miri.miri 15/02/2024
"O mundo pode se tornar mais belo!!"
"Sinceramente Punpun já estava cheio dele mesmo." Eu também já tô ficando cheia, Punpun não sabe tratar mulher igual gente!
Vou começar falando da parte 9, foi meio chatinha, mas a parte seguinte compensou. O culto Pegasus com o cara do "boas vibrações" é a coisa mais confusa e chata no mangá, ainda não entendi a necessidade disso na obra, algumas frases podem até fazer sentido e ser poéticas e tal, mas boa parte é insignificante. Esse mano morreu? É um fantasma? Entidade? Um maluco chapado? EU NÃO SEI.
Rolou um foco no Seki e no Shimizu, essa dupla que combina muito... Mas infelizmente Seki já está ficando contaminado com efeito loucura e "ruins vibrações" da trama. (É real que os dois são muito fofos juntos, porém não tem espaço pra isso aqui, nem pra felicidade)
O que realmente marcou a parte 9 foi a mudança do Punpun... Enfim, do nada ele teve uma transformação, coisa de anime mesmo (só que não). Ele decidiu mudar e parar de ser ele mesmo, basicamente ao invés de ser um babaca só em pensamento virou um babaca por fora também. Tudo por inspiração do vizinho que parece um decente de improváveis sobreviventes de Sodoma e Gomorra.
Parte 10: Essa sim foi boa, a volta bombástica da Aiko finalmente aconteceu de verdade, mais especificamente o reencontro dela e do Punpun!
O que aconteceu não foi nada convencional, nada romântico, nada de conto de fadas e nem novela. Eu errei muito nas suposições... Por falar na Aiko, o que eu mais queria, aconteceu: conhecer essa personagem melhor, e a minha conclusão sobre ela? Se ela surtar eu vou apoiar, aqui eu vi razões suficientes e justificáveis que poderiam me fazer passar pano pra qualquer futuro erro dela.
Mas e o Punpun? Teve duas cenas específicas, que mostraram o quanto ele pode ser insensível, grotesco e até criminoso. Na narrativa vemos a Aiko passando por grande sofrimento diário, ela vai até a casa do Punpun e o que ele faz... Foi horrível, não deu pra acreditar. A outra cena veio um pouco antes dessa, e não tem como falar dela sem dar spoiler, então não vou citar.
Se eu falei mal da Aiko, não me lembro. Devo admitir que ela é minha personagem preferida e que desde o começo ela me pareceu intrigante e eu tinha curiosidade sobre como ela seria trabalhada na história. Ela está presente na narrativa pra trazer assuntos como carência, dependência emocional, traumas familiares e outros tipos de cicatrizes emocionais também.
Por outro lado temos a Nanjou, no final dessa parte ela tomou uma decisão muito triste e reprovável...
Tem algo sobre ela, Aiko e Punpun na cena final me chamou a atenção, e aquilo pareceu uma mensagem subliminar. Como se Punpun tivesse feito a escolha errada ali e devesse ter feito o contrário. Só os volumes(partes) finais dirão se foi ou não o certo.
Fiquem com essa frase da Nanjou pra aliviar minha resenha: "É divertido termos opiniões distintas, é bom assim"