Revolução Africana

Revolução Africana Jones Manoel...




Resenhas - Revolução Africana


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Victor.Albuquerque 11/05/2021

O livro reúne vários textos de revolucionários e pensadores afeicanos, aborda o período de grandes revoltas populares e revoluções em África, leitura obrigatória para todo marxista e fundamental para compreender a realidade do terceiro mundo
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Pantaleoniano 22/10/2020

Uma boa organização de textos sobre organização política revolucionária em diversos países africanos. Apresentação muito boa de Jones Manoel que dá pistas para melhor compreensão da luta anti-colonial e da relação estreita entre liberalismo e colonialismo.
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Ana 22/08/2023

"A Pátria ou a morte, venceremos!" ?
Publicado em 2020 pela editora Autonomia literária, esse livro é o primeiro de uma coleção chamada Quebrando as correntes. Aqui temos escritos, palestras, discursos, entrevistas de alguns revolucionários que lutaram pela libertação de países africanos. Muitos deles desconhecidos no Brasil. O mais conhecido no Brasil é o Franz Fanon, acredito que os outros são pouco ou nada conhecidos. E está aí um objetivo do livro. Trazer para a discussão brasileira personalidades que, utilizando um arcabouço teórico marxista, lutaram e incentivaram grandes massas a combater o colonialismo e o imperialismo europeu na África. São eles: Franz Fanon, aborda a relação intrínseca entre colonialismo, construção da identidade e racismo. Kwame Nkrumah discorre sobre a exploração da África pela Europa sob o disfarce de levar a civilização. Amílcar Cabral fala sobre como a Europa fabrica uma dependência econômica nos países africanos afim de continuar seu controle com o neocolonialismo. Eduardo Mondlane denuncia a violência do colonialismo português e a discriminação evidente que mantém os colonizados como seres humanos inferiores. Samora Machel diz que é fundamental a construção de um poder popular e que é necessário agregar as mulheres nesse processo. Agostinho neto fala sobre a importância de combater o neocolonialismo afim de conquistar uma verdadeira independência. Thomas Sankara debate sobre a superação do sistema patriarcal africano afim de libertar as mulheres do jugo machista e que a revolução precisa libertar todos os oprimidos, inclusive a opressão sobre as mulheres. E Samir Amin revela que a revolução é um processo constante e que sempre pode sofrer uma contrarevolução, portanto, é necessário sempre estar atento aos oportunistas.
O livro é excelente. Muito do que esses revolucionários falam durante a década de oitenta ainda está atual e pode ser aplicado ao Brasil. É inspirador e nos faz perceber que a Revolução Brasileira é possível. Difícil sim, mas muito possível.??
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bartoleti 05/07/2020

Pensadores Africanos e seus discursos revolucionários
https://www.instagram.com/p/CCPXkG4F4Ic/?igshid=y5ulrydzgpwb
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Drica 31/10/2020

Um livro mais do que necessário e importante nesses momentos em que o liberalismo vem se intensificando e tomando posse através das questões identitárias, que nos cegam e tiram o foco do real problema, não nos fazem enxergar a raíz de todo este mal, que é o capitalismo.
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Antônio 17/04/2021

Entender a necessidade da luta pelas particularidades (de gênero, raça, sexualidade etc.) como formação da própria consciência de classe, como diria Rosa Luxemburgo, é elemento essencial no processo revolucionário. "É justamente a luta do específico que faz mover a roda da totalidade e repensar o universal como algo não mais abstrato".

Assim, os textos que compõem essa antologia nos ajuda a refletir que não basta assumir um caráter identificatório solidificado em subjetividades imutáveis, mas devemos compor uma luta que questione a racialização da vida justificada no sistema econômico capitalista.

