Laços de Família

Laços de Família Clarice Lispector




Resenhas - Laços De Família


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iwhendria 17/03/2024

A arte de Clarice.
Clarice é pura arte e pra entende-la é preciso de sensibilidade. Pra mim os livros dela não são apenas o que está escrito, e sim, o que não está escrito, o que está subentendido. Entendo que muitos podem não entender a clarice de primeira, nem eu entendi. Mas se quer começar a ler ela, recomendo começar por esse livro. A maioria dos contos se passaram em situações monótonas mas que com a linguagem e imaginação da Lispector se tornaram contos incrivelmente bons e ?extraordinários?. Os contos Devaneio e embriaguez duma rapariga, Uma galinha, A imitação da rosa, Preciosidade e O jantar foram os melhores contos para mim. Recomendo a leitura.
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Nicole.Delfrate 15/03/2024

Um livro de contos
Esse foi meu terceiro contato com uma obra da Clarice, sendo a primeira vez com os contos dela. Particularmente gostei muito da leitura, é um livro que necessita que você se permita afogar na leitura, para que compreenda a complexidade dos contos. Assim como o nome do livro os contos giram em torno da temática familiar e todas as entranhas que o relacionamento sanguíneo traz a humanidade, amor, tristeza, pertencimento, falta e todas as sensações que alguém pode sentir.
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ga-bi 14/03/2024

Ter achado a maioria dos contos ruins, pra mim, foi uma tristeza. claro que tem muitos que vou carregar comigo por um tempo, e são muito bons. mas tem uns esquecíveis demais
BrunoFiladelfo 14/03/2024minha estante
Fiquei curioso em saber, poderia dizer o porquê achou eles ruins?




Sofidajaca 14/03/2024

Clarice revolucionária ?
O livro "Laços de familia" foi meu primeiro contato com a autora (influenciada pela minha professora de literatura) e amei desde o principio ao fim.
A estrutura dele é feita em contos, a escrita da autora é direta e dinâmica, o que torna a leitura fluida e chocante ao msm tempo. Clarice aborda questionamentos sobre os eixos familiares e a relação entre eles. Até que ponto elas são reais? Até que pontos elas são frágeis?
O livro me emocionou no conto de uma dona de casa acomodada com sua função e com o sentimento de não pertencer a nada. A descrição direta dela rodeando a cozinha tentando manter os pensamentos sólidos enquanto eles estão esgarnicados, me comoveu. Sem contar com o conto da galinha, que fez o meu queixo cair.
Só não dou 5 estrelas, pq tive problemas em alguns momentos de fluir o livro.
Obrigada Prof, por me fazer ter contato com essa escritora incrível. ??
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Manurr 14/03/2024

Eu não sei
Nunca demorei tanto pra fazer uma resenha. Basicamente eu não tenho uma opinião enraizada pra comentar essa leitura, além do fato de que eu aprendi na marra que a própria trama fica em segundo plano, sendo o sentimento a força-motriz de cada conto.

Alguns poucos contos foram de fácil compreensão. Sobre outros, eu nem sei do que se trata, mas o sentimento foi passado. É indescritível, mas está aqui, nas lembranças que tenho desse livro.

Não sei se esse era o objetivo da Clarice ou se é só minha experiência. Quando eu me aprofundar na leitura da autora, quem sabe volto aqui pra uma releitura.
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Korvus 09/03/2024

A Rosa em Meio ao Estresse
Desejava intensamente realizar a leitura de alguma obra da tão famosa autora de fascinantes frases como "A palavra é meu domínio sobre o mundo" e do livro A Hora da Estrela, do qual trechos vi diversas vezes em questões no colégio. Além de suas outras obras das quais ouvi falar, porém nunca li. Meu primeiro contato com Lispector ocorreu através deste exemplar, assim que o obtive fiquei pensando em como seria a experiência.

No fim das contas, o livro acabou sendo confuso em alguns momentos e maçante em outros. Os fatores de caráter crítico foram identificados por mim, provavelmente não todos, apenas após a leitura, uma vez que acabei focando no retrato da ansiedade e das preocupações da mulher na sociedade da época. Lispector descreveu com um peculiar êxito o estresse pelo qual as mulheres em destaque na obra passaram.

Entretanto, um conto em particular nessa coletânea chamou muito a minha atenção: A Imitação da Rosa. Não consigo descrever ao certo os meus pontos de vista acerca desse conto. Porém, afirmo que toda a revolta que envolve o cotidiano de Laura é justificada por uma realidade monótona à qual ela nada deve. Ela, indubitavelmente, merece aquelas rosas.
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Mano Beto 07/03/2024

Surpreso
Fique muito surpreso com Laços de Família, segundo livro de contos que leio da Clarice Lispector. O primeiro que li foi Felicidade Clandestina, que também é bom, mas em Laços, Clarice me deixou algumas vezes sem palavras. O livro foi lançado em 1960, porém, alguns contos foram escritos bem antes disto (por volta de 1946), o que me deixa ainda mais boquiaberto diante da visão que a autora tinha do mundo num período de pós guerra.

Aqui ele aponta o dedo na ferida de uma sociedade burguesa que tem certas benesses estruturais, mas por vezes sem amparo nenhum em suas almas.

