Confissões de uma leitora 09/10/2020
Para quem já leu uma série de trás para frente, o que é começar pelo spin-off, né non?
Aquiles e Ariane protagonizam uma trama leve e descontraída, que demonstra o início de um relacionamento, você sabe, naqueles momentos com altos índices de paixão tão bem conhecidos, onde tudo são flores, corações e muito tesão: uma explosão de amor. Não há tempo certo para acontecer, afinal de contas, o amor não usa calendário nem calculadora.
Embora “previsível”, é do melhor e mais confortável jeito.
Eu penso que há algo mágico acontecendo quando o relacionamento está nessa fase, e todos ao redor do casal acabam sendo contagiados, inclusive essa leitora que vos fala.
Aquiles é um homem adorável, de tirar o fôlego.
Ariane, bem, apesar de suas inseguranças que a todo momento a faz ficar reafirmando seus valores, ela pode ser adorável quando quer... até deixar as inseguranças tomá-la e agir de forma infantil e detestável, sem falar na invasão de privacidade. Okay, okay... Posso entender que a confiança não era lá essas coisas, afinal eles se relacionam em velocidade supersônica então, embora torça o nariz, posso compreender os receios dela e por não terem ainda um vínculo de confiança sólido – as ameaças tendem a nos tirar da bolha mágica.
Há mulheres que não precisam de um relacionamento, senão de um psicólogo.
Tenho que dizer, esse livro me enganou direitinho.
Em nenhum momento cogitei a tempestade que ele causaria, amei a raiva que passei, sou dessas. Ainda quero dar uns bons tapas na cara da Ariane. Por mim, Aquiles, que tem um coração maior do que o meu, faria ela rebolar bonito e mendigar muito antes de selar a paz.