Sobre falar merda

Sobre falar merda Harry G. Frankfurt




Resenhas - Sobre falar merda


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angelodias 21/03/2012

Muito bom... pra quem entende!
Enfim, para ler minha resenha você deve entrar na página do livro no Skoob e ler as resenhas de outros leitores. Principalmente as que dão zero ou uma estrela.

Leu? Ok.

O livro Sobre Falar Merda, do filósofo Harry G. Frankfurt é SIM um bom livro. O problema dele é o nome e o público que o compra pensando em se tratar de uma comédia simples. Não, ele não é uma comédia.
Eu mesmo comprei o livro pelo seu título. Mas como gosto de filosofia e, por ler muitos autores teóricos (a faculdade te leva a isso e você acaba gostando), encontrei na obra uma leitura densa mas completa. Frankfurt discute a diferença de falar merda da mentira ou da simples falação. Mostra que, quando argumentamos sem preparar nossas palavras, estamos falando merda.
É um interessante ensaio sobre comunicação e filosofia.

Vale a leitura. São 70~ páginas. Mas, se não gostar do tema nem da linguagem, nem encoste. Não é um livro de humor nem de leitura simples. Infelizmente, muitos julgavam o livro pela capa.
Cristiane 13/05/2012minha estante
Ele está na fila dos livros que vou ler. Encontrei esse livro na parte de promoção da livraria e o título me intrigou muito. Passei o olho nele e logo vi que não se tratava de comédia, mas de um estudo sobre o ato de falar merda. Achei muito curioso, vou comprá-lo.


Kelli Carine 22/07/2016minha estante
Parabéns! Excelente esclarecimento. Muitas pessoas vão pelo título julgando ser um livro cômico e se decepcionam, porém para os amantes da filosofia é um livro muito rico.




Daniel Both 27/03/2012

Obra filosófica
Antes de mais nada, noto que as resenhas dando poucas estrelas ao livro tem algo em comum: uma leitura errada do livro.
No entanto, isso não é surpreendente. Um livro pequeno, produzido com aparente esmero e título tentador certamente atrai muitos leitores incautos.

Esta obra me foi recomendada no início do curso de Filosofia na faculdade, e não por acaso. Ao contrário do que um leitor desavisado poderia pensar ao adquirir este livro, ele é um ensaio formal sobre o que é falar merda. Nele, estão presentes elementos comuns aos papers filosóficos ou de outras áreas das ciências humanas - elucidar o conceito, compará-lo com conceitos próximos, entender sua aplicação, etc.

Me parece até mesmo um exercício filosófico formal. Acredito que por ser curto e tratar de um assunto tão corriqueiro de forma séria, o texto se torna extremamente útil pra quem tem interesse por filosofia, cursa alguma área das humanas, ou simplesmente tenta entender a estrutura de um ensaio do gênero; o que explica, por exemplo, por que o livro me foi recomendado.

Pessoalmente, achei o livro 'bom'; não tive dificuldades em lê-lo, embora entenda como outros possam ter; a tradução me parece boa, mas alguns traços culturais e linguísticos se perdem, e quem puder lê-lo em inglês deveria fazê-lo (entitulado, originalmente, "On Bullshit").
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lailacruzs 23/04/2020

Até os mais intelectuais falam merda...
Frankfurt traz uma abordagem sistêmica acerca do tema "falação de merda". Na obra ele explica o que é considerado merda em nossa sociedade e para quê ela é utilizada.

Saiam do pensamento ingênuo de que merdas são ditas apenas por pessoas que desconhecem um determinado assunto. Na verdade, as maiores merdas são ditas por aproveitadores, intelectuais que buscam e alcançam um fim com aquela merda dita. E claro, como não somos loucos de contestar um intelectual ou qualquer pessoa que pareça deter bastante conhecimento sobre algo, a falação de merda nos envolve de tal maneira que abre espaço para mais merdas ditas. Funciona como uma cadeia.

Então fica a dica, merdas são ditas por qualquer pessoa. Todos estamos fadados a falar merda. Mas ao contrário de quem fala merda porque quer, podemos aprender a reconhecer as merdas e não mais acreditar na falação de merdas.

