Conan, o Bárbaro - Livro 3

Conan, o Bárbaro - Livro 3 Robert E. Howard




Resenhas - Conan: O Bárbaro, Vol. 3


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Rosangela Max 07/06/2023

Uma trilogia que é um show de narrativa criativa.
Finamente concluí a leitura da trilogia do Conan e a experiência foi cheia de aventuras. Me diverti, me entusiasmei e, por muitas vezes, revirei os olhos com as tiradas e atitudes machistas do protagonista.
Neste terceiro e último volume Conan está menos selvagem do que nos volumes anteriores. Os contos continuam ótimos, mas parecem possuir um desenvolvimento mais maduro. O enredo envelheceu bem, assim como a escrita do autor.
Meus contos preferidos foram: ?Os servos de Bit-Yakin?, ?Além do Rio Negro? e ?Pregos Vermelhos?.
Recomendo a leitura para os fãs desse personagem icônico das histórias de ação e aventura.
Cleber 07/06/2023minha estante
Valeu pela dica! Acho que vou gostar também




Fenrir 27/11/2021

O melhor dos 3 livros
Um compilado de várias histórias do Conan , mas este são menos histórias e mais longas? particularmente gostei mais desse 3º livro, são histórias envolventes.
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Luigi.Schinzari 12/09/2020

Algumas palavras sobre Conan e Howard
Um tema extremamente popular mas pouco reverenciado pela crítica é a fantasia. A banalidade do gênero e a vontade incessante dos autores de terem um Senhor dos Anéis para chamar de seu é evidente na maioria dos casos ao lermos a sinopse dessas obras de qualidade duvidosa. Mas o norte-americano Robert E. Howard (1906-1936), munido de poucos precedentes e de um espírito pioneiro, soube criar em sua curta -- e trágica, pois ceifou sua própria vida ainda muito jovem e no auge de sua promissora carreira dentro das revistas pulp -- jornada uma mitologia riquíssima e todo um gênero novo (a espada e feitiçaria, ramo da fantasia) no universo de sua maior criação, Conan, o Bárbaro.

Conan, herói clássico em sua postura mas uma vanguarda em questão moral dentro da literatura de fantasia (Conan têm seus próprios interesses e não hesita em utilizar sua espada para tirar a vida de alguém), é o arquétipo do personagem carismático: luta como ninguém, corajoso, atraente mas bruto. Sua característica mais notória, acredito, seja a hombridade: Conan não poupa seus inimigos, mas é honrado em suas posturas dentro e fora do combate, mesmo sendo questionável e reprovável, muitas vezes, em suas opções de vida, seja como bucaneiro, como ladrão, ou seja como rei ou líder militar. Dentro de sua personalidade, Howard nos cativa ao abordar, de modo aleatório, a vida de Conan, o cimério; em um conto, o vemos rei da grande Aquilônia, ponto central da cultura e de atração populacional de seu continente e de seu tempo, com o bárbaro já em seus quarenta e tantos anos; em outra, vemos o jovem Conan, com seus quinze, recém saído da gélida Ciméria para desbravar novas aventuras e adquirir riquezas (por meio de roubos, sua primeira profissão, com muitas aspas) pelas terras distantes. Além do protagonista, essa gama de períodos e histórias de Conan têm outro ponto em comum: o talento de Robert E. Howard em escrever uma ótima e instigante história. Conan, bárbaro por nome e por sua selvageria ao empunhar uma arma, é honrado em seus posicionamentos e opiniões, e este é seu diferencial em relação a outros anti-heróis, como conhecemos hoje.

A arte narrativa de Howard é vasta, sabendo se adaptar bem a histórias minimalistas -- como, por exemplo, O Deus na Urna, conto que trata de uma investigação à la Sherlock Holmes após um roubo malsucedido de Conan e que se passa em apenas um local -- até grandes eventos com batalhas épicas entre exércitos, em tramas maiores como A Hora do Dragão, único romance de Conan (o resto de sua jornada é narrada em contos) e que aborda uma conspiração muito bem arquitetada contra o rei da poderosa Aquilônia e guiada por nobres insatisfeitos com o governo tomado pelo bárbaro regicida e por um obscuro feiticeiro milenar.

