@livretoencantado 08/07/2020
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Contos Folclóricos - Livro 1
Prepare suas orações, bata na Madeira e se benza com muita fé!
Dona Esmeralda ou Dona Memê, uma velha ranzinza muito da supersticiosa, assombrada pelas velhas lendas que ouvia na infância.
Por aqui, veremos rasga mortalha e seu canto sinistro e agourento, a velha maltrapilha Matinta Pereira e seu assobio tenebroso.
Rapaz, vou mentir Não... Quero nem sequer sonhar com o assobio da Matinta! Esse conto me fez relembrar as lendas do passado também... Saci, Mula-Sem-Cabeça, Curupira, mãe d'água.
Finalizei o conto nas madrugas da vida, como de costume, e é então que a gente finaliza desse jeito: O sangue gela nas veias, e manja aquele arrepio que tem início no "pé" da coluna e percorre toda a espinha tendo seu fim a oriçar os pelinhos da nuca?! Bem isso quando ouvimos o soar do canto da Rasga Mortalha e lendo esse conto foi quase a mesma coisa! Pensa na velha sensação vida louca!
A escrita do Rafael seguiu um ramo de linguagem do interior, o que deu mais ar tenebroso ao enredo, afinal, é da maioria dos interiores que surgem as lendas, não é mesmo? Não que a cidade grande também não tenha lá suas histórias de terror!
"Se ouvir alguém gritar Matim-Taperê é melhor fechar a porta e a janela, ficar quietinho e rezar pra não ouvir o assobio dela. Sim, ela existe e é imortal! Não é lenda! E no Norte todo mundo sabe o destino de quem não lhe paga a prenda".