Resenhas - Pessoas normais

Bia 10/05/2022

Racionalmente renovador! ?
Antes de mais nada preciso admiti que estou em um momento bastante emotivo enquanto escrevo esta resenha. Preciso admitir, também, que a classificação desse livro, no meu coração, pode não ser condizente com a realidade, já que fui totalmente parcial com os meus sentimentos.
Agora que já se foram as ressalvas, quero enfatizar como a leitura desse livro foi importante para o meu autoconhecimento e em como ele me fez pensar.
Analisando as entrelinhas da minha alma, eu entendi que não é simples ou ideal se sentir único e singular, pensar que nada mais no mundo te entende ou que nada mais tem a mesma vibração que você. Para falar a verdade, ser único não é bom, diferente do que todas as outras pessoas dizem, ser único é terrível, é assustador e solitário. Ser uma pessoa única foge de todas as características biológicas desenvolvidas no ser humano, foge de todos os impulsos e desejos da espécie. Ser único se tornou o nosso principal objetivo e vem maculando a nossa sanidade. Agora eu entendo isso.
Eu poderia dizer que chorei lendo esse livro, mas seria mentira, eu poderia dizer que me tornei uma pessoa totalmente diferente depois desse livro, mas também seria mentira. Eu, na realidade, fiz uma leitura ávida, mas ao mesmo tempo consciente, não me emocionei nem me senti mudada. Eu me senti de uma forma muito mais interessantes que isso. Eu me senti entendida.
Não tenho os mesmos traços de personalidade dos personagens, ou me identifico cem por cento com algum deles, mas entendo todos. Parece até ambiguidade falando assim, mas talvez os nossos sentimentos sejam ambíguos, e tá tudo bem.
Espero que você esteja bem, mas se não estiver e se sentir sozinho, saiba que existe outras pessoas como você, e que elas, provavelmente, estão mais perto do que você imagina. Se permita ser feliz e tenha uma boa vida, assim, o mundo será um pouco mais feliz também!

Toni 12/11/2019

Qualquer criatura humana da idade que seja que já tenha passado, ou esteja passando, por um período de profunda incerteza, insegurança, completa falta de ideia sobre o que fazer com a própria vida é forte candidato a gostar deste segundo romance da S. Rooney. Para os amorosa-profissional-e-espiritualmente bem-sucedidos, no entanto, a história de encontros e desencontros (clichêzão, hein?) de dois jovens irlandeses ao longo dos últimos anos da adolescência e dos primeiros da vida adulta parecerá mais do mesmo, com uma pitada de inevitável insensibilidade. 📖

Mais-do-mesmo, talvez, com efeito, seja o caso deste livro, mas, ainda assim, o romance passa bem longe dos lugares-comuns da mesmice. De uma perspectiva mais cuidadosa, o tema que atravessa Pessoas comuns é o adoecimento de uma geração marcada pelo “excesso de positividade” da “sociedade de desempenho” (ideias do filósofo Byung-Chul Han). Nesse sentido, o minimalismo da arte de capa é simplesmente triunfante: o sujeito de desempenho é um sujeito altamente produtivo cuja ilusão de liberdade é, na verdade, mais uma violência que o constrange em direção ao sucesso, ao reconhecimento, à obrigação de cumprir com todas as suas potencialidades e ainda enquadrar-se nas expectativas dos outros. Não é preciso olhar muito longe para perceber que uma sociedade marcada pelo signo do “nada é impossível” ou “tudo posso” está fadada a desenvolver doenças psíquicas como o burnout e a depressão. 📖

A linha narrativa, tratada aos saltos (os capítulos se sucedem cronologicamente com intervalos de alguns meses, semanas, minutos), acompanha Marianne e Connell ao longo de 4 anos. O ponto de vista se mantém sempre próximo a essas duas personagens e, sobretudo nos diálogos (ponto forte de Rooney), sabemos o que sentem e como reagem a cada frase. A impotência onipotente e a inaptidão multitasking de nossa geração são escalavradas em Pessoas normais, um romance que apenas parece bobo. Em suas linhas vivem abusos, relacionamentos tóxicos e toda a fragilidade—comum a todxs nós—que o Instagram não mostra. #gatilhosmentais

zxsaturno 27/11/2023

RUIM QUE DO?I.
Primeiramente, essa resenha parece mais uma reclamação pessoal do que outra coisa, mas vamos lá...

