O desaparecimento de Josef Mengele

O desaparecimento de Josef Mengele Olivier Guez




Resenhas - O desaparecimento de Josef Mengele


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Heantsy 29/03/2024

Em suma é um bom livro. Compilado de informações importantes sobre a natureza cruel de um ser humano.

Na minha visão é um "relato" impactante, revoltante e imoral, é de uma crueldade e violência que um alguém pode ter com um semelhante.

Achei a leitura um pouco maçante em alguns momentos, mas no todo, entrega o que propõem.
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@vanessachrisostomo 01/03/2024

Sobre o livro...
Achei a leitura um pouco arrastada, tendo poucos capítulos que prendem a atenção. Sendo um romance verdade, deu pra ter uma ideia dos acontecimentos.
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Cilene 22/12/2023

Entre a história e a consciência moral.
A força desse livro reside na capacidade de não apenas contar uma história, mas também provocar reflexões sobre a natureza humana, a justiça e a responsabilidade coletiva.
Guerra mantém uma abordagem imparcial ao apresentar os fatos, oferecendo ao leitor a liberdade de tirar suas próprias conclusões.
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Sander.Garcia 15/12/2023

Crueldades que nunca imaginei
Isso mesmo. Ao longo da vida a gente acaba ouvindo muito sobre as crueldades cometidas durante o Holocausto alemão. Mas, neste livro, saber de alguns detalhes inimagináveis chega a ser nauseante.

O Anjo da Morte foi um médico a serviço da SS, que cumpriu à risca sua tarefa de pesquisar exaustivamente sobre a inferioridade de outras raças em relação à ariana.

Para isso, foi capaz das mais cruéis práticas, desde o envio de milhares de prisioneiros judeus direto para a morte, ou até submetê-los a torturas lancinantes em prol de suas pesquisas, sem se importar com a idade.

Bom, o livro não é só isso. Tais crueldades não estão em sua maior parte, mas sim a saga de Josef Mengele para escapar da prisão, durante 30 anos.

Muitos nazistas, inclusive ele, obtiveram abrigo na Argentina perónista nos anos 50.

Depois que fugiu, assumiu alguns pseudônimos, o que sempre o ajudou a escapar das mais diversas operações de busca.

Com a queda de Péron, buscou refúgio no Paraguai e, por fim, no Brasil. A leitura nos permite ver que, de alguma forma, ele pagou caro, desde o definhar de seu corpo, o sofrimento para suportar o calor de um país tropical, a terrível solidão que o assolava, enfim...

Mas, ainda assim, não é possível ver quaisquer sinais de arrependimento ou remorso. Até o fim, ele sempre achou que fez a coisa certa nos campos de concentração.

Jornalista, o autor enriqueceu essa obra com informações e detalhes que eu desconhecia.

Então, não é nenhum pouco uma leitura agradável ou empolgante. Fica meio chato às vezes. Mas, no geral, gostei pelo conhecimento adquirido.

Não é fácil imaginar todo o horror que aquelas pessoas viveram.
CPF1964 16/12/2023minha estante
Parabéns pela resenha, Sander.




nifontana13 20/11/2023

Interessante esse compilado de informações sobre a vida do Dr. Mengele pós guerra, diversas fases e lugares. Triste fim para um triste homem.
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Vicky 12/08/2023

O médico e o monstro
Sempre nutri uma curiosidade por esse personagem desde que, anos atrás passeando pela praia de Bertioga, meu avô me conta que “O anjo da morte” havia morrido ali mesmo, onde estávamos aproveitando o verão. Essa leitura me possibilitou saber mais sobre quem foi o tão temido algoz de Auschwitz de um modo que mais se assemelha a um romance do que a um livro bibliográfico ou um documentário por escrito — o que torna a leitura bem mais fluída e interessante. Vale a leitura para entender como que um jovem de família rica que queria ser médico foi influenciado pelos ideias eugênicos e antissemitas, cometeu as atrocidades que todos sabem e, no fim da vida, estava morando clandestinamente e em péssimas condições no Brasil.
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Fernanda631 05/07/2023