Ps: perdoa as tantas repetições de 'merda'. Essa palavra é como imã, gruda nos parágrafos. Rss
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Leonardo.Broinizi 15/09/2022

Um ensaio interessante
Apesar do título poder sugerir um livro de autoajuda, trata-se de um ensaio curto e interessante, que levanta questões para consideração.

Considero um bom ensaio que faz refletir sobre algo aparentemente banal, mas com um olhar do autor que traz bons insight's.
O que se busca definir é o "falar besteira", algo diferente da pura mentira, pois não se faz com a intenção de adulterar a verdade, mas sem nenhuma preocupação com a verdade. A preocupação do "falador de merda" não é mascarar os fatos, apenas sua própria intenção, já que não se importa de verdade com a validade do que se está afirmando.
Em tempos de "pós-verdade", me parece um olhar interessante sobre um assunto em voga, e ajuda a analisar o tempo em que vivemos (me lembro especialmente dos muitos políticos e seus influencer's que não parecem interessados na verdade e se encaixam bem nessa definição de "faladores de merda").

O maior problema desta edição é a má revisão, já que os erros gramaticais são comuns. Mas creio que o conteúdo não saia prejudicado (não tenho conhecimento de inglês pra julgar a tradução).

Como costumo dizer, certos livros devem ser lidos nem que seja para discordar de seus pontos, pois nos fazem refletir e, mesmo discordando, saímos melhores da leitura. É o caso deste livro. Leitura indicada.
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Phelipe Guilherme Maciel 05/09/2016

Fraco
Faltou pesquisa, fundamentação, a argumentação do filósofo é fraca e não convence. Eu esperava muito mais disso, mesmo em 70 páginas. Decepcionante.
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Darkpookie 30/06/2020

Comentários e trechos
Esse livro é facilmente confundido com alguma obra de comédia ou auto-ajuda, seja pela capa ou pelo título, mas na verdade se trata de um livro de filosofia. Acredito que seja ótimo para quem ainda não leu muitas obras filosóficas, já que pode servir como uma apresentação de um texto escrito que faz uso de uma lógica no raciocínio e uma estruturação característica da filosofia. Além, é claro, de ser um tema simples (pode ser que você ache que não é um tema nobre/útil, entretanto não acho que a filosofia necessariamente precise de uma utilidade) e corriqueiro, ele é desenvolvido com uma linguagem bem mais fácil que outros livros da área.
Falar merda, segundo o autor, está intimamente ligada a falta de preocupação com a verdade e com uma camuflagem das coisas (não necessariamente algo mentiroso, mas adulterado). Segue alguns trechos importantes:

"Esse é o ponto crucial da distinção entre ele [falador de merda] e o mentiroso. Ambos representam a si mesmos de modo falso, como se tentassem comunicar a verdade. O sucesso de cada um depende de eles nos enganarem a respeito disso. O fato ocultado pelo mentiroso é sua tentativa de nos afastar de uma apreensão correta da realidade; nós não podemos saber sobre seu desejo de que acreditemos numa coisa que ele supõe falsa. O fato que o falador de merda oculta sobre si, por outro lado, é que o valor de verdade de suas afirmações não tem um interesse fundamental para ele; o que não devemos descobrir é que sua intenção não é relatar a verdade nem ocultá-la. Isso não significa que seu discurso seja anarquicamente impulsivo, mas que o motivo a orientá-lo e controlá-lo está pouco interessado em saber como são de fato as coisas que ele fala."

