Almirante Canaris

Almirante Canaris Richard Bassett




Resenhas - Almirante Canaris


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Krisley 21/11/2013

Sensacional, Richard Bassett conta detalhadamente a “guerra diplomática“ com uma narrativa envolvente que faz você acompanhar os acontecimentos como se não soubesse que Hilter não seria deposto na conspiração de 1938, que Chamberlain assinaria o Acordo de Munique, que as tentativas de assassinatos contra o Führer falhariam...

Fica clara a importância de Wilhelm Canaris tanto para os alemães como para os Aliados, suas decisivas intervenções nas várias tentativas de acordos de paz, na não invasão da Inglaterra, da neutralidade espanhola e o não controle alemão de Gibraltar, vital para o Império Britânico.

Ótimo conteúdo, pouco presente em outras publicações do gênero, peça importante em toda estante de quem gosta de ler sobre o assunto, recomendo.
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Felipe Fleury 29/01/2016

Estupendo
Richard Basset conta a história de um personagem apaixonante. Um homem que desafiou o Nazismo para tentar abreviar a segunda guerra mundial, um homem forjado no submundo da espionagem que não se contaminou pela brutalidade e intolerância do regime de Hitler. Estupendo.
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Cássio 21/05/2024

Uma biografia esclarecedora
O livro é quase uma transcrição dos documentos trocados entre Canaris e a Inglaterra na busca por uma destruição do regime nazi, não só durante a guerra, mas desde antes de seu início. Assim como outros oficiais desde a ascensão de Hitler, rapidamente Canaris se desiludiu com a agressiva política do Reich.

Entretanto, Canaris não foi apenas um espião. Ele literalmente ajudou a impedir ainda mais força à Alemanha por meio de sua inteligência tática e diplomática. Mal sabia ele, no entanto, ou pelo menos até 1943, que os ingleses desejavam mais a guerra que a paz. A paz, se bem sucedida, seria destruidora para a URSS, inimiga moral do liberalismo inglês.

O livro é deleitante e você tende a torcer pela sobrevivência de Canaris (e a derrota de Hitler) mesmo sabendo de seu fim e pelo fato de o personagem constantemente procurar acordos com pessoas claramente perigosas para a humanidade (Churchill, por exemplo). O único ponto negativo, mas apenas por impressão pessoal minha, é que a tradução às vezes se prende a certos significados literais e pode deixar partes do texto confusas ou de difícil compreensão. Mas nada que vá de fato comprometer a leitura, que vale cada página. Para que possamos compreender melhor os cursos da guerra, o método de espionagem moderno de Canaris que só seria usufruido por KGB e CIA décadas mais tarde e as ambições sombrias das potências ocidentais, este livro é obrigatório.
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