O desaparecimento de Josef Mengele
O desaparecimento de Josef Mengele foi escrito por Olivier Guez.
O Desaparecimento de Josef Mengele é uma história de não ficção escrita pelo jornalista francês Olivier Guez.
Antes de começar essa resenha é preciso explicar quem foi Josef Mengele.
O “Anjo da Morte”, como era chamado, era formado em medicina e por isso foi contratado em 1937 como pesquisador assistente pelo Instituto de Hereditariedade, Biologia e Pureza Racial da Universidade de Frankfurt. Uma vez lá, Josef se tornou pupilo de Otmar Freiherr von Verschuer, cientista especialmente interessado em estudos com gêmeos — e defensor fervoroso das políticas de “higiene racial” instituídas por Hitler.
Foi recrutado pela SS (Schutzstaffel) em 1938 devido à iminência da guerra, quando lutou em algumas batalhas. Ele só recebeu a incumbência de trabalhar em Auschwitz em 1943. Ao chegar no campo, tornou-se responsável pelas revistas que decidiam quem ia para o campo de trabalho e quem ia direto para as plataformas de morte.
Doutor em medicina, antropologia e genética, Josef Mengele se envolveu no estudo da melhoria da “raça ariana” por meio da eliminação dos agentes que ameaçassem empobrecê-la. Utilizou-se de castração em alguns casos e em outros simplesmente exterminou. Esses agentes eram negros, homossexuais, ciganos, indivíduos com qualquer tipo de deformidade e, evidentemente, judeus.
Assim como seu mentor, Mengele se interessava pela genética de gêmeos – em grande parte crianças – e com frequência separava os pares e matava um, para ver como o outro se sentiria, além de realizar experimentos bizarros que iam de arrancar olhos a introduzir fluidos corporais de um gêmeo no cérebro do outro.
Não foi à toa que Josef Mengele ganhou o apelido durante a Segunda Guerra Mundial. Afinal, o médico da SS era o responsável por decidir o destino das vítimas de Auschwitz: as câmaras de gás, os trabalhos forçados ou seu cruel laboratório.
Não demorou muito para que Josef se tornasse o médico chefe do campo, concedendo-lhe a chance de expandir seu espaço, o temido bloco 10 de Birkenau, e seus estudos que passaram a incluir anões, gigantes, ou qualquer pessoa com deformidade e deficiência física.
Quando os soviéticos tomaram Auschwitz em janeiro de 1945, o “Anjo da Morte” já havia escapado. Josef Mengele conseguiu fugir das forças soviéticas e norte-americanas com caixas e mais caixas contendo suas pesquisas por territórios alemães ocupados. Por causa disso, trabalhou em fazendas até chegar a Gênova em 1949. De lá, o protagonista fugiu para a Argentina, onde O Desaparecimento de Josef Mengele começa a contar sua sina.
Na época, a Argentina era um grande refúgio nazista. Escondido atrás de vários pseudônimos, o ex-médico dos horrores acreditava em começar uma nova vida em Buenos Aires. Embora tenha chegado quase miserável no país, ele conseguiu se reerguer ao realizar abortos clandestinos em filhas e amantes de magnatas, através de aliados nazistas fanáticos que conquistou usando a fama de seu nome e a influência da sua família, que era respeitada e amada na Alemanha.
Após a alguns anos prósperos que resultaram na expansão do negócio de máquinas agrícolas de sua família para a América do Sul, as acusações das atrocidades cometidas em Auschwitz começam a vir à tona e Josef foi obrigado a fugir para o Paraguai. Logo depois ele vem parar aqui, no Brasil, onde viveu por anos em uma vida miserável, se comparada aos seus anos de luxo, até sua morte intrigante em 1979.
O médico ainda viveu mais de 30 anos em liberdade, até sua morte em território brasileiro. Mas se engana quem pensa que ele ficou totalmente impune por todo o sofrimento que causou.
O primeiro ponto a ser observado na história é a facilidade de Josef em cobrir seu rastro, mesmo sendo um dos homens mais procurados do mundo. Com uma leitura objetiva, porém cheia de detalhes, Guez nos mostra que o dinheiro e as convicções ideológicas eram maiores e mais importantes do que fazer justiça pelas milhares de vidas ceifadas pela raiz racista e elitista do Nazismo. Para os aliados, Josef era um anjo ariano, um herói que devia ser protegido a qualquer custo, mesmo que isso destruísse suas vidas.
Apesar de ser arrogante e intragável, Josef conquistou um apanhado de velhos nazistas ambiciosos. Eles ficavam à sua disposição, prontos para servirem de escudo humano para o médico, caso fosse necessário.
Durante a leitura é possível também perceber o cuidado e a sensibilidade do autor ao descrever os sentimentos de Josef Mengele; de sua presunção até os momentos de pavor. Embora definhasse no medo, nunca sentiu remorso, não desenvolveu um pingo de compaixão sequer por suas vítimas, ou pelos seus aliados. Tudo o que fazia era para benefício próprio e em nome de suas convicções. Ser um fugitivo no fundo do poço não melhorou em nada seu caráter elitista e preconceituoso. Josef sabia o que havia feito e sentia orgulho disso.
Em algumas partes é necessário fazer pausas, pois o detalhamento do autor na descrição das situações vividas pelas vítimas causa um impacto dolorido no leitor, porém é necessário.
Diante dos relatos, é possível perceber que, embora o médico tenha passado por um inferno mental e uma vida solitária e fria, tudo isso não foi o suficiente para que ele pagasse por suas atrocidades. Os sobreviventes do seu banho de sangue viveram anos conscientes que seu torturador ficou livre por aí, enquanto eles tiveram que lidar com os rastros de horror deixados pelo seu bisturi.
Olivier Guez deixou bem evidente que, apesar de nunca ter sido pego e respondido por seus crimes, o médico viveu sua própria reclusão às sombras da sociedade, vivendo em um inferno repleto de fantasmas passados e uma paranoia eterna, sufocado pelo seu temor de ser preso. A maneira como o autor desconstrói a imagem autoritária de Mengele e vai nos mostrando sua vulnerabilidade deixa a leitura cada vez mais interessante e faz com que queiramos devorar a história para saber até onde vai a humanidade do “Anjo da Morte”.
A princípio, o livro me chamou a atenção por dois motivos: por ser uma história real e por estar relacionada à Segunda Guerra Mundial. No entanto, o que realmente me fez decidir ler a obra foi a denominação “romance-verdade”. E foi realmente uma experiência diferente! Ao mesmo tempo em que me sentia lendo um livro de não ficção, por toda a contextualização que soa (e é) tão real, os diálogos e o fluxo de consciência de Mengele inevitavelmente nos remetem às tramas ficcionais.
Para nos trazer a história de Mengele, Guez teve o cuidado de literalmente seguir seus passos, viajando para Alemanha, Argentina e Brasil. E o resultado foi um relato bastante preciso da verdadeira caçada da qual o médico se tornou o alvo. A título de curiosidade, um dos pontos que mais gostei no livro foram os detalhes do governo de Péron – e como ele se relacionava com os nazistas que se refugiaram na América do Sul.
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Roseane.Argolo 14/05/2023

