The Help

The Help Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - The Help


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Miguel 23/12/2011

Terminei de ler há alguns minutos, e estou completamente arrepiado.

A estória por si já é emocionante, mas a opção por contá-la por 3 perspectivas diferentes foi a cereja no bolo. Não há como não se apaixonar pelas protagonistas, cada qual com uma personalidade ímpar e uma estória paralela tão interessante quanto a trama central do livro. Eu não reclamaria se o livro fosse mais extenso, contando mais sobre o que houve na vida de cada uma delas, além de detalhar mais o final, mas entendo a opção da autora por não enrolar muito, e deixar um espaço para a imaginação do leitor.

Outra coisa que me cativou bastante foi a habilidade da autora para diferenciar sua escrita em cada capítulo. Para cada narradora, houve um certo padrão, como se as próprias personagens houvessem escrito seus relatos da forma que lhes era mais cômoda. Outros autores já tentaram fazer esse tipo de livro, com mais de uma perspectiva, e falharam terrivelmente na hora de criar uma identidade bem definida e atrativa para um segundo narrador.

Kathryn Stockett está definitivamente de parabéns porque, além de ser a culpada por um dos maiores sucessos atuais da literatura americana, ela nos trouxe uma obra inspiradora e obrigatória, que logo figurará em listas históricas.
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talesmorales 08/06/2022

Simples porém intrigante
O livro por mais que tenha um bom número de páginas , a leitura é muito fluída. A história tem uma simplicidade na forma como é contada , não é algo que não aconteceria é algo que você se envolve I imagina na história como algo que poderia acontecer numa certa época , além do caráter de romance na história , a história não se resume a isso , e realmente é uma ótima obra em todos os sentidos.
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Bart 04/03/2020

The Help
*Kathryn Stockett*
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"A mudança começa com um sussurro"
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Quem me dera ler em inglês na mesma velocidade que em português, esse mesmo acho q foram 2 meses...mas "leitura é p/curtir, não p/cruzar a chegada!"(Bart Jr, 2020) ?????
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Achei estranho qnd vi o título original do livro (Histórias Cruzadas tbm é um bom título, tendo a trama em vista!).
A trama: Eugenia Skeeter tinha acabado de se formar, e com a certeza na cabeça de que queria ser escritora, já sua mãe não curtiu a idéia, ela quer que Skeeter arrume um marido, que é mais importante p/sociedade! Daí nossa escritora, começa a trabalhar num jornal como colunista de (como se fosse) dicas voltadas p/o lar.
Em 1962 a segregação racial era ainda muito forte, e mulheres negras, baixa renda, eram contratadas p/cuidar dos filhos de casais brancos da elite! É é aí q entram Aibeleen e Minny (mha personagem favorita, só não comeria a torta dela kkkkkkkkkk). Então Skeeter tem a idéia de contar a história das mulheres negras que deixam suas famílias pa manhã p/cuidar das crianças dos brancos, claro q isso gera um rolo da p#%%@, mas elas continuam mesmo assim... quiser saber mais, é só ler, tem o filme caso queira assistir que é excelente e mt fiel ao livro, mas livro...é livro, e a história consegue ser ainda melhor, revolta em ler como os negros eram tratados...leia!!
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Um excelente livro, a escritora te leva das risadas às lágrimas (eu não chorei) com a facilidade de virar as páginas!
????????????????
Obs. O filme, baseado nesse livro, ganhou 1 Oscar e mais de 20 outros prêmios!!
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Maria 07/02/2023

Uma história para nunca esquecer o passado
Um história brilhante sobre a realidade das empregadas domésticas negras no sul dos EUA nos anos 50 e 60. As pessoas que deviam ser as mais valorizadas, mas que sofrem até hoje. Um livro que no final, me dá vontade de ligar pra minha babá, que cuidou me mim e simplesmente agradecer. Elas merecem tudo.
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anna v. 24/05/2011

Muitos ecos para o Brasil
Comprei este livro movida pelo hype, e não me arrependi. The Help é um romance de estreia que está há uns 2 anos entre os mais vendidos nos EUA, tem mais de três mil resenhas na Amazon, média de mais de 4 estrelas, campeão de clube de leituras, vendido para não sei quantos países. É muito bom. E trata sobre o relacionamento entre patroas brancas, seus filhos e as empregadas negras que os criavam, no sul dos EUA, início dos anos 60.

