Resenhas - O Tradutor Cleptomaníaco

LetAcia1104 28/03/2024

Um húngaro por engano
Salvem a louca!
Comprei achando que seria outra leitura russa (na qual quero desbravar entre outros autores, em que eu não tinha escutado antes).
Mas para a minha surpresa, dei de cara com um conjunto de contos húngaros. Adorei a escrita de Kornél, tem certos tons de melancolia de maneira um pouco explícita, mas você também consegue ver o tom levemente ácido do sarcástico, o que me lembra um pouco do Tolstoi e de certos pequenos contos do Dostoiévski.
Pretendo aumentar a lista da literatura húngara.

Gabi® 08/03/2024

Depois de semanas, finalmente, terminei o livro!
Em outro momento, teria lido de uma vez.

Eu gostei de todos os contos, alguns mais que outros.

Fiz algumas marcações e gostei de como as estórias são contadas ora por Kornél Esti, ora por um de seus amigos, ora por um narrador observador.

Eu recomendo demais a leitura e os contos que mais amei foram:

- O tradutor cleptomaníaco;
- O dinheiro;
- O desaparecimento:
- O presidente;
- O pai e o poeta;
- O farmacêutico e ele;
- O salva-vidas;
- O fim do mundo.

?Ah, como fiquei aliviado. Não tenho mais que viver, portanto posso viver.?

Vinder 05/10/2023

Excelente livro de contos desse escritor húngaro que narra histórias absurdas, ilógicas, engraçadas e com críticas sociais. Vale muito a leitura.

Mr. Brownstone 31/01/2023

Não esperava muita coisa desses contos, mas foi uma leitura interessante e foi bom conhecer a literatura húngara. Recomendo a leitura.
Meus contos preferidos: O tradutor Cleptomaníaco, O presidente e O chapéu.

Ariadne 27/01/2023

Contos deliciosos de ler
Peguei esse livro para ler porque no ano passado li pouca literatura russa ou do Leste Europeu. No caso desse livro, ele é de um autor húngaro chamado Destzö Kosztolániy que desconhecia praticamente. Os contos do livro acompanham um espécie de alter ego alterado do autor chamado Kornél Esti na maioria das histórias. As minhas favoritas são as que um personagem finge que lê um manuscrito de sua secretária que quer ser escritora (e é uma péssima escritora), um em que o personagem poeta ganha uma herança de sua tia e vive um conflito porque acredita que poetas não podem ser ricos então inventa diferentes maneiras de distribuir o dinheiro de forma anônima e o do presidente, o maior conto do livro, personagem que mantém a juventude através de seus cochilos permanentes.

Recomendo muito a leitura e espero que a Editora 34 lance mais obras desse autor.

Carlos 14/01/2023

O tradutor cleptomaníaco e outras histórias
Dezsö Kosztolányi mostra, neste livro, que de fato é um mestre dos contos. As histórias de Kornél Esti são fluidas, envolventes e possuem um grande teor poético, apresentando tanto lições para a vida como inverossimilhanças e exageros.

Um dos conceitos mais interessantes está no conto ?O fim do mundo?: apenas quem já está preparado para a morte, vive, enquanto nós, preocupados em viver e ligando para as aparências, não vivemos.

Meu primeiro livro do autor e da literatura Austro-húngara, uma ótima descoberta.

Gabriela3872 07/01/2023

Posso dizer que gostei da maioria dos contos, com ênfase em O tradutor cleptomaníaco, O manuscrito, O pai e o poeta, O farmacêutico e ele (que foi o conto que me instigou a ler essa coletânea), e O fim do mundo.

No geral foi uma boa leitura.

Manoela138 17/12/2022

O tradutor cleptomaníaco
O livro é composto de 13 contos e eu gostei de 3. Não foi uma coletânea ótima, mas eu gosto muito de conhecer autores novos e esse foi meu primeiro contato com um escritor húngaro.
Os contos que mais gostei foram O tradutor cleptomaníaco (adorei!), O desaparecimento e O fim do mundo.
Além disso, tenho que dizer que amei a capa desse livro, é muito fofa!

Rony 27/11/2022

Conduzindo o leitor pela cidade de Budapest dos anos 20 ,Kornél Esti o protagonista dos 13 contos hilário e irônico mas muito inverossímil. Mas esse era a real intenção do Autor. " Só o inverossímil é realmente verossímil, só o inacreditável é realmente acreditado". O PRESIDENTE, pra mim o melhor conto.