Esse livro tem muitas opiniões controversas. Muita gente ama, muita gente odeia. Eu esperava gostar, mas odiei. Odiei ao ponto de me perguntar se sou burra ou se tem algo de errado comigo.

Minha primeira reação com o livro foi: Descritivo, desnecessariamente descritivo. Este livro claramente poderia ser um conto de no máximo 100 páginas.

Não vi grande evolução nos personagens, não gostei da distribuição dos capítulos, não gostei da escrita, apenas não gostei.

Conclusão: Dei duas estrelas e meia por pura pena. Estou triste.

marsilva 02/01/2024

Cara, não gostei do livro. achei a leitura chata, não fluida e não consegui gostar dos personagens. o connell tratava a marianne igual lixo na escola, tinha vergonha dela e mesmo assim ficavam indo e voltando. não gostei

Yasmin 01/01/2022

Não é o que esperava
Não vou falar que é livro ruim, porém é bem diferente do que eu esperava, é um livro que aborda questões muito relevantes, como amor, depressão, ansiedade, autoconhecimento, acho só que gostaria que tivesse aprofundado em alguns temas, principalmente no romance dos protagonistas.

Alice Guedes 07/11/2020

Mas que livro HORROROSO foi esse? Primeiro de tudo, odiei a escrita da autora. Essa coisa de colocar diálogo no meio da narrativa confunde, fica péssimo, é difícil se habituar a isso ao longo da leitura. Ficar indo e voltando no passado e presente então, nem se fala. Tinha horas que eu tava lendo a situação passada e de repente voltava pra situação presente que eu nem lembrava mais onde tinha parado. E o que são essa quantidade de detalhes insuportáveis? Tem uma cena que é literalmente: "Marianne pegou o bolinho, levou a boca, mordeu, mastigou, engoliu, depois tomou um gole de café". Que preguiçaaaaa.

O livro em si foi pavoroso de ruim. É basicamente a história de um casal infantil, sem noção, tóxico e que fica anos indo e voltando numa relação ioiô sem decidir nada e se cobrando por coisas que eles não tem direito de cobrar um do outro.

A Marianne é insuportável e o Connell consegue ser pior ainda. A autora criou o Connell como um moleque de caráter duvidoso mas cria personagens masculinos ainda piores pra que a gente simpatize com o Connell.

O livro aborda (de forma terrível) assuntos importantes, só que todos de uma vez só. Nesse livro tem bullying, depressão, suicídio, violência doméstica, relacionamento abusivo e até SADOMASOQUISMO (????). Gente tenha dó, o livro é uma salada mista louca de gatilhos. Pq ngm avisa sobre isso? A autora tentou abordar todos os temas do mundo em 200 páginas. Simplesmente jogou os assuntos ali sem nenhuma resolução, reflexão, nada. Os assuntos ficaram jogados, desconexos, não falavam nada com nada, só estavam ali existindo.

Não acontece NADA no livro. Simplesmente a história tediosa de um casal que não se resolve, não quer nada com nada, passam anos e as personalidades infantis continuam as mesmas (em alguns momentos até pioram), os personagens simplesmente não evoluem. Você termina o livro sabendo que um deles já vai começar um mestrado, e você ainda tá lendo a personalidade de um personagem que começou a história no ensino médio.

Não entendi a hype desse livro. Terminei em 15 dias me forçando, empurrando com a barriga, na força do ódio. 200 páginas que pareceram mil, de tão enrolado, parado, sem graça e sem nexo nenhum.

Sobre o fim não preciso nem comentar né. Terminei achando que tinha parte faltando no meu livro. O livro simplesmente termina no meio de uma frase da personagem e você fica sem entender nada. Meu Deus do céu. Pior leitura do ano, com certeza. Não indico pra ninguém.

Amanda 23/06/2020

Vai de nada a lugar nenhum
Falo com tranquilidade que esse foi o pior livro do ano e digo mais: fazia tempo que eu não lia algo tão ruim.

Não gostei nada desse livro, nem da escrita que foi tão elogiada (não gostei de não ter aspas ou travessão nos diálogos). Achei maçante, não gostei dos personagens (tirando a Lorraine) e achei que ninguém evoluiu. Parece que a história inteira passa e os protagonistas continuam no mesmo lugar, isso sem contar que a história poderia ter sido resolvida com UMA SIMPLES CONVERSA.
Essa evolução dos personagens em aprender a dialogar simplesmente não existe, aliás, a melhor conversa deles é no primeiro capítulo. A história secundária é muito superficial, você termina sem saber nada de ninguém, até mesmo dos dois principais.