A narração se alterna entre três personagens: Aibeleen, empregada e babá já mais velha, que está cuidando de sua 17ª criança branca, uma menina de 2 anos; Minny, colega e amiga de Aibeleen, mas que não consegue ficar muito tempo em emprego nenhum porque é desbocada e não leva desaforo para casa (engolir sapo é condição necessária para o emprego); e Skeeter, jovem branca amiga das patroas de Aibeleen e Minny.

O livro se passa em Jackson, Mississippi, entre 1962 e 1964, numa época em que o movimento americano dos direitos civis está em franca ascensão nos EUA, e o livro faz questão de ilustrar o apartheid de fato que ocorria -- um dos pontos principais de conflito é a ideia de que as empregadas negras não podem usar o banheiro social das casas brancas onde trabalham, e precisam de um banheiro específico para elas. Uma das personagens inicia uma cruzada pela construção de banheiros nas garagens para as empregadas. E é sobre esse tema que tudo gira: famílias brancas confiam às empregadas negras o cuidado com os filhos, mas não a guarda da prataria ou um banheiro comum.

Mas o motor da narrativa é o livro, intitulado Help, que Skeeter escreve, reunindo depoimentos de uma dúzia de empregadas sobre como é trabalhar em uma casa de brancos, e que termina publicado anonimamente, causando furor em Jackson. A coletânea é rica em experiências muito distintas, alternando relações de muito afeto e ternura, muito ódio, muita crueldade, e também compaixão. E durante a feitura do livro vão surgindo ótimos insights -- tanto para a mocinha branca que está colhendo os depoimentos como para as próprias mulheres que os estão ali prestando.

Um dos meus trechos favoritos é quando Aibeleen explica a diferença entre o ódio racial dos homens e o das mulheres brancas. Homens, diz ela, espancam outros homens até a morte, incendeiam casas, atiram entre si com pistolas. Mulheres, elas preferem manter as mãos limpas.
They got a shiny little set a tools they use, sharp as witches' fingernails, tidy and laid out neat, like the picks on a dentist tray. They gone take they time with them.
E prossegue: primeiro a mulher branca demite a empregada negra. Em seguida, assegura-se de que ninguém na cidade a contrate. Depois, ela fala com o senhorio da casa, para que despeje a família da mulher negra que se tornou sua desafeta. Se tiver um carro e ainda não tiver pago todas as prestações, ele será retomado. Uma multa não paga, e é cadeia. Se tiver uma filha que também trabalhe como doméstica, ela será demitida. E finalmente o marido perderá o emprego. The white lady don't ever forget.

Kathryn Stockett, a autora, que nasceu e cresceu em Jackson, e teve uma empregada negra trabalhando para sua família, se arrisca ao escrever com a voz das empregadas negras. Mas o resultado é convincente, e eu consegui ouvir perfeitamente o sotaque do sul:
Parked in front is a old lumber truck. They's two colored mens inside, one drinking a cup a coffee, the other asleep setting straight up. I go on past, into the kitchen.
O livro tem uma pegada comercial muito forte. A ação é contínua, tem sempre um gancho para as situações mais importantes. Que não se espere muita sofisticação literária. Os personagens são bem unidimensionais: há uma super vilã, racista filha-de-uma-égua. Há as três personagens principais, verdadeiras heroínas, boas, honestas e virtuosas, cada uma a seu jeito. E há uma porção de intermediários, espécie de vítimas das circunstâncias, pessoas que não estão ali para questionar o status quo, e por isso acabam mal na fita.

Mas o que me chamou a atenção neste livro é que muitas das situações que estão ali por serem flagrantemente absurdas, recursos literários colocados para chocar, pela imensa carga preconceituosa que carregam, são tão... corriqueiros, no dia a dia no Brasil de 2011.

A começar, claro, pelo nosso ubíquo banheiro de empregada.

