de fundo uma Diamantina em declínio, porque era muito dependente da extração de diamantes que acabaram, a recente abolição da escravatura e o preconceito enraizado nas entranhas da sociedade, em vários momentos a Helena/Alice faz distinções ou comentários de cunho racista mostrando como era a mentalidade das pessoas na época e pasmem, como a mente de algumas pessoas de hoje parecem ter ficado presas no passado.
É uma leitura muito prazerosa, divertida, leve e interessantíssima para quem gosta de história ??
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Marcos Santos 23/09/2022

Uma narrativa escrita em forma de diário, onde a personagem Helena conta o seu dia a dia na Diamantina do final do século 19. As dificuldades de uma família grande, mas também as alegrias e aventuras de uma menina do interior cheia de sonhos e esperança. Demonstra como a mineração enriqueceu uns e outros empobreceram. E durante a história ela descreve as relações sociais das famílias e sua relação com a terra. E uma narrativa envolvente que traz uma visão bem detalhada da vida rural.
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Jéssica 22/09/2022

O livro mais aconchegante que já li
Me levou até minha infância, me senti muito representada e principalmente me identifiquei muito com a relação em que a autora descreve seus familiares. Recomendo a todos que gostam dessa vida simples e inocente do interior cercada por amigos e familiares.
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Júlia 29/07/2022

Por ser uma história real, é muito interessante, principalmente por se passar tantos anos no passado. No início foi um pouco arrastado pra mim, até me acostumar com esse jeito de diário da vida real, em que não se tem um enredo, é apenas o dia a dia da menina. Mas depois de ir conhecendo os personagens (que são inúmeros), foi ficando mais prazeroso. Dei muitas risadas com as histórias e o jeito de elas serem contadas pela menina e até me emocionei em alguns momentos. Em alguns momentos o racismo incomoda muito, mas é importante conhecer essa parte da história (inclusive para que não se repita). Realmente um clássico brasileiro.
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Afonso 20/07/2022

Não sei bem o que dizer, n me marcou mt e demorei pra terminar de ler, mas a história da época foi boa pro meu aprendizado na aula de história q tô
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flavinhaa.domingos 19/06/2022

Olha soó, é uma história real!
foi uma delícia voltar á uma outra época e ler um relato do dia a dia de uma menina desse. Amo diários e esse me fez lembrar da Emília do sítio do pica pau amarelo. No começo achei confuso, mas se vc pensar em um cenário, começar á imaginar, tudo fica uma beleza. Gostei bastante.
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Maiara.Alves 16/04/2022

Excelente retrato de uma época com um tom divertido
Helena, uma criança inquieta e risonha, relata seu dia-a-dia entre os anos (1893, 1894 e 1895), evidencia não só um processo de amadurecimento, ingenuidade, altos e baixos de uma perspectiva individual, como também um panorama histórico, social e econômico de nosso país e, principalmente, de Diamantina no final do século XIX.
A escrita da autora é divertida e genuinamente engraçada em vários momentos.

Quem viveu a infância, assim como eu, em cidadezinhas do interior certamente se identificará muito com as aventuras cotidianas de Helena.
Recomendo para todos, sem restrição de idade.


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Laurinha. 09/04/2022

Comecei a ler por conta da escola, é um livro gostoso de ler e trás reflexões como a abolição da escravidão mas na visão de uma menina branca pobre.
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