A Era Hiboriana, período fictício criado por Howard para situar as histórias de Conan e com inspirações leves em povos, culturas e acontecimentos reais (os povos Pictos, a Ciméria, terra de nosso protagonista, e as terras perdidas Lemúria e Atlântida, por exemplo, são citações recorrentes neste universo), é uma ferramenta usada de caso pensado pelo autor para não acabar caindo de anacronismos e erros históricos. A liberdade adquirida por conta desta criação -- que surgiu antes da Terra Média de Tolkien, vale citar -- permite ao autor aguçar sua pena para descrições épicas de confrontos entre reinos e descrever, sem exageros narrativos, regiões estupendas, palácios e localizações inimagináveis, surpreendentes, muitas vezes, até mesmo para o bárbaro, tão calejado e abrutalhado por sua criação e sua vida entre bandidos, piratas e guerreiros.

São situações diversas, indo da mais pura fantasia até o terror mais amedrontador influenciado pelo horror cósmico de H. P. Lovecraft (colega de Howard da revista pulp Weird Tales, por onde publicavam seus contos), e em todas o autor sabe como entreter o leitor como ninguém, sempre guiado por seu protagonista extremamente carismático e apaixonante. Não à toa, Conan teve e tem sua mitologia levada a outras mídias como cinema (como não lembrar do clássico filme com o grande Arnold Schwarzenegger), games e quadrinhos (mídia em que a história do bárbaro mais foi explorada, com grandes histórias dentro da Marvel Comics e da Dark Horse). A questão sutilmente levantada pelo autor texano é a da real barbaridade e quem a possui: Conan ou seus inimigos civilizados? As facetas épica e filosófica (esta em menor grau, pois nunca foi intenção principal do autor focar nisto) de Howard estão compiladas para serem lidas na vida de um homem; um que nunca existiu, assim como Aquiles, Ulisses, mas, mesmo com suas habilidades inacreditáveis e formas sobre-humanas, e, sejamos sinceros, pouco palpáveis fora do senso de descrença que a arte permite, é humano, e isso, em meio a criaturas milenares e feiticeiros diabólicos, é o que nos atrai e sempre nos atraiu em boas histórias, e os contos de Conan, o Bárbaro, se encaixam perfeitamente dentro das mais belas narrativas épicas que o homem já inventou.
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Marcos 16/10/2021

Um Verdadeiro Bárbaro
Conan é um personagem icônico da Literatura Fantástica do subgênero espada e feitiçaria. O personagem é um perfil clássico e genuíno do mais puro bárbaro, porém ele vai além desse arquétipo. Conan é multifacetado. Ele pode ser o ladrão que anceia por artefatos raros, bem como o mercenário contratado para executar inimigos. Ele já foi o pirata desbravador de misteriosas terras, e mais tarde, o rei poderoso de um grande império.

Conan cresce e evolui durante sua vida aventuresca, deixa (um pouco) de lado seu ar sanguinário e demonstra sabedoria sobre o mundo, a magia negra e principalmente, sobre mulheres. É um homem viril, um implacável guerreiro, bem como um galanteador. Durante suas andanças, segue seu instinto. Sobrevive e vence combates com força bruta e astúcia, típico de sua raça, o povo cimério.

Robert E. Howard não criou apenas um personagem humano, musculoso e bruto, mas um verdadeiro herói que orgulha-se de sua origem e mantém suas crenças e princípios. Howard foi muito mais além, desenvolveu um universo fantástico com reinos, culturas e doutrinas, usando de mapas e de um tempo específico, a Era Hiboriana.

Acerca da trilogia de 'Conan, o Bárbaro' eis os meus contos preferidos:
Livro I: A Fênix na Espada, A Cidadela Escarlate, A Torre do Elefante;
Livro II: Inimigos em Casa, A Rainha da Costa Negra, Os Profetas do Círculo Negro;
Livro III: Uma Bruxa Nascerá, As Negras Noites de Zamboula, A Hora do Dragão.