Dependências completas, área de serviço, entrada de serviço. Estamos, ainda hoje, construindo moradias com essas "conveniências". E o que é mais revelador: quando não se tem quarto nem banheiro de empregada (como aqui em casa, por exemplo), o desconforto maior parece vir das próprias empregadas e faxineiras, que se sentem constrangidas por terem de usar o mesmo banheiro, por terem de guardar seus pertences nos quartos da dita área social da casa.

Hoje em dia, parece, não pega mais bem falar-se em "empregada" ou "doméstica". É um tal de "ajudante", "assistente", "colaboradora", não sei mais o quê. Como se dar o nome fosse vergonha, mas fazer usar um banheiro em que a água do chuveiro cai em cima do vaso sanitário, porque é um cubículo, não fosse absolutamente constrangedor.

No Mississippi dos anos 60 grandes casas da classe média alta eram construídas sem área de empregada. No livro, nenhuma das empregadas mora na casa da patroa. Todas têm suas casas, seus telefones. Minny tem até um carro. Todas sabem ler.

Aqui no Brasil, as patroas quando confabulam entre si costumam se referir às empregadas como "elas" ("Sua empregada vai embora e nem te avisou com antecedência? Ah, 'elas' sempre fazem isso!"). Aqui no Brasil, muita gente acaba se tornando dependente de uma empregada que durma, que abdique de sua própria família para tomar conta da família que lhe paga.

E não digo isso com nenhuma superioridade moral que me exima das práticas que critico. Eu mesma fui criada desde os 5 meses de idade por uma empregada, que até hoje trabalha na casa da minha mãe e me ajuda sobremaneira com meus filhos. Na hora do aperto, é a ela que eu recorro, porque no mais das vezes a minha própria mãe não dá conta de ficar muito tempo sozinha com as crianças. É a ela que eu recorro quando preciso fazer uma comida - ou preciso que façam para mim. Ela é que foi comigo na festa de Dia das Mães da creche de Mathilde. Porque, por uma série de motivos, ela nunca criou uma família própria, nunca teve uma casa, um marido e filhos. Ela estuda, porque gosta, mas nunca se formou em nada, e dificilmente isso vai acontecer. Que tipo de dívida temos nós, as crianças criadas por babás e empregadas, para com essas mulheres que nos ensinaram tudo e mais um pouco?

*

The Help vai virar filme, estreia em agosto nos EUA. As fotos acima são do filme. O trailer me parece o de um filme leve, quase uma comédia romântica. Espero que não.

*

Sobre a edição brasileira:

The Help saiu no Brasil em fins de 2010 pela Bertrand Brasil, com o título A Resposta. Terminei de ler o livro (a edição americana) e não fiquei fã deste título brasileiro. Está certo que é uma tradução difícil. "Help" tem essa acepção "hired labor, domestic servant", e a expressão era muito usada na época e local descritos no livro. O site do livro criado pela Bertrand propõe uma pergunta para a tal resposta: "Por que as crianças brancas gostavam mais de suas babás negras do que de suas mães?". Ok, é uma questão abordada no livro, e é pertinente, visto que há sim um sentimento tão forte (vide o que escrevi acima), embora eu não enxergue como uma competição entre mães e babás. Mas reduzir o livro à relação crianças e babás e diminuí-lo demais. The Help é mais do que isso, é um livro sobre relações de classe, solidariedade e compaixão. Também não gostei da capa brasileira, confusa. Fiquei curiosa para saber como a tradução se virou com tanto regionalismo na voz das empregadas, mas ainda não li para saber.

Recentemente foi divulgado que a autora vem ao Rio em setembro para a Bienal. Tomara que, com esse impulso, o livro decole. Eu estarei lá para garantir o meu autógrafo.

http://terapiazero.blogspot.com/2011/05/help-de-kathryn-stockett.html
Aline Ramos 16/09/2012minha estante
Eu não li o livro, mas vi o filme ontem e amei demais. Achei sua resenha perfeita e quero muito ler o livro. Parabéns!




taypyx 16/04/2024

Which is the worse attack from Minny: a good sass-mouthin' or a good slice of her extra-special chocolate revenge pie?
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Gabi 29/09/2011

