Meu destino é pecar

Meu destino é pecar Nelson Rodrigues




Resenhas - Meu destino é pecar


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Emily422 14/08/2021

Nelson Rodrigues escreve certo por linhas tortas
Uma coisa é certa: nessa narrativa parece que toda história aconteceu nos inconscientes dos personagens; tudo se sucedendo em uma fração mínima de segundos em suas imaginações férteis e 'pecadoras'. Mas só pareceu mesmo. Isso quer dizer que toda dança "pecaminosa", novelesca e ensaiadamente trágica, poderia simplesmente se passar em minutos em suas mentes e depois seguir para o fim. Mas não: Nelson Rodrigues escreve certo por linhas tortas!!!
Temos toda sorte de eventos 'meio sem sentido' aqui nessa obra, assim como em um sonho, e que no fim faz todo sentido, e ainda nos deixa feliz quando acordamos do mais estranho delírio da inconsciência.
Fiquei presa nessa história do início ao fim... magnífico! De um modo esquisito, esse livro correspondeu a seu delicioso título profano.
Como no poema do João Doederlein, "[...] Sou o que existe entre o céu e o inferno, sou o resultado do inicio e o que precede o fim. Seria hipocrisia fugir dos meus pecados, se foram deles que nasci."
Assim terminando esse livro que muitos dizem ser um verdadeiro "suco" de Nelson Rodrigues, concluo:
Se humano de fato sou, meu destino é pecar!
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Ana Carolina Wagner 04/08/2021

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO
Não conseguia parar de ler! Virei as quase 500 páginas em uma velocidade frenética que eu não esperava, principalmente por ser meu primeiro contato com o autor.

“Eu seria capaz de matá-lo? Seria capaz de matar meu marido?” Esse é o título do primeiro capítulo que já hipnotiza o leitor de tal forma que é impossível resistir e não começar a leitura.

Os capítulos curtos, característicos de um um romance-folhetim, são bem densos e sempre com uma reviravolta daquelas, despertando a curiosidade do leitor. Os títulos em sua maioria são falas da protagonista da história, portanto dão uma pista do que irá acontecer, mas nunca é obvio. O mesmo ocorre com o título, em que Leninha, dividida entre a moral e o amor, evoca duas palavras de muita força: pecado e destino.

“Meu destino é pecar”, escrito por Nelson Rodrigues sob o pseudônimo de Suzana Flag, foi publicado em forma de folhetim entre março e junho de 1994. O sucesso foi tão grande que em julho foi lançado como livro, com 39 capítulos. Inaugurou uma série de romances do autor que nasceram nas páginas dos jornais.

Com um clima mórbido e uma mistura de romance, drama e mistério, a obra é repleta de ciúmes que transbordam o desejo de vingança, alertando sempre para a iminência de uma nova tragédia. Afinal, em uma casa que parece de loucos e assassinos, o amor pode ser fatal.

Quem é o vilão? Quem são os mocinhos? Nelson Rodrigues sabia como ninguém que a alma humana é repleta de contradições e incoerências e, portanto os personagens não se encaixam nessa dicotomia. Por isso, cada personagem desperta no leitor uma variedade de sentimentos.

Existem várias tramas envolvendo personagens diferentes e Nelson Rodrigues soube com maestria costurar tudo sem deixar nenhuma ponta solta, conseguindo responder, no último capítulo, todas as perguntas que foram surgindo desde o primeiro capítulo. E olha que foram várias!

Apesar de ser importante contextualizar a obra, alerto para cenas de preconceito e, principalmente de machismo que me incomodaram bastante. Impossível não se chocar com “elas gostam de apanhar” e “só as mulheres loucas podem amar e ser amadas”.

💬 E você, já leu esse livro ou tem vontade de ler?

💬 Já leu outro do Nelson Rodrigues? Me recomenda, porque preciso ler mais!

site: https://www.instagram.com/tagarelicesdacarol/
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Ana Carolina Wagner 04/08/2021

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO
Não conseguia parar de ler! Virei as quase 500 páginas em uma velocidade frenética que eu não esperava, principalmente por ser meu primeiro contato com o autor.

“Eu seria capaz de matá-lo? Seria capaz de matar meu marido?” Esse é o título do primeiro capítulo que já hipnotiza o leitor de tal forma que é impossível resistir e não começar a leitura.

Os capítulos curtos, característicos de um um romance-folhetim, são bem densos e sempre com uma reviravolta daquelas, despertando a curiosidade do leitor. Os títulos em sua maioria são falas da protagonista da história, portanto dão uma pista do que irá acontecer, mas nunca é obvio. O mesmo ocorre com o título, em que Leninha, dividida entre a moral e o amor, evoca duas palavras de muita força: pecado e destino.

