Resenhas - Star Wars: Rogue Squadron

Yasmayfair 12/10/2020

Bom no que se propõe
Escolhi comprar esse livro por ser um absoluto clássico dos livros do antigo Universo Expandido, atual Legends, quando a Aleph anunciou que ia parar as publicações pois fiquei com medo de não achar mais. E também, no assunto de naves, seu funcionamento e perseguições e lutas espaciais (as famosas ?dogfights? KKK) com elas, ele se mostrou bem útil como fonte de referência e inspiração pra minha própria escrita.
Além disso, é legal ver de uma perspectiva externa toda a situação da galáxia logo após a queda do Império, não estando dentro do círculo de protagonistas mas, ainda assim, ouvindo falar deles, como Wedge Antilles faz muitas vezes. Achei ótimo conhecer mais do personagem e de toda a dinâmica, funcionamento, motivação, do Esquadrão Rogue, o que o mantém unido, como prosseguem apesar de tudo, o legado de muitos pilotos/as que morreram em batalha, como Biggs e Porkins.
Mas infelizmente talvez os defeitos do livro ultrapassem um pouco as qualidades: o protagonista podia ter um pouco mais de carisma (não é o Wedge), e é uma história longa e por vezes arrastada, tanto que demorei pra ler muito mais do que imaginava. O fato de o autor escrever muito bem as cenas de imersão em cada personagem não altera o de que muitas das cenas de lutas e perseguições espaciais são bem confusas e, mais de uma vez, tive que ler de novo pra captar a movimentação. Não sei se é exclusiva culpa dele ou falha de tradução.
E, pra piorar, não é um livro de volume único; até onde eu sei são OITO nessa série do Esquadrão Rogue e só temos um em português. Ou seja, você vai ler sem saber do resto, mas pelo menos o final ficou bem amarrado e satisfatório, sem um gancho louco que deixa tudo no ar. E, ainda assim, fiquei curiosa com o rumo da história.
Enfim, leia se você for um/a grande fã de TODA a literatura de SW e não podia dispensar um clássico, como eu, se precisa usar como fonte de referência pro assunto de naves, como eu, e se você for especialmente um/a fangirl ou fanboy do Wedge Antilles e/ou do lendário Esquadrão Rogue, pelo qual até desenvolvi uma simpatia agora haha mas são REBEL SCUM HAHAJA. Senão, melhor gastar seu tempo com livros mais importantes para a saga, sejam Legends ou cânon.
P.s.: ISSO É ESQUADRÃO ROGUE, um grupo de pessoas que nunca acaba pois está sempre se renovando, desde a primeira Estrela da Morte, que se une, com muito esforço e treinamento, por uma causa em comum, não um bando de malucos suicidas que se conhece do nada e resolve se juntar e pronto. Não foi só esse grupinho de flocos de neve que morreu, foi MUITA GENTE e ainda assim o Esquadrão tinha que continuar, e continuou. O filme Rogue One é maravilhoso sim mas desvirtuou TOTALMENTE o que é o Esquadrão Rogue pra história de Star Wars e o significado dele.

Fabio.Barbosa 12/01/2023

Muito bom
Apesar de ser mais de um volume e eu ficar até o fim querendo saber quem era a desgraça do espião, além de não encontrar os outros volumes ahahaha foi ótimo ler essa sequência de star Wars.

Vagner46 31/12/2016

Desbravando Esquadrão Rogue
Star Wars é algo bem recente para mim, tanto é que fui COMEÇAR a assistir aos filmes nesse ano de 2016, e só a partir daí é que me atualizei com o episódio VII e Rogue One na semana passada.

Como não poderia ser diferente, viciei. E a vontade de ler algo do universo expandido aumentou, portanto decidi começar a ler Esquadrão Rogue, lançamento mais recente da editora Aleph.

Quase 3 anos após a destruição da segunda Estrela da Morte e das mortes de Darth Vader e do Imperador Palpatine, o enfraquecimento do Império é perceptível. Ao mesmo tempo, forças imperiais ainda existem e planejam mais contra-ataques para tirar a Nova República do poder.

"Inevitáveis como os impostos e lentos como a burocracia, eles vieram."

E é nessa hora que uma nova geração de pilotos de X-wing começa a ser treinada por nada mais nada menos que Wedge Antilles, sobrevivente das duas corridas contra as temidas Estrelas da Morte.

