A Peste Escarlate

A Peste Escarlate Jack London




Resenhas - A Peste Escarlate


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Pequod.3 01/04/2024

Aqui temos uma obra que possui uma narrativa sombria e distópica. London habilmente retrata a devastação causada por uma epidemia que dizima a humanidade, deixando apenas algumas pessoas vivas em um mundo desolado. O conto possui a apacidade de transmitir uma sensação genuína de desespero e desolação, enquanto ainda mantém um elemento de esperança através da resiliência dos personagens principais, principalmente do narrador.

Um dos aspectos mais notáveis do conto é a exploração da natureza humana sob condições extremas. London examina como a epidemia revela o melhor e o pior das pessoas, desde atos de heroísmo até comportamentos egoístas e cruéis. A luta pela sobrevivência é retratada de forma crua e realista, sem romantização.

Entretanto, alguns pontos devem ser ressaltados, por ser um conto a história possui um desenvolvimento superficial de certos aspectos da trama e personagens, um exemplo interessante no texto é a rápida evolução da relação entre o narrador e a jovem mulher que ele encontra; assim como a resolução da história, sendo muito apressada.

Ainda sim é uma obra interessante de se ler. Jack London levanta questões sobre o papel da civilização e da tecnologia na sociedade, que apesar de todo o progresso humano, somos vulneráveis a eventos catastróficos que podem desencadear o colapso da civilização como a conhecemos.
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Michelle.Goulart 07/03/2024

Um conto sobre o fim.
Eu adorei essa leitura, foi leve, rápida, contando de forma gentil e suave, simplesmente o quase fim da humanidade, confesso que se eu escrevesse algo como fim, jamais conseguiria ser tão suave como foi o London.
Ainda não tinha lido nada dele, e a escrita me encantou, vou ler outros livros do autor com certeza
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L Soares 29/01/2024

Em um futuro distópico, a raça humana começa a se reconstruir, voltando a viver em tribos pequenas, cultivando alimentos e esboçando um início de comércio, e dando os primeiros passos no objetivo de se expandir e repovoar o mundo.

Um velho, um dos poucos que viveu tudo com idade para ainda se lembrar, entre os insultos dos netos, pequenos bárbaros já nascidos nesse mundo, conta a história do que havia antes e como chegaram até ali.

Uma doença misteriosa, que na maioria das vezes matava minutos depois de se manifestar, começou a se espalhar.

O caos instaurado, governos desfeitos, saques e violência, todo o pacote esperado, e as pessoas tentando se isolar e se proteger, sempre sem sucesso.

O velho, que na época era um jovem professor universitário de literatura, viveu o caos e sobreviveu, nunca chegando a manifestar os sintomas, e após muitos anos fugindo e se isolando, viajando acabou encontrando outros que também passaram imunes.

E ele narra toda essa trajetória, lamentando que pessoas com conhecimentos científicos, mecânicos e tecnológicos não tenham sobrevivido na região, mas com esperança de que o ciclo voltasse a se desenvolver e no futuro o homem recuperasse tudo que perdeu.

O comportamento desrespeitoso das crianças reflete o nível de barbárie a que o homem foi reduzido, e contradiz a fé que o velho tem na humanidade.

Mas ele segue tentando fazê-los entender, que o mundo é maior e já foi muito diferente.

É uma história curta, quase um conto, mas assustadoramente factível.

Vale a leitura, e também a reflexão sobre que papel nos caberia num cenário de reconstrução da sociedade após uma ruptura tão drástica do mundo como conhecemos.
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Mateus 21/01/2024

A peste vermelha, ou escarlate.
O livro é ambientado num futuro diatópico, o mundo foi devastado por uma peste que matou bilhões e alguns afortunados sobreviveram, mas não sabem o motivo, não são escolhidos, talvez a sobrevivência tenha sido uma punição.

A narrativa é um pouco semelhante ao livro ?A estrada? do Cormac McCarthy, mas nesse caso o grande narrador de sua história é o Velho Granser, um contador de histórias, relata seus feitos e principalmente suas dores, enquanto o menino está todo prestativo e seguindo o relato.

Sinceramente o livro é bem curto, não prendeu minha atenção e não tem um bom desfecho ou personagens carismáticos, gostei de algumas frases e citações, mas nada em especial.

- Nós que dominávamos o planeta, a terra, o mar e o céu, éramos como deuses e agora vivemos na selvageria primitiva ao longo do que restou desta região da Califórnia.