“Meu destino é pecar”, escrito por Nelson Rodrigues sob o pseudônimo de Suzana Flag, foi publicado em forma de folhetim entre março e junho de 1994. O sucesso foi tão grande que em julho foi lançado como livro, com 39 capítulos. Inaugurou uma série de romances do autor que nasceram nas páginas dos jornais.

Com um clima mórbido e uma mistura de romance, drama e mistério, a obra é repleta de ciúmes que transbordam o desejo de vingança, alertando sempre para a iminência de uma nova tragédia. Afinal, em uma casa que parece de loucos e assassinos, o amor pode ser fatal.

Quem é o vilão? Quem são os mocinhos? Nelson Rodrigues sabia como ninguém que a alma humana é repleta de contradições e incoerências e, portanto os personagens não se encaixam nessa dicotomia. Por isso, cada personagem desperta no leitor uma variedade de sentimentos.

Existem várias tramas envolvendo personagens diferentes e Nelson Rodrigues soube com maestria costurar tudo sem deixar nenhuma ponta solta, conseguindo responder, no último capítulo, todas as perguntas que foram surgindo desde o primeiro capítulo. E olha que foram várias!

Apesar de ser importante contextualizar a obra, alerto para cenas de preconceito e, principalmente de machismo que me incomodaram bastante. Impossível não se chocar com “elas gostam de apanhar” e “só as mulheres loucas podem amar e ser amadas”.

💬 E você, já leu esse livro ou tem vontade de ler?

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Erich Alves 25/07/2021

Amor e caos.
Tenho que admitir que na metade do livro quase abandonei por conta do estilo ?novela? que ele tem. As vezes acontecem coisas muito rapidamente e ficava difícil acompanhar. Mas valeu a pena! O livro aborda as loucuras que pessoas podem fazer por amor com uma trama cheia de PLOT TWIST e com uma escrita muito boa do mestre Nelson Rodrigues! Recomendo muito!
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mayfranca 08/07/2021

Não tem um momento em que nada aconteça nesse livro. Precursor das telenovelas brasileiras, ele tem um mecanismo que te prende: uma trama que envolve e um drama que não para, cheio de reviravoltas.

Uma coisa a mais que percebi é que ele é um retrato da própria época, fiquei agoniada com a quantidade de machismo e racismo na história, dói.

No fim, apesar do ritmo frenético e da quantidade de reviravoltas que deixam o leitor curioso, os personagens são bem rasos, e pra piorar, infelizmente, odiei o final.
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anselmo.pessoal 17/02/2021

Decepção total!!!
Só havia lido os A Vida Como ela É, assistido filmes baseados na obra dele e frases soltas. Gostei muito. Por isso resolvi ler este. Grande decepção. Não parece o mesmo autor. O enredo parte de uma premissa absurda, de que existe um homem de beleza tão extraordinária que todas, notem bem, ?todas?, as mulheres, verdadeiras debiloides que não pensam nem fazem nada na vida, ficam o tempo todo atrás de um homem desses, que é um verdadeiro canalha narcisista.
Além disso, o final é um insulto à inteligência do leitor. Leiam os outros livros dele que são muito bons, mas este ...
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Vinícius 30/10/2020

UM FOLHETIM PECADOR
?Meu Destino e? Pecar?, folhetim de Suzana Flag (um dos pseudo?nimos de Nelson Rodrigues), foi publicado em livro no ano de 1944.
Um ano apo?s a consagrac?a?o com ?Vestido de Noiva?, Nelson Rodrigues passava por problemas financeiros e recebeu a proposta de escrever um folhetim para ?O Jornal?.
O resultado: quase 640 pa?ginas de puro folhetim, repleto de tramas, reviravoltas e ?plot-twists?, com os vi?cios e a ri?gida moral da e?poca, ja? que Nelson sempre foi reaciona?rio e revoluciona?rio na mesma medida!
E vamos comec?ar outra leitura e continuar as outras que estamos fazendo para espantar o te?dio...
#meudestinoe?pecar #suzanaflag #nelsonrodrigues #romance #folhetim #literatura #literature #literaturabrasileira #brazilianliterature
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Hilton Neves 10/05/2020

Péssimo final! Tétrico! Mas...
... consegue ser meu quarto livro rodrigueano e... por enquanto, o mais emocionante. Pois, ao mesmo tempo, Nelson cá faz uma narração perfeita, cativando-nos ferozmente ao longo de todo o romance.
Além disso, ele descreve as cenas no cemitério dum geito brilhante de Edgar Poe(até o nome Regina nos leva a isso); escreve do mal que ronda em muitas personagens amorais como Zola faz; mostra a briga nas chácaras entre as famílias Figueiredo e a de Maurício uma década antes de Hannassey e Terrill brigarem no far-oeste Da Terra Nascem os Homens de 1958; talvez semelhanças com o cantor da RPM Paulo Ricardo? Hã... e faz lembrar o neo-noir de 1999 Risco Duplo com Ashley Judd na Luisiana.

