Pigmaleão

Pigmaleão Bernard Shaw




Resenhas - Pigmaleão


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Joana358 24/11/2023

Pigmaleão
Esperava tudo e não entregou NADA. As primeiras páginas eram incríveis, estava amando até que chegou o final e eu não gostei. Minha opinião sincera. O final foi muito capenga e só explicou as coisas no final quando a história já tinha acabado contando que é uma peça teatral.
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nala 08/09/2023

Peça favorita
Eu amo muito essa peça, ela dita a minha personalidade. Amo todas as adaptações, e fico muito feliz quando ela é citada ou até mesmo referenciada por aí, em livros, filmes e séries. Desde que li, os meus olhos estão atentos a essa temática de menina pobre e sem modos que precisa ser ensinada para se encaixar em determinado espaço da sociedade. Totalmente Demais, novela. The Nanny, S01E03, Pretty Woman e até um livro da Tessa Dare. Leiam essa peça atemporal e assistam todas as adaptações, arrependimento zero.
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plutine 19/02/2022

"Galatea não gostava muito de Pigmaleão [...]"
Shaw foi excepcional neste livro do começo ao fim. Nunca gostei de romances em atos (por isso nunca me aventurei nas obras de Shakespeare), mas essa obra é tão fluída que eu nem senti incômodo.

Para começar eu achei os personagens muito carismáticos, Eliza, Higgins e Pickering tem um encanto só deles. Eliza cresceu muito com a ajuda deles, mas principalmente pelo esforço dela. Não vou mentir que torci muito para que Liza e Higgins ficassem juntos, mas eu entendi e concordo do porquê de não ter acontecido. Isso foi um dos motivos que essa obra se tornou tão inteligente para mim. Ela é óbvia, mas também não é.

"Eliza tinha bons motivos para aconselhá-la a não casar com seu Pigmaleão."

OBS.: Foi minha primeira obra sobre fonética e taquigrafia, nunca tinha visto nada parecido antes. Fiquei encantada.
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Nanda 20/04/2021

"Para os que possuem grande capacidade de amar, o amor é um interesse secundário."
"Mas sabe (Higgins) que essa indiferença é uma coisa mais profunda do que a paixão de almas comuns (...) Galatea não gosta muito de Pigmaleão; a relação dele com ela é demasiado divina para ser agradável."
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z..... 02/03/2020

Informação básica, antes de iniciar a leitura, é saber que Bernard Shaw teve inspirações em "Pigmaleão", história conhecida na Grécia antiga, sobre a paixão de um artista pela obra que esculpiu. Não sei nada além disso e gostaria de conhecer melhor essa origem.

Sobre o livro, uma peça em cinco atos, em que se destacam Eliza e Higgins. Uma simplória florista de pouco estudo e sotaque carregado de incorreções e vícios ('arretada' de um jeito que conquista), e famoso filólogo (com frieza, antipatia e boçalidade inglesa), que aceita o desafio de tornar a jovem uma dama na sociedade, de linguajar polido.
O desenrolar é comédia de leitura legal, especialmente no Terceiro Ato, onde o nonsense se apresenta de maneira cativante. Mas que conversa maluca, hein! Ri muito...

Será que a inspiração que Bernard Shaw teve determina os rumos dessa obra?
O final é aberto a diferentes interpretações, onde o amor é interesseiro nas partes envolvidas, ficando em primeiro plano as personalidades altivas. O caso de cada um amar mais as conquistas pessoais, a própria beleza...

A história supera essas simplórias conclusões e gostaria de reencontrá-la em outras linguagens, como quadrinho e filme.

Seja como for, leitura rápida, divertida e agradável.
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Vilamarc 29/12/2018

Fair Lady
Peça teatral em 5 atos. Uma florista cujo linguajar denuncia sua origem pobre é contratada para ser educada e se passar por nobre numa aposta entre o professor de fonética e seu amigo Coronel.
Terminada a aposta, ela se torna uma imperiosa questão a ser resolvida, pois de personalidade forte, não se conforma em ser tratada como empregada mas já não sabe viver sem os amigos, nem eles sem ela.
Adaptada ao cinema como My fair lady.
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Andre.Luis 29/07/2016

Pigmaleão
Uma comédia com crítica social. Ancorada na questão linguística, a comédia de Bernard Shaw éum tapa na cara da sociedade que valoriza as aparências.
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Viviane L. 16/02/2016

Um Sonho de Bom
Eu cheguei a esse livro por meio de uma lista no Super Interessante sobre filmes inspirados em Clássicos da Literatura, e ele foi referido ao filme que marcou minha adolescência Ela é Demais, o que salientou a vontade de lê-lo. Se não fosse pelo filme eu ainda leria o livro por causa dessa sinopse.
.....
Eu sei que, pra quem é acostumado a narrativas de romance, pode estranhar a narração de uma peça, e este livro é uma peça. Para quem é familiarizado com William Shakespeare nem vai fazer cócegas na sua cabeça. Pra quem não é, posso afirmar com toda a certeza do mundo que esse livro compensará. Começando pelo jeito que Eliza é. Ela é dolorosamente pobre e ferrada, não tem onde cair morta e se veste, fala e porta como uma escória da sociedade - mas é super fofa, sensível e linda. Higgins é um cara de posição, educado, irreverente, mal humorado, e ainda por cima, para piorar tudo, é um famoso estudioso. De fonética!

