CRIS LI 27/02/2020Personagens incríveis, história nem tanto...Queria poder dizer que amei, que foi arrebatador e me conquistou por completo, mas não foi o caso.
O fato é que eu amei os personagens, muito mesmo.
Santo é um canalha, de verdade. Ele não está nem aí pra nada que não seja o seu próprio prazer. Achei incrível como a Suzanne construiu um personagem tão legal como o Santo. É difícil ver um canalha por opção, sem essa de "tem uma parte legal da minha vida que escondo pra ninguém duvidar da minha reputação de cretino." Ele tem total consciência do que faz e porque o faz.
E é tão humano quanto Evelyn é inocente e altruísta. De forma que ela causa problemas para ela mesma de tão obstinada que está em seguir atada a uma família que não tem noção do quanto ela está infeliz.
O fato é que, do jeito que as coisas foram conduzidas, ficou muito absurdo PARA MIM. Achei que ela foi inconsequente demais e Santo um bocado sortudo.
Vê-lo planejar suas atitudes e ter aquela manha de quem vive à margem da sociedade e aprendeu a se virar foi o ponto alto do livro pra mim.
Eles têm química, você torce por eles, fica com raiva dele, dela, da família dela... mas eles não tem uma história muito bem desenvolvida NA MINHA OPINIÃO.
Porém, vou levar esse casal no coração, como um dos mais legais que conheci nos Romances de Época.
Canalhas e libertinos regenerados são incríveis, não é mesmo?