"Para a maioria dos indivíduos, o fato de uma afirmação ser falsa já constitui em si uma razão, por mais fraca e facilmente superável que seja, para não ser feita. No caso do mentiroso genuíno de santo Agostinho, essa é uma razão a favor de se fazê-la. Para o falador de merda, não é algo a favor nem contra. Tanto ao mentir quanto ao falar a verdade, as pessoas são guiadas por suas crenças a respeito de como as coisas são. Isso as orienta quando tentam descrever o mundo de forma correta ou descrevê-lo enganosamente. Por essa razão, mentir incapacita uma pessoa a dizer a verdade da mesma forma que falar merda tende a fazer. Por um excesso de satisfação nesta última atividade, que envolve fazer afirmações sem se preocupar com nada, exceto com aquilo que convém a alguém dizer, o hábito normal de se atinar com a realidade das coisas pode atenuar-se ou até perder-se. Tanto quem mente quanto quem fala a verdade atuam em campos opostos do mesmo jogo, por assim dizer. Cada um reage aos fatos como os entende, embora a reação de um seja guiada pela autoridade da verdade, enquanto a reação do outro desafia essa autoridade e se recusa a satisfazer suas exigências. O falador de merda as ignora como um todo. Ele não rejeita a autoridade da verdade, como faz o mentiroso, e opõe-se a ela; simplesmente, não lhe dá a menor atenção. Em virtude disso, falar merda é um inimigo muito pior da verdade do que mentir.

Aquele que se preocupa em relatar ou ocultar fatos supõe, de alguma forma, que alguns deles são distintos e reconhecíveis. O interesse em dizer a verdade ou em mentir pressupõe que existe uma diferença entre entender as coisas de forma errada e de forma certa, e que pelo menos às vezes é possível perceber essa diferença. Quem pára de acreditar na possibilidade de identificar certas afirmações como verdadeiras e outras como falsas tem apenas duas opções. A primeira seria abrir mão de dizer a verdade e de enganar. Isso significaria abster-se de proferir qualquer afirmação sobre os fatos. A segunda opção seria continuar fazendo afirmações que pretendessem descrever o modo como as coisas são, mas isso não seria outra coisa senão falar merda.

Por que se fala tanta merda? É claro que é impossível saber se hoje se fala relativamente mais merda que no passado. Há mais comunicação de todo tipo em nossa época do que já houve antes, mas a parte que equivale a falar merda pode não ter aumentado. Sem pressupor que sua incidência seja maior agora, vou mencionar algumas considerações que ajudam a justificar o fato de que isso seja algo tão notável nos dias de hoje.

É inevitável falar merda toda vez que as circunstâncias exijam de alguém falar sem saber o que está dizendo. Assim, a produção de merda é estimulada sempre que as obrigações ou oportunidades que uma pessoa tem de se manifestar sobre algum tópico excederem seu conhecimento dos fatos pertinentes. Essa discrepância é comum na vida pública, em que os indivíduos são com frequência impelidos — seja pelas próprias inclinações ou por exigência de outrem - a falar sobre questões em que são até certo ponto ignorantes. Exemplos intimamente relacionados se originam de uma convicção generalizada de que é dever do cidadão, numa democracia, ter opiniões sobre tudo ou, pelo menos, tudo aquilo que diga respeito à condução das questões de seu pais. A falta de um nexo significativo entre as opiniões de uma pessoa e sua apreensão da realidade vai tornar-se ainda mais grave, é desnecessário dizer, para alguém que acredite ser seu dever, como agente moral consciencioso, avaliar acontecimentos e condições de todas as partes do mundo.

A atual proliferação do ato de falar merda tem também raízes muito profundas em várias formas de ceticismo, que negam o fato de que possamos ter acesso confiável a uma realidade objetiva e rejeitam, portanto, a possibilidade de sabermos como as coisas na verdade são. Essas doutrinas “ante-realistas” minam a validade de todo esforço desinteressado para se determinar o que é verdadeiro e o que é falso, e até a falta de inteligibilidade da noção de investigação objetiva. Uma das reações a essa perda de confiança tem sido o afastamento da disciplina requerida pelo ideal da correção em direção a um tipo de disciplina completamente diferente, que é imposto pela perseguição a um ideal alternativo de sinceridade. Em vez de buscar chegar primeiramente a representações precisas do mundo comum, o indivíduo se volta para a tentativa de oferecer representações honestas de si. Convencida de que a realidade não tem nenhuma natureza inerente, que ela pudesse ter esperanças de identificar com a verdade sobre as coisas, a pessoa dedica-se a ser fiel à sua natureza. E como se percebesse que, uma vez que não faz sentido tentar ser fiel aos fatos, deve, em vez disso, esforçar-se para ser fiel a si mesma."
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rafa moreno 01/06/2010