Gostei de todos os contos, mas os meu preferidos foram:

Devaneio e embriaguez duma rapariga
Amor
A imitação da rosa
Feliz aniversário
A menor mulher do mundo
O crime do professor de matemática

Alguns trechos marcados:

"Pois ainda não haviam inventado castigo para os grandes crimes disfarçados e para as profundas traições"

"No peito que só sabia resignar-se, que só sabia suportar, só sabia pedir perdão, só sabia perdoar, que só aprendera a ter a doçura da infelicidade, e só aprendera a amar, a amar, a amar"

"Quem sabe a que escuridão de amor pode chegar o carinho"

O livro me despertou para conhecer também os contos os contos de Clarice Lispector (Onde estivestes de noite e A via Crucis do corpo)

Me tornando — se é que já não virei — fã de Clarice Lispector.
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Rosa282 04/03/2024

Lispector e suas reflexões...
Um livro de contos de 140 páginas, pequeno e ao mesmo tempo grande em suas propostas para reflexão. Ao mesmo tempo que é fluido, também possui passagens densas com ideias atemporais. Lispector fala das relações humanas sem máscaras, e ao apresentar essas relações revela a sociedade.
Em minha avaliação não penso em 5 estrelas, pois ainda que apresente as relações humanas de uma forma interessante e até mesmo irônica, as representa majoritariamente em seu lado mais pessimista; falta equilíbrio. Isso é compreensível, pois os contos expressam muito da maneira que Lispector enxergava o mundo.
Acredito que precisamos estar atento não apenas a uma realidade, mas às diversas realidades em que se constituem as relações humanas.
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beca. 04/03/2024

Eu admiro muito quem compreende o que a clarice escrevia, eu me sinto como se nunca tivesse sido alfabetizada porque não consigo entender nem metade do que ela escreve, só depois de muitas e muitas e muitas releituras. espero que um dia eu consiga ler as obras dela e entender tudo pra poder apreciar devidamente também ?
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Ana Peres 29/02/2024

Incrível
Que texto, que sutileza, que forma de abordar os temas.
O que mais me tocou, A imitação da rosa.
Simplesmente encantada com Clarice Lispector.?
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ana lima 28/02/2024

Magnífico
Esse foi meu primeiro livro da clarice e confesso que no começo fiquei >>muito
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booksdalaus 28/02/2024

Laços de família
O texto de Clarice Lispector costuma apresentar ilusória facilidade. Seu vocabulário é simples, as imagens voltam-se para animais e plantas, quando não para objetos domésticos e situações da vida diária, com frequência numa voltagem de intenso lirismo. Mas que não se engane o leitor. Em poucas linhas, será posto em contato com um mundo em que o insólito acontece e invade o cotidiano mais costumeiro, minando e corroendo a repetição monótona do universo de homens e mulheres de classe média ou mesmo o de seres marginais. Desse modo, o leitor defronta-se com a experiência de Laura com as rosas e o impacto de Ana ao ver o cego no Jardim Botânico. Pequenos detalhes do cotidiano deflagram o entrechoque de mundos e fronteiras que se tornam fluidos e erradios, como o que é dado ao leitor a compreender acerca da relação de Ana, seu fogão e seus filhos, ou das peregrinações de uma galinha no domingo de uma família com fome, ou do assalto noturno de misteriosos mascarados num jardim de São Cristóvão. E, como se pouco a pouco se desnudasse uma estratégia, o cotidiano dos personagens de Laços de família, cuja primeira edição data de 1960, vai-se desnudando como um ambiente falsamente estável, em que vidas aparentemente sólidas se desestabilizam de súbito, justo quando o dia a dia parecia estar sendo marcado pela ameaça de nada acontecer.

Nesta coletânea de contos, os personagens ? sejam adultos ou adolescentes ? debatem-se nas cadeias de violência latente que podem emanar do círculo doméstico. Homens ou mulheres, os laços que os unem são, em sua maioria, elos familiares ao mesmo tempo de afeto e de aprisionamento.

? LUCIA HELENA, Pós-Doutorada em Literatura Comparada pela Brown University, EUA, e autora do livro Nem musa, nem medusa: Itinerários da escrita em Clarice Lispector
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pagemab 26/02/2024

?
Que escrita linda e fluída, que mente genial e profunda! Cada conto acontece em situações tão monótonas do dia a dia que você não espera nada demais, e então, ela vem e entrega um momento de epifania e reflexão. Para quem vai ler pela primeira vez, assim como eu, super indico começar com essa coletânea de contos.
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Cauã 23/02/2024

Profunda.
Clarice Lispector nos encanta com tanta profundidade e crítica em uma históra simples, curta e rápida. Ela retrata sobre os sentimentos mais profundos e complicados da mulher, a bondade e a maldade da humanidade, como nós somos pressionados para nos encaixar em papéis sociais e, eles, quando nos são tirados, causam a solidão e o sentimento de estar perdido neste mundo.
A escrita desta obra é viva. Como ator, considero mais viva que eu roteiro de peça teatral.

Intelectual. Sempre a frente do seu tempo. Eterna. Será sempre lembrada por sua profundeza e humanidade.
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