spoiler visualizarLanny 29/09/2019
Doentio...
São pessoas como os pais e a irmã mais velha de Hartley, Kyle e Felicia (entre outros alunos e professores da Aston Prep) que fazem com que algumas pessoas comentam suicídio.
A quantidade de pessoas fúteis, egoístas, vazias e miseráveis nesse livro tornaram a leitura para mim bem difícil. Lia o tempo todo com um sentimento de angústia no peito e uma vontade de dá na cara de alguém por ser tão idiota.
Como pode um pai e uma mãe, uma MÃE, tratar a filha tão mal quanto os pais de Hartley. O pai por ser um idiota mesquinho, e a mãe por ser uma alpinista social fútil que se importava mais com as aparências do que com a saúde e o bem estar da própria filha. Ela sabia que o marido agia de maneira corrupta, mas atacava a filha quando ela reclamava porque era o dinheiro da corrupção do marido quem bancava todo o luxo no qual ela queria viver. Em momento nenhum a mãe demonstrou arrependimento pelo que fez a filha passar e no fim ainda deve ter posto a culpa de tudo nela. Aff, me irrita só de pensar. A irmã mais velha é outra idiota que não merece nem que a gente comente. A mais nova tem a desculpa do problema de bipolaridade para justificar chamar a irmã de vaca, puta e outras coisas, qual a desculpa da mais velha. Se minha irmã me chamasse de vaca de modo tão grosseiro quanto essas chamavam Hartley, eu nunca mais olharia na cara dela (obs: ela me chama de vaca, mas é carinhosamente. :))
Aí vem a vaca chefe e o babaca de plantão aka Felicity e Kyle. Não me recordo desse personagem. De que buraco esse rato saiu e por que Easton não enfiou ele de volta lá dentro? Meu Deus, que ódio... ÓDIO, quando ele entrou no quarto de hospital de Hartley e chamou ela de puta, vadia, vaca, que ela chupou ele é implorava por isso. Aí ele é merecidamente humilhado pela bruxa e vai a abestalhada da Hartley defender ele, e o que ela recebe de pagamento? Um soco no estômago e quase um chute. O idiota ainda diz a Easton ?A vaca caiu e eu tava ajudando?. Ele só pode ter um desejo de morte. Easton, obviamente, cai pra dentro desse paspalho e a direção da escola faz o quê? Nada. Do mesmo jeito que fez quando Jordan espancou uma garota inocente, que Ella devolveu a surra e tantos outros mais. Tudo por causa de dinheiro. Não sei se existe uma escola dessas, mas eu não gostaria de trabalhar lá menos ainda que filhos meus estudassem ali, não sei como pode ser a escola de maior prestígio da cidade, só forma delinquente que só aprendem que a grana dos pais vai lhe livra-los de qualquer confusão em que eles se meterem. Nem quero comentar nada de Felicity porque ela não deveria nem existir. Se aproveitar de uma situação como a de Hartley para se vingar é de uma mesquinhez que não deveria ser nem imaginado por alguém, menos ainda existir.
A família Royal não se safa. Ella foi bem babaca no início logo pós acidente, mas ela se recuperou rápido. Logo estava apoiando Hartley na escola e defendendo-a para Sawyer. Ele demorou para se tocar que foi um acidente e ser um babaca não ia levá-lo a nada. Vou dar um desconto a Seb porque ele sofreu um traumatismo e deve ter ficado com as ideias bagunçadas. Alguém poderia imaginar que esse acidente iria fazer com que os gêmeos procurassem relacionamentos ?normais?, ou seja, cada um com a sua, mas o comentário de Dylan no final pode ser uma indicação da autora que isso não vai acontecer. Será que ela pretende escrever sobre isso? Eu sinceramente espero que não, seria difícil ter que aturar outra rodada de ataques infundados à moral e à integridade física de algumas pessoas só porque os atacantes são ricos.
Esse aspecto da história no geral me incomodou bastante desde o livro um quando Ella chegou na mansão Royal e foi destratada por todos lá (menos Callum), mas pelo menos ela tinha Val e os outros foram de pouco a pouco ficando ao lado dela e isso compensou. Hartley não tinha ninguém. Ninguém mesmo, nem Easton, porque ela não se permitia tê-lo. Ele queria estar ao lado dela e ela sempre mandando o ir embora. Lembro que no fim do livro anterior ela o acusou de ser o causador de todas as coisas ruins na vida dela. Aí ela sofre um acidente, perde a memória e quando alguém sugere que ela se envolveu com um Royal ela fica deslumbrada, acha que é mentira e quando descobre ser verdade ela cai na cama dele facilmente. Um modo bem conveniente de resolver um conflito. Hartley era extremamente relutante em relação a Easton, ela não demonstrava ter nenhuma tendência a se envolver com ele, quando ela estava quase cedendo aconteceu o pai ameaçou mandar a irmã dela embora o que gerou todo um conflito entre os dois e ela se fechou novamente. Mas aí bum, ela esquece tudo e Easton é a solução dos problemas dela. Pronto, a autora sai de uma situação difícil que criou para si mesma.
No fim, vejo que Easton foi o único personagem que cresceu nessa jornada, aprendeu com os erros e se tornou melhor... nesse livro, porque no anterior ele tinha o péssimo hábito de voltar a cometer os mesmos erros que o colocava em situações difíceis.
Feliz de ter terminado e me livrado desse monte de gente tóxica e mais feliz ainda de saber que não tenho que conviver com esse tipo de pessoa. Não recomendo esse livro a ninguém que tenha algum tipo de problema psicológico, só vai bugar sua cabeça e te deprimir ainda mais o simples pensamento que, no mundo, tem a possibilidade de existir pessoas ruins a esse nível.