Por tudo isso, Conan alcançou tamanha fama e reconhecimento na literatura e em outras mídias também, ganhando franquias e perpetuando a figura do bárbaro como herói épico.
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Celton 11/07/2021

Obrigado Howard
Último dos contos publicados por Robert Howard antes do trágico suicídio do autor. Aventuras com muito mistério e ação.Gostei bastante do conto : A hora do Dragão.
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Tutu2014 31/12/2023

Conan o bárbaro III
Enfim, terminei o terceiro e último livro do Conan, o bárbaro.

Agora conheço todos os contos do cimério.

O que mais gostei nos contos foram as batalhas, porque elas foram muito épicas.

Eu gostei bastante do livro?, que pena que o autor já morreu porque queria ler mais contos do Conan. Ok ok
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Diego Rodrigues 10/07/2020

O fim épico de uma saga
Conan é figurinha carimbada na cultura pop, mas poucos conhecem as histórias originais que estão por trás dos filmes, quadrinhos e games inspirados no personagem. Muito disso se deve ao fato dessa, que é a obra máxima de Howard, nunca ter sido publicada na íntegra no Brasil até então. Em 2017, a editora Pipoca & Nanquim deu início ao ambicioso projeto de traduzir e publicar esse material e nos presenteou com o primeiro volume de "Conan, o Bárbaro". Em 2019, a editora publicou esse que é o terceiro e derradeiro volume, completando a saga, e hoje podemos dizer que finalmente temos toda a obra de Conan publicada por aqui. São três volumes que juntos somam mais de 1.100 páginas e em edições primorosas que só quem conhece a editora sabe: capa dura com ilustrações de Frank Frazetta, sobrecapa de acetato, fitilho, marca páginas em formato de espada, material extra e diversas ilustrações.
Sabe aquela imagem de "máquina de matar" que as adaptações ajudaram a criar em torno de Conan? Esqueça-a. Apesar de conter certa violência, a escrita de Howard transcende a literatura fantástica incorporando diversos outros elementos, como por exemplo o horror. Assim como Lovecraft, Howard possuía uma escrita tão peculiar que cunhou o próprio subgênero que ficou conhecido como Espada & Feitiçaria: uma mistura de aventura, fantasia e mistério com teor sobrenatural. Junta-se isso a maestria que Howard tinha para criar cenários épicos e descrever cenas de batalhas sangrentas, e o resultado você confere abaixo onde trago comentários sobre cada conto lido presente nesse volume.
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UMA BRUXA NASCERÁ
Tudo começa quando Taramis, rainha de Khauran, recebe no meio da noite a visita de sua irmã supostamente morta muito tempo atrás. Salomé nasceu com a marca da bruxa, uma maldição que a família real carrega em sua linhagem: a cada século, uma descendente nasce amaldiçoada com o destino inevitável de se tornar uma bruxa. Ainda bebê, Salomé foi levada ao deserto e abandonada na areia escaldante para morrer. O que a família não imaginava é que a bebê seria resgatada por uma caravana que estava de passagem pelo local. Os anos se passaram e agora Salomé, que se tornou uma bruxa poderosa e cheia de ódio, retorna para tomar o lugar da irmã. Para isso ela conta com a ajuda de Constantius e seu exército shemita. Juntos eles elaboram um plano e tomam a cidade de Khauran, com Salomé assumindo o posto de Taramis sem que o povo saiba, afinal ela usa a semelhança com a irmã para enganá-los. Assim, muitos acham que a rainha simplesmente enlouqueceu e não fazem ideia de que a verdadeira Taramis esteja trancafiada em um calabouço. A cidade de Khauran cai em desgraça, Salomé e sua corte vivem em devassidão, Constantius e seu exército subjugam o povo, um templo pagão habitado por um terrível demônio é construído, a guarda da cidade é extinta e seu capitão, Conan, é crucificado e deixado aos corvos. O cimério acaba sendo encontrado por um grupo de salteadores que habita o deserto e traça uma espécie de acordo com eles. Ali ele enxerga a oportunidade de montar uma estratégia para resgatar Khauran. "Uma Bruxa Nascerá" é uma história repleta de aventura, espada, sangue e magia. Já estava com saudades das aventuras de Conan e da narrativa do Robert Howard. Um prato cheio para quem gosta do gênero espada e feitiçaria.
