Resenhas - Lazarus

Sofia136 03/03/2024

Comparado com os outros livros de Lars Kepler este ficou um pouco a desejar! Não senti aquela emoção a ler e fiquei um pouco dececionado contudo é um bom livro e fico feliz de Joona Linna ter acabado com o seu pesadelo.

mirna 22/06/2023

Lazarus
A trama é muito boa, mas o exagero estraga o livro. O assassino sempre superior e causando muitos estragos por onde passa. Muita descrição desnecessária que não acrescenta em nada na estória, só pra aumentar páginas.

nitinha 27/05/2023

Joona lima não tem um segundo de paz
Apesar da premissa interessante, o livro peca um pouco na construção do suspense que ao chegar o embate final, você não se surpreende, porém ainda bom como todo os outros livros da série

Fabiana.Franco 27/05/2020

Lazarus, de Lars Kepler
Dessa vez o casal de autores de pseudônimo Lars Kepler me decepcionou. Os demais livros do detetive Joona Linna era muito mais elaborados, bem escritos, com tramas, personagens e reviravoltas surpreendentes. Não que este tenha sido um livro ruim, de maneira alguma. Mas, pra quem já leu os outros livros, este definitivamente não esteve a altura de minhas expectativas.

Jansen 25/02/2020

Horroroso.! Cansativo, repetitivo. Nada a ver com outros livros do autor. Aliás, o último que li, que antecede Lazarus, Stalker, tem os mesmos defeitos. Não tenho competência para criticar um autor de sucesso. Não como escritor, mas como leitor sim.
O serial Killers de ambos os livros, Jurek Walter é um primor do mal. Uma figura sórdida onde a maldade é natural como o nascer do sol. Um personagem muito bem criado pelo autor, que na verdade é um casal.
Vou transcrever um capítulo como exemplo de cenas inúteis. Esta é já no final, em pleno desfecho e a gente roendo as unhas. Não está sendo perseguido nesta cena de carro:
"Joona arranca em marcha-atrás, trava e derrapa sobre o saibro, depois mete primeira e acelera. As rodas erguem do chão uma nuvem de pó.
Um carro da Polícia está a bloquear o caminho.
Joona vira bruscamente à direita e passa através dos arbustos de roseiras e da valeta. O carro salta e a tampa do porta-luvas abre-se: caem folhas ao chão e para cima do assento do passageiro.
Retoma o caminho acidentado e acelera. A erva amarela chicoteia as partes laterais do carro.
Um agente está a estender novamente a fita de um lado ao outro do caminho quando Joona passa e a arranca.
Vira à esquerda junto ao furgão, entra na estrada estreita e derrapa na faixa de emergência; derruba um painel de madeira e roça o lado direito no rail que separa a estrada secundária da autoestrada.
As rodas projetam terra para trás enquanto saltam no piso irregular.
O carro arranca e avança em paralelo com o trânsito que passa em sentido contrário na autoestrada.
Dentro em pouco vai amanhecer.
Numa paragem de autocarro vê-se um grupo de pessoas à espera.
Joona aumenta a velocidade e ultrapassa um trator, chega a Maarheeze e apanha uma descida. Vira bruscamente à direita num túnel estreito debaixo da autoestrada. Avança a uma velocidade tal que o carro se inclina de lado e invade a faixa contrária, batendo com a parte lateral contra a parede de cimento.
A janela do lado de Joona fica desfeita e pequenos fragmentos de vidro espalham-se pelo habitáculo.
Acelera de novo e vira à esquerda antes da primeira rotunda, cortando pelo acesso a uma estação de serviço.
Um cartaz publicitário cai ao chão.
Jurek está habituado às missões para lá da linha inimiga, e Lumi não vai dar conta de que está a ser seguida: vai mostrar-lhe como se chega à residência de estudantes.
Joona entra na rampa de acesso e passa por uma carrinha de transporte de cavalos, entra na autoestrada, ultrapassa um TIR pela direita e carrega no acelerador ao máximo.
O vento ulula através da janela partida.
Atravessa o bosque e entra em Eindhoven.
A leste o céu clareou ligeiramente, e as luzes da cidade iluminam as últimas trevas.
Fachadas escuras de tijolo correm ao lado dele.
Aproxima-se rapidamente de um cruzamento, mas o semáforo está vermelho: um carro parou e um autocarro aproxima-se da direita.
Joona buzina e ultrapassa o carro parado, entra no cruzamento e acelera à frente do autocarro que trava e passa a poucos centímetros por trás dele.
Corta três faixas de rodagem e vira em Vestdijk, passa o canal e segue pela faixa dos autocarros.
Grandes edifícios modernos desfilam ao seu lado.
O furgão de uma transportadora e dois veículos ligeiros ocupam as duas faixas à frente dele.
Vão demasiado devagar.
A velha enxaqueca explode-lhe atrás do olho. É apenas um aviso, mas por um instante perde o controlo e arrisca-se a ir parar à faixa do sentido oposto antes de se recompor.
Buzina, mas os veículos à sua frente não sabem para onde se afastar.
Joona sobe para a ciclovia e ultrapassa-os pela direita, batendo num caixote de lixo preso a um poste: através do espelho retrovisor vê-o saltar pelo ar e depois partir uma montra.
O carro regressa novamente à estrada e os pneus roçam no lancil de cimento.
Vira bruscamente à direita na 18 Septemberplein com os pneus a chiar.
Talvez já seja demasiado tarde.
Joona transpõe uma passadeira, trava e vira à esquerda, cortando a faixa oposta, e entra na praça da estação.
As pombas levantam voo do chão.
A estação de Eindhoven é um edifício baixo, com a fachada de vidro, mesmo ao lado da residência de estudantes.
Ainda é cedo para a avalanche de pendulares. Do outro lado das portas de vidro ainda se veem poucas pessoas.
Um mendigo está ajoelhado em cima de um pedaço de cartão ao lado de um stand de jornais gratuitos.
Joona ultrapassa a fila de táxis que esperam e para.
Quando sai do carro e começa a correr para a residência, uma chuva de vidros cai-lhe da roupa."
O que nos interessa isto? Nada a ver com o argumento. Nada mais que um desacato ao leitor.
Não recomendo e vou ficar de olho nos próximos que tenho na fila, como A Vidente e o Caçador. Espero que sejam bons.