O Espião que Saiu do Frio

O Espião que Saiu do Frio John le Carré




Resenhas - O Espião Que Saiu do Frio


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sscorpiuskingg 16/12/2023

Livro muito maneiro, demorei pra ler porque pensei que seria massante, mas acabou sendo uma leitura muito interessante sobre a guerra fria e o mundo pós-guerra.
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Gabs. A 26/10/2023

O espião que amava demais.
John le carré não promete nada - aliás nada mesmo, nessa edição comemorativa de 50 anos, o velho ficou possesso e diz que nunca foi um espião de verdade, apenas alguém com uma ótima imaginação( tá bom, a gente finge que acredita, John).
Mas como entrega tudo!

Paranóia de espião.
Olhamos através da cortina de ferro e que assustador foi isso.

Faz parecer que não tem nenhuma ligação, mas logo ali na esquina (ou do outro lado do muro) está todo o "circo" montado.

George, Peter e até Control - a patota toda se encontra indiretamente ligada nessa trama eletrizante - foi como rever velhos amigos.

Livro bom, história impecável e inteligentíssima como sempre!

Tem perseguição, tortura, contra espionagem, Assassinatos, mentiras, estratagemas, e viradas completamente inesperadas no rumo da história.

9/10

Caramba, o que foi esse final?
Um soco no estômago doeria menos.
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sophi 12/01/2023

crianças acenando-lhe alegremente pela janela.
não posso dizer que foi "definitivamente o melhor livro que eu já li na minha vida, mas dá pra falar sem ofender.

o livro basicamente conta a história de Alec Leamas, um espião britânico que atua durante a Guerra Fria. quando o último homem dele é morto ao tentar fugir para Berlin ocidental. vira tudo uma bagunça. ele precisa voltar pra Londres, e uma última missão é dada a ele. a missão que vai tirar ele do frio, já que no meio de tanta zona de guerra, os espiões viviam sob uma cortina gelada. e assim. montam uma operação pra derrubar o chefe da inteligência da Alemanha Oriental (um nazista babaca por sinal, odeiem o Mundt pfvr). dito isso isso, ele precisa entrar na Cortina de Ferro, pra talvez a missão mais importante de toda a sua carreira.

por conta dos termos, o livro pode acabar sendo confuso pros que não são tão adoradores de história, já que trata muito do período da guerra fria e da divisão da alemanha com o muro de berlin. sendo bem sincera, o início é bem chatinho, mas logo de cara você sente o cheiro de café requentado e de whisky velho dentro da sala de observação. ao decorrer, surgem nomes e nomes que confundem o cérebro e te deixam em um limbo entre a inteligência e a loucura, mas tirando isso dá pra ir levando.

melhor parte é com certeza o julgamento, quando toda a pauta do tribunal prende sua atenção, como eu disse, a partir da página 198, você passa a sentir fio a fio o desespero pra conseguirem sair do nó da acusação.

depois de todo o estresse, sim, o final vale a pena.

(ah, a linguagem não é tão arcaica. é chatinha, mas dá pra desenrolar legal)
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Heitor.Hissao 13/05/2022

Descrevendo, são ótimas as qualidades do escritor. Para organizar a narrativa, ele vira bastante deficiente. Há grandes momentos, em seus melhores vira um grande romance de investigação e paranóia, mas quando as coisas precisam ficar realmente sérias, tudo se perde bastante. O romance é bem conduzido, a maioria das relações são bem conduzidas, só que sua parte política é péssima, quando ela decide se assumir como bizarra, vinda de um homem fútil (o protagonista), ela fica boa, mas o Le Carré decide adotar um tom moralista que fica presente até na forma em que o narrador conta a estória, ficando cansativo e ruim, muito ruim.
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Spy Books Brasil 08/04/2022

O Espião que saiu do Frio... E tirou John Le Carré da Geladeira
Terceiro livro do escritor britânico John Le Carré, O Espião que Saiu do Frio está perto de completar 60 anos de idade. Foi lançado em 1963, no auge da Guerra Fria. E catapultou a carreira de John Le Carré para o estrelato internacional.

O autor, na época, ainda trabalhava para o MI6 como oficial de inteligência. Ele tinha 30 anos e era um espião disfarçado como diplomata júnior na embaixada britânica em Bonn, capital da Alemanha Ocidental. Havia publicado já dois livros, O Morto ao Telefone e Um Crime Entre Cavalheiros, ambos resenhados no Spy Books Brasil, e que tiveram uma resposta mediana de crítica e de vendas.