Olha, esse livro é um dos poucos que não consigo nem encontrar algum elogio. Terminei com a sensação de que a história ficou só na superfície e terminou do mesmo jeito que começou.

Dmattosss 02/02/2024

Chato, cansativo, repetitivo
Nossa, mas esse livro foi péssimo! Odiei tanto que não tenho nem o que falar senão me deixa irritado de novo. Simplesmente odiei tudo, não gostei de nenhum personagem, das relações dos protagonistas, dos personagens secundários, dos conflitos, nada mesmo!!!! Juro, que final péssimo! Que final chato. Até as lições que o livro quer trazer é meio superficial e pessimista demais. A escrita da autora eu achei horrível, tenta ser cult e só me lembrou escrita de adolescente que escreve livro na internet. Enfim, ainda bem que gastei só 10 pila nesse no sebo

Jessie.Terra 19/09/2023

Não é POSSÍVEL que absolutamente ninguém questionou aquela fala da Marianne sobre o holocausto e a história segue como se nada tivesse acontecido.
Completamente absurdo.

maria10711 12/01/2023

abaixo das expectativas!
o livro consegue girar em torno 🤬 #$%!& dependência emocional sem transparecer a dependência emocional (sendo que por parte da marianne isso fica claro o tempo todo e da parte do connell é comentado como algo que ele gosta por fazer bem ao ego dele), os personagens protagonistas ficam num vaivém chatissímo durante o livro todo.

não tem NADA inovador aqui, são só dois adolecentes que conforme vão crescendo continuam se comunicando que nem dois idiotas e as pessoas começaram a achar isso o auge de algo incrível pois se identificaram.

a autora é uma puta preguiçosa que soltou uma informação aqui e ali e deixou por isso mesmo, o final aberto apesar de ter me deixado irritada não deveria ser uma surpresa: ela não soube nem mesmo desenvolver e explicar os personagens sem que ficássemos em dúvida, imagine saber o que fazer depois que "estabeleceu" eles num relacionamento.

marianne em alguns momentos foi uma personagem incrível e conseguiu transparecer bem a própria personalidade, o que me deixou com ansiedade foi a forma que a autora não soube trazer certezas ao leitor de nenhuma maneira.

Soph 04/02/2023

Pessoas normais
Olha, eu não gostei.
Eu achei sem pé nem cabeça.
Que negócio mais confuso, repetitivo.
História horrível, porém sei q se iguala ao que algumas pessoas passam.
Não é o meu tipo de livro.
Achei ele desnecessário, acho q vou esquecer ele rapidinho.
Desculpa pro pessoal q gostou, mas eu não fui com a cara.
Nem da história, nem dos personagens.
Tudo tóxico do tóxico.
Sério... Esperava muuuuuuuuuito mais pra esse livro estar no hype.
Não recomendo ?

