Esboço

Esboço Rachel Cusk




Resenhas - Esboço


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Fernanda 11/04/2024

Infelizmente esse livro não funcionou pra mim, foi uma leitura difícil, desatenta. Tem algumas reflexões interessantes, mas os diálogos foram monótonos e até chatos. Tinha altas expectativas para essa leitura e foram frustradas
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Amanda Bia 07/04/2024

Amei!
Faye é uma escritora inglesa que está viajando para Atenas com o propósito de ministrar aulas de escrita. Logo no avião, ela já começa a conversar com seu vizinho de poltrona e durante a viagem conhece grande parte da história de sua vida.
Quando chega a Atenas o padrão se repete e conhecemos junto com ela as histórias de vida de várias pessoas. Um amigo antigo que ela não encontra faz tempo, os alunos para quem ela dá aula, uma outra escritora que ela acaba de conhecer?
O livro é basicamente isso. Pessoas falando sobre suas vidas. E apesar de parecer algo chato quando dito assim, nós encontramos histórias muito interessantes. E elas causam diversas reflexões de vida que muitas vezes nem chegamos a considerar.
A escrita da autora para mim foi muito gostosa e fluida. A forma como ela descreve não só os lugares, mas também as pessoas e as sensações é maravilhosa! Ao ponto de me lembrar Hemingway. Eu me senti dentro do livro conversando com os personagens.
Recomendo muito a leitura!
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lauralimx 04/04/2024

Introvertido
Escrita densa mas contagiante. Definitivamente não é um livro que vai mudar sua vida, mas desperta curiosidade sobre os diálogos dos personagens. Basicamente, um livro sobre a perspectiva dos introvertidos em suas relações pessoais.

Indicação da Dua Lipa.
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bovinoreads 03/04/2024

Adorei a forma como ele é escrito, uma leitura de contemplação total - senti como se precisasse ler por horas a fio ao invés de pequenos trechos (motivo pelo qual demorei míseras duas semanas pra ler esse livro pequeno). A história em si poderia ser mais bem resolvida, da forma que ela conta parece que ela ministrou o curso mais inútil do mundo: com apenas duas ?aulas? e nenhum direcionamento. Mas acho que não é ?sobre isso?, o foco aqui sendo as descrições, as histórias paralelas, como uma minissérie onde cada episódio fica em um personagem. Me vejo meio assim no mundo, ouvindo os outros e os confundindo comigo mesma. É um livro que absorve, a gente acredita nos seus acontecimentos e vivemos inteiramente por meio de seus personagens e junto com eles (p.15).
Lendo esse livro percebi que adoro ler por que não tenho a mínima vontade de fazer da escrita minha vida, imagino que, no contrário, ler algo bem escrito assim me traria repulsa.
Em algum outro momento vou continuar a trilogia, talvez quando precisar voltar pro momento de agora
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gabriela cardoso 03/04/2024

Esboço
não me conectei com nada nesse livro, foi até difícil pegar o ritmo de leitura considerando sua quantidade de páginas. é aquele famoso "não fede, nem cheira", tem umas passagens boas que se perdem em histórias de vida de personagens aleatórios, nada muito profundo (mesmo que também não seja completamente raso). tinha muito potencial de ser uma ótima leitura, mas não é o meu tipo de livro. ainda acho que vale a pena dar uma chance, há reflexões interessantes que podem interessar alguém.
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Gabi 31/03/2024

Eu demorei a pegar o ritmo da leitura, como se eu própria fosse uma das personagens que desembarca em Atenas, com as quais a protagonista se encontra e demora um pouco pra se localizar em terras estrangeiras.

Em cada encontro, consegui esboçar um pouco mais os traços da mulher da qual inicialmente sabia apenas a profissão e o destino geográfico: uma escritora que foi à Grécia facilitar uma oficina de escrita criativa. Junto com ela, fui esboçando também cada pessoa com quem ela se encontrou, sempre a partir de sua perspectiva fragmentária, até que ela própria fosse substituída por uma outra em sua posição, uma espécie de duplo: a escritora que facilitaria a oficina de escrita criativa seguinte.

