A última mulher

A última mulher Luiz Alfredo Garcia-Roza




Resenhas - A última mulher


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@jaliagoraesuavez 24/04/2020

A minha despedida....
Podia ser um conto. É um livro. O último do Delegado Espinoza. O último desse escritor maravilhoso que é o Luiz Alfredo Garcia-Roza.

Um escritor que conheci no começo dos anos 2000, quando li O Silêncio da Chuva e me apaixonei pelo Delegado Espinoza.

Aqui, Espinoza não é o protagonista. Temos a história do Ratto. Um cafetão da Lapa que precisa fugir depois que começa a ser chantageado por um policial militar e mortes começam a acontecer a sua volta.

Refugiado em Copacabana (lugar onde acontece quase todos os livros do autor), Ratto conhece Rita, uma jovem prostituta que vira sua protegida.

E é no meio desse caos que Espinoza aparece, para entender e desvendar esses crimes e impedir que haja mais vítimas.

Esse não é o melhor livro do autor. Apesar da leitura ser tão fácil e agradável (me sinto em casa lendo os livros dele pelas ruas de Copacabana), a trama é simples, até mesmo pobre e, no final, eu nem tinha entendido que o livro já tinha acabado, sabe?

Mas ele flui tão bem... parece mesmo que o autor estava sentindo a “aposentadoria” do seu personagem...

Nos brinda com um Espinoza já sessentão, mas com a mesma sabedoria e personalidade cativante.

Li o livro em algumas horas e, apesar das ressalvas, só comprova como sou apaixonada pelo personagem pelo autor, e como vou sentir saudades.

Conheça a obra desse autor, você não vai se arrepender!
Obrigada por tudo Luiz Alfredo!


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site: @jaliagoraesuavez no Instagram
Ricardo Tavares 24/09/2020minha estante
Li em um dia. E gostei da trama. Certamente uma das mais curtas de Espinosa. O grande Garcia-Roza já estava sentindo o peso da idade e creio que escreveu a trama como uma despedida. Fomos brindados com mais uma narrativa agradável e fácil de ler e tão perto da nossa realidade que o autor captava com maestria. Sentiremos muitas saudades das histórias do delegado Espinosa. Mas o personagem foi eternizado por Garcia-Roza e se junta a outros grandes como Poirot e Maigret.


Luis 28/05/2023minha estante
Excelente resenha. Parabéns.




dimitriluz 11/06/2020

Espinosa merecia mais
Espinosa merecia mais, se soubéssemos que seria sua última desventura, não deixaríamos que acabasse assim. Porém, ainda é Espinosa mesmo assim...
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Wolsey 15/07/2023

Mais um excelente! Pena que acabou.
Como seria boa a notícia de que Garcia-Roza, ao morrer, deixou alguns livros escritos da série sem publicar.
Neste último (infelizmente) episódio, apesar de não haver a presença forte do elemento psicológico (como em PERSEGUIDO, por exemplo), há o retorno da vizinha Alice, que andava sumida das narrativas, personagem que traz uma certa leveza e graça nas histórias. Por outro lado, Irene só aparece porque é mencionada por Espinosa, agora sessentão.
No mais, é aquele tipo de livro quase spin off, onde 90% da narrativa não traz o delegado Espinosa, se concentrando basicamente nas peripécias de quem está envolvido diretamente na trama.
Ainda assim é uma excelente história do gênero, mas quem não leu os anteriores pode não gostar muito, considerando que os antigos personagens aparecem sem referências anteriores, o que pode prejudicar a compreensão ou deixar sem nexo alguma situação. Mas duvido que os fãs da série não curtam. Principalmente os que, como eu, "maratonaram" a série.
Vou sentir muita falta dessas histórias.
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Bel 16/07/2020

Era isso?
Já começo justificando minha nota dizendo que esse é o primeiro livro do autor que eu leio. E por acaso é o último escrito. Eu não sabia disso quando escolhi esse pra ler.
A leitura é super rápida pq o livro é curto, mas não acontece nada. Trama fraca, final que nem da pra acreditar que acabou, sem emoção.
Fui com uma expectativa alta por saber que o autor é referência no gênero policial então talvez isso tenha contribuído pra minha decepção. Com certeza lerei outros até pra poder comparar a leitura do último livro de um autor já mais velho e doente com os seus dias de glória.
Pelo o que entendi Espinosa é seu maior e mais importante protagonista então minha recomendação é: se vc gosta dele, não leia esse livro haha acho que vai ser um pouco broxante (até pelo o que li de outros comentários por aqui).
Em suma, acho que nunca devemos desistir de um autor de primeira. Certamente não desistirei de um dos maiores nomes da literatura brasileira!
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Biblioteca Álvaro Guerra 25/11/2021

" Nesta trama, o delegado Espinosa, conhecido representante do gênero Noir no Brasil, é tragado para dentro de uma série de acontecimentos por meio da sorrateira e sobrevivente "criatura" conhecida como Ratto, que movimenta-se pelas sombras de um Rio de Janeiro profundo, uma espécie de selva urbana onde são todos presas e predadores na luta atroz pela sobrevivência. Cafetão e autor de pequenos trambiques, Ratto tem de começar a se esgueirar pela cidade, enquanto foge de um policial corrupto que está atrás de sua grana . "