Decepcionante
Talvez tenha sido o menor livro que eu já li, mas demorei alguns dias para digerí-lo... Uma abordagem teórica sobre a "falação de merda" citando até outros autores e filósofos como Santo Agostinho. Não acredito que alguém se dispôs a escrever um livro desses e principalmente não acredito naquele adesivo colado na capa que diz: "Primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times".

Não indico, pra mim foi uma "Merda".
Leonardo.Silvart 17/08/2016minha estante
Ele escreveu pra filha... Publicar foi uma ideia que surgiu depois.




Elineuza.Crescenci 26/08/2021

Oportuna reflexão
Tema: Leituras de Agosto 2021 (4)
Título: Sobre falar Merda
Autor: Harry G. Frankfurt
País: EUA
Páginas: 72
Avaliação: 3/5
Término da leitura: 25/08/2021
Editora Intrínseca – RJ - 2005
49/100 2021 #desafiodos100livrosemumano #diariodeleitura

O Autor
Professor nascido em Langhorne, Pensilvânia, EUA em 1929. Professor emérito de filosofia da Universidade de Princeton onde lecionou de 1990 a 2002.

A Obra
De título pouco convencional a obra atrai e nos faz divagar sobre qual tema está tratando.
Quando você abre o livro vê que é mesmo inusitado, pois o tema refere exatamente aparte da filosofia que trata da expressão do ser humano através da linguagem.
É hermenêutica. Como entender as expressões mais ocas e vazias e seu significado social?
O discurso proferido é violento? É vazio de sentido? Inexato? Faz rir? Faz raiva? Faz chorar? É apelativo? Com esses e outros questionamentos e livro segue.
Por vezes é um discurso recheado de mentiras e apelativo. Mas toda palavra inócua é mentirosa?
O tema abordado é denso, porém a realidade e a simplicidade com que é escrito o deixa rápido para a leitura e produz oportuna reflexão.

https://entremeadaselivros.blogspot.com/2021/08/leituras-de-agosto-2021-4.html
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Tel 08/07/2010

Uma Masturbação mental, no pior sentido da palavra!
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SerslaEX 05/07/2010

Em minha humilde opinião o livro, indo contra toda a premissa de uma leitura rápida, leve e humorada, consegue apesar de suas poucas paginas (72 ao todo), apresentar uma leitura, chata, sem conteúdo e arrastada ao estremo.
Infelizmente o Livro e seu conteúdo se resumem ao título do mesmo: Merda.
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Hildeberto 05/10/2010

Uma verdadeira merda
Um livro pequeno com um título que me parecia interessante: Sobre falar merda. Quando comprei esse livro pensei que ele seria humorístico, tipo um "estudo" sobre falar merda. Uma leitura boa antes de dormir.

Mas depois de ler dez páginas, descobri que o livro era metalinguistico. Sobre falar merda o falava de merda!!! É uma artigo cientifico praticamente, e além do título, nâo tem nada de interessante. Como alguém se propôe a fazer um livro desse?


Um livro pequeno, e se nâo fosse por isso eu teria deixado de le-lo. Continuei na esperança de que podesse melhorar, mas não. É tanta inutilidade, tanta babaquice, que tenho plena certeza que perdi meu tempo e meus 10 reais. Como um livro tão pequeno pode ser tão irritante.



Se tu queres ler algo engraçado e pequenhp. não leia esse livro. Se tu queres ler algo divertido, também não leia o livro. Se tu quer ler algo que preste, vá ler outra coisa!!! Talvez o livro só sirva para estudantes de filosofia, moral, etc. Ou nem isso.

