Meu pequeno país

Meu pequeno país Gaël Faye




Resenhas - Meu pequeno país


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Lays @la.livros 12/01/2023

A história é contada pelo Gabriel, 10 anos. Ele mora no Burundi.

Muitas pessoas que moram ali vieram como fugitivos e refugiados de Ruanda, sua mãe é uma delas.

Outras tem uma descendência europeia como seu pai, francês.

O livro conta a história de uma criança, sua família, seus amigos. Conta sobre o Burundi e sobre Ruanda já que ele vai viajar lá com sua mãe.

Mas conforme nos apegamos ao personagens as condições políticas vão mudando...

Ele fica sabendo da guerra civil que está acontecendo em Ruanda, entre as castas, mas está tão longe... até não estar mais.. e sua mãe ver o que aconteceu com seus parentes (tem uma passagem que a mãe descreve o que ela vê... e é chocante).

Derrepente a guerra não está longe, está no seu país, na sua rua.... ai, nada do que ele descreve é bom. É sangue, maldade, tristeza.

Mas ainda há esperança pra nova geração. Será????

Impactante.
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Rafa 10/01/2023

Infância ambígua
Com uma linguagem simples, o autor narra suas experiências numa infância paradoxal, permeada de alegria e sofrimento.
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Lizandra 02/01/2023

Sobre hutus, tutsis e franceses
O estilo do livro é aquele clássico de guerra por olhos de crianças. Com foco em um conflito que destruiu a região do Burundi/Ruanda ali entre 90s e 2000s.
Só pela narração histórica de alguém que viveu um drama que não é mto noticiado na grande mídia, já vale a pena conhecer a história. Mas, o livro fica meio morno lá pro meio, demandou um pouquinho p passar dessa parte. Porém, fiquei mto feliz de ter chegado até a reta final. É bem emocionante.
O contexto da vida e cultura que eles levavam lá é interessante
Recomendo.
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Jan 14/08/2022

Imersão na cultura e colonização na África
Gael Faye começa esse romance memorialístico do protagonista Gabi de maneira bem leve e despretensiosa. Impressionante como ele nos faz ser Biel ou de sua família e, conforme a narrativa evoluí, sentimos na pele a dor da distância e dos horrores de uma guerra civil. Livro fluido, rápido e com grandes indagações.
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Amanda Nachard 17/06/2022

um livro FANTÁSTICO e DEVASTADOR
Gael jura de pés juntos que não é uma obra autobiográfica. Pode até não ser DELE, mas reflete a realidade de crianças como ele e, na medida em que junta diversas experiências na pessoa do narrador (Gabriel, um menino de apenas 10 anos), consegue conectar o leitor facilmente.

O livro se passa no Burundi, país vizinho à Ruanda e que recebeu muitos tutsis fugidos, e realmente nos transporta para a Ruanda de 1992, o estopim do genocídio tutsi em 1994.

Ainda assim, não é um livro de guerra, com violência expressa. A perspectiva infantil torna os acontecimentos metafóricos, lúdicos, e isso faz o livro ainda mais emocionante - sem deixar de ser duro. E tudo em uma perspectiva narrativa evolutiva, por onde acompanhamos o filho de pai francês e mãe ruandesa, inicialmente com uma rotina tranquila e estável, tendo sua vida completamente alterada pelos acontecimentos políticos.

Obviamente que, pelo narrador infantil, não se pode esperar precisão e profundidade sobre os acontecimentos. Deve-se ler pelo ponto de vista dos transtornos psicológicos, sociais e econômicos que isso causa no narrador - já que se trata, aqui, de vida ou morte. E é justamente o mais interessante: desconstruirmos a ideia da infância doce e sem problemas, de que crianças não percebem o entorno e não entendem assuntos complexos.

Sobre o tema, para aflorar o interesse e contextualizar, uma reportagem resumida da BBC: https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/04/140407_ruanda_genocidio_ms
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Gab 28/04/2021

Dores da Infância
Nesse livro autobiográfico o cantor Gaël Faye nos leva numa jornada através de suas experiências e como um filho de europeu com uma mãe africana passou sua infância em Burundi e viveu num momento turbulento da história onde se viu no meio de uma guerra entre Tútsis e Hútus numa das mais sangrentas disputas pelo poder.
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Victor Hugo 24/04/2021

Li há mó tempao e esqueci de atualizar kkkkk nem lembro mais pq não gostei. Só sei que criei muita expectativa e frustrei
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Mari Pereira 31/03/2021

Devastador
Terminei de ler as últimas linhas agora e um choro incontrolável tomou conta de mim.
Um livro fantástico, lindamente escrito e profundamente triste.
Colonização, guerra, infância, memória, identidade, família, amizade, ódio... Tudo se articula de forma brilhante em menos de 200 páginas.
É um livro que precisa ser lido, agora mais do nunca.
Fernanda Sleiman 01/04/2021minha estante
Botei até como desejado depois desse comentário. Vai ser o próximo da lista


Mari Pereira 01/04/2021minha estante
Achei maravilhoso Fernanda. Depois me conta o que você achou! ??


Fernanda Sleiman 01/04/2021minha estante
Voltarei aqui com certeza




Weslley 20/03/2021

Uma criança tentando viver normalmente em meio ao caos
Uma história que nos mostra como o racismo era normalizado em meio a uma maioria preta, em como era difícil viver sem ter certeza do amanhã. Mas também mostra o lado doce de suas crenças e suas vidas num pequeno país na África dividido por lutas étnicas.
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joedsonfrl 06/11/2020

Um vislumbre de delicadeza em meio à guerra
Livro de estreia do francês Gael Faye, aqui vamos acompanhar Gabriel, um franco-ruandês que vive com sua família em um “pequeno país” vizinho à Ruanda, o Burundi. Eles têm suas vidas abaladas pelo sangrento massacre dos Tutsi pelos Hutus durante a guerra civil de Ruanda, na década de 90, que de certa forma os atinge, mesmo em outro território.
“?Naquela tarde, pela primeira vez na vida, penetrei na realidade profunda deste país. Descobri o antagonismo entre hutus e tutsis (...) A guerra, sem que se peça, sempre se encarrega de nos encontrar um inimigo.”? (página 116)

Com uma narrativa que mescla ficção histórica com autobiografia, sua escrita é intensa, repleta de carga emocional e memórias; porém ao mesmo tempo delicada, quase que poética, apesar do contexto em que está inserida.
“?Todos os dias, a lista de mortos crescia. Ruanda se tornara uma imensa reserva de caça (...) Seres humanos culpados de terem nascido, culpados de existirem. Vermes aos olhos dos assassinos, baratas que eles precisavam esmagar.”? (página 141)

O livro é curto e poderoso em sua mensagem de amor, perdas, resiliência, amizade e superação.
: )
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Carrara 03/07/2020

Grande surpresa, amei esse livro! História de um garoto do Burundi que precisou se refugiar na França durante a guerra civil de seu país e retorna 20 anos depois.
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Ana Rabelo 23/05/2020

Meu pequeno país
No tempo da felicidade, se me perguntavam tudo bem, eu sempre respondia: tudo. Sem piscar. A felicidade dispensa reflexão. Só depois comecei a considerar a pergunta. A avaliar os prós e contras. A me esquivar, a dar respostas vagas, assim como tinha começado a fazer o país todo. As pessoas só respondiam : vai indo. Porque a vida já não podia mais ir bem de verdade depois de tudo o que nos havia acontecido.
Página 15.
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