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maria 29/10/2022

O livro é curto mas a história é envolvente, me da um pouco de tristeza por saber que essa foi a última publicação do autor, mas é mais uma obra que garante o título de um dos melhores autores de romance policial Brasileiros para Garcia-Roza
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Marcio 19/05/2023

Espinosa no fim do caminho
Rápido, ágil, instigando, como os demais livros do autor, com um final surpreendente, mas não tão bom quanto as demais obras de Garcia-roza!
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deborauni 12/08/2019

A última mulher
Ultimamente romances policiais não tem feito parte de minhas leituras, mas o carinho por Luiz Alfredo e a lembrança do delegado Espinosa do ?O Silêncio da Chuva? me levaram a esse livro.
Um bom livro, de rápida leitura, mas que não empolga muito.
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douglaseralldo 26/08/2019

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE A ÚLTIMA MULHER, DE LUIZ ALFREDO GARCIA-ROZA OU SERIA O ADEUS DE ESPINOSA...
1 - Quisera o destino que tivesse apresentado-me ao principal personagem da literatura policial brasileira, o detetive Espinosa, em seu provável adeus, tal a melancolia e desalento final em sua narrativa pelos olhos de um homem idealista que olha em retrospecto, analisando sua postura enquanto policial, ao mesmo tempo que delineia um presente amargo em que está cada vez mais longe da imagem dos que agora exercem a função. Ademais, o título deste novo romance de Luiz Alfredo Garcia-Roza carrega também suas sugestões, será?

2 - A bem da verdade, poderíamos começar a discussão tendo com provocação o próprio gênero, pois que A Última Mulher esta naquela linha de todas as possibilidades, entre o romance, uma novela breve ou mesmo o conto, até porque o quesito da leitura numa só sentada está presente nesta leitura envolvida basicamente pela emergência da ação. É esta ação que chama seus peculiares personagens, que são obrigados a estar constantemente em movimento, isto por questão de sobrevivência, claro;

3 - Nesta trama, o delegado Espinosa, conhecido representante do gênero Noir no Brasil, é tragado para dentro de uma série de acontecimentos por meio da sorrateira e sobrevivente "criatura" conhecida como Ratto, que movimenta-se pelas sombras de um Rio de Janeiro profundo, uma espécie de selva urbana onde são todos presas e predadores na luta atroz pela sobrevivência. Cafetão e autor de pequenos trambiques, Ratto tem de começar a se esgueirar pela cidade, enquanto foge de um policial corrupto que está atrás de sua grana;

site: http://www.listasliterarias.com/2019/08/10-consideracoes-sobre-ultima-mulher-de.html
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Raquel 22/09/2019

A última aventura de Espinosa
Sou fã de Garcia-Roza há anos e tenho todos os seus livros. Tenho o maior respeito e admiração por esse autor que, infelizmente, está hospitalizado há meses. A evolução do protagonista Espinosa desde "O silêncio da chuva" é muito nítida e o autor faz isso com maestria.
Em "A última mulher" vemos o delegado com 60 anos e questionando se ainda há espaço para policiais como ele no mundo atual. O argumento do livro é a perseguição sofrida pelo cafetão Ratto e por sua namorada, a jovem prostituta Rita. Ambos são procurados e ameaçados por um PM. A mulher procura o delegado Espinosa pedindo proteção e é nesse ponto que os personagens se cruzam na trama.
Vale lembrar que este clima de perseguição do livro já foi adotado antes de maneira mais labiríntica em "Perseguido", de forma que eu esperava uma trama do mesmo estilo, que desse um nó na cabeça do leitor e que colocasse em xeque os papeis de criminoso e vítima. Não é o que acontece. A verdade é que, em comparação com os anteriores do mesmo autor, "A última mulher" se torna um livro mais fraco, com algumas passagens previsíveis.
Espinosa é bastante apagado e isso não me agradou.A falta de ação não é somente por conta da idade do delegado e do seu cansaço, isso era esperado e é compreensível. Me parece que faltou mesmo uma boa conexão entre os personagens e Espinosa, de modo que ele pudesse se inserir ali.
O ponto alto do livro, para mim, foi o último parágrafo. Um Espinosa melancólico, como de costume, com a certeza de que tudo acaba.
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Bruno T. 14/10/2019

O último livro do autor
Será que se um escritor ainda desconhecido tivesse apresentado o original deste livro à conceituada Companhia das Letras ele seria publicado? Tenho certeza absoluta que não o seria e só o foi por ser de um autor consagrado no gênero. O livro é incrivelmente ruim. Não há investigação e tudo se passa em torno de uma trama fraquíssima, monótona e extremamente simplista, de uma preguiça extraordinária. Sei que o autor já passou dos 80 anos e está doente, mas isso não justifica a publicação disso, cujo título poderia ser "O último livro de Espinosa", pois, se tiver outro, irei ficar bem longe dele e não mais jogar fora trinta e poucos reais.
nat 13/01/2020minha estante
O livro é incrivelmente fraco - uma grande decepção.


Bruno T. 05/02/2020minha estante
Nat: decepção é pouco, é uma m*****, mesmo.




cap 31/03/2022

Decepção
O livro tem um desenvolvimento péssimo. A trama é muito mal explorada, tudo é incrivelmente superficial. Nem ao menos existe uma investigação ocorrendo durante a história!
O final também é extremamente corrido. Houve uma tentativa de plot twist porém, assim como o resto do livro, foi executada muita mal.
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