Seja como for, tava torcendo por algo ≠aço como desfecho! É estranho, sabe como é.
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Rodrigo 25/02/2020

Pecado
Totalmente pecaminoso. Nelson Rodrigues exala pecado por todas as linhas de cada página desse livro. Quanta intensidade ele exprimiu através de cada reviravolta dessa fantástica história.
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Tonný 14/01/2018

Meu destino é sofrer.
"Meu destino é pecar" é um romance escrito por Nelson Rodrigues em 1944, inicialmente como folhetim no periódico Jornal, quando coordenava os Diários Associados de Assis Chateaubriand, e depois publicado pela Edições o Cruzeiro em livro. Em 1952, Manuel Pelufo levou a obra para o cinema, a primeira adaptação de um livro do autor. Trinta anos depois, foi exibida como minissérie pela Rede Globo em horário nobre.

Sob o pseudônimo de Suzana Flag, Nelson nos traz a história de Leninha, que vive na pacata fazenda de Santa Maria, e é obrigada a se casar com Paulo, um viúvo que gosta de beber, para salvar financeiramente sua família. Vivendo num relacionamento conturbado e sem amor, Leninha sofre nas mãos do marido, e em seu amor platônico pelo seu cunhado, Maurício; compartilhamos sua raiva, angústia e desespero à todo instante.

Talvez pelo fato de ter sido publicado como um folhetim - as tiragens do Jornal passaram de três para trinta mil -, tem muitas reviravoltas no romance, a cada capítulo acontece um fato novo te instigando a ler o próximo. Porém achei maçante, tedioso. É a persoagem que morre, depois está viva, aí vem a morrer de novo, é o casal que se ama e deixa de se amar rapidamente. Os personagens são rasos, não sabem o que querem nem o que vai no coração, mudam de sentimento constantemente para dar continuidade no enredo da história.

E as tacadas machistas são hediondas... São mulheres que agridem elas mesmas, num romance "feito" para mulheres, porém que não é escrito por uma! Aqui vale lembrar o contexto que foi escrito e a fama contraditória do autor, que dizia "que elas gostam de apanhar", ou "Só as mulheres loucas podem amar e ser amadas...", esta última frase saída deste mesmo livro, que é uma banalidade sem fim... Mas é de quem é.

site: http://psicoformacao.blogspot.com.br/
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Maria.Socorro 12/03/2017

Nélson Rodrigues sempre!
Li a obra pela primeira vez ainda muito jovem, aos quinze anos, entretanto lembro-me bem de como fiquei envolvida com a leitura. Decidi, então, reler para redescobrir...
Li, nas férias, em três dias! Continuo encantada! O livro é muito envolvente!
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Fê Gaia 27/10/2013

Suzana, não Nelson
Texto repleto de contradições, com vários erros de português, enredo fraco, desfecho ingênuo e inverossímil... enfim, esse livro está bem longe da genialidade de Nelson Rodrigues.

Quase morri de tédio em várias passagens açucaradas e dramáticas deste "folhetim para as moças" da época, parente bem próximo dos nossos conhecidos romances de banca. O total desleixo dos revisores (se é que houve revisão), acredito eu que pelo fato da obra ter sido originalmente publicada em capítulos no jornal, prejudicou ainda mais a qualidade do texto.

Ok, este projeto foi só um ganha-pão que o Nelson topou fazer para pagar as contas, portanto não deve ser levado a sério. Uma das estrelas eu dei só por respeito ao Nelson, pelo pouco dele que está presente na obra. Sem mais.
Glen Adison 03/02/2018minha estante
Ah verdade! Acredito que boa parte da galera que gostou desse livro, gostou porque é uma leitura fácil e que flui rápido. A história até que é boa, mas a inconstância de personalidade dos personagens é inverossímil demais. Aquela família ali que venerava em profunda tristeza a morte da filha e que depois de descobrir da criatura viva ainda e invertendo o sentimento querendo mata-la, tive vontade de rir da arrumação.




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