Muito lindo!
Esse livro é lindo! Eu amei a historia, fiquei até triste quando acabou porque eu queria ficar mais tempo com esses personagens e saber como as suas vidas iam continuar! Maravilhoso! Mal posso esperar para ver o filme! Mesmo sabendo que o livro deve ser melhor.
Eu ganhei esse livro e comecei a ler sem nunca ter ouvido falar sobre ele antes, e agora ele se tornou um dos meus favoritos com certeza! Me deu vontade de escrever um livro tambem!
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Agnes.Overa 24/07/2023

Minha recomendação para todo mundo
Em uma tarde despretenciosa trocando os canais na TV, o filme me chamou atenção e assim que terminei, fui procurar por mais informações.. óbvio que o livro entrou na minha lista de desejos (e como apaixonada pela história e pelas personagens foi o primeiro que me atrevi a ler em inglês, o que com certeza deixou a leitura ainda mais especial e memorável para mim).
Acompanhar essas mulheres nesse momento de virada em suas consciências, percenbendo todo o potencial que elas tem para mudar e fazer a diferença, não só nas próprias vidas, mas também na sociedade em que vivem é realmente empolgante.
Ainda mais se tratando de um assunto que ainda é atual, sim as questões quanto a racismo na década de 1960 são diferentes das de hoje, mas algumas delas ainda persistem, e o livro faz refletir de onde elas vem, e por que permanecem.
Quando começa é quase impossível largar. Você se sente transportado para história, como se estivesse lá escutando elas contarem tudo para você. Os risos, o aperto no peito. Realmente é uma experiência maravilhosa. Com toda a certeza entra na lista de favoritos da vida.
Todos deveriam ler! Ou no mínimo assistir a adaptação, porque a Viola Davis como Aibileen e a Octavia Spencer como Minny é sensacional.
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Ba 26/02/2013

Tenho e-book
Livro Excelente
Laís 18/12/2014minha estante
envia o e-book?? duarte.lais@hotmail.com




Carla 06/09/2015

Impossível não se emocionar e adorar esse história de luta contra preconceitos.
recomendo fortemente
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Loracina 03/06/2020

The Help
O livro explora a segregação social com um tom de normalidade que nos faz repensar vários aspectos da nossa sociedade e suas desigualdades, desigualdades algumas que infelizmente até hoje ainda são toleradas.

É impossível não se apaixonar pelas personagens, e não querer que o livro não termine. Instigante, engraçado e inspirador, é um dos melhores livros que já li.

We are just two people. Not that much separates us.
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Rafael 04/12/2017

Histórias cruzadas (A Resposta)
Na década de 60, durante o alge das leis de Jim Crow (segregação racial) e do movimento pelos direitos civis, três mulheres narram as dificuldades vividas pelos negros no Sul dos Estados Unidos.

Skeeter, a jovem socialite recém formada, Aibileen e Minny, duas empregadas negras, se juntam para escrever, secretamente, sobre a vida das empregadas negras trabalhando em casas de famílias brancas.

Emocionante e engraçado, este romance é tecido como uma colcha de retalhos, literalmente. As três personagens contam suas próprias histórias, que se mesclam e se cruzam a fim de compor um retrato do contexto histórico e social do período da segregação.

Para quem lê em inglês, vale a pena conferir a obra no idioma original pois o dialeto é mais um dos ingredientes que compõem este romance e nos permite compreender as personagens, suas origens e histórias.

SLPOILER ALERT: comer torta nunca será a mesma coisa depois dessa história...
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Mi 09/04/2011

Maravilhoso por sua simplicidade!
Neste livro, que marca sua estréia no mundo literário, Kathryn nos conta histórias das criadas negras e de suas patroas brancas, no início da década de 1960, quando se iniciava a luta pelos direitos civis dos negros. Uma época em que as negras eram boas o suficiente para criar e educar os filhos de suas patroas brancas, mas não eram boas o suficiente para partilhar o mesmo banheiro que elas. Mulheres incríveis e generosas, que dedicavam décadas de sua vida a uma família branca, mas que eram consideradas seres inferiores, portadores de doenças. Com personagens vivídos e cativantes, daqueles que logo encontaram um lugar em nossos corações, The help nos fala sobre mesquinhez, egoísmