Resenhas - A Partilha do Sensível

Vitor 03/08/2021

Estética, Política e o Dissenso.
Neste pequeno livreto Rancière irá tornar mais palatável a sua teoria presente em livros anteriores. Devido a isso, recomendo que antes de lerem "A partilha do sensível", deem uma olhada no "O Espectador Emancipado" e "O Destino das Imagens".
A ideia principal do livro é que estética e política possuem uma essência e um modo de agir comum. As duas organizam o sensível e o tornam inteligível, criando um modo de ver, dizer, e delimitar o faz e o que pode fazer.

Porsani 29/01/2022

Texto filosófico
Ritmo de leitura denso com parágrafos muito longos (2 a 3 páginas cada prgf) o que pode causar estranhamento, muitas referências a outros livros e pensadores que podem gerar um pouco de confusão. Mas de modo geral um livro bom com pensamentos que nos fazem refletir sobre a arte, a sensibilidade e sua partilha em sociedade.

Tham 20/02/2024

Li para a cadeira de Estética da faculdade e foi uma boa leitura. Ele aborda vários conceitos interessantes. Recomendo pra quem se interessar pela área.

Hugogpd 15/06/2011

Fantastico..
Pra que gosta de arte e pra quem quer saber mais sobre o sensível, que é hoje século XXI, o que denominavam anteriormente como estética.

Joachin 01/12/2012

Em A partilha do sensível: estética e política (2005), o filósofo francês Jacques Ranciére questionou não só o conceito de pós-modernidade, como também o de modernidade. Nos moldes atuais, a noção de modernidade acaba servindo de palco para as generalizações mais absurdas possíveis. O recorte temporal que se convencionou nomear de modernidade, ao arrastar para seu turbilhão processos históricos de longa duração e eventos complexos, desde a sanguinária e explosiva Revolução Francesa até o massacre de judeus ao longo da II Guerra, reforça uma tradição cultural que esse autor chama de dramatúrgica porque monta e dota de significado uma celeuma de fenômenos sociais, discursos e formas de vida a partir de um texto pré-estabelecido.

Bruna 21/04/2021

Gostei muito do formato do livro, o autor pega várias dúvidas sobre o seu livro anterior, e explica melhor os conceitos.

Bárbara 23/10/2022

Interessante
Uma obra complexa e super interessante. Ótima para compreender o pensamento e a obra do autor. Recomendo.

Adri 31/01/2023

O livro que embaralhou minha mente
Rancière, nesta obra, explica o que é a partilha do senssível levado em consideração a estética, mas sem deixar de lado a teoria literária e os seus argumentos filosóficos. Vai de Aristóteles à Kant, de Kant à Hegel, sem deixar até Foucault de lado. A partir de referências importantes, o autor vai unir a estética à politica e destrichar como elas estão interligadas na sociedade. O livro é dividido em 5 pequenos capítulos.

Fabricio.Macedo 09/09/2023

Destaco o trecho a seguir:
"Não se trata pois de dizer que a "História" é feita apenas das histórias que nós nós contamos, mas simplesmente que a "razão das histórias" e as capacidades de agir como agentes históricos andam juntas. A política e a arte, tanto quanto os saberes constroem "ficções", isto é, rearranjos materiais dos signos e das imagens, das relações entre o que se vê e o que se diz, entre o que se faz e o que se pode fazer." - p. 59

luarapadilha 27/03/2024

O livro é muito interessante, traz pensamentos muito relevantes e facilita a leitura a forma como é escrito: cada capítulo uma resposta. Mas ainda assim bastante complexo, penso em ler novamente em outro momento para absorver mais do conteúdo, não acho que uma única leitura basta se você não tem domínio da linguagem deste autor.