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OS SERVOS DE BIT-YAKIN
Nesse conto vamos acompanhar a busca de Conan pelos Dentes de Gwahlur, lendário tesouro da cidade perdida de Alkmeenon. Como desculpa para adentrar o país onde está localizada essa cidade, o cimério oferece seus serviços para treinar o exército do reino de Keshan. O que ele não esperava era que Thutmekri e seu parceiro Zargheba, ladrões da pior espécie, também ofereceriam seus serviços ao reino de Keshan com as mesmas intenções. Diante desse impasse, os sacerdotes de Keshan chegam a conclusão de que somente o oráculo de Alkmeenon é capaz de decidir quem treinará o exército de seu país. Em uma caravana eles partem para a cidade perdida de Alkmeenon, ruínas de um antigo palácio em meio a uma densa floresta rodeada por gigantescas montanhas. Conan e a dupla rival de ladrões não se dão ao luxo de ficarem apenas aguardando o retorno dos sacerdotes e partem também para a cidade perdida em busca do tesouro. Mas nem Conan, nem Thutmekri, nem Zargheba e nem mesmo os sacerdotes fazem ideia das forças que habitam o local há muito tempo esquecido. "Os Servos de Bit-Yakin" é uma história mais calcada no mistério do que na ação. Lutas e traições, que são elementos essenciais no contos de Conan, também estão presentes aqui mas a atmosfera sobrenatural rouba a cena.
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ALÉM DO RIO NEGRO
Nesse conto Conan é um mercenário a serviço de Velitrium que trabalha para defender a região de Conajahara. O forte Tuscelan, localizado nessa região, marca a última fronteira entre a civilização e a floresta selvagem. E é também palco de inúmeras batalhas com os pictos, o povo selvagem que habita aquelas matas. A ameaça dos pictos é constante mas cresce ainda mais quando surgem rumores de que o perverso mago picto Zogar Sag estaria planejando um ataque a Tuscelan. Isso é mais que suficiente para despertar o medo e o horror nos bravos defensores do forte. Uma expedição é organizada com o objetivo de localizar o mago em meio a selva e matá-lo em seu covil antes que ele possa reunir selvagens e organizar um ataque massivo contra o forte. Embarcamos então, com Conan e seu companheiro Balthus, em uma aventura repleta de sangue e feitiçaria. Conforme a dupla adentra a sombria floresta, horrores muito piores que os pictos vão se revelando e a história aos poucos vai se tornando mais macabra. Um conto que dosa muito bem o elemento fantástico com o lado mais aventureiro da literatura.
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AS NEGRAS NOITES DE ZAMBOULA
Em meio as areias do deserto de Kharamun está situada a cidade de Zamboula. Por ela muitos viajantes do deserto passam e ás vezes se faz necessário pernoitar por ali. A Taverna de Aram Baksh costuma atrair esses forasteiros devido ao baixo preço que cobra pela estadia, mas o que os desafortunados hóspedes não sabem é que podem pagar um preço muito mais caro do que imaginam. Já é de conhecimento do povo da cidade que estrangeiros que passam a noite ali costumam nunca mais ser vistos. Há rumores de que um demônio habita a taverna. Uma cova rasa repleta de ossos humanos em meio ao deserto e tambores que são ouvidos durante a noite ajudam a alimentar esses rumores. Apesar de todos os avisos, Conan chega a cidade e decide se hospedar na maldita taverna. Logo ele se vê envolvido em uma perigosa rede que envolve uma tribo canibal, um templo pagão e um sacerdote perverso. A premissa é boa mas acho que o resultado poderia ter sido muito melhor se a ideia da tribo canibal fosse melhor explorada. Como é comum nas histórias do Conan, Howard encaixou aqui o elemento da donzela em perigo, mas a meu ver, nesse caso específico, não ficou legal. Girando em duas tramas paralelas, o conto acabou perdendo um pouco em emoção. Enquanto Conan e Zabibi corriam pelas ruas de Zamboula eu ficava me perguntando o que estava acontecendo no deserto.
