Quando Não Há Palavras

Quando Não Há Palavras Julie Buxbaum




Resenhas - Quando Não Há Palavras


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Thay 10/08/2021

Subestimado
Esse foi um livro que subestimei muito. Eu pouco havia ouvido falar sobre ele e mesmo assim decidi dá uma chance. E declaro, com muita convicção, de que não me arrependo nem um pouco.
Apesar de possuir alguns diálogos um pouco "nerds", não me pareceu chato e desestimulador, pelo contrário, o modo como foi descrito trouxe um certo diferencial para o que poderia ser mais uma história de romance clichê.
Gostei principalmente da forma como o enredo foi conduzido, sendo narrado sob a perspectiva de ambos os protagonistas. Dando ênfase a importância de conhecer a fundo seus sentimentos e conflitos de forma mais claras, sem deixar dúvidas para a motivação dos seus atos. Proporcionando ao leitor um pouco mais de empatia perante isto.
A história é bem enriquecedora, abordando temas bem relevantes e até pouco discutidos, retratada de forma leve e bem construída. Sem falar no lindo romance, com personagens marcantes e fáceis de gostar. Confesso que houveram inúmeros momentos que me peguei rindo e empolgada, principalmente com o David, o cara é um fofo; e a kit, claro, uma garota muito interessante e legál. Amei demais esse casal!
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Liv 18/10/2021

Meses depois de ler e eu ainda não sei direito como me sinto sobre o livro. Ele me tirou da ressaca, foi uma leitura rapidinha mas também acho que achei bem rasa. Não é ruim, mas também não achei maravilhoso.
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Ana 23/02/2020

Com toda certeza, não é só comigo: quando leio muitos livros de terror e/ou clássicos seguidos, preciso de algo mais leve para descontrair. Quando isso aconteceu no ano passado achei Três Coisas Sobre Você, e assim conheci Julie Buxbaum. E agora, com uma baita ressaca literária, peguei Quando Não Há Palavras. E ambos serviram muito bem ao seu propósito, muito obrigada.

Enquanto o primeiro tinha um mistério facilmente desvendável (embora fofíssimo, devo afirmar) o segundo possuiu um plot twist que eu não esperava. Como é habitual nos Young Adults, Quando Não Há Palavras possui uma narrativa rápida e envolvente, o que nos faz agarrar no livro e só soltar no fim.

Os personagens são adoráveis e carismáticos, com problemas reais e, embora sejam adolescentes, não me irritei com eles (rs) nem achei seus questionamentos bobos ou infantis. É um romance leve e despretensioso que me deixou com bastante saudade dos personagens quando o terminei.
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apocalice 26/06/2021

favoritado.
Eu simplesmente amo de paixão a escrita dessa mulher, sério. Li apenas 2 livros dela, porém tanto faz, estou apaixonada. A narrativa irônica, sarcástica e racional aplicada aqui me cativa de um jeito...
Diferentemente de Três Coisas Sobre Você, aqui a Julie retrata os dois pontos de vista dos personagens, intercalando as diferenças gritantes de personalidade social e emocional. Até porque o David se encontra no espectro autista, com talvez Asperger. E não tá escrito o quanto eu amei ler sobre um personagem no espectro.
Aqui o foco pra mim foi as comunicações sociais normalizadas diariamente, e exatamente porquê o são. O normal é superestimado. O usual nem sempre é preferível e às vezes simplesmente não há palavras. Favoritado.
Yasmim.Silva 26/06/2021minha estante
Oi moça vc pode me ajudar? Eu acabei de istalar o aplicativo só q ñ sei aonde posso começar a ler


apocalice 26/06/2021minha estante
Hey, Yasmin. No caso esse App, o SKOOB, não possibilita a leitura de livros em qualquer formato. Ele apenas nos possibilita compartilhar sobre, sejam opiniões ou onde nos encontramos na leitura, página, % e etc. Assim como favoritos, lidos ou desejados e por aí vai...


Yasmim.Silva 26/06/2021minha estante
Ata obrigado




Roberta 01/01/2022

Quando não há palavras
"Um tipo bom de esquisito é a única solução para o problema quando normal não é uma opção viável." página 73
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LuizaCands 19/10/2020

Clichê que foge do superficial + O problema das expectativas
Bom, primeiramente gostaria de dizer que esse livro é da mesma autora de Três Coisas Sobre Você, o qual sou completamente apaixonada. E talvez esse seja parte do problema que eu encontrei com esse livro: as expectativas elevadas e a comparação com a outra obra da autora. É muito bom mesmo, mas não me conquistou tanto quanto eu esperava.