Diante dos exemplos dos intelectuais das revoluções que aconteceram em África, tais como Thomas Sankara, Amílcar Cabral, Frantz Fanon, Samora Machel, dentre outros, entendemos o significado do racismo enquanto construção histórica dentro do sistema capitalista alimentado pelo colonialismo e o imperialismo. Um livro revigorante para a luta.
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Felipe 29/10/2023

Antologia didática
O livro abriu um cenário até então desconhecido para mim, da revolução africana no século XX. Serviu muito bem como uma introdução para uma história que dificilmente aparece nos textos e narrativas do continente. Através dos personagens, entendi um pouco da história recente de Moçambique, Burkina Faso, Argélia, Gana e Guiné Bissau.
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sophiaktg 17/06/2020

muito conhecimento
o livro é sensacional. o prefácio do Jones foi perfeito. confesso que os textos do Fanon foram bem difíceis pra mim, mas Agostinho Neto, Thomas Sankara, o próprio Fanon, Samora Machel... muito bem colocados e didáticos em sua maioria.
acho realmente que não tem nada que eu não goste nesse livro! e ainda diria que é essencial.
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Marcone.Procopio 21/06/2020

Uma antologia incrível que traz textos e discursos dos maiores líderes das revoluções africanas e nos mostra como o pensamento marxista pautou os processos de libertação. Tratando de temas como racismo, mentalidade colonial, opressão patriarcal, organização política... destaco aqui (entre dezenas de outras marcações que fiz), um trecho de Frantz Fanon, que não precisa de apresentações, de Amílcar Cabral (o texto que ele fala de Lênin é incrível), de Kwame Nkrumah (li e reli), Samora Machel (sobre militantes e a validação dos ritos de iniciação femininos) e Thomas Sankara. Deste último eu destaco um trecho de uma entrevista onde ele fala sobre os livros e sua ?biblioteca?. É fantástico você conhecer um pouco da vida privada de um dos maiores líderes revolucionários africanos que tinha como premissas para a total libertação de seu povo o empoderamento, a validação da voz e do pensamento feminino e da igualdade de força de luta das mulheres de Burkina Faso. Mas todos os demais textos dos demais líderes revolucionários presentes no livro são tão relevantes quanto os citados. A introdução do Jones Maciel é fundamental para contextualizar a leitura e para a compreensão (e anáslise crítica) do pensamento marxista nestas revoluções.

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Nicoline: Você tem uma biblioteca, eu suponho?
Sankara: Não, absolutamente não. Meus livros estão em cantinas. Uma biblioteca é perigosa, ela trai. Além disso, também não gosto de dizer o que li ou que deixei de ler. Eu nunca anoto nos livros ou destaco passagens. Porque é onde nós revelamos mais. Este pode ser um verdadeiro caderno íntimo.?
Thomas Sankara, Burkina Faso, em entrevista ao semanário Jeune Afrique em Paris, a Elizabeth Nicolini

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Um responsável que organiza o combate contra as tradições que oprimem a mulher e é o primeiro a aceitar que os filhos e filhas sejam submetidos aos ritos de iniciação, na realidade mobiliza as massas para continuarem mergulhadas nas tradições reacionárias.
Samora Machel, Moçambique

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Temos que provar que a grandeza não deve ser medida em estoques de bombas atômicas. Acredito forte e sinceramente que com a sabedoria e dignidade enraizadas, o respeito inato pelas vidas humanas, a humanidade intensa que é nossa herança, a raça africana, unida sob um governo federal, emergirá não apenas como outro bloco mundial a ostentar sua riqueza e força, mas como uma grande potência cuja grandeza é indestrutível porque não é construída sobre o medo, inveja e desconfiança, nem conquistada às custas dos outros, mas fundada na esperança, confiança, amizade e dirigida ao bem de toda a humanidade.?
Kwame Nkrumah, Gana

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Com base no que fica dito, podemos afirmar que a libertação nacional é o fenômeno que consiste em um conjunto socioeconômico negar a negação do seu processo histórico. Em outros termos, a libertação nacional dum povo é a reconquista da personalidade histórica desse povo, é o seu regresso à história, pela destruição da dominação imperialista a que esteve sujeito.
Amilcar Cabral, Guiné e Cabo Verde

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Dizemos mais uma vez que o racismo não é uma descoberta acidental. Não é um elemento escondido, dissimulado. Não se exigem esforços sobre-humanos para o pôr em evidência. O racismo nos encara de frente precisamente porque se insere num tom característico: o da exploração desavergonhada de um grupo de homens por outro que chegou a um estágio de desenvolvimento técnico superior. É por isso que, na maioria das vezes, a opressão militar e econômica precede, possibilita e legitima o racismo. O hábito de considerar o racismo como uma disposição do espírito, como uma falha psicológica, deve ser abandonado.
Frantz Fanon, FLN, Argélia
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Vini 04/11/2023

Triste demais pensar que todos esses ideais e movimentos revolucionários foram esmagados um a um pelo imperialismo
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