Carta a D.

Carta a D. André Gorz
André Gorz
André Gorz
André Gorz




Resenhas - Carta a D.


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Tuts 16/04/2024

Um sentimento
O livro é uma carta do autor a sua esposa, onde ele relembra a relação dos dois e expressa seus sentimentos em relação a ela. Recomendo ler sem saber muita coisa, me senti lendo algo íntimo de um casal, achei interessante , apesar de não tão empolgante (mas nem sempre a vida é). Uma leitura rápida e leve.
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Renata1004 22/02/2024

Resenha Carta a D.
Carta a D. é um livro de leitura rápida, porém muito rico em detalhes e conteúdo denso... além de amor, é claro!
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Fran 13/02/2024

Resenha de Carta a D.
O livro "Carta a D." do filósofo francês André Gorz, publicado originalmente em 2009 no Reino Unido, foi lançado no Brasil em 2018 pela editora @companhiadasletras, contém 103 páginas.
Trata-se da história do relacionamento entre o autor e sua esposa Dorine, que durou 64 anos, marcada por uma trajetória intelectual e de militância, além de desafios que o casal enfrentou em uma Europa Pós-Guerra, para alcançar uma vida e carreira plena, até o momento que Dorine fica doente e o autor começa a refletir a importância da amada na sua vida.
Sobre o que eu achei: é uma das histórias de amor mais sensíveis e delicadas que já li, é a história sobre um casal que compartilham os mesmos sonhos, as mesmas trajetórias, e as mesmas dificuldades, ou seja, que perceberam que não haveria graça na vida se não estivessem sempre juntos. E percebe-se que os momentos, bons ou ruins, foram belos e importantes para a solidificação do relacionamento. É um deleite acompanhar como tudo evoluiu. O autor, desde o início do livro reconhece que não foi justo com o tanto que Dorine se doou para eles manterem o relacionamento. Mas mesmo sem conhecer a versão de Dorine, temos certeza que nada disso afeta-a, pois tudo que ela fazia, o quanto ela se dedicava a manter as coisas em ordem para ele focar no trabalho, eram formas de amor. Assim, o autor busca fazer jus aos esforços e companheirismo de Dorine nessa última obra, onde todo esse remorso é substituído pela redenção. A sensação que me passa é que no relacionamento deles, o autor era aquele que vivia preocupado com a carreira, com o próximo passo que iria tomar, enquanto a Dorine fazia o que era necessário com leveza, sempre apoiando os trabalhos do autor. Sem falar que a história da vida de Dorine é muito interessante, ela possui um conhecimento vasto sobre tudo, exerceu vários trabalhos diferentes e tem uma inteligência encantadora, entendemos, dessa forma, porque o autor a amou. Assim, recomendo este livro para quem precisa se conectar com uma história de amor real, genuína e rara que se não existisse precisaria ser inventada.
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gi.mmelo 24/01/2024

"Carta a D." é uma carta que mergulha nas complexidades do amor e no reconhecimento de falhas por parte de André Gorz que se questiona por que sua amada está tão pouco presente no que ele escreveu. O autor vai construindo ao longo da carta os percursos do crescimento do relacionamento, juntamente do crescimento dele e de sua amada enquanto indivíduos e enquanto casal.
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aninha 10/01/2024

Não se fazem mais românticos como antigamente...
Que livro! Curtinho, mas belíssimo!
Acho que virou um dos meus favoritos da vida
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Mariana 26/12/2023

Eu tava muito curiosa pra ler esse livro mas devia ter desconfiado de algo kk de início parece uma linda história de amor, mas o homem (escritor) lista algumas coisas que vão dando nos nervos. ele mesmo reconhece uma falta de amor (?) ao falar da esposa em outro livro e ao longo deste vai detalhando coisas que só fortalecem a história de que algumas mulheres pagam um preço pra viver um grande amor. ego, egoísmo, fraqueza, insegurança...tudo isso ela aguentava pq ele parecia um gênio incompreendido. enquanto ela era sociável, colocava ele pra cima, aguentava os meses de exclusiva dedicação dele com a escrita e ainda segurava as crises existenciais do cara. vale pelas passagens históricas e por toda importância dos movimentos que fazem parte, das pessoas que conhecem e da mulher incrível que ele reconhece que ela foi
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Wemelly 02/12/2023

Teve coisa legal, mas no geral eu não gostei.
Ela o amou incondicionalmente. Ele só não queria ficar só.

O livro é uma carta do autor para a mulher que dividiu a vida com ele. Ele conta a trajetória deles e o companheirismo *dela*. Considerando o que ocorre um ano após essa carta/publicação, reforço que não é uma história de amor - apenas a romantizaram.

Não foi por amor, a renúncia foi por medo de ficar *só* e não *sem ela*.