Rejane 23/07/2022

Filosofia de buteco
Sabe aquele dia em que você senta pra tomar uma cerveja começa a conversar com as pessoas a sua volta sobre os rumos da humanidade e conta casos da sua vida pra elucidar seu posicionamento? Basicamente é isso que acontece nesses contos aqui... Não! E detalhe, tem muito sarcasmo. Um ótimo passatempo.

Martony.Demes 03/05/2022

Um livro bem diferente que só é ruim porque é curto.
Por meio de diversos contos imbuídos por muito humor, histórias absurdas e narrativas extrovertidas, Dezso nos apresenta o personagem Kórnel Esti. Então, vou apresentar uma vista rápida de alguns contos!(pode ter spoiler).

Conto 1 : O Tradutor Cleptomaníaco - neste conto, Kórnel  é um exímio entusiasta e estudante de idiomas. Não obstante, ele também sofre com problemas relacionados à cleptomania! E mais a frente, a situação ficou tão complicada que ele começa a furtar itens dos livros ao fazer as traduções!!! rsrsrsrsr
Conto 2: O dinheiro - Kórnel, é um poeta e recebe um dinheiro da herança. Porém, ele acha que aquele dinheiro não pode ser dele e começa uma saga de se desvencilhar de toda essa fortuna. Daí ele passa por cada situação... leia!
Conto 3: O desaparecimento: um amigo de Kornel que era rico e depois ele fali e em seguida desapareceu... daí criou-se uma benevolência que provou-se algo falso!
Conto 4:A mentira: como as mentiras funcionam, como elas funcionam!
Conto 5: O manuscrito - Nesse, Kornel tenta enganar uma pessoa! Uma senhora que tinha escrito um livro. Porem ele nao leu e não suportava a forma que ela escrevera aí...ela acaba contando tudo do livro e ele opina sem nem ter lido o mesmo!(é ilário) 
Conto 6: O presidente: Kornel  fala sobre o período em que viveu na Alemanha. E ele conta uma vivência que teve com um barão (um presidente de várias associações). Só que esse homem dormia em todos os eventos e ninguém se importava. Uma crítica à ineficiência das autoridades? Hoje tem uns que só fazem piadas, xingam e ameaças!
Conto 7: O chapéu - conta história de um apego a um chapéu, que um dia acabou sendo destruído
Conto 8: O pai e o poeta: um diálogo com um amigo sobre seus problemas pessoais e a troca de angústias que no final cada um só se preocupa com seus problemas
Conto 9: O farmacêutico e ele: Kornel ajuda um farmacêutico sem esperar nada em troca
Conto 10: Miséria - fala sobre um amigo que vai se imiscuindo na miséria!
Conto 11: O salva-vidas - um homem que salva a vida de Kornel e esse tenta ser grato para ser amigo dele, mas o salvador mostrou-se que não era como pensava e ele viu que havia um limite naquela amizade.
Conto 12: O fim do Mundo - Kornel fala um dos seus vários sonhos sobre o fim do mundo e ninguém sabia o que fazer nesses dias apenas Kornel tinha algo em vista.
Conto 13: A derradeira conferência - Kornel faz uma viagem de trem a uma conferência só que acontece algo inusitado com ele (esse não dou spoiler)!
Então é isso! Um livro muito leve, com humor e criativo! Vale a pena ler! 

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Martony Demes @mardemes
 



site: mardemes

Cinara... 16/02/2022

"Agora, note bem, só aquele que está totalmente preparado para morte é que pode viver, e nós, tolos, morremos, porque só nos preparamos para a vida, e queremos viver a todo custo. A ordem que você vê ao seu redor, na verdade, é a desordem, e a desordem é a verdadeira ordem. E o fim do mundo, no fundo, é o começo do mundo. E é isso que eu queria comunicar a você." O fim do mundo.

O livro com 129 páginas têm 13 contos, todos com um personagem em comum o Kórnel Esti. Raras são as vezes que coletâneas de contos me agradam do início ao fim, mas essa aqui conseguiu me cativar até o final. Pena que são tão curtos, quando vc se empolga com o conto, ele acaba. O tradutor cleptomianíco é hilário! Aliás todos os contos tem algum tipo de humor, mesmo que seja um humor mórbido.

Marina 16/02/2022

O conto inicial, o mesmo do título, é simplesmente maravilhoso! Não esperava achar esse livro tão divertido, mas adorei ler as histórias de Kornél Esti.

@gezaine_ 16/01/2022

Primeiro livro concluído no ano e comecei muito bem.
Contos divertidíssimos e muito bem escritos. Adorei conhecer esse autor.