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A HORA DO DRAGÃO
Um épico! Uma odisseia! "A Hora do Dragão" é uma das obras máximas de Robert E. Howard. Publicado originalmente em cinco partes na revista Weird Tales, entre os anos de 1935 e 1936, o conto é praticamente um livro por si só com suas 200 páginas. O que temos aqui é uma mistura de Game of Thrones, com reis de diferentes casas disputando o poder e conspirando; Lovecraft, com muitos elementos de magia negra, necromancia, deuses pagãos e criaturas nefastas; e Bernard Corwell, com cenas de batalhas muito bem orquestradas e detalhadas. A trama, que é bem extensa, gira em torno do terrível necromante Xaltotun, morto há 3.000 anos e trazido de volta à vida através um de ritual de magia negra que envolve um artefato mágico conhecido como o Coração de Ahriman. O ritual é executado por um grupo de reis que planejam usar a magia ancestral do necromante para subjugar outros reinos e formar um império. O reino da Aquilônia é um de seus principais alvos e seu rei é ninguém menos que Conan. Sem declarar guerra oficialmente, o necromante usa de artimanhas como a peste negra para tomar o reino da Nemédia e em seguida jogá-lo contra a Aquilônia. Na batalha entre os dois reinos, Conan é alvo de feitiçaria. Dado como morto, o rei perde o seu reino, é capturado por Xaltotun e feito prisioneiro nos calabouços de um castelo sombrio. A partir desse ponto vamos acompanhar a verdadeira epopeia que Conan empreende em busca da recuperação de seu trono e do sangue daqueles que conspiraram para destroná-lo. Para alcançar seu objetivo, o herói terá que percorrer os mais diversos cenários e enfrentar criaturas horrendas como canibais, mortos-vivos e sacerdotes de um culto pagão. Quem já conhece as histórias do guerreiro cimério vai perceber que Howard revisita nesse conto todas as facetas do herói. Além de Conan, o rei, temos aqui também o ladrão, o mercenário e o pirata. O próprio personagem expressa o sentimento de nostalgia ao se deparar algo que remete ao seu passado. "A Hora do Dragão" é uma verdadeira ode ao gênero da espada e feitiçaria e uma compilação do que Howard escreveu de melhor sobre Conan.
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PREGOS VERMELHOS
Pregos Vermelhos foi a última história de Conan escrita por Howard e publicada postumamente, em três partes, nos meses que seguiram à morte do escritor. Nesse conto vamos acompanhar as aventuras de Conan ao lado de sua parceira Valéria, da Irmandade Vermelha. Desertora da caravana de Zarallo, Valéria empreende fuga para um país desconhecido e se vê perdida em uma densa floresta. Conan vem em seu auxílio, mas os problemas da dupla estão longe de acabar. Enquanto se embrenham pela mata em busca de um senso de direção, os dois são surpreendidos e atacados por um gigantesco dragão, que devora seus cavalos. Sem montaria e sem condições de enfrentar a fera em um combate direto, tudo o que resta a dupla é escalar e se refugiar em uma grande pedra em meio a floresta, permanecendo fora do alcance das garras do dragão e torcendo para que ele se canse e deixe-os. Não é o que acontece. A fera se acomoda pacientemente no pé do penhasco, montando guarda e deixando nossos heróis ilhados em plena floresta. Do cume da pedra, tudo o que a vista alcança, além do verde, é a silhueta de uma cidade sombria e distante. Estaria ali a salvação de Conan e Valéria? Ou sua perdição? Clãs inimigos, bruxaria, a Caveira Flamejante e o Rastejador os aguardam. Logo a dupla percebe que trocar as garras do dragão pela cidade pode não ter sido uma boa ideia. Um bom conto com batalhas sangrentas, criaturas místicas e magia negra. Mas que acabou sendo um pouco ofuscado pelo épico que foi o conto anterior. "Pregos Vermelhos" encerra o volume três de Conan, sendo seguido apenas dos extras: um mini conto chamado "O Vale das Mulheres Perdidas", um compilado de prefácios e um posfácio escrito pelo tradutor Alexandre Callari.

