Através do Vazio

Através do Vazio S.K. Vaughn
S.K. Vaughn




Resenhas - Através do Vazio


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Bit 05/03/2024

Através do vazio é um thrriler misturado com romance e ficção científica. No geral é um bom livro, me fez ficar presa na história e é bem escrito. Mas sinto que o livro quis ser muitas coisas e não entregou tudo. O quesito thrriler deixou a desejar, no sentido de que sim, tem a tensão, o suspense e mortes misteriosas, mas faltou um plot twist, desde o começo era óbvio quem estava por trás de tudo. O romance é interessante, mas também nada demais, nada de novo, um começo conturbado, uma aproximação improvável, memórias agradáveis, traição e superação. No entanto, no meio disso, tem a questão do luto, que é bem trabalhado e é abordado de diferentes formas, luto pela morte de um parente, luto pela morte do filho que nunca chegou a conhecer, luto pela vida que escolheu priorizando o trabalho acima de tudo, luto pelas escolhas limitadas que são impostas às mulheres negras... Tudo isso dá uma certa profundidade a narrativa. E por último, a parte de ficção científica, que não tenho nada a falar, a não ser que é muito bem explorada e que tem muitos termos físicos, astronômicos, que não entendi, mas que torna a atmosfera da época super avançada tecnológica e de se passar no espaço, mais real.
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Agnes.Camargo 12/12/2023

Surpreendente
Depois que já havia começado a ler, vi resenhas horríveis à respeito e pensava ?nossa mas estou gostando tanto?.
Quando comecei a ler me foi recomendado como afrofuturismo e acredito que ele se cumpre totalmente a isso.
Muitas críticas à respeito de não ser ficção científica, como não domino o tema, não posso afirmar ser/não ser.
É um romance afrofuturista que se passa ?Através do Vazio? do espaço sideral.

Eu gostei e recomendo.
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Iparisclarke 27/12/2022

Mds oq foi isso....
A idéia de ler esse livro foi em uma leitura coletiva que aconteceu no começo do ano, mas li antes e odiei. Amo livros onde a protagonista é negra, pois me vejo muito nos personagens ou consigo imaginar melhor eles, porém NESSE livro foi horrível.

Se você não gosta de plot de traição corra, pare de ler e vai pra outro livro. Os elementos de sci-fi foram pobres e o que reinou foi o drama no qual não preciso dizer que foi completamente desnecessário.
emysants 02/05/2023minha estante
Ainda bem que li a sua resenha antes de começar esse livro, odeio plot de traição.




Queila 20/11/2022

Uma aventura eletrizante e cheia de armadilhas. Nervos de aço essenciais à personagem a cada segundo e resiliência a toda prova.
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@wesleisalgado 09/10/2022

ALERTA BOMBA 2022
Se o seu interesse pela sinopse e capa é ler uma ficção científica, PASSE LONGE!!

A dita não é relegada nem há um papel secundário, ela é um mero artifício para chamar leitores. Todos os diálogos e histórias me causaram tamanha vergonha alheia ao ler, como não sentia desde que li os dois primeiros livros da série 50 tons, há muitos anos atrás. Não consegui nem arriscar o último.

É um novelão mexicano do SBT sem precedentes, tudo parece algum meme de novela bem ruim que você vê em qualquer rede social. Sou fodona? Atrevidinha? Quem é o pai? Mulher parindo no espaço? IA com sentimentos? Manoooo... e a protagonista como uma mulher bi racial, só coloca tudo ainda mais ladeira abaixo na minha opinião. Que potencial vergonhosamente desperdiçado.