05/10/ 10 Por eu ter achado o livro tâo ruim, como pode-se perceber pela minha resenha, resolvi ler o livro de novo, co mais calma e mais criticamente. conclui que não tem nada de engraçado, nada de importante, mas apesar de todos os defeitos, tem algumas considerações sobre falar merda que não tem importancia nenhuma, mas pelo menos agradam um pouco a quem gosta de filosofia. Mas mesmo assim, o livro é uma grande perca de tempo, a não ser que você seja viciado em filosofia.







Jeannie 11/01/2011

Sobre Perder Tempo...
Esse deveria ser o título do livro.

Eu ganhei esta "obra" e me senti ofendida!
Não consegui ir além de 40 páginas, meu tempo é curto, prefiro usar para ler algo que me acrescente algo de bom!

Frustrante.
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pipietro 12/12/2022

Ótimo, estupendo!
A urgência de trazer discussões sobre isso... adoro a maneira satírica de se posicionar e de criticar de Harry Frankfurt. Li esse livro para uma cadeira da Universidade, mas aproveitei como se estivesse sedento para lê-lo há anos!

Sou muito grato ao meu professor de Filosofia da Educação pela recomendação, especialmente porque me faz refletir sobre os tempos obscuros de inverdades que vivemos, e sobre o quanto precisamos nos manter inatingíveis e fortes perante a onda de desinformação e consequente ódio que assola a nossa sociedade. Belíssimo!
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Hildeberto 02/05/2017

Confesso que, como a maioria dos demais leitores, comprei esse livro em 2010 devido ao seu preço e ao título, que me fez crer se tratar de um livro humorístico.

Li "Sobre Falar Merda" no mesmo ano e achei uma bosta (perdão pelo trocadilho). A leitura era arrastada, nem um pouco divertida, o tema chato. Terminei o livro é dei apenas uma estrela no meu antigo Skoob.

Em 2017 decidi que iria vender todos os livros que não me eram essenciais. Mas para isso, decidi reler todos para não me arrepender. Comecei por este. E descubro que o livro não é tão ruim assim.

Lendo devagar e tentando entender tudo, é um livro que demora menos de uma hora para se ler. É uma escrita arrastada (como as obras filosóficas geralmente o são), o tema é meio estranho. Mas de 2017 para cá, não só amadureci como muita coisa no mundo mudou (hoje se fala muito mais merda do que em 2010, e a tendência é piorar). Por isso, essa segunda leitura me fez dar duas estrelas ao livro e desistir de vênde-lo. A crítica do autor (que não conheço) na conclusão dá obra, sobre as pessoas que pretendem apenas a sinceridade por acreditarem não haver a possibilidade de verdade factual é muito pertinente em uma sociedade onde impera a desinformação.

Não é um livro imperdível, mas para pessoas "de humanas" como eu, é bem interessante.
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Hildeberto 02/05/2017

Confesso que, como a maioria dos demais leitores, comprei esse livro em 2010 devido ao seu preço e ao título, que me fez crer se tratar de um livro humorístico.

Li "Sobre Falar Merda" no mesmo ano e achei uma bosta (perdão pelo trocadilho). A leitura era arrastada, nem um pouco divertida, o tema chato. Terminei o livro é dei apenas uma estrela no meu antigo Skoob.

Em 2017 decidi que iria vender todos os livros que não me eram essenciais. Mas para isso, decidi reler todos para não me arrepender. Comecei por este. E descubro que o livro não é tão ruim assim.

Lendo devagar e tentando entender tudo, é um livro que demora menos de uma hora para se ler. É uma escrita arrastada (como as obras filosóficas geralmente o são), o tema é meio estranho. Mas de 2017 para cá, não só amadureci como muita coisa no mundo mudou (hoje se fala muito mais merda do que em 2010, e a tendência é piorar). Por isso, essa segunda leitura me fez dar duas estrelas ao livro e desistir de vênde-lo. A crítica do autor (que não conheço) na conclusão dá obra, sobre as pessoas que pretendem apenas a sinceridade por acreditarem não haver a possibilidade de verdade factual é muito pertinente em uma sociedade onde impera a desinformação.

Não é um livro imperdível, mas pessoas "de humanas" como eu, é bem interessante.
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