O sonho de Eliza é abrir uma floricultura, mas depois de um evento na praça vendendo suas flores (tadinha!), em que conhece Higgins, ela se dá conta de que não conseguirá nada se continuar falando daquele jeito. E é quando ela, por desespero e esperança, pede ao famoso fonético para ensiná-la a falar, e ele, por uma aposta, aceita a condição de reeducá-la em tempo integral.


Sra. Pearce: Como é que uma moça tola e ignorante como você acha que pode pagar o professor Higgins?
Florista: Achano. Pruque não? Só a sinhora acha qui linção custa caro? Eu pargo.
Higgins: Quanto?
Florista: (Voltando-se pra ele, triufante.) Ah, uviu farlá em dinhêro! Sarbia qui o sinhô não ia prede casião di pergá di volta argum du dinheiro qui mi jogo onti. (Confidencialmente) Tava um pouquinho mamado, num tava?
Higgins: (Peremptório) Senta aí.
Florista: Ah, si u sinhô archa qui é assim qui uma persoa inducada...
Higgins: (Trovejando) Senta aí!!!


Eliza é muito simples, também pudera, e Higgins é um cara totalmente contrário dela. Mas acompanhar o desenvolvimento dele em relação em como ele muda com ela é doce igual caramelo com a vantagem de não enjoar e querer que essas 172 páginas não acabem. Eu corri numa livraria mais próxima e comprei o pocket. Acho que é só nesse formato que tem esse livro (tenho todos os livros de Machado de Assis em pocket e não me importo).

Higgins corrige Eliza o tempo todo à medida que ela é educada, e em algumas vezes por sua ignorância e às vezes por orgulho, ela não se sujeitava a ele. Além desses personagens principais, temos o coronel Pickering, um estudioso famoso tanto quanto Higgins, e com quem faz a aposta de transformar Eliza numa dama. Freddy é um cara de alta sociedade que se encanta com Eliza mesmo quando ela era uma pé rapada, e vindo dele a mãe, empenhada em casar sua filha com Higgins, cuja oferta ele declina sem dó. Ele é muito irreverente! Mas em alguns momentos muito doce! Por suceder de Eliza e ele irem morar juntos, acompanhá-los em seu convívio é muito divertido, e surtante também.

Bem, em seis meses Higgins e Pickering terão que transformar Eliza numa dama e fazê-la se passar por alguém de outra cidade, camuflando assim seu sotaque, enganando todo mundo no Palácio de Buckingham, vestida como uma condessa. Se o rei descobrir a farsa, ela terá a cabeça cortada. Se ela não for descoberta terá seus 76 pence para abrir sua floricultura.

Não vou dizer que Higgings é um crush literário, pelo menos no início ele não vai ser, e você precisa ter paciência por isso. Depois ele muda, como todos os mocinhos, como todo ser apaixonado. Porém, mantenham na cabeça o tempo todo que as convicções de Higgings são muito superiores a ele mesmo, e isso vai evitar que você decepcione no final. Como eu! Até hoje! E para sempre!


Liza: O que faz uma mulher ser uma verdadeira dama não é a maneira como ela se comporta, mas a maneira como os outros se comportam com ela. (Obs: repararam aqui como a linguagem dela muda? Spoiler saudável!)

Liza: Por que você roubou minha independência? Por que eu cedi?

Higgings: (Senta-se junto dela na otomana) Algumas coisa eu aprendi das suas idióticas noções sentimentais - confesso isso, humilde e grato. E me acostumei à tua voz e à tua presença. Gosto delas... demais.

O filme Ela é Demais é só uma "inspiração". Adaptação mesmo é o filme My Fair Lady em preto e branco, classudo, de 1964. Estou com ele aqui pra ver, mas tenho postergado. Eu assisto muito filme em preto e branco, então não é por ele ser antigo. Confesso que por Higgings ser um velho no filme me desanimou, mesmo a Eliza sendo a eterna Bonequinha de Luxo, Audrey Hepburn. Acho que vou até ver hoje (depois que eu terminar essa resenha)! Enfim, se tiverem oportunidade leem o livro primeiro. O velhão do filme pode assustar um pouco.


beijos,

site: http://estilhacandolivros.blogspot.com.br/2016/02/resenha-pigmaleao.html
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Karla Lima 09/11/2012

Dobradinha de gênios
Muito superior ao filme, claro, mas isso é o de menos. My Fair Lady é só engraçadinho, enquanto o livro é cômico, sim, mas muito mais poderoso.
A tradução do Millôr é impagável, ele praticamente criou um novo idioma. E o posfácio do Shaw vale por um livro.
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Fabio Shiva 02/11/2010

Bernard Shaw é realmente um escritor de personalidade.
“Pigmaleão” foi encenada pela primeira vez em 1914, e a primeira publicação da peça aconteceu em 1916. E ainda é capaz de impressionar por sua originalidade e inventividade.

