Tyr Quentalë 18/04/2024
Sentimentos equilibrados...
Terminar a leitura de ?A Canção do Cristal Encantado? escrito por J.M. Lee, inspirado no universo de ?The Dark Crystal? de Jim Henson, foi uma das tarefas mais difíceis que enfrentei. Por um lado, eu me apaixonava mais ainda pelos personagens, pela trama e por todos os mistérios de Thra; por outro lado, meu coração se entristecia cada vez mais por saber que a tradução foi descontinuada, assim como a série na Netflix.
A continuação do livro ?A Sombra do Cristal Encantado?, mergulha na apresentação de Kylan de Sami Matagal e com ela percebemos o papel tão bem conhecido de um bardo. Apesar de muitos preferirem jogar com guerreiros e feiticeiros nos jogos de D&D, em Thra, Kylan mostra a importância que um Contador de Canções, ou como preferirem, um Contador de Histórias, pode ter.
Em sua figura frágil, o personagem cresce na sua busca para encontrar um meio de alertar todos os clãs Gelflings após a constatação da traição dos Skeksis com o coração de Thra e com aqueles que confiaram na raça que devia ser a guardiã e não a algoz de Thra.
Kylan nos mostra que suas canções são capazes de acalmar e inspirar seus companheiros de viagem e que suas canções podem ser mais fortes do que imaginamos.
Lee também nos apresenta a Mãe Aughra, continua a nos apresentar as contrapartes dos Skeksis e mais um clã Gelfling. É justamente nessa expansão do universo e do desenrolar dos acontecimentos que a @planetaminotauro fechou as cortinas e deixou que as sombras do Cristal se apoderar de nossas esperanças.
Definitivamente ?as aranhas foram só um prólogo? e temo que o skekUng tenha vencido a batalha se pensarmos em analogias entre tradução dos livros vs. leitores de uma saga incompleta no Brasil.
Vale a leitura? Claro que vale!
Sabe inglês? Se aventure, os e-books estão disponíveis em Inglês na Amazon.