Vide que o autor nem se esforça para com os assuntos Europa e Nanoesfera, únicos lampejos de algo perto de uma sci-fi em quase 400 páginas. Já tenho a BOMBA do ano!! NÃO ARRISQUE perder o seu tempo.
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Nini.Cristina 04/10/2022

Put@ M?rda
Ficção científica maravilhosa, protagonista foda, só vai de cabeça pra essa leitura, é uma história fluída e muito envolvente. Muito bom
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Ari 18/10/2021

Muito gostosinho de ler
Eu gostei muito dessa história, os personagens são cativantes e não são perfeitos é uma ficção científica com romance , não é um livro de fisica então tem coisas que não são muito críveis(nada extremamente absurdo) mas eu adorei. A história é muito bem construída , principalmente os personagens.Parece os filmes de ficção científica que eu adoro- empolgante e com muitos perrengues!
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Luiza 02/06/2021

A mente humana não foi concebida para compreender a expansão infinita do universo e o silêncio frio e absoluto do vácuo
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mirna 18/10/2020

Através do Vazio
Ficção científica com humor e amor. Uma história que se passa no espaço nos anos 2067, com muita adrenalina. Os diálogos entre a protagonista e IA, Inteligência Artificial, são muito engraçados. O casal de protagonistas vivem momentos difíceis na relação e a narrativa fica intercalando entre o presente e uns poucos anos antes pra que a gente posso entender os conflitos que estão vivendo. Ficaram umas pontas soltas mas eu gostei do livro.
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Sooda 24/06/2020

Em quem confiar, sendo que nem você lembra-se de tudo.
O ser humano é frágil e passível de ser corrompido de diversas formas, agora imagine estar sozinho em uma nave com problemas e à deriva no espaço, não acha que poderia chegar a insanidade em muito pouco tempo? É isso que vamos descobrir durante a trama de “Através Do Vazio”.

[...]
Mayram é uma protagonista decidida, inteligente e forte, possui fraquezas como qualquer um, mas se esforça para ser racional (na maioria dos casos). Ao que vamos avançando na leitura, vamos conhecendo outros personagens que estão ali para ajudar May nesta missão. Dentro da nave temos a Inteligência Artificial (ao avançar na história, May vai batizá-la de com um nome importante para ela), a IA ao meu ver é o maior personagem de apoio dentro desta trama, não só por fornecer caminhos e manter a sanidade de May. Eu particularmente gosto da relação que é criada entre May e a IA, em alguns momentos chega até ser uma relação de amizade, uma vez que a IA aprende e se ‘humaniza’ (se é possível) com a May.

[...]
S. V. Vaughn utiliza uma narrativa em terceira pessoa e divide os capítulos entre flashbacks do passado de May e Stephen e o presente na nave e na Terra. Essa jogada aguça ainda mais a curiosidade de nós leitores, uma vez que junto com May acessamos todas as memórias perdidas até então, mas não há como negar, que em alguns casos seja um tanto monótono acompanhar este processo.

Resenha completa em nosso site :)

site: https://www.soodablog.com.br/2020/05/resenha-atraves-do-vazio-s-k-vaughn.html
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Nat 05/05/2020

Não chega a ser um Phillip k. Dick dos sci-fi, mas é uma boa leitura. Pretendo ler Perdido em Marte pra fazer algumas comparações. Por último, esse livro daria uma ótima adaptação pro cinema.
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PorEssasPáginas 11/03/2020

A comandante Maryam Knox, mais conhecida como May, acorda debilitada e sozinha em uma nave à deriva no espaço. E pra piorar tudo, ela está com amnésia. O que fazer?

Aos poucos ela vai se lembrando de quem é e onde está. E a partir daí começa a tentar voltar para a Terra.

May está na primeira expedição feita a Europa, uma das luas de Saturno, para realizar pesquisas no solo de Europa graças à tecnologia criada pelo Dr. Stephen Knox, seu (ex)marido. Mas algo aconteceu com toda a tripulação da espaçonave e May precisa descobrir se foi um acidente ou simplesmente um massacre. Mas quem poderia ter acabado com toda a tripulação?

May tem a ajuda da Inteligência Artificial (IA) da nave, a quem May dá o nome de Eve, em homenagem a sua mãe, uma mulher durona que foi piloto de avião e que não foi das mães mais carinhosas, mas que moldou May para se tornar a mulher forte, determinada e capaz que ela é.

Quando Eve consegue finalmente contato com a Terra, começam os preparativos para uma tentativa de resgate. E é aí que conhecemos Robert, o poderoso manda-chuva da NASA que não fica muito feliz com a notícia de que May está viva.