Nesta terceira obra, ele mergulha fundo num romance sobre o submundo da espionagem. Um assunto do qual ele entendia, como oficial do MI6. O resultado foi o sucesso que todos conhecem. O livro entrou para a lista das 100 maiores obras literárias do século 20 elaborada pelo Times em 2005.

Mas por que todo esse sucesso? O que esse livro tem de tão especial? Eu escrevo sobre isso na resenha publicada no blog. Por aqui, vamos nos limitar a conhecer um pouco melhor a trama.

A abertura – Alec Leamas é um oficial de inteligência britânico a serviço do Circus (o nome que Le Carré usava para o MI6, jamais citado nominalmente nos livros dele). Ele está baseado em Berlim Ocidental, no auge da Guerra Fria. Subitamente, a rede de agentes que ele opera do lado oriental da cidade é desbaratada pelo Abteilung, o serviço secreto da Alemanha comunista.

Um a um os agentes são presos ou assassinados e o livro começa com Leamas plantado num checkpoint do lado americano do muro. Com um par de binóculos nas mãos, ele espera pela passagem do chefe da rede, um agente chamado Karl Riemeck, uma ótima fonte infiltrada no Partido Comunista, mas que acabou de ser desmascarada e está sendo procurada pelos oficiais da Abteilung. Como dispõe de papéis falsos, Karl vai tentar cruzar a fronteira por aquele portão.
O capítulo de abertura é antológico. Praticamente uma cena que vivemos na imaginação enquanto avançamos na leitura. À medida que o tempo passa, a tensão cresce e o leitor se vê carregado para dentro da cena na riqueza de detalhes que o autor traz. É como se você estivesse ali, ao lado de Leamas, plantado no frio de uma rua no lado ocidental de Berlim. Você sente a tensão no ar, o incômodo dos policiais de fronteira, sente o cheiro do café requentado e batizado com o scotch oferecido por Leamas. Vive, sobretudo, a angústia do oficial britânico para descobrir, afinal, qual será o destino de seu agente.

Eu poderia dar um pequeno spoiler sobre o final da cena, que aliás está em todas as descrições do livro que você encontra na internet, mas vou deixar o final do capítulo em aberto. É um incentivo para que você leia pelo menos essa abertura (como se fosse possível ler essa passagem e desistir do livro).

A trama – Chamado de volta a Londres, Leamas é recebido pelo diretor do Circus, um personagem conhecido apenas como Control. O chefe lhe propõe um plano audacioso para vingar a captura da rede de agentes.

A ideia é transformar Leamas num potencial traidor aos olhos dos alemães orientais. Para tanto, ele vai iniciar uma derrocada dentro do serviço secreto inglês até ser demitido por alcoolismo e desvio de verbas. Transformado em presa fácil para o recrutamento inimigo, Leamas vai fingir que pretende desertar.

Uma vez plantado dentro do Abteilung, a missão dele será fabricar indícios de que o serviço secreto britânico tem um agente de alto nível infiltrado no serviço alemão. Alguém com grande acesso a todos os segredos.

O objetivo é desacreditar Hans-Dieter Mundt, o chefe da inteligência alemã oriental, que desde o primeiro livro de Le Carré vem dando muito trabalho aos ingleses e é o responsável pela prisão da rede de agentes de Leamas em Berlim Oriental.

Essa é uma descrição básica do plot. Se quiser ler a resenha até o final, com descrição das personagens, perfil do autor, uma crítica sobre o filme originado a partir do livro e curiosidades do mundo da espionagem, visite o blog Spy Books Brasil, no Wordpress.

site: https://bit.ly/tswciftc
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Pedrol 06/02/2022

Um muro separa mais do que apenas dois lados
O Espião que Saiu do Frio foi originalmente publicado em 1963, sendo o terceiro romance de John le Carré e o mais aclamado.

Um livro sobre os bastidores da espionagem política ambientado na Guerra fria tem tudo para conquistar, principalmente pela sua crueza, sua amargura, sua violência que dão um soco no estômago em cada capítulo.

A forma que John le Carré escreve é sublime! Há personagens amargos, mas admiráveis, que no entanto causam dúvidas em relação ao que realmente pensam. Alec Leamas, o protagonista, entra exatamente nessa descrição.

A ambientação também é fabulosa, captando toda a frieza de uma era polarizada. Os personagens são aprofundados de uma maneira simples, mas tão incrível que você se preocupa com eles, apesar de ter certos casos que o que pensa dele muda, daí surge também as grandes viradas de mesa que são um ponto incrível do livro.
A parte do julgamento do tribunal, é um excelente exemplo que prova que os diálogos são perfeitos, onde cada palavra parece ser usada de uma maneira grandiosa.

O Espião que Saiu do Frio é um excelente romance de espionagem, senão um dos melhores, e que com certeza dá razão a fama de John le Carré.
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Samir 23/10/2021

que livro louco
o final foi frenético. a parte anterior - o julgamento - e o começo foram bem arrastadas. algumas partes do meio foram até que boas. mas, de modo geral, foi um livro difícil de me prender
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Renatinha 28/06/2021

Gosto muito de livros sobre guerra e espionagem, porém esse demorou muito para me cativar. Custou para a história engrenar e ter cadência, apesar de ser interessante e o final surpreendente.
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Mário 07/03/2021

Espionagem raiz
O fascínio da espionagem e das obras que a retratam está na abordagem da inteligência estratégica na manipulação de informações e mentes, num jogo que envolve contraespionagem, desumanização, traições e intrigas em benefício de interesses de poder. Elementos atendidos com excelência pelo autor, sem recorrer a apelos estilo "Missão Impossível".
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Mariele 19/02/2021

Surpreendente
Não costumo ler ou gostar de histórias relacionadas ao mundo detetive/policial mas acabei adorando. A história é envolvente e tem um final bastante emotivo.
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Kamilla 17/06/2020

Gostei, mas esperava um pouco mais de ação
Alec Leams é um espião britânico que atua na Alemanha Ocidental em plena Guerra Fria, ele é um espião infiltrado. Vive no frio, ou seja, trabalhando como espião e não podendo ser ele mesmo. Quando o último agente infiltrado morre, sobrando apenas o próprio Leams na missão, ele volta para Londres. Ao invés de finalmente sair do frio, o Control - chefe responsável por toda a rede de espionagem - o manda para uma nova missão, que tem tudo a ver com a missão anterior.

O Espião Que Saiu do Frio tem uma trama bem diferente de tudo que eu já havia lido, apesar do livro tratar sobre espionagem, não há nada de ação, brigas e tiros. A experiência foi satisfatória, mas alguns pontos me incomodaram.

A obra foi publicada pela primeira vez em 1963, então o tipo de escrita é bem formal e robusta e isso no começo foi um pouco desconfortável, depois me acostumei. Mas juntando isso ao fato do inicio do livro ser extremamente monótono e lento, foi um pouco difícil... no entanto isso só foi no começo, depois a história começa a ficar interessante.

Alec Leams é um personagem bem intrigante, ele aparenta ser um cara profissional e leal, mas no final foi bem claro pra mim que faltou um pouco de personalidade, do tipo que faz o que mandam porque é o melhor. Mas será que é? Vale tudo pra ter aquele resultado? Fiquei com esses questionamentos, apesar de ter gostado bastante dele, só teve umas falas machistas bem babacas vindas dele, que me deixaram bem irritada.

“Somos o preço, o preço ínfimo… Mas em toda parte acontece o mesmo, pessoas ludibriadas e iludidas, vidas inteiras desperdiçadas, pessoas fuziladas e presas, grupos e classes de homens eliminados por nada…”

O livro trás muito essas questões, sabe? Se passa durante uma guerra e nos foi apresentado alguns tipos de pessoas bem repugnantes: fascistas e preconceituosos. Então a obra nos faz questionar muitas coisas, apesar de antiga e fictícia, agrega muito. No entanto, não esperem uma obra cheia de ação, o foco é totalmente no jogo de espionagem, mentiras, intrigas e até traições. Não irei me adentrar, porque é uma teia tão complexa, que se falar algo pode estragar a leitura.

John Le Carré nos presenteia com uma obra curtinha, mas com um grande conteúdo. Os personagens são bem construídos, sem dúvidas o Leams foi um personagem bem singular e interessante de conhecer, mas destaco muito a Liz que acabou sendo jogado no meio desse esquema sem saber, mas que foi até o fim foi fiel com suas opiniões e ideologias. O final foi totalmente surpreendente e um pouco decepcionante, mas válido. Recomendo que leiam esse clássico, e ah, vale lembrar que o autor foi espião de verdade.

site: https://www.lendoeapreciando.com/2020/06/resenha-o-espiao-que-saiu-do-frio-john-le-carre.html
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Jurubeba1 29/04/2020

L E I A M
Nada melhor pra acabar com nossos noites de sono do que um bom livro de espionagem!
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