site: https://discolivro.blogspot.com/
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Nenequest 09/12/2020

Divertidíssimo
Terminei a trilogia do Conan, e desde o filme toscão, mas super divertido com o Arnold, que ficava aficionado na sessão da tarde quando criança, (numa época onde que a sessão da tarde era sensacional, entre indiana jones, star wars, goonies, willow, entre outras péloras). Não imaginava como vasto, rico e ultra-divertido e os contos do Robert.

Sempre que estava lendo me imaginava na história com um personagem de rpg, ou ajudando ou sendo o próprio Conan em pessoa kkkkkkk.

Vibrante e divertidíssimo se ainda não leu leia e veja o filme ou vice versa.

Torcendo para o pipoca e nanquim trazer os outros contos de outros personagens.
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skuser02844 13/03/2021

COB III
Ao concluir a leitura dos 3 livros de Conan lançado pela editora Pipoca & Nanquim, me senti satisfeito por conhecer a obra plena e completa feita por Robert E. Howard.
Este 3° livro não é mais e nem menos prazeroso de se ler comparado ao primeiro e segundo livro, o maior diferencial é que além de contos, ele também traz um romance do Bárbaro. Como os outros livros vem carregado de ilustrações e também contém extras muitos interessantes, como de praxe nessa coleção, o livro traz um acabamento impecável e uma capa deslubrante com a arte de Frank Frazetta.
Um livro que recomendo fácilmente tanto como leitura separada como um todo da obra, por Crom!!
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Kaemi7 22/05/2020

Conan Rei
Todas as demais obras sobre o Cimério de aço, não importa a mídia (quadrinhos, filmes, games), por mais qualidade que tenham, nada se compara ao material original de Robert Howard.

Esse terceiro e último livro é o melhor material sobre o Bárbaro de olhos azuis que existe. O conto A Hora do Dragão é uma das coisas mais impressionantes que já li na vida, transcendendo o gênero Espada e Feitiçaria. É atemporal.
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Rodrigo 17/08/2023

O Bárbaro, livro 3
No último volume da coleção de contos publicada pela Pipoca & Nanquim temos os 7 últimos contos de Conan.

Nesta coletânea está meu conto preferido, A Hora do Dragão.

Contos publicados nesta edição:
Uma bruxa nascerá
Os servos de Bit-Yakin
Além do Rio Negro
As negras noites de Zamboula
A hora do Dragão
Pregos vermelhos
O vale das mulheres perdidas
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Junior Melo 22/11/2022

Após ler dois volumes anteriores não se tem muito com o que se surpreender com a escrita do Howard, ela se mantém no seus pontos altos e se evidencia mais em alguns problemas.
Meu problema aqui foi "A Hora do Dragão" acho que a novela mais longa do Howard, em certos momentos ela é fenomenal mas tem uma barriga enorme, o Howard não tira tempo pra descansar a história e desenvolver os personagens, a todo momento ele tira Conan de um problema e insere outro, e isso cansa bastante a narrativa, até mesmo tirando o peso do clímax.
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Mateus 17/03/2021

Petardo
Finalmente concluindo essa trilogia fantástica, de cara ja recomendo a todos. Que historias magnificas, os primeiros contos passaram muito rápido e foram muito intrigantes e divertidos mas com toda certeza o destaque vai para o conto ?A hora do dragão?, um verdadeiro épico do autor, uma historia cheia de mistérios, aventura, reviravoltas, com certeza valeria a pena o livro só por esse conto, mas vale também citar ?pregos vermelhos?, ?as negras noites de zamboula? e um dos meus preferido ?uma bruxa nascerá?.
Eduarda 17/03/2021minha estante
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Eduarda 17/03/2021minha estante
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Rittes 18/03/2024

Acabou!
No fundo, dá pena, mas acabou! Encerrado este terceiro volume com os contos do mais famoso bárbaro de todos os tempos, fica a sensação de que poderíamos ter mais algumas aventuras de Conan e seus companheiros sem cansar. A imortal criação de Howard, apesar de sofrer um pequeno desgaste por conta do tempo com assuntos hoje considerados delicados como racismo e feminismo, continua firme. É inegável o fascínio pela descomplicada prosa do criador do estilo "espada e feitiçaria". Conan é o que é, evolui ao longo de vários contos, mas mantém sua essência bárbara. Leitura divertida e empolgante. Sem falar no impecável trabalho da Pipoca & Nanquim, que agora relançou os três volumes com extras inéditos e alguns brindes. Uma ótima chance para quem não apostou nessa primeira edição. Vale cada centavo, pode acreditar!
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