Destino: Poesia

Destino: Poesia Ana Cristina Cesar...




Resenhas - Destino: Poesia


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isa 04/09/2021

lindico! só poetas que eu pagaria pra ter uma conversa de 30 minutos, principalmente torquato neto (o maior brasileiro que ja existiu).
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Gabrielly.Silveira 07/07/2021

Destino Poesia
Esse livro foi um que a escola pediu para ler e depois fazer uma prova sobre. Nunca fui muito chegada a poemas prefiro realmente crônicas mas a escrita deles realmente são incríveis, confesso que algumas tive que reler e reler até entender mais ou menos do que se tratava. Achei interessante o fato de haver embaixo dos poemas as versões cantadas, escutei todos que tinha música e achei incrível.
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Fabi 28/01/2021

Incrível
Esse foi meu primeiro livro de poesias que nao é "modinha" e amei demais. Nele temos poesias de Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão. As poesias que mais gostei foram do Paulo Leminski e da Ana Cristina. Que livro incrível, recomendo a leitura.
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regifreitas 17/06/2020

DESTINO: POESIA (2016), Ana Cristina César; Cacaso; Paulo Leminski; Torquato Neto; Waly Salomão; organização Italo Moriconi.

O poeta e ensaísta Italo Moriconi reúne aqui textos de cinco dos principais nomes da poesia marginal no Brasil.

Devo admitir que destes, o único sobre o qual tinha um pouco mais de conhecimento era o Leminski - um dos meus poetas favoritos em língua portuguesa. De Cacaso e Torquato Neto só conhecia coisas avulsas, lidas aqui e ali, e que tinham me chamado a atenção. Já os trabalhos de Ana C. e Waly Salomão me eram quase que desconhecidos – sabia pouco a respeito e lera muito pouco também. E foram justamente deles os poemas que menos gostei.
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Na Literatura Selvagem 25/08/2016

Destino: Poesia
Ao receber a visita do carteiro me trazendo alguns títulos da Editora Record, não resisti a beleza do livro Destino: Poesia e devorei seu conteúdo pelas duas horas seguintes, em que - compenetrada - me entreguei a sua apreciação...

Organizado por Italo Moriconi, trata-se de uma coletânea de grandes poemas dos grandes nomes da poesia marginal - ou Geração Mimiógrafo - que produziu um grande tesouro na década de 1970 para a literatura nacional... Em meio a censura da ditadura militar, esses versos serviam, muitas vezes, como resistência ao movimento cultural do país naqueles anos de chumbo...

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/08/destino-poesia.html
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Cheiro de Livro 18/07/2016

Destino: Poesia
Eu sempre tive um carinho todo especial pelo Paulo Leminski. Não que eu fosse aquela fã que acompanhasse toda a sua trajetória, mas curto bastante seus versos. Quando soube do lançamento da José Olympio que reuniria, além de Leminski, Ana Cristina Cesar (ou Ana C.), Cacaso (Antonio Carlos de Brito), Torquato Neto e Waly Salomão, me animei a me aprofundar e conhecer um pouco mais dessa geração de poetas dos anos 70.

O que todos tem em comum? Fizeram parte do “Movimento Marginal”, também conhecido como Geração Mimeógrafo, um período cultural que influenciou toda uma nova concepção de arte e literatura no Brasil. A poesia de mimeógrafo (ou marginal) ganhou esse nome porque muitos poetas utilizavam o mimeógrafo (antiga máquina para de cópias) para fazer reproduções de seus textos. A forma razoavelmente artesanal de impressão era uma solução alternativa para produção e distribuição de seus livros, substituindo os métodos tradicionais, como grandes gráficas, editoras e livrarias. As edições em geral eram vendidas a baixo custo nos próprios eventos da cultura marginal, que se mantinha à margem da crítica literária e dos moldes tradicionais da literatura. Os artistas que deste movimento fizeram parte eram movidos por seu inconformismo com os moldes impostos pela academia, com a dita “cultura oficial” brasileira, que acabava marginalizando qualquer produção cultural que não se encaixasse nos padrões.

Os poetas apresentados em “Destino Poesia”, antologia organizada por Italo Moriconi, são expoentes desse período e a edição é uma boa sugestão para quem quer ter um panorama geral da produção deste período literário e sua multiplicidade. Para quem não está muito habituado a esse estilo, mas quer conhecê-lo, fique tranquilo, o prefácio dá uma boa contextualizada para que o leitor possa imergir no ambiente da poesia marginal antes de começar a leitura. Leminski define que ser marginal “é quem escreve à margem, deixando branca a página para que a paisagem passe e deixe tudo claro à sua passagem”, e é muito este sentimento que temos ao ler este livro. As poesias são fluídas, com linguagem coloquial, até bastante objetivas, permitindo uma aproximação bem grande inclusive com quem não é muito fã do gênero.