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Marcus 17/09/2023

Amor real
Uma carta de amor para uma mulher com o autor viveu 58 anos. Um casal que decidiu que não poderiam viver um sem o outro e partiram juntos para as tantas vidas que se prometeram viver.
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Francielter 11/09/2023

"Você me dava acesso a uma dimensão de alteridade suplementar - a mim, que sempre rejeitei toda identidade e juntei uma identidade na outra,sem que nenhuma fosse realmente a minha."
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Maria 29/08/2023

Maravilhoso
Li pela indicação do meu professor de filosofia, sabia pela descrição dele, que o livro era bonito mas não imaginava o quanto seria.
amei a escrita, a forma que o autor retrata o amor dele, o livro é perfeito e se tornou um dos meus favoritos
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Leticia.Vieira 27/08/2023

Essa história de amor me inspirou muito e saber que esse foi o último livro do autor, que ele o escreveu para sua falecida mulher e que tirou a própria vida pouco tempo após esse livro ser finalizado mexeu comigo de uma maneira que não sei descrever. Deixo aqui o trecho inicial do livro, pois acredito que essa pequena passagem seja suficiente para levar qualquer pessoa que se interesse por histórias de amor a ler esse livro:

"Você está para fazer oitenta e dois anos. Encolheu seis centímetros, não pesa mais do que quarenta e cinco quilos e continua bela, graciosa e desejável."
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0_jvsj_0 09/08/2023

Essa não é uma história fictícia. É uma história real de amor. Logo, eu, acostumado com livros, filmes e seriados de romance - não baseados em fatos reais -, bati cabeça enquanto lia esse livro. Não foi a coisa mais linda, mas ficar sabendo o que aconteceu, no dia 22 de setembro de 2007, mudou essa perspectiva. Como dito no final do livro, feito no final das contas. E não julgo o meio. No lugar dele ou dela, concordaria em fazer o mesmo.
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Flávia Menezes 29/07/2023

SERÁ QUE EU POSSO LHE FALAR UM POUQUINHO SOBRE O AMOR?
?Carta a D. ? Uma história de amor? é o último livro do filósofo e jornalista austríaco, e um dos mais importantes intelectuais da atualidade, André Gorz, publicado em 2006 e escrito em homenagem a sua esposa Dorine, com quem ele partilhou sua vida por quase setenta anos, antes da decisão trágica de deixarem o mundo juntos, evitando assim que não passassem pelo sofrimento de ver o grande amor de sua vida partir, deixando-o(a) para trás.
Assim como Sartre, com quem ele tinha uma proximidade, André foi um existencialista, e esse seu pensamento filosófico exala em cada uma das suas palavras, às vezes até se afastando um pouco do tema principal, apenas para satisfazer suas necessidades de escritor, discorrendo sobre outros temas, ou apenas se permitindo filosofar um pouco sobre o ser e o tempo.
Mas as suas escapadelas não estragaram em nada o seu intuito de evidenciar tudo o que havia de mais belo em Dorine, e de nos provar que o amor nunca será algo obsoleto nesse mundo, mas ao contrário, tudo o que há de mais importante e pelo qual devemos viver para encontrar.
Essa é uma obra de um homem agradecido pela vida ter lhe dado a maior dádiva que pode existir nessa terra: a do encontro de duas almas que precisavam estar juntas para passar por essa existência sendo o amparo e o sustento uma da outra.
E a verdade é que isso é algo tão raro!
Geralmente o que vemos (ou encontramos) são duas pessoas que se aproximam por uma atração física mútua, ou até por uma certa admiração, mas que quando chegam mais perto, sentem que algo continua a lhes faltar. E de fato, realmente falta.
Uma conexão verdadeira é algo raro e que não se pode explicar. Mas é fato que quando encontramos, sentimos o outro com tanta força que vai além das palavras, e nem sequer precisamos estar perto para poder saber como o outro está. É quando conseguimos até saber o que o outro pensa, porque é uma ligação não de corpo, mas de almas. E são nesses momentos, quando enfim encontramos alguém assim, que nos sentimos completos. E essa falta que eu disse acima para de existir, e só voltaremos a senti-la se por algum motivo (cruel e injusto!) a vida nos afastar. Daí será como viver com um pedaço do nosso coração arrancado do peito.
Para quem sabe do que eu estou falando, porque já se sentiu assim (ou está vivendo), sabe que isso não são palavras de uma romântica incurável, mas algo real. E muito real!
Eu disse no título dessa resenha que gostaria de lhe falar sobre o amor, mas preciso confessar que não o farei usando as minhas próprias palavras, mas vou pegar por empréstimo as do André, porque ele teve mais sucesso do que eu em amar e ter conseguido comunicar esse amor com tanta facilidade a ponto de ser amado de volta e ter podido viver uma vida toda sustentado por ele.
Então, se me permitir, podemos começar...
 