Um exemplo de ser humano no qual ninguém deve se espelhar.
Eis a parte contada sobre a vida de um homem que morreu defendendo um ideal.
Um ideal que, com um mínimo de empatia, não deveria existir? desumano, cruel.

Neste livro descobri que nossa nação e nações vizinhas acolheram alguns dos maiores nomes da maldade nazista - e eles viveram até melhor que boa parte da população.

Mengele - mente grande em inteligência e maldade - (concluindo a partir dos relatos deste livro). Um exemplo de ser humano no qual ninguém deve se espelhar.
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Nathália 31/01/2023

sinceramente, não gostei muito não.
Esse livro apesar de curto foi super arrastado. Obviamente foi de grande valia saber algumas questões históricas sobre a argentina, principalmente sobre a questão de o país abrigar foragidos alemães que cometeram atrocidades na segunda guerra. hoje entendo o porquê de o brasileiro não gostar dos argentinos quando o assunto é História.

Pulei vários capítulos chatos do livro e me indignei com milhões de coisas. Não que o livro seja ruim, mas para mim não funcionou e dessa vez avaliei de acordo com a minha experiência de leitura, já que criei muitas expectativas e nem metade foi alcançada.
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Edianara.Lino 30/01/2023

Revoltante saber que os carrascos do holocausto ainda tiveram uma "boa" vida depois da guerra, a maioria foi acobertada por pessoas ricas e por governos que simpatizavam com ideologia ariana. A história é um romance, com alguns acréscimos, no entanto, com um fundo de teor verdadeiro, é triste conforme se lê e entende que muitos nazistas nunca chegaram a ter o que merecem.
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Lizandra.Mirelle 20/01/2023

Não é um livro com uma leitura fácil, por ser tratar de um romance histórico mas baseado em fatos reais, por muitas vezes você se pega revoltado por muitas coisas.
O início é muito confuso e chato, mas persistindo um pouco, a história vai ficando melhor e citando muitos acontecimentos importantes.
Fico revoltado ao ver que América do Sul, deu abrigo a tantos nazistas além de ter deixado criar células nazistas e nunca ter barrado e prendido essas pessoas, deixou que uma semente do mal fosse plantada e regada.
Não sei se toda a trajetória de Mengele, pós segunda guerra foi assim, mas espero que ela tenha sofrido o triplo. Um homem que foi responsável pela morte de milhares de pessoas, merece sofrer da pior maneira possível.
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Edkarl 12/11/2022

Recomendaria essa leitura apenas pra quem...
...tem curiosidade e estomago. Achei uma leitura rapida mas pela minha curiosidade pra saber o que tinha acontecido pra esse cara vir parar no brasil. Simplesmente o médico dos campos de concentração, que decidia pela "cara" que ia viver e quem ia morrer, e que fazia daquelas pessoas, dentre elas judeus, ciganos, crianças, homens, mulheres, um catalogo de cobaias, pra tudo que ele queria "testar" em seres humanos. A maior parte de suas vitimas eram gemeos, anões, e o pouco de vida a mais que os "escolhidos" tinha era só pra sofrer mais antes de morrer. Muito triste e dificil de engolir.
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Luisa.Maria 08/10/2022

O Anjo da Morte
Odiado, procurado pela Mossad e pelo caçador de nazis Simon Wiesenthal, o lendário e tenebroso médico de Auschwitz, Josef Mengele, nunca foi julgado ou sequer encontrado.
Aqui se descreve a sua odisseia dantesca na América do sul, onde acaba por falecer.
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Erick Simões 30/08/2022

Interessante, porém triste que ele tenha escapado
Um livro interessante e bastante curioso para leitura como passa tempo, cabe lembrar que ele não é um retrato fiel a como tudo aconteceu de fato e sim uma ficção com adições de verdade, ainda assim uma boa história escrita de forma agradável para a leitura.
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