A diagramação favorecendo o jogo de palavras é um cuidado à parte da editora, que colabora para a musicalidade e interpretação de cada verso. É um livro que já começa a ser poema mesmo na capa, que respira poesia em cada folha, a José Olympio fez um trabalho impecável. “Destino: Poesia” foi reeditado e lançado com nova capa em junho deste ano, conta com fac-símiles dos manuscritos, biografias dos autores, apresentação de Italo Moriconi e bibliografia. É um ótimo livro para quem quer conhecer grandes autores da Geração Mimeógrafo, como Ana C. (homenageada deste ano da FLIP), ou mesmo para quem já é fã e deseja aumentar sua coleção. Daquelas edições fáceis de ler, para deixar na cabeceira da cama e sempre repetir.

site: http://cheirodelivro.com/destino-poesia/
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Marcos Pinto 07/07/2016

Um bom primeiro passo para conhecer a poesia marginal
Ser marginal, como muito bem definiu Leminski, “é quem escreve à margem, deixando branca a página para que a paisagem passe e deixe tudo claro à sua passagem” (p. 91). É exatamente essa poesia marginal que Destino: Poesia faz um retrato. Na obra, encontramos textos de cinco autores prestigiados do período: Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão. Essa multiplicidade dá uma ideia bem clara da perspectiva de poesia que eles defendiam e que tanto encantavam – e encantam – os seus leitores.

Para compreender bem a poesia dos já mencionados autores, é preciso conhecer um pouco mais das características do movimento marginal. Para tal, a obra conta com um excelente prefácio que faz todas as considerações necessárias, falando sobre os autores, os principais aspectos da poética e também sobre o relacionamento que este movimento literário tem com a música brasileira.

Diferente das outras escolas literárias – romantismo, realismo, simbolistas e outras – que tiveram uma relação interessante com cânones literários anteriores, a poesia marginal se relaciona muito mais com a música. Nesse estilo, a poesia tem uma musicalidade toda especial, sendo muitas delas realmente gravadas por cantores famosos. Isso faz com que os textos sejam muito mais próximos do leitor médio do que uma poesia parnasiana, por exemplo.

Outro fator que é possível perceber na obra e também na escola literária é a quebra dos valores literários já canonizados. Desta forma, você não encontrará nas poesias a métrica perfeita, obrigação de rimas ricas e palavras pouco conhecidas. A poesia, mesmo quando intimista, é muito mais direta, muito mais dinâmica, tudo sem perder o encanto. Muitas vezes, a linguagem toca o coloquial, com gírias, com a cara do Brasil.

Além disso, a ousadia faz parte da escrita dos poetas. Em muitos momentos, a poesia ganha aspectos de imagem; em outros, aproxima-se da prosa. Em outros, o texto é todo composto em apenas três versos. Porém, também pode ser bem extensa, atingindo mais de uma página. A brincadeira com as palavras também é marcante; então se pode esperar muitos trocadilhos, metáforas e demais figuras de linguagem. Todos os textos são muito ricos, mesmo quando transparecem simplicidade.

Além dos excelentes textos, o livro ainda conta com uma ótima parte física. A capa é belíssima e encanta o leitor. A brincadeira com as letras, já na capa, indica o que esperar da poesia contida no livro. A revisão do texto está impecável e a seleção das poesias foi excelente, compondo uma obra bem interessante.

Em suma, Destino: Poesia é uma obra perfeita para apresentar a poesia marginal. Não é um livro que se aprofunda na escrita de nenhum dos autores, mas que deixa um gostinho de quero mais. Para quem está começando a ler a poesia mais moderna, esse livro é uma excelente porta de entrada. Para quem já conhece o estilo, é uma leitura boa e revigorante.

Alguns trechos:

Vacilo da vocação – Ana Cristina Cesar – página 30
Precisaria trabalhar – afundar –
– como você – saudades loucas –
nesta arte – ininterrupta –
de pintar –

A poesia não – telegráfica – ocasional –
me deixa sola – solta –
à mercê do impossível –
– do real.

Lar doce lar – Cacaso – página 60
Minha pátria é minha infância:
Por isso vivo no exílio

Reflexo Condicionado – Cacaso – página 70
pense rápido:
Produto Interno Bruto
ou
brutal produto interno
?

Jogos Florais – Cacaso – página 71
Ficou moderno o Brasil
ficou moderno o milagre
a água já não vira vinho
vira direto vinagre

(sem título) – Paulo Leminski – página 87
morreu o periquito
a gaiola vazia
esconde um grito

Literato Cantabile – Torquato Neto – página 100
a guerra acabou
quem perdeu agradeça
a quem ganhou.
não se fala. Não é permitido
mudar de ideia. é proibido.

Confeitaria Marseillaise – doces e rocamboles – Waly Salomão – página 116
O aéreo esmaga folhas de eucalipto de encontro ao nariz enquanto de noite sonhei com um batalhão policial me exigindo identificação / revistaram a maloca do fundo do meu bolso / mostrei babilaques / me entreguei descontento pero calmamente / nada foi encontrado que incriminasse o detido no boletim de averiguações depois de batido telex para todas as delegacias.
Vadiagem.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/07/resenha-destino-poesia.html
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Valnikson 27/06/2016

Sobre Poesia Marginal
Uma ótima porta de entrada para a poesia marginal brasileira da década de 1970 é a antologia 'Destino: Poesia', organizada pelo escritor e pesquisador Italo Moriconi, reunindo composições de Ana Cristina Cesar, Cacaso, Paulo Leminski, Torquato Neto e Waly Salomão, as cinco maiores vozes do movimento em apreciação popular. O ensaísta carioca reuniu os poemas mais significativos do quinteto, dando a dimensão transgressora da geração também na rica apresentação do livro. Estes talentosos poetas nos deixaram relativamente cedo (em momentos e por causas diferentes), mas seu legado certifica uma aproximação radical entre vida e arte, com a literatura servindo de suporte para a análise interior e a contestação coletiva. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2016/06/26/literafilia-sobre-poesia-marginal/
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