?Mas nada disso dá conta da ligação invisível pela qual nós nos sentimos unidos desde o início. Por mais que tivéssemos sido profundamente diferentes, mas eu não deixava de sentir que alguma coisa fundamental era comum a nós, um tipo de ferida original (...). Não importa: para ambos, ela significava que não tínhamos um lugar assegurado no mundo, e só teríamos aquele que fizéssemos para nós.?
?Você não tinha nenhum lugar que fosse seu no mundo dos adultos. Estava condenada a ser forte porque todo o seu universo era precário. Eu sempre senti, ao mesmo tempo, a sua força e a sua fragilidade subjacente. Eu gostava da sua fragilidade superada, admirava a sua força frágil. Nós éramos, eu e você, filhos da precariedade e do conflito. Fomos feitos para nos proteger mutuamente contra ambos, e precisávamos criar juntos, um pelo outro, o lugar no mundo que originalmente nos tinha sido negado. Por isso, no entanto, seria necessário que o nosso amor fosse também um pacto para a vida inteira.?
?Até aquele dia de verão em que você me disse calmamente que não queria mais esperar minha decisão. Você era capaz de compreender que eu não quisesse passar a vida ao seu lado. Nesse caso, preferia deixar-me antes que o nosso amor se desgastasse em brigas e traições. ?Os homens não sabem romper?, você dizia. ?As mulheres preferem que a ruptura seja clara?.?
?Eu soube naquele momento que não tinha necessidade de nenhum prazo para refletir; que teria saudades para sempre se a deixasse partir. Você foi a primeira mulher que eu consegui amar de corpo e alma, com quem eu me sentia em ressonância profunda; meu primeiro amor verdadeiro, para dizer tudo. Se eu fosse incapaz de amá-la de verdade, nunca poderia amar ninguém.?
?Você tinha uma autoridade natural, o senso do contato e da organização; tinha humor; ficava à vontade e deixava os outros à vontade em todas as situações; não demorava a se tornar confidente e conselheira das pessoas à sua volta. Você apreendia intuitivamente, com uma rapidez espantosa, os problemas dos outros, e os ajudava a enxergar mais claro dentro de si mesmos.?
?Eu estava consciente de precisar de você para encontrar o meu caminho, de só poder amar você.?
?Lembro de ter escrito a E. que no final das contas, só uma coisa me era realmente essencial: estar com você. Eu não posso me imaginar escrevendo se você não mais existir. Você é o essencial sem o qual todo o resto, importante apenas porque você existe, perderá o sentido e a importância.?
?Você acabou de fazer oitenta e dois anos. Continua bela, graciosa e desejável. Faz cinquenta e oito anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca. Recentemente, eu me apaixonei por você mais uma vez, e sinto em mim, de novo, um vazio devorador, que só o seu corpo estreitado contra o meu pode preencher.?
 
Entendeu agora o que eu queria dizer? Eu não precisava escrever nada. Bastava colocar as palavras dele para explicar sobre o amor, porque não é sobre ser tudo perfeito, mas que mesmo com todas as dificuldades e nas diferenças entre eles, o André conseguia apreciar a mulher que tinha ao seu lado por quem ela era. Vendo e evidenciando tudo o que ela tinha de mais belo, amando sua aparência, apreciando o seu envelhecer tanto quanto a admirava no frescor de sua juventude.
E principalmente, sendo grato por todas as entregas que ela fez para estar ao seu lado, e o tê-lo apoiado, mesmo em momentos em que ela mesma se sentia um pouco sozinha. Porque amar também é se sacrificar em prol de um bem maior que os ligava.
Gostaria apenas de lhe dizer que apesar de trazer essas partes tão bonitas, existem muitas mais neste livro de apenas 40 páginas, e por isso, espero que não fique zangado(a) por eu ter me utilizado de partes dele, mas é que eu precisei do André para poder trazer algo que é tão importante, mas tão subestimado, banalizado, descartável e desprezado nesse mundo: o amor!
Amar não é sinônimo de romantismo. Amar é muito mais do que flores ou demonstrações de afeto. Amar é entrega, é sacrifício, é muitas vezes até se deixar de lado, de não se perder no orgulho, porque o amor não é sobre um, mas sobre dois.
Para saber se é amor, um teste que sempre eu faço, é de me imaginar estando nos braços da pessoa. Nesse momento, ouvindo o pulsar do coração do outro encontrando o meu, eu sei que é amor se eu me sentir completa. Porque eu sei que é amor se nos braços dele eu encontrar o meu lugar, o meu lar!
Ana Sá 30/07/2023minha estante
Eu não tenho estrutura emocional nem pra ler sua resenha, com esse livro eu morreria de chorar!! rs Muito bonito tudo que vc destacou!! ??


Flávia Menezes 01/08/2023minha estante
Amiga, mas eu acho que você amaria esse!!! Que narrativa incrível e ainda com um toque poético e filosófico! ? Sem contar que achei uma aula sobre amor. Muita gente fica por aí dizendo ?eu te amo??. Mas no final, ama nada. Mas já o André?. ??????!
Obs.: por mais homens no mundo assim ????




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