Em Quando Não Há Palavras, temos uma garota, Kit, que recentemente perdeu o pai em um acidente de carro e tem um relacionamento conturbado com a mãe, e um garoto, David, com síndrome de Asperger e uma visão diferente sobre o mundo, especialmente no que diz respeito às pessoas. Sua única amizade de fato é sua irmã, que está na faculdade, enquanto na escola vive em isolamento por sofrer bullying dos colegas.

"Seu cabelo não é cacheado, mas também não é liso. É como se fossem vírgulas alternadas e repetidas."

E é por esse tipo de descrição que eu só me apaixono por personagens literários! Poxa, quem iria falar que meu cabelo parece um conjunto de vírgulas alternadas e repetidas?

Cada um à sua maneira tenta compreender o outro e aos próprios sentimentos. Eu adorei a aceitação e o respeito entre eles no final. Os dois são humanos e suscetíveis ao erro, o que frequentemente acontece, porém, ainda assim, igualmente se aceitam da forma que são. E posso dizer que isso foi o que eu mais gostei nesse livro: os personagens são reais, eles erram, eles se desentendem, eles estão longe de serem perfeitos. Eles têm problemas reais, muito além do clichê adolescente esperado. E certo acontecimento do final com certeza vai te surpreender!

(O que vamos fazer com você?) "Eu gostaria que, apenas uma vez, a resposta fosse: nada. Eu gostaria que, apenas uma vez, a resposta fosse: você está bem exatamente como é. Eu gostaria que, apenas uma vez, essa pergunta não precisasse ser feita."

Logo, é possível perceber que a história está longe de ser ruim. É um daqueles clichês que te prendem e ao mesmo tempo fazem refletir, fugindo da superficialidade verificada em muitos livros com uma temática parecida. Meu único problema foi que não consegui me conectar tanto com os personagens quanto em Três Coisas Sobre Você e no final essa comparação acabou pesando em uma nota um pouco menor para esse livro.

Quando terminei o anterior, concluído com “Mas às vezes um beijo não é um beijo não é um beijo. Às vezes é poesia", me senti como se estivesse flutuando porque me conectei tanto com os personagens que fiquei tão feliz por eles! E, infelizmente, não tive essa mesma sensação com Quando Não Há Palavras. Logicamente, essa é uma questão 100% pessoal e não está relacionada com qualquer falha da história em si ou da autora. Por isso, digo que a leitura vale muito a pena! Deem uma chance.
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Katy 10/05/2020

o ano mal começou e já tenho meu livro preferido!
Quando vi que o livro tinha um personagem com asperger, já imaginei que fosse adorar. Amo livros que falam do espectro. Já li "Querido John", "Com amor, Anthony", "meu menino vadio - histórias de um garoto autista e seu pai" e provavelmente muitos outros que não me recordo agora. É uma temática que me encanta e me fascina na mesma proporção. Porém, nada me preparava para o tanto que eu ia me apegar à esse livro.

Acho que é a primeira vez NA VIDA que eu leio um livro com tanto apego, tanta vontade de conhecer cada personagem, vontade de devorar a leitura em minutos, mas também de prolongá-la pela vida, para sempre acompanhar os passos de David, Kit, Miney...

A história tem uma premissa simples, que pode fazê-la parecer com qualquer outro Young Adult que você encontra nas bancas. Mas a verdade é que esse livro é dotado de uma sensibilidade ímpar, que o fez se tornar meu livro preferido do ano, quiçá da vida (e olha que eu leio bastante!).

Enfim, o livro conta a história de Kit, uma menina que perdeu seu amado pai em um terrível acidente, o que lhe traumatizou de um modo muito profundo, fazendo-a se afastar das amigas e de tudo que antes lhe era importante.

Do outro lado, temos David, um menino solitário que tem síndrome de Asperger, um dos espectros mais leves do autismo. David me lembra, em muitos momentos, o Sam da série Atypical, tanto pelo autismo quanto pela relação com a irmã Miney, que o ajuda a "ser mais normal".

Eu confesso que fiquei bastante sensibilizada com as inúmeras maldades que os seus colegas faziam com ele e me peguei mais de uma vez com os olhos marejados pensando em como deve ser difícil não se adequar, tanto para ele, quanto para sua família. Aliás, que família! É lindo ver o cuidado e carinho com o qual eles tratam David e tudo que eles fazem para que ele se sinta bem.

Kit, no auge da sua confusão mental e tristeza, resolve almoçar sentada ao lado do colega "esquisito", quieto e antissocial, achando que assim poderá ficar em paz, sem os constantes olhares de pena e sem ninguém esperando que ela voltasse a ser a Kit que era antes de perder o pai. Ela está no limite de exaustão, com todos as amigas e até a própria mãe evitando falar da morte do seu pai, pisando em ovos com ela e agindo com aquela compaixão estranha que só lhe faz lembrar cada vez mais da triste realidade.

