Resenhas - O Xangô de Baker Street

EvaA 07/04/2020

Livro bem pesquisado e divertido
Este livro é muito divertido mesmo sendo recheadíssimo de alusões históricas da época.
Recomendo a todos que procuram uma leitura leve sem emburrecer.

Ana Paula 08/03/2020

Diverte, mas não sai da média.
Dom Pedro II contrata Sherlock Holmes para investigar o desaparecimento de um raro violino Stradivarius de uma amiga. Chegando ao Rio, Sherlock é convidado para investigar uma onda de crimes que amedronta a cidade.

O Xangô de Baker Street foi o primeiro livro que li de Jô Soares. A obra me pareceu um prato cheio de ironia, histórias e cultura do Rio Antigo, mas um copo meio vazio de trama policial. Não se joga totalmente no humor e não se aprofunda na investigação, fica em um meio termo frustrante. A incrível perspicácia de Sherlock não é aproveitada e não faz jus ao grande personagem literário e à fama que ele possui na trama. Dois problemas que me fizeram menos impactada com a história foi o vilão ser irrelevante, um plot twist armado com um potencial desperdiçado; não fui cativada pelas vítimas, empatia pouco desenvolvida. O livro me divertiu com algumas boas piadas, me prendeu em vários momentos, principalmente na hora dos crimes, mas não saiu da média. Mesmo assim, eu indicaria para quem busca uma leitura leve, onde podemos ficar na dúvida sobre o que é história real e ficção, com pitadas sutis de humor que me arrancaram bons sorrisos.

Alguns personagens curiosos colocados pelo autor: Chiquinha Gonzaga, Marquês de Salles, Sarah Bernhardt.

Martins 08/03/2020

Comentário
Com seu humor irreverente uma aventura policial revela mais que crime a ser desvendado. Mas traz em suas entrelinhas elementos da história do Brasil, dos costumes e valores da nossa sociedade. Vale apena ler.

Letycia.Barros 17/02/2020

O livro é bom. Narra uma série de detalhes sobre o RJ porém o final deixa a desejar

Bruna 06/02/2020

Péssima experiência de leitura
O Jô escreve bem e fluido. Descreveu bem o Rio do século XIX. Mas pra alcançar o objetivo de satirizar alguns fatos históricos ele humilhou dois dos personagens mais famosos e o personagem que marcou a literatura mundial. Ele passou dos limites na tentativa de sátira e acabou que o livro é chato de ler, não há conexão empática personagem-leitor e ainda fiquei triste com as situações e atitudes imbecis em que ele colocou Holmes e Watson. É como aqueles fãs que escrevem fanfics vergonhosas de seus personagens favoritos. Ele não respeitou nada da essência de Holmes. Ainda bem que Sir Arthur não está vivo praa ver o absurdo que fizeram com o detetive dele. E pelos céus, Jô não inventou de estragar Poirot. Que permaneça assim.

Alexandre Torres 03/02/2020

Jô é um gênio do humor nacional
A boa e velha chanchada nacional. Aqui temos os "gringos" vindo ao Brasil imperial para resolver um caso pra lá de terrível. Misturando humor, mistério e pitadas de horror, nosso gordo preferido entrega uma história que canibaliza o Sherlock inglês, seguindo a boa e velha receita da antropofagia cultural nacional.

Carolzinha 15/12/2019

Na contramão das críticas
Quando adolescente, assisti ao filme baseado no livro e lembro de ter me divertido muito. Desde então, nutria o desejo por essa leitura, "assassinado" só agora.
Temos uma caricatura muito diferente do Sherlock de Conan Doyle e isso é bom! A linguagem é extremamente fácil e, por conseguinte, a leitura flui muito bem. O humor, de fato, não é o mais original. Meus parabéns, no entanto, vão para a grande pesquisa histórica que compôs o livro. Fatos reais, com suas devidas distorções, foram retratados de tão bom modo que ficou fácil se ambientar naquele Brasil imperial.

Victor 20/11/2019

Dispensável
Nesse livro completamente dispensável, Jô criou uma trama bobinha e rapidamente esquecível. No livro, diversos personagens e lugares nos foram apresentados sem serem suficientemente desenvolvidos posteriormente. A caricatura feita dos personagens ingleses foi fraca e Jô falha praticamente em todas as tentativas de trazer humor, recorrendo a piadinhas velhas e prontas.

