Kelthy 16/01/2020
Matim
Esse conto não é apenas palavras inventadas, lendas podem ser verdades, principalmente para as pessoas de crenças fortes e de tempos antigos.
Em Matim-Taperê podemos sentir isso, a dona Memê com suas superstições acredita em assombrações, deixando sua neta e nós leitores com calafrios. E com a chegada de uma pedinte desconhecida, ela se ver obrigada há dá o que ela pedir, pois pensa que ela é uma entidade das trevas,veviendo um momento tenso quando não tem o fumo para dar-lhe, o conto tem um final surpreendente.
Fiquei de cabelo em pé, com a cena da rasga mortalha, pois quem mora no norte e nordeste, cresceu com os avós dizendo que elas são mau agouro, que avisa a morte, que quando ela passa por cima de uma casa e dá aquele grito, que parece pano rasgando, é um aviso de que alguém da casa vai morrer logo. Então quando a ave voa acompanhando a velha Memê, fiquei em desespero, já ouvi o barulho dessa ave e é aterrorizante.
O Rafael sabe que gosto muito dos contos dele, amo terror e lendas, ele tem uma escrita simples, nesse conto por mais que as palavras são escritas como os habitantes da região falam, mas é de fácil compreensão.