De cara achei interessante as marcações de cena e indicações sobre a personalidade dos personagens. Shaw faz uma descrição pouquíssimo óbvia e super criativa!

Li a peça no original em inglês (“Pygmalion”), e imagino que deve ter puxado bastante pela inventividade dos tradutores, pois boa parte das cenas engraçadas são baseadas nas diferentes formas de falar o inglês, da mais rude à mais refinada.

Fico feliz por não termos no Brasil uma sociedade tão rigidamente demarcada pela forma de falar. Mais feliz ainda ficou Bernard Shaw ao pintar um quadro da sociedade inglesa de sua época usando cores tão ácidas! A ironia transborda de cada cena.

O final é mesmo totalmente inesperado! Que figuraça esse Bernard Shaw!!!

(02.11.10)
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Bia Machado 04/01/2010

Fazia tempo que não me divertia com um livro. Divertir no sentido de rir mesmo, gargalhar só de imaginar as situações inusitadas que aparecem na trama.Foi uma grata surpresa a leitura da peça de Bernard Shaw, o primeiro que li dele. Quanto tempo perdido!
A peça é uma comédia de costumes que faz uma crítica social, de forma fantástica, capaz de emocionar, ao mesmo tempo em que nos divertem as situações. Na história, Higgins, um renomado fonético tenta vencer um desafio: ensinar Eliza Doolittle, uma florista que fala o [i]cockney[/i], um dialeto distinto, com sotaque próprio, dos habitantes do East End de Londres, a falar corretamente o idioma e a comportar-se como uma dama. Ele tem seis meses para isso e diz que certamente terá sucesso, contando com a ajuda do Sr. Pickering.
Se na parte da fonética Higgins se sai muito bem, na parte do comportamento já não podemos dizer a mesma coisa, visto que ele próprio é um perfeito mal-educado, que não faz uso de meias-palavras e não esconde nem um pouco quando está aborrecido com algo ou alguém. Além disso, também faz uso de palavras de baixo calão e expressões nem um pouco classificadas como "elegantes". Dessa forma, quem acaba por ensinar as boas maneiras a Liza são o Sr. Pickering e a Sr. Pearce, governanta de Higgins.

Uma história simples, que já foi vista inclusive no cinema (alguém aí assistiu a [i]"My Fair Lady"[/i]?), mas que Shaw desenvolve com maestria, usando como cenário para uma questão maior: mostrar as diferenças sociais e também, a meu ver, uma guerra de sexos, pois a todo momento Liza e Higgins estão medindo forças. E olha que o páreo é duro!

Outro ponto muito interessante a destacar é a "conversa" de Shaw com o leitor, antes e após o texto principal. É um momento verdadeiramente delicioso e gostei principalmente das palavras dele após o término do livro, onde ele explica ao leitor o porquê do final pouco convencional da história, ou pelo menos diferente do que costumamos esperar...Só por essa parte, a leitura já valeria!

=)
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Márcia Regina 30/08/2009

“Pigmaleão”, de George Bernard Shaw.

A história já é conhecida e reconhecida. A florista que busca aulas com o professor de fonética, no desejo de ultrapassar os limites de sua classe social.

Já tinha lido há tempos e gostei de reler. A crítica social fica bem mesclada com as cenas de humor e as análises dos personagens são complexas, elaboradas, amargas e irônicas.

Só fiquei pensando no final. No filme feito a partir do livro (My Fair Lady), temos o envolvimento amoroso do professor com a aluna. No texto original, o último capítulo é toda uma explanação sobre os motivos pelos quais seria sem sentido o casamento da florista com seu mestre, pela proximidade dos dois temperamentos e força que os une, mas impede a convivência conjugal. Que impressão teria o autor ao ver o filme?
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Vânia 27/03/2009

Engraçado. Com ou sem música.
Não foi esta edição a que li. A minha era escrita em forma de peça de teatro. O livro é maravilhoso. Mais famoso por carsa da versão do cinema, na qual Hepburn e Rex Harrison estavam maravilhosos. Vale a pena ler o livro, onde o final é diferente do dado no filme.
MB 31/05/2018minha estante
Nossa, não sabia que o final é diferente, ainda não li o livro nem assisti o filme, qual tem o final mais primoroso (por assim dizer)?




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