isa! 22/12/2021

sem palavras para o quanto eu fui afetada por esse livro (atualizado 2022)
Antes de tudo queria dizer que esse livro não é somente uma história de romance e sim uma história pessoal e muito complexa. Sally Rooney realmente escreveu sobre pessoas normais.
Connell e Marianne são dois jovens que se relacionam e vivem em realidades opostas. Marianne tem uma família rica e Connell é filho da mulher que limpa a casa da família estranha de Marianne. Os dois se conhecem desde sempre e estudam juntos durante o ensino médio. Muitos adolescentes tem a necessidade de validação de muitas pessoas, acredito que tenha algo a ver com o sentimento de não decepcionar ninguém. Porém a coisa que mais acontece é alguém sair machucado nessa situação.
Marianne é a esquisita da escola e Connell é o popular. clichê básico? não exatamente.
Os dois criam um relação, não necessariamente romântica, e passam bastante tempo juntos. Porém na frente da escola, Connell solta a mão de Marianne. afinal, um popular gostaria de ser visto com a esquisitona? A questão do Connell não é somente ele ter escondido o relacionamento deles da escola, e sim, a preocupação que ele adquire em se preocupar mais com a avaliação dos outros do que viver um momento feliz. E, isso é muito comum mesmo.
Ele a guardou como segredo e ela o manteve como juramento. E ambos não questionaram-se e nem conversaram sobre isso na época. A situação não teve encerramento, somente seguiu outro caminho. Essa jogada da Sally Rooney é muito inteligente para passar a mensagem de como a comunicação é importante em um relacionamento.
Os dois vão para mesma faculdade, e as realidades se inverteram. Os problemas da vida do ensino médio permaneceram neles. E, realmente levanta aquela questão de que o que acontece no ensino médio dura até a morte.
No período da escola, Marianne disse que nunca fingiria não conhecer Connell. E, é verdade. ela esteve ao lado de dele. O que diferencia é que o Connell é uma pessoa de extrema insegurança que necessita de aprovação, e a Marianne assume merecer tudo de ruim que acontece com ela.
Eles retornaram a uma relação, basicamente amizade colorida. Mas, nunca conversavam sobre isso. A situação nunca era questionada. não havia conclusão. E, sinceramente ambos são muitos receosos para colocar alguma imposição.
Com o tempo começaram a encontrar outras pessoas. os relacionamentos da Marianne eram péssimos e desgastantes onde existia dependência emocional e necessidade de validação, e isso reflete todo o passado da garota onde ela nunca possuiu uma relação familiar reconfortante. A Marianne não pedia para os homens a bater porque gostava, ela apenas não reconhecia que o amor não era sinônimo de violência. Enquanto Connell amou uma garota. Isso diferencia muito a vivência de cada um.
A família de Marianne era horrível com ela, o desgaste mental que lhe causava a fez acreditar que não merecia ser amada, enquanto tudo o que ela precisava era o amor sincero e verdadeiro.
O livro foi muito importante para mim e eu não consigo parar de pensar sobre. Eu sou uma pessoa que me identifica tanto com o Connell quanto com a Marianne, e eles são tão especiais para mim que tenho vontade de chorar quando lembro deles.
O genial da escrita da autora é que ela encerrou o livro sem a conclusão da decisão de Connell em aceitar a oferta de trabalho e se mudar para Nova York. Na minha opinião, foi para representar o livro inteiro onde não ocorreu a conclusão das decisões deles porque dentro daquela relação havia uma falta de diálogos imensa. Concluindo que os personagens realmente precisavam de terapia!!!!!
esse livro é muito complexo, virou um favorito

LariMonteiro07 05/05/2022

Não gostei
A história tem uma escrita muito perfeita, mas no decorrer da leitura, você se sente confusa e perdida diante dos acontecimentos.

Eu comecei o livro sem muitas expectativas e terminei assim também. Não gostei do relacionamento dos personagens principais, me deixava agoniada, desconfortável e contava as horas para eu terminar de ler logo. Talvez a autora tenha feito tudo isso de propósito, só que esse é o tipo de leitura que eu não gosto e não recomendo para ninguém. Eu não senti nenhuma conexão com os personagens e não me identifiquei com nenhum deles.

penelope 14/01/2022

Quero ler de novo daq alguns anos
O livro aborda vários assuntos sensíveis e delicados, então vou avisando que contém gatilhos.
É um romance realista que mostra a conexão de duas pessoas, que embora ocorra vários desencontros sempre acabam ficando junto de alguma forma, ou como amigos ou amantes.
Tem como protagonista Marianne e o Connell, se conhecem na escola e vai desenrolando um sentimento e uma conexão muito grande. Ambos sentem que não se encaixam e de certa forma sozinhos. O livro se desenrola durante sua vida adolescente e jovem adulta, então percebemos as mudanças que vão acontecendo com eles no decorrer dos anos.
Você acaba criando uma certa empatia ou identificação com os personagens, são simplismente lindamente desenvolvidos, senti muito as dores e etc, embora metade das coisas que eles passaram nunca tenham acontecido comigo. A escrita da autora me pegou desprevenida mas não afetou a minha leitura.
Não gostei do final, acabo ficando na mesma coisa sem mudanças em relação ao relacionamento deles.
Um livro que é ou 8 ou 80, dividindo opiniões e pontos de vistas, uns amam outros já não gostam...
Se você quer ler um romance fofo de deixar o coração quentinho, fique longe desse livro KKKKK mas agora, se estiver procurando um romance realista, que vai fazer chorar, fica com raiva e chora de novo, bom essa provavelmente é uma boa leitura para isso.

gabi 09/01/2022

Não deu pra mim..
simplesmente decepcionada, achei que fosse amar o livro, estava cheia de expectativas.
achei o livro todo muito monótono e o casal completamente desalinhado.
talvez esse seja o propósito do livro? talvez, mas realmente não faz meu estilo.
a falta de comunicação é angustiante mas num sentido chato, não é algo que instiga, pq eles nunca saem do mesmo lugar.