Definitivamente não foi o livro pra mim, detestei a escrita de Jô, corretinha demais, pretenciosa demais. Fiquei profundamente irritado com essa embalagem todo pomposa pra uma história bosta dessas. Esperava bem mais.

Lavinia Teodoro 24/07/2019

Divisor de opiniões
O Xangô de Baker Street é uma verdadeira satira quando se trata dos personagens, principalmente do grande detetive Sherlock Holmes, figura retrada com deboche e ironia.
O livro não me pareceu ter a intenção de nós mostrar o ilustre e brilhante detetive, me pareceu querer nos mostrar que até ele tem um pouco de malandragem.
O livro se passa em 1886, no meio do 2° reinado do Brasil. Há sim uma informação histórica e um modo de viver da época.
Achei o livro bem escrito e a narrativa ótima. Entretanto, quando descobrimos quem é o assassino, ficamos confusos. A sensação que tive foi a de que deveria reler o livro, agora sabendo quem é o louco e entende diversos detalhes.
O livro não mostra o Sherlock como um ilustre, vai mais como um fracasso mesmo.
Há crimes chocantes e um detetive meia boca, QUE É O SHERLOCK HOLMES. É eu sei, confuso, mas bom.
É curioso.
Achei boa a parte em que o amigo de Holmes diz que vai escrever um livro de suas aventuras e o mesmo, pede que sua vinda ao Brasil seja omitida. Compreensível.

************* SPOILER*********************
o maior detetive do mundo não foi capaz de solucionar o caso, estou estupefata.
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Prometo q vou ler um livro do Holmes, bjs!
JUN 2019

mariana113 09/06/2019

Um dos piores
Um dos piores títulos que já li. Sem nexo, com sátira exagerada de Sherlock. Sequer graça achei no livro. Pelo menos, possui certa construção e boa escrita. Porém, em termos de qualidade, nota zero.

Jana 08/06/2019

Incrível
Toda investigação até o final de toda a trama... Fiquei intrigada. Também ri diversas vezes com contextos irônicos. Recomendo muito!

Nik 30/04/2019

Conan Doyle estaria ofendido se fosse vivo
Nas primeiras 100 páginas o livro estava aceitável, o humor tava legal, mas quanto mais eu lia, pior ia ficando, olha, eu aceito o fato do Sherlock da mulata etc, mas o Jô fez uma encheção de linguiça histórica tão grande que maior parte do livro é Jô falando coisas que não acrescentam em nada e o Sherlock fazendo turismo, além de que provavelmente ali nem era o Sherlock de verdade, era o irmão gêmeo burro dele, pois ele não deduziu ABSOLUTAMENTE NADA" ele ali e nada eram a mesma coisa, além de ter errado deduções.... o Sherlock de verdade não demoraria três meses, repito "TRÊS MESES" pra no fim, não achar o criminoso, ele não chegou nem perto, no fim ele não achou o maluco e ainda deixou o criminoso matar a dona do violino..... que motivação fuleira foi essa do assassino? ele arrancava as orelhas por referência a "orelha de livro" "livro livreiro" portanto o assassino é o livreiro, mas que ofensa ao leitor. Eu posso perdoar a descaracterização completa do Sherlock por se tratar de uma "paródia" mas não teve nem um mistério decente, o que é que o Jô tava pensando? "Vou fazer o Sherlock vir ao Brasil e amar nossa cultura e com isso ficar burro" tenha dó

Mara 03/03/2019

Perda de tempo
O pior livro que li em toda minha vida! Ainda bem que ganhei e nao gastei nenhum centavo do meu bolso. Ja desfiz há muito tempo. So vou deixar constar na minha lista, por que é bom ter nocao do que foi ruim e serve como licão. Jo como escritor foi um ótimo comediante.

matheusmvieira 09/01/2019

Teste

Kaio 31/12/2018

Um caso nunca contado
Jô, com seu magnífico senso de humor, narra a história nunca contada por Doyle, da certa vez que o famoso detetive Sherlock Holmes e o seu fiel (mas não muito sagaz rs) companheiro dr. Watson desembarcaram em terras brasileiras.

O detetive, agora menos fantástico e mais humano, precisa desvendar o misterioso furto de um raro Stradivarius e descobrir o perverso por trás de uma série de assassinatos rodeado pela histórica boêmia carioca dos fins século XIX. O resultado disso é a invenção da caipirinha , a descoberta da maconha por Holmes e as diversas vezes em que ele quase perde a virgindade. Quase!

Divertidíssimo!!