Seu último encontro é de certa forma consigo mesma, uma imagem especular, um esboço de si, que, como ela, inicia sua viagem entabulando uma conversa com "seu vizinho" de assento aéreo, fechando assim um ciclo que se iniciou nas primeiras páginas do romance.
anna 03/04/2024minha estante
aii comecei esse faz dois dias!!!


Gabi 04/04/2024minha estante
Depois diz o que você tá achando!!




david andriotto 05/03/2024

Mamma Mia!
Encarar Rachel Cusk e sua já famosa trilogia foi um desafio fora da minha zona de conforto. Certamente não é o tipo de leitura que costumo fazer. Mas que agradável! Apesar de não ser uma mulher de meia-idade, divorciada e com filhos, creio que pude aproveitar as passagens desta obra. Muito sóbria e com riquíssimo repertório. Sim, repertório aqui é o que não falta. Lerei os outros volumes ao longo do ano.
A minha passagem favorita está em um dos relatos da sala de aula, de uma estudante narrando sobre seus filhos e a experiência canina que para ela foi trágica. Ali me foi apresentado o que foi chamado de “uma das definições do amor” é “a crença em algo que só vocês dois conseguem ver”. É um tanto avassaladora.
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Ariele.Carvalho 27/02/2024

Morno, quase esfriando.
Talvez tenha esfriado totalmente pra mim e só estou em negação.
A proposta é muito interessante, foi o que me chamou atenção para o livro. Porém, a execução não foi algo que me atraiu.
Muitas vezes é entediante e chato.
Enquanto lia, cheguei em duas conclusões da razão por não ter gostado, no final, é claro, pode ser só questão de gosto e contexto.

A primeira coisa que me incomodou foi que a maioria das histórias são sobre homens. De cada bueiro sai um homem pra apresentar seu monólogo. Que coisa chata! Eu quero saber o que um homem cis hetero branco de classe média ou alta tem a dizer? A resposta é NÃO.
Teve uma cena, onde a protagonista vai passear de barco com um velho rico que ela conheceu no avião, a protagonista mesma antecipa as críticas e se defende, não lembro os argumentos dela agora, até achei ok, mas mesmo assim, ainda julguei a cena completamente fora da realidade, algo surreal. Que mulher faria isso?
E aí que entramos na segunda coisa que me incomodou.
Será que uma mulher do norte global faria isso? (É uma dúvida genuína, eu acho que não, mas vai que?).
Com Esboço, decidi que não vou mais ler livros do norte global pelo resto do ano (com alguns recortes).
A partir de certo momento na leitura, eu só conseguia pensar como esse livro seria muito mais legal se fosse escrito por um (a) latino (a). As histórias dos personagens com suas vidinhas em países desenvolvidos, não são nada cativantes. Esse livro é... branco. Eles falam branco, se comportam como brancos, escrevem branco. Brancos do norte global. No final, ler esse livro foi um tormento, vou até dar uma nota menor.
Não há exatamente algo errado com o livro, eu só estou lendo histórias com uma realidade diferente dos personagens, portanto, não senti conexão alguma com eles. Não senti nada, apenas tédio.
Nem as reflexões foram interessantes. Não tem um pensamento fora da bolha, não sei... Talvez eu só as tenha achado sem sentido para o mundo em que eu vivo, o que eu entendo, eles lá no norte estão preocupados com outras coisas. São vivências completamente diferentes.

Em conclusão, não indico. Vá ler coisas melhores.
Julia G. 27/02/2024minha estante
Acho que cada livro representa uma realidade específica, e esse quis retrartar algo do qual não te interessou muito. Esse livro podem falar bastante sobre pessoas brancas e héteras por ser a realidade que a autora convive, do meio em que ela está inserida e até mesmo o pais que mora. Vemos isso em vários livros hoje em dia, como por exemplo os livros da Colleen Hoover, uma autora norte americana que representa esse tipo de pessoa. O livro em si não pode ser ruim apenas por representar uma sociedade específica, mas justamente por isso pode não agradar alguns. E só pela sinopse ele parece ser morno mesmo kkkk




