isabelli 14/08/2023
Duas almas quebradas entrelaçadas.
Sinceramente, não sei como resenhar esse livro. Ainda estou processando tudo o que eu li. Péssimo.
"Mas Raphael não vê a dor como um castigo. Ele vive para a dor."
Eles são os Caídos. Uma irmandade de assassinos cuja natureza os obriga a matar. Mas, guiados por seu líder, Gabriel, os Fallen aprenderam a usar seus impulsos para livrar o mundo daqueles sem os quais é melhor.
Para Raphael, sexo e morte estão interligados. Onde há um, deve haver o outro. Ele é um assassino da luxúria, atraindo suas vítimas com o rosto de um anjo e um corpo construído para o pecado. E Raphael vive para pecar.
Sua mais nova missão o leva ao submundo sádico dos clubes de sexo secretos de Boston e o coloca cara a cara com sua maior fantasia em carne e osso: Maria.
Ela é tudo o que ele sempre sonhou, a matança que ele sempre desejou. Mas ela não é o alvo dele. E ele sabe que deve resistir. Mas a tentação é forte demais... Entretanto, Raphael não é o único com uma missão.
Maria não é bem o que parece. E quando seus segredos e os de Raphael são revelados, Maria começa a questionar tudo o que ela achava que sabia - sobre o mal, sobre o lugar que ela chama de lar e sobre a fera pecadora que ela foi enviada para destruir.
"Perdoe-os", ele sussurra, sua voz se afastando com a brisa. "Eles não sabem o que fazem."
"Raphael", primeiro livro da saga "Deadly Virtues", é uma leitura chata, bombástica e horrível. Como plano de fundo a religião católica e uma "Ordem" de padres que acredita estar livrando todo o mal do mundo através de torturas físicas, sexuais e psicológicas, o livro permite que os leitores testemunhem o lado mais sombrio da humanidade.
Não gostei muito da escrita Tillie Cole. Ela nos apresenta sete meninos que foram abusados e torturados por essa "Ordem" de padres, Os Brethren, e agora são totalmente doidos da cabeça. Cada livro da saga vai falar de um irmão e a autora também faz analogias com os pecados capitais. Por exemplo, esse livro é do Raphael e a autora faz analogia com o pecado da luxúria.
"Eu vou domar você", Padre Murray prometeu. "Um dia, Raphael, eu vou te domar e fazer você implorar aos meus pés. Você vai se ajoelhar para mim e me dará sua alma."
O livro é totalmente polêmico. A autora pegou todos os piores temas e fez esse livro. Não gostei de como ela abordou os assuntos e não escreveu nada necessário em nenhum momento.
Quando eu vi ele pela primeira vez, imaginei que seria uma coisa bem diferente do que geralmente foi. Eu entendo tudo o que o Raphael já passou, mas isso não anula o fato dele ser um desgraçad* o livro inteiro. GENTE??? Ele passou o livro todo com aquele assunto de querer matar a garota, que era a maior fantasia dele. Amado??? Você ama ela e mesmo assim queria matar e colocar num caixão de vidro?? Se toca, babaca.
E a Maria??? Ela é uma chata e trouxa. Não tankei aquela história dela de salvadora do Raphael e que iria aceitar seu destino. Blá, blá, blá. Pra mim ela foi otária e esse casal nem deveria acontecer. Uma protagonista totalmente sem tempero, sem suco.
"Nesta sala, pequena rosa. Eu sou seu Senhor. Sou seu deus e seu salvador. Sou seu professor e guia."
Eu já conhecia a fama polêmica da Tillie, mas não sabia que era tão polêmico assim rs. Vi muita gente comparando esses livros com uma outra saga dela, Hades Hangmen, mas como eu não li, não posso opinar.
No geral, não gostei da leitura. Todo mundo diz que o segundo livro é melhor e espero que seja mesmo. Não recomendo, mas se você quiser ler mesmo assim, fique atento aos gatilhos!
"Como a pequena rosa que é, ela está florescendo sob o toque dele, sua instrução vigorosa. Então, quando chegar a hora, ela murchará e morrerá, suas pétalas cairão, levando sua linda respiração e batimento cardíaco com ela."