Com altos e baixos nos preparativos para o resgate, Stephen não desiste e luta como pode para salvar May.

O primeiro um terço do livro é incrível e prende o leitor com todo o mistério envolvendo o coma de May, sua amnésia, o desaparecimento da tripulação. Há momentos de tensão real que deixam o leitor em estado de alerta.

Um ponto bastante interessante no livro é a relação entre May e Eve, a IA, que se torna uma amizade e cuidado entre a humana e a máquina.

Depois disso o livro perde força ao se dividir entre a situação real de May, o passado com Stephen, a situação atual do relacionamento deles, o estado da espaçonave, os riscos que ela corre, as tentativas de contato e resgate, o chefão que atrapalha tudo. Claro que o leitor precisa de uma visão geral das personagens e estas personagens precisam ser bem construídas para que a história não seja rasa, superficial demais. Mas mesmo com os recursos de construção, achei as personagens bem rasas, exceto por May.

Acho que ando muito exigente ultimamente! hehe Mas este foi mais um livro que me deixou com a impressão que algumas coisas poderiam ser desenvolvidas de outra forma. O mistério do que aconteceu com a tripulação, a traição, os planos contra May, são quase um anticlímax.

Resenha completa no blog!

site: http://poressaspaginas.com/resenha-atraves-do-vazio
Cristian 11/03/2020minha estante
Boa resenha. Fiquei com uma sensação de que já vi esse enredo em alguns outros livros... Que vc acha?




Coisas de Mineira 07/12/2019

Através do Vazio é um livro de suspense e ficção científica do autor S.K. Vaughn. S.K. é um pseudônimo e, até hoje, a identidade do autor permanece anônima, apesar de grande especulação. O que se sabe sobre ele, no momento, é apenas o que foi divulgado na orelha do livro: já publicou três romances de grande sucesso internacional, trabalha como roteirista em vários grandes estúdios de Hollywood. Vive no Colorado.

Publicado originalmente em junho de 2019 no exterior, o livro chegou ao Brasil pela editora Suma pouco mais de um mês depois. Com uma capa muito bonita e chamativa, trata-se da história de May Knox, comandante da espaçonave Hawking II, cuja missão era explorar Europa, uma das luas de Júpiter, em busca de condições propícias à vida. O cenário já começa a chamar a atenção nesse ponto, uma vez que a maior parte das viagens espaciais da ficção científica tem como destino a Lua ou Marte.

Quando May acorda, no natal de 2067, sua nave está absolutamente às escuras, não há nenhum sinal dos outros tripulantes e ela não consegue se lembrar de nada que aconteceu depois que pousaram em Europa. Com a Hawking II à deriva, sem comunicação e com graves danos, May se vê obrigada a encarar tudo sozinha e doente, com ajuda apenas da Inteligência Artificial. O grande mistério agora é: o que pode ter danificado tanto uma nave que foi carregada de proteções, precauções e controle de danos?

“Os psiquiatras da Nasa sempre disseram que não existia lugar mais solitário do que o vazio do espaço. A mente humana não foi concebida para compreender a expansão infinita do universo e o silencio frio e absoluto do vácuo.”

Inicialmente, a trama do livro parece muito interessante e envolvente. Muitas pessoas disseram que era uma versão filosófica de Perdido em Marte, ou o melhor thriller de sobrevivência no espaço desde Perdido em Marte. Por isso, minhas expectativas estavam bem altas. E, embora durante a primeira metade da leitura essas expectativas tenham sido supridas, a partir de um certo ponto a leitura começa a ficar seriamente difícil.

Quanto à parte científica do livro, não posso dizer com precisão se está tudo conforme a realidade. Claro que em um livro existe uma certa licença poética para manipular a história e dobrar os fatos conforme a necessidade. Mas, de fato, a ficção científica de Vaughn soa muito superficial e pouco pesquisada. Obviamente, não é nada que incomode demais ou prejudique o transcorrer da história, pelo menos para mim, que tenho pouco conhecimento de astronomia e física espacial.