O que ela não esperava era que David seria totalmente o oposto: direto, sincero e sem filtros, David nunca fez questão de preencher o silêncio com conversas desnecessárias, nem lhe poupou das suas verdades diretas e meticulosas sobre qualquer coisa que viessem a conversar. E de repente, ele se tornou a única pessoa com a qual ela se sentia bem e a vontade.

Mas engana-se quem pensa que o livro se limita à isso. Primeiro, que no final temos um E-N-O-R-M-E plot twist... E assim, eu realmente esperava um plot twist, mas esperava que fosse envolver Miney... E vou parar por aqui, pois não quero dar spoiler, mas se alguém também pensou isso, favor me dizer que não fui a única!

E meus amigos, o final... ah, o final... sabe aquele livro fofo, cativante, real? Você se apaixona pelos personagens, mas não porque eles sejam perfeitos... e sim exatamente porque são humanos, com falhas, diante de situações reais, com mágoas e tentando melhorar...

Enfim, LEIAM esse livro. Acho que independente do gênero literário que você curta, um livro como esse é IMPOSSÍVEL não gostar. Eu terminei faz 5 minutos e já estou morrendo de saudade das personagens.
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Bi Sagen 27/07/2020

O que é ser normal?

Após a morte do pai, Kit não consegue seguir com sua rotina. Ela não consegue mais se sentar com Violet e Annie (suas melhores amigas) e conversar sobre calças jeans e garotos. Muito menos orbitar nas vidas de Justin e Gabriel. Não quando tudo que ela consegue fazer é pensar no quão injusto é seu pai nunca mais voltar.

David nunca soube como é ser neurotípico. Diagnosticado com Asperger, ele reúne algumas dessas "características": não relaciona pessoas e rostos, não entende bem ironia e outros sentimentos, gosta de rotina e lógica. Para ajuda-lo, Minnie (sua irmã) sugere que ele crie um caderno, em que descreva as pessoas do colégio, quais interações sociais já tiveram, e quais são confiáveis. A questão é que essa lista é cada vez mais restrita, já que ele não consegue se conectar com ninguém e o conhecem por ser apenas o esquisito, que anda com tampões no ouvido, e balança os braços quando está ansioso.

Para surpresa de todos, Kit decide se sentar na mesa de David no intervalo. Talvez em busca de silêncio, ou apenas para fugir de seus amigos que não a compreendiam. O que ela não esperava era dar de cara com honestidade brutal e revigorante. E ter alguém que sabe o que fazer quando parece que não há palavras.

QNHP é uma história que te captura pela agilidade, assim como pela doçura misturada com sinceridade. Em um momento estamos chorando as dores dos protagonistas e em outro estamos rindo com eles. É um livro sobre tudo aquilo que perdemos, sobre tudo aquilo que nunca teremos, e como seguir em frente depois isso.

O personagem de maior destaque só poderia ser David, com toda sua forma única de ver o mundo. Uma das minhas cenas favoritas é quando ele explica sobre os números primos e o amor. Assim como a que mais partiu meu coração foi a conclusão do Projeto Acidente.
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Fabi | @ps.leitura 30/08/2022

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Uma menina em luto; Um menino diferente. Uma tragédia vai uni-los... se não os separar. Um young adult que vai proporcionar inúmeras reações!

Kitt perdeu seu pai em um acidente de carro e sua vida perdeu todo sentido, desde as pequenas coisas como se sentar na mesa no horário de almoço com suas amigas, até a sua comida favorita.

Por outro lado, conhecemos David que não tem muitos amigos e acaba sempre sofrendo bullying na escola. Apesar dos inúmeros adjetivos que recebe, ele faz o possível para ignorar e anota tudo em seu caderno que o ajuda a sobreviver ao ensino médio.

Ela está com dificuldade em lidar com a perda. Ele, tem uma honestidade contundente. E é quando Kitt lhe pede ajuda pra descobrir mais sobre o trágico acidente e ele aceita. Mesmo com essa improvável amizade, nenhum deles poderiam prever o resultado dessa busca.

"Quando não há palavras" era uma obra que já estava encalhada na minha estante há um bom tempo. Sempre enrolava para ler, mas a partir do momento que iniciei e inúmeras coisas começaram acontecer, percebi que estava perdendo uma grande história!

No começo, os capítulos demoram um pouco mais para desenrolar, mas em certo ponto, quando uma grande revelação acontece, tudo para desencadear e fazer sentido. Comecei a ficar ainda mais presa na trama e querendo descobrir o final dessa história.