- Vocês não entendem, vocês nunca conheceram nada além deste mundo, desta sua vida, por isso não compreendem o que digo.
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GabrielMacambira 30/11/2023

História sobre como a Peste Escarlate, uma doença que dezimou a humanidade, se espalhou pelo mundo. É contada por um sobrevivente, sessenta anos depois do início do contágio, aos seus netos. A huminidade foi reduzida à poucas pessoas e o nivel cultural e intectual caíram para níveis próximos aos dos selvagens.
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Mateus.Silva 26/09/2023

A peste escarlate
Me senti agoniado em algumas passagens, e triste em outras. Por mais que o narrador tenha companhia, o fato dessa companhia não ter presenciado o mundo antes da pandemia, faz com que ele seja só considerado um louco inventando histórias e usando palavras difíceis. Algo muito palpável, principalmente levando em consideração os últimos anos.
Recomendo a leitura.
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Zenaildo 21/07/2023

Peste
Nossa! Excelente!
Um livro de fim dos tempos! Kk
Apocalíptico
Recebi esse livro do clube que veio o um ano da peste de Daniel Defoe, é um livro bem interessante sobre vírus e uma ideia de muitos filmes que veio a ser criados assim! Fácil entendimento! E que traz uma reflexão sobre o assunto! Como, por um piscar de olhos nossa vida, como a conhecemos pode mudar! De uma hora pra outra. Leiam! Recomendo mesmo.
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Rond 27/06/2023

Um mundo deserto de almas gêmeas.
"A Peste Escarlate", de Jack London, é uma novela distópica que nos transporta para o ano de 2073, numa realidade pós-apocalíptica. Este novo mundo é resultado de uma epidemia incontrolável chamada de Morte Vermelha, a qual dizimou a população mundial. A doença, também conhecida como praga escarlate ou morte escarlate, manifesta-se por meio de sintomas perturbadores, incluindo o rosto dos infectados, tornando-se escarlate e a perda de sensibilidade nas extremidades inferiores. A morte era certa e, na maioria das vezes, rápida, geralmente ocorrendo dentro de 30 minutos após o surgimento dos primeiros sintomas, e apesar dos esforços incansáveis, médicos e cientistas não conseguiram encontrar uma cura.

Com a disseminação da epidemia, a civilização como se conhecia desmoronou. A sobrevivência tornou-se a única prioridade e a barbárie substituiu a ordem social. A população sobrevivente fragmentou-se em tribos, onde o caos e a violência predominavam.

A novela de London concentra-se na figura de "Granser", um dos poucos sobreviventes da era pré-praga, e em seus netos, cuja compreensão limitada dos conceitos e realizações civilizatórias do passado reflete a perda de conhecimento e a regressão social subsequente à praga.

Apesar de ser uma obra breve, "A Peste Escarlate" tem a capacidade de nos envolver totalmente, com uma escrita que nos transporta para este cenário apocalíptico. Aqueles que viveram a pandemia de 2020 podem encontrar ecos perturbadores deste passado recente na descrição de London de uma sociedade devastada por uma doença incontrolável.

Recomendo fortemente a leitura deste pequeno grande livro. É uma experiência literária inesquecível e muito ilustrativa para os tempos atuais!
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Peter.Molina 18/05/2023

Quase o fim
Neste pequeno livro, Jack London narra como uma peste destruidora assola a humanidade com consequências terríveis. Me lembrou muito o livro A Estrada, pois tem vários toques apocalípticos. A narrativa é simples mas forte e a história narrada pelo velho sobrevivente prende a atenção até o fim. Muito bom.pra quem gosta de histórias de fim da humanidade e degradação humana.
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Tayza.Pardini 08/03/2023

Muito gostosinho de ler, conforme fui lendo ficava cada vez mais curiosa pra compreender melhor a tal peste, de onde veio, como as pessoas ficavam. O livro explica, mas não explica tanto, mas o foco dele não é necessariamente o fim do mundo, mas como a humanidade ficou depois, as lembranças e as diferenças da nova geração que já nasceu no fim do mundo, eu amei demais
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Miguel.Moreira 28/01/2023

A Peste Escarlate
Novela de Jack London publicada em 1912 pela London Magazine. Tradução de Tiago Gadotti, bem acessível e bem fluída.

Trata-se de um mundo pós apocalipse em que a humanidade quase foi extinta, restando pouquíssimos sobreviventes da pademia de 2013. No ano de 2073, apenas um homem viveu na civilização antes da Peste Escarlate, e viu o ser humano ser reduzido ao ser mais primitivo. Granser, um senhor de 87 anos, narra toda a mudança do mundo, e a extinção humana para seus netos selvagens e primitivos.

Uma crítica que podemos ver claramente é a linguagem reduzida dos selvagens, que simboliza a corrupção dos idiomas que estão em pauta política hoje em dia, em especial no Brasil, com gênero neutro e cacete a quatro. Orwell faz essa mesma crítica em seu famoso 1984, então fica a observação.