No entanto, um dos fatores que realmente incomodam é o desenvolvimento fraquíssimo de personagens. A princípio, May parece uma personagem muito forte, destemida e com a dose certa de background problemático para torná-la interessante e profunda. Até pouco depois da metade do livro, eu realmente a considerava uma personagem genuinamente bem escrita e bem trabalhada, apesar de alguns (vários) momentos de descontrole.

Disso, evoluí para a opinião de que May era uma bagunça, uma pessoa realmente destruída e essencialmente péssima. Cheguei a acreditar que era uma personagem escrita de forma a ser mesmo ruim, aquela personagem que, por pior que seja, ainda nos faz torcer por ela. Porém, da metade do livro pra frente, eu simplesmente não conseguia mais acreditar nisso.

Quando acabei de ler, eu fiquei parada olhando pro nada por uns bons minutos, refletindo. Procurei resenhas e opiniões de outras pessoas para saber se só eu tinha ficado com a péssima impressão de que S.K. Vaughn tinha realmente transformado uma promissora história em algo tão… Hollywoodiano que chegou a dar enjôo. Sabe aquele livro escrito por um homem, com uma protagonista mulher que reproduz todos os estereótipos e comportamentos clichês femininos da ficção?

“O espaço era extremamente inclemente. No espaço não existiam problemas pequenos. Cada minuscula rachadura que passava despercebida tinha o potencial de se transformar em um buraco escancarado, faminto por vidas humanas. Pela vida de May.”

Essa foi a minha impressão. Vaughn transformou May, inicialmente a forte comandante da primeira missão tripulada ao espaço profundo, em uma mulher instável, dependente e completamente emocional. Além disso, Vaughn toca em um ponto contraditório. May é uma mulher negra e, apesar disso ficar claro tanto na capa do livro quanto na história, o autor reforça o tempo todo que isso não tem relevância ou mesmo significado, perdendo a oportunidade de tratar de um assunto atual e relevante.

Meu segundo ponto de incômodo foi o fato de que claramente Através do Vazio foi escrito com o propósito de ser adaptado para os cinemas. Aliás, o contrato para essa adaptação já está assinado, o que contribui para a minha teoria. O tempo todo acontecem problemas na nave, problemas na Terra, problemas com o emocional de May, problemas em seu casamento.

Existem trechos em que, literalmente, um problema é resolvido e no parágrafo seguinte algo acontece. E embora o livro seja um thriller, essa dinâmica se torna extremamente cansativa. A trama não flui com naturalidade. Por consequência, o produto final é um livro que trata muito mais do drama estilo novela Mexicana, com direito a triângulo amoroso, traições, sabotagens, tiroteios e mortes, do que do plot inicialmente proposto. E menos ainda da missão no espaço profundo.

“Você quer ser o herói, como todos os homens, e não enxerga que eu não preciso de um herói. Eu sou a heroína. Eu.”

Quando digo que Através do Vazio foi propositalmente roteirizado, é principalmente disso que falo. Vaughn inegavelmente descarta a chance de discorrer sobre o isolamento do espaço, a profundidade de uma missão tão importante, a amplitude do universo e o sentimento humano, para valorizar o drama e explosões. Talvez provavelmente o correto seria dizer que o livro tentou abordar muitos tópicos de uma só vez.

Poderíamos dizer, portanto, que até cerca de 40-50% de Através do Vazio foram bem escritos. A partir daí, parece que tudo começa a se perder, introduzindo personagens demais, conteúdo demais, o que no fim acaba embolando as coisas e tornando-as lentas, sem foco e confusas. A trama começa a sair do espaço e se focar na Terra, o que deixa tudo estagnado. A introdução do marido de May, do ex-namorado de May e do chefe da Missão na NASA trazem um ar enfadonho.

Tanto quanto conquista no início, o livro consegue deixar o leitor entediado, perde o ritmo e acaba trazendo um final corrido. O final, que com o passar das páginas, passa a ser o que realmente nos interessa e nos move, é contado de forma superficial, corrido e muito menos explorado do que gostaríamos que fosse. Basicamente como em um filme, o final está ali apenas para dizer que a história teve conclusão. Ele fecha arcos, sim, mas não de forma satisfatória.