Mas quando eu achava que as revelações impactantes haviam acabado, nas últimas 30 páginas veio A MAIOR descoberta de todas. Sabe aquele momento que você precisa fechar o livro para absorver tudo o que acabou de ler? Foi exatamente dessa forma que me senti quando o maior segredo é revelado.

Além desses plots, toda a trama de "quando não há palavras" me conquistou bastante. Kitt é aquela adolescente que está passando por momentos delicados e pouquíssimas pessoas a sua volta conseguem entender isso. O luto passa por vários estágios e ela está "vivendo" cada um desses momentos, o que fica realmente difícil para que as pessoas ao seu redor realmente entendam.

Como se já não bastasse tudo isso, por outro lado temos o David. Ele é um jovem com aspeger e isso faz com que as pessoas esbanjem adjetivos negativos para ele. O que me faz pensar: por quê tratar alguém dessa forma? Independente se ele tem doença ou não, não deveria ser tratado como todo mundo? E me deixou bem reflexiva em imaginar quantos outros jovens e até mesmo adultos passam por situações similares. Uma triste realidade.

Esse foi meu segundo contato com a Julie Buxbaum e posso dizer que ela soube como escrever um jovem adulto que proporcionou inúmeras reações em cada capítulo. Em alguns estava surtando com as revelações; em outros, estava achando uma gracinha a forma como a amizade de Kitt e David estava transformando ambos. E eu adoro quando uma obra consegue me proporcionar várias emoções.

Um livro que mostra que a esperança realmente nasce do improvável, assim como uma grande amizade. Muitas vezes precisamos nos livrar de alguns sentimentos para que possamos seguir em frente e, sem dúvidas, foi exatamente o que ambos os personagens fizeram.

site: https://www.psamoleitura.com/2022/08/resenha-quando-nao-ha-palavras-julie-buxbaum.html
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Gabi742 12/01/2021

Muito além do clichê
Esse foi meu primeiro favoritado do ano e posso dizer que estou apaixonada por essa história. Não tem como ler esse livro e não ficar emocionado com a amizade de David e Kit e a superação dos preconceitos por David ter sindrome de asperger.

"Aqui está uma coisa sobre fazer um amigo que eu não entendia antes de começar a conversar com Kit; eles ampliam seu mundo. Abrem possibilidades que antes você não concebia."

David e Kit são aqueles dois personagens que quero por em um potinho para guardar só para mim. Os dois passam por situações dificeis e juntos eles constroem uma amizade linda e se ajudam a superar suas dores.

"Percebi que os clichês existem por um motivo: eles são verdadeiros. E, sem dúvida, isto definitivamente é um clichê: as pessoas só dão valor às coisas quando as perdem..."

O que mais gostei do livro foi que é algo realista. Aborda temas importantes e os personagens são humanos, possuem seus acertos e seus erros. Além de que os capitulos são alternados, então temos a visão dos dois personagens que é uma das coisas que mais amo em romances.

Enfim, recomendo super esse livro para todo mundo, vale muito a pena ler.
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Rafa 14/05/2020

Sem dúvida já está na lista de um dos melhores que li esse ano. Esse livro me prendeu em todas as palavras, me fez amar e querer descobrir mais sobre cada personagem. Terminei e já saí recomendando pra todo mundo, pois realmente é uma leitura que vale a pena.
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Mari 08/08/2020

Tocante. Estou apaixonada por esse livro.
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Juu 08/09/2020

Deu match - siga @match_literario
Depois que o pai de Kit morreu ela não consegue mais viver a mesma vida, não consegue rir de coisas que agora parecem ser superficiais e até mesmo se sentar com suas melhores amigas na hora do almoço. Kit começa a sentar na mesa mais silenciosa do refeitório, e acaba conhecendo David, um menino que toda a escola acha esquisito. É a partir disso que o luto começa a ser superado, uma amizade nasce e talvez até algo mais.

Eu não tenho palavras para descrever o quanto amei esse livro, a história trata de um tema difícil como o luto de uma maneira leve e divertida. A narrativa do livro é intercalada entre os pontos de vista da Kit e do David, mas tenho que dizer que a minha preferida é a narrativa dele. O David é um personagem com Síndrome de Asperger, então seu ponto de vista é muito diferente, e eu amei demais como a autora construiu a narração dele.

Um questionamento que esse livro traz, além de como viver o luto, ele trata bastante sobre aceitar o diferente, e é muito triste observar como as pessoas tratam o David.

No final do livro eu não sabia se queria ler rápido para ver como terminaria ou se lia devagar para que a história não tivesse fim.
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