É um livro leve, bem fluido, mas bem comprimido também, o que se esperar de uma novela. Um livro nichado ao meu ver, mas que certamente vale a pena ler; em minha crítica, eu classificaria esse livro para crianças/jovens de 12 a 15 anos, certamente fará um adolescente gostar do hábito de ler, apesar de não ser dos melhores.

Mas, no geral, é um bom livro, recomendo que leiam e procurem similaridades com o mundo pós-pandemia que vivemos hoje.
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Ro Pinheiro 06/01/2023

A peste escarlate
Uma leitura curta, porém interessante.
London pinta um cenário rico, apesar de suas 122 páginas correrem contra o tempo para contar essa trágica história.
Um conto sobre a morte, os humanos e um mundo em transformação.
A única ressalva, pela qual este livro não se torna uma pequena jóia perfeita das ficções apocalípticas são os netos do velho Granser, personagens extremamente irritantes e ignorantes, frutos dessa terra bruta que sobrou após o cataclisma causado pela peste escarlate.
Eles apressam o velho contador de histórias, interrompem e desacreditam seu relato de maneira grosseira ao invés de verem em sua figura um sobrevivente digno de admiração e respeito.
Ainda assim, uma boa e rápida leitura para quem é fã de pós apocalipse.
Um detalhe: O livro é de 1912, mas a ligação óbvia com nossa mais recente pandemia deixa a história bem mais assustadora.
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Ana Letícia 04/01/2023

Comecei o livro de forma despretenciosa por pura falta de sono essa noite e apesar de ter sido bem diferente do que eu esperava, gostei bastante. Não conhecia o autor, não sabia de que época era o livro ou qual era seu contexto, esperei algo que retratasse um cenário passado mas, ironicamente, é literalmente o contrário. O livro se passa num cenário pós-apocalíptico (acredito que por cerca do ano 2073) e tem por narrador um senhor que, na companhia de seus netos, conta a eles como foi a época pré e durante a pandemia de peste escarlate que deixou a humanidade a beira da extinção.
Era de se esperar que alguns aspectos não fossem tão desenvolvidos dado o tamanho curto do livro, mas alguns pontos específicos foram muito bem tratados e levantados pelo autor. Esse foi um dos meus primeiros contatos com literatura apocalíptica e achei bem autêntico e único frente outras narrativas (principalmente cinematográficas) que também tratam disso.
A questão cultural, linguística e tecnológica é citada muitas vezes e creio que isso veio não apenas para compensar a falta de desenvolvimento sobre a questão da peste em si, mas sim como foco principal, e achei isso maravilhoso.
A sensação transmitida é de transição entre um cenário de apocalipse e uma transformação e renovação da espécie humana, é possível sentir isso tanto nos detalhes óbvios (como a diferença de idade entre o idoso e os netos, e a própria dificuldade linguística entre eles) quanto nos detalhes sutis (quais irei me abster de citar para não expor spoilers), e acredito que isso tenha auxiliado muito na ambiência e mensagem do autor na narrativa.
Enfim, não pretendo me estender pois não pretendo dar spoiler; indico muito a leitura, apesar de não ser a coisa mais maravilhosa e genial, dado o tamanho e praticidade do livro, recomendo demais! Foi minha primeira leitura de 2023 e não tenho arrependimento algum!
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Rafael 28/09/2022

Vermelha ou escarlate?
Era 2013 quando o mundo foi acometido pela Peste Escarlate, uma doença que matava quem a possuía em uma hora, aproximadamente . Um dos poucos sobreviventes da pandemia, James Howard Smith, também conhecido como Granser (corruptela de ?grandsire?, que significa "avô"), partilha com crianças, sessenta anos depois, suas impressões sobre os velhos e os novos tempos.

No cenário pós-apocalíptico, conta-nos o protagonista sobre a ausência de perspectivas e de compaixão entre as pessoas . Tudo estava desmoronando, era cada um por si.

Outrora um renomado professor de literatura inglesa, Granser tenta manter viva, no novo mundo, sua missão educacional, mas é desanimado pelo desinteresse geral.

Parecia-lhe que ?Dez mil anos de cultura e civilização passaram em um piscar de olhos, evaporaram como espuma? (p. 62). A raça humana estava condenada a afundar-se cada vez mais na noite primitiva, na selvageria, antes de retomar seus ?passos evolutivos?.

Curiosamente, a despeito desse processo cíclico de mudanças, o autor aponta para as relações de poder como elementos estáveis na nossa trajetória social, reconhecendo forças que sempre estão agindo e reagindo e realizando os tipos eternos: o sacerdote, o soldado e o rei.

Esse livro, também conhecido como "A Peste Escarlate", foi escrito por Jack London, aos 36 anos, e publicado em 1912.
Sophia.Huguinim 28/09/2022minha estante
O livro parece incrível... Amei a resenha




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