Enquanto entretenimento, cumpre a função básica de divertir e distrair. É uma história interessante, que (até certo ponto) prende o leitor. Torcemos por May e por Stephen, seu marido. Nos apegamos à Eva, a Inteligência Artificial da nave e responsável por grande parte do sucesso de May em manter a nave à salvo e funcionando. Por fim, apenas senti que o autor se perdeu e perdeu a chance de criar um verdadeiro thriller de sobrevivência no espaço, mas ainda vale dar uma chance a Através do Vazio!

Por: Victoria Rigotti
Site: www.coisasdemineira.com/resenha-atraves-do-vazio-s-k-vaughn/
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Fabio Pedreira 11/10/2019

Através do Vazio
Sobrevivendo no espaço
Através do vazio é uma ficção científica lançada pela Suma esse ano e é o primeiro livro do gênero escrito pelo autor S. K. Vaughn. Como a própria sinopse diz, esse é um thriller de sobrevivência no espaço, onde vamos acompanhar a comandante May em sua batalha para se manter viva em uma nave vazia.

Como se não bastasse estar sozinha na nave, May acorda sem lembrar de nada. Sua memória de longo prazo está intacta, mas a de curto prazo desapareceu. Essas memórias são importantes para saber o que aconteceu com a nave, que se encontra em total escuridão e totalmente deserta, sendo ela a única sobrevivente de alguma catástrofe. Mas ela sabe que isso pode ser resolvido depois, pois sua principal prioridade é restaurar os sistemas da nave e entrar em contato com a central da Nasa para poder conseguir alguma chance de resgate.

Enquanto não consegue contato, sua única companhia é a IA (Inteligência Artificial), que assim como May, não tem registros do que aconteceu e também não consegue se comunicar com outras partes da nave. Sendo assim, as duas se juntam para conseguir colocar tudo em ordem. O problema é que quanto mais investigações são feitas mais claro fica que os problemas apresentados não poderiam ter acontecido por acaso e sim por alguém.

Através do vazio foi uma leitura controversa porque ela consegue ter um início interessante, porém, arrastado, e um final elétrico, porém, parecendo um novelão. No início do livro, você fica curioso para saber o que pode ter acontecido para a nave ter chegado naquele ponto, mas em compensação o livro só vai engrenar depois de 150 páginas. Até tem coisas interessantes nesse período, mas quase sempre muito lentas. O livro fica revezando entre o período atual e flashbacks, geralmente contando da relação entre May e Stephen, seu marido.

Esses flashbacks são claramente desculpas para dar mais impacto ao que irá acontecer no capítulo do presente e em sua maioria são pouco interessantes. O lado bom é que os capítulos são bem curtinhos, então você dificilmente passará mais de 2 ou 3 páginas lendo sobre o passado.

Mas depois das 150 primeiras páginas - de um total de 372 - o livro engrena e fica muito melhor de ler. Eu comparei muito a escrita do Dan Brown neste sentido, um mistério que começa morno e que vai esquentando mais com o decorrer do livro, ficando frenético e com capítulos pequenos. Nesse período a May descobre coisas muito importantes e também passa por muitas situações difíceis, sendo legal acompanhar como ela faz para conseguir se manter viva. E apesar do plot twist sobre o mistério da possível traição não ser surpresa para ninguém, é legal legal a forma que se desenrola.

O mal é que perto do final muitos desastres já aconteceram, mas o autor continua empurrando mais e mais, o que acaba virando um pouco de novela mexicana e, convenhamos, com pouco plot twist. Mas, para uma primeira viagem - piadinha não intencional - do autor é uma boa estreia no lado da ficção científica. É um livro que talvez seja bom para quem quer começar a ler mais sobre o assunto. A maioria dos “erros” são por excesso, então é algo que pode ser ajustado em livros futuros.

Só recomendo esperar baixar um pouco o valor do livro para poder adquirir, mas se te der muita vontade, vai em frente. Tirando isso e apesar dos pesares o livro leva 4 estrelas, pois consegue divertir e prender o leitor depois de um certo tempo.
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