Acompanharemos principalmente a vida do tenente corelliano Corran Horn, que acaba se mostrando um excelente piloto, mas sem conseguir deixar para trás o seu passado meio obscuro. A princípio sua relação com os demais pilotos não é das melhores, mas os laços irão se estreitar um pouco ao longo das 352 páginas de Esquadrão Rogue, que passam voando, já adianto aos leitores.

Alguns dos capítulos do livro são dedicados à missões de treinamento, onde todos precisam aprender (na marra) o que significa fazer parte do esquadrão e qual o seu lugar dentro dele. Sacrificar-se para que o companheiro sobreviva é uma atitude nobre, mas o comandante Antilles não quer que nenhum piloto tenha o mesmo destino dos seus amigos durante as batalhas anteriores.

Para aqueles que acreditavam que somente os melhores pilotos podiam ingressar no Esquadrão, ledo engano. A politicagem também vai rolar solta quando membros de diversos planetas são indicados em troca de favores. O Esquadrão Rogue deixou de ser apenas mais uma unidade no meio de tantas outras e agora é um símbolo poderoso e implacável da luta dos rebeldes contra o Império.

"Wedge, você é o melhor que nós temos. Isso pode não impressionar você, mas tem um monte de pilotos do Império lá fora que perdem parte do sono à noite porque têm pesadelos com você na cola deles."

Além de seguirmos os pontos de vista dos pilotos Wedge Antilles e Corran Horn, também temos a visão do outro lado. Kirtan Loor, agente da inteligência imperial, é o encarregado pela agora diretora imperial Ysanne Isard de dar cabo do Esquadrão Rogue e acabar com essa ameaça, deixando assim o caminho livre para o Império reconquistar a galáxia. Foi esclarecedor ter esse outro ponto de vista, ainda mais que Kirtan não é um personagem detestável e tem suas qualidades.

Aos leitores preocupados com uma possível linguagem técnica durante as missões e treinamentos, podem ficar tranquilos: o vocabulário usado por Stackpole é simples e fácil de se pegar após alguns capítulos, sem contar que a tradução de Alex Mandarino ficou muito boa. A leitura flui tão suavemente que, quando percebi, já estava terminando essa obra ímpar e empolgante.

As lutas entre os X-wings e os TIE Fighters são de arrepiar, adrenalina pura!

Fica aí a recomendação desse baita livro, tenho certeza que os fãs de Star Wars irão curtir muito! Se você quiser se sentir um Luke Skywalker da vida destruindo a Estrela da Morte, é tiro certeiro.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2016/12/resenha-esquadrao-rogue-michael-a-stackpole.html

Vanessa 18/01/2017

Star Wars: Esquadrão Rogue - Livro 1
Quando um Legends é bom, você sempre acaba juntando de alguma forma com a saga principal. E foi isso que aconteceu com Esquadrão Rogue. É muito fácil de conecta-lo com o mundo cinematográfico. A história é envolvente e sua leitura é tranquila. Não digo fácil porque tenho certa dificuldade em acompanhar as batalhas com as naves, mas nada que faça desistir da leitura ou desgostar do livro. Alias, fica aqui a sugestão para a Aleph, uma edição ilustrada seria simplesmente incrível!! A única coisa que não gostei foi o vilão. Kirtan Loor é um agente da inteligência imperial bem fraco e bem idiota em alguns momentos. Porém, esse é o primeiro livro e creio que ele possa se desenvolver melhor nos próximos. Esquadrão Rogue é um livro para todos os fãs de Star Wars, de Sci-fi, histórias de guerra e da boa leitura.



site: Mais sobre em www.dicadoleitor.com.br

Daniel Lucca 27/06/2020

Sem Jedi
Acho que uma das características que mais impressiona na história é a forma que Stackpole escreve termos de navegação que poderiam ser complicados de uma forma simples. Além da história ser muito boa e te prender do início ao fim. Recomendadissimo!!!

Camila1856 18/01/2024

Uma excelente novela espacial
Leitura leve e rápida, uma ótima aventura para acompanhar. O universo de Star Wars é imenso, e dá pra ver o quanto potencial tem pra se tirar boas e instigantes histórias. Eu assisti todos os filmes, mas não vi nenhuma animação e nem joguei os jogos, então não conheço tão bem o universo expandido da história, mas acho que o background dos filmes é o suficiente para acompanhar o livro sem se perder. Claro que quanto mais se conhece o universo, mas simpatia se tem pelos personagens e mais cativante a história se torna, acho que vale a pena entrar de cabeça nesse universo.