gab 11/02/2024

Lindo.
Acho que a história mostra muito bem o que realmente é ouvir. A falta de conhecimento que temos da narradora e a maneira como ela se apresenta a partir de pensamentos e lembranças que obtêm de falas de outras pessoas desenha muito bem um perfil real de um verdadeiro ouvinte que, no fim, está sempre passando pelo processo de auto descobrimento. É interessantíssimo como a história da personagem principal vai sendo lentamente construída, de maneira delicada e muito sutil, com uma escrita extremamente cativante que torna o livro uma delícia de se ler.
Os diferentes relatos apresentados em cada capítulo são extremamente verdadeiros e cumprem o sentimento que eu, pelo menos, sempre tenho: contar minha vida inteira, coisas íntimas e tenebrosas para uma pessoa mais afastada, que você não conhece tão bem a ponto de se importar com o julgamento dela. Mas também, a maneira como os relatos são contados mostra os diferentes intuitos que as pessoas têm ao revelar suas histórias.
A maioria das falas sempre voltam para um lado familiar da vida, e todas as reflexões vindas a partir delas são lindas e me fizeram pensar bastante. Li o livro tão depressa que fiquei triste porque não sei se conseguirei escolher um outro tão bom quanto para ler e ter a mesma satisfação.
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Mai 20/01/2024

Um livro bem interessante. não tem um enredo e a protagonista se coloca tão pouco na história que tudo o que podemos fazer é imaginar um esboço de quem ela é.

trouxe ótimas reflexões.
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cinnamongir1 19/01/2024

Esboço.
?[?] ele estava descrevendo aquilo que ela própria não era: em tudo que dizia sobre si, ela encontrava na sua própria natureza uma negativa correspondente. Essa antidescrição, na falta de um termo melhor, tinha, graças a uma espécie de exposição reversa, deixado algo claro para ela: enquanto ele falava, ela começara a se ver como uma forma, um esboço, com todos os detalhes preenchidos em volta enquanto a forma em si permanecia vazia. Mas essa forma, ainda que o seu conteúdo permanecesse desconhecido, lhe deu, pela primeira vez desde o incidente, uma noção de quem ela era agora.?

ok rachel cusk agora meio que quero ter longas e profundas conversas com estranhos vc venceu!!
(de preferência em uma viagem pra cursar criação literária em Atenas)

esse livro foi uma experiência! uma coletânea de diálogos cotidianos que alugaram a minha mente e despertaram mil reflexões - me senti (quase) como quando li Mrs. Dalloway no ano passado e, fala sério, não existe no meu vocabulário elogio maior que esse!

comecei a ler em uma casa de praia com um cemitério de conchas no quintal (o que vai ficar marcado na minha memória pra sempre) especialmente pela capa e todo o simbolismo pra história. com toda certeza vou finalizar a trilogia, que surpresa boa! 2024 começou muito bem ?
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juliabarros 15/01/2024

Nada acontece (e isto é lindo)
Gostei porque meu cérebro funciona exatamente assim 24/7.
sem compromisso nenhum com um enredo ou coisa do tipo, me trouxe umas reflexões profundas que eu não tava esperando.
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Leticia 07/12/2023

Engraçado que esse livro simplesmente me arrebatou completamente pelo mesmo motivo que alguns por aqui detestam. Eu acho incrível poder ver várias lógicas diferentes, belezas e feiuras em narrações do cotidiano.
Esse livro é absolutamente sutil, gostoso e sem ápice. Como um sorvete em dias quentes. Amei!
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ogatoleu 18/10/2023

Não consegui me conectar ??
Imagino que esse é o tipo de livro que ou se ama ou se detesta. Eu tive uma opinião um pouco intermediária, no entanto.

Por um lado achei incrível a proposta e o comentário social, tive momentos de ótimas reflexões. O último capítulo é particularmente genial e resume bem essa crítica a uma modernidade autocentrada, excessivamente analítica, e que consome entretenimento sempre buscando delinear o seu próprio *esboço*. Mas faltou um pouco uma conexão, um calor humano, que era o que aconteceu de eu estar procurando quando fui ler o livro. E sim, sei que a proposta da autora era de que o livro fosse árido nesse sentido, e sei que é até irônico eu opinar desse modo.

Enfim, resumindo: proposta muito bem executada, mas não fui com a cara do livro. É bom, porém não o suficiente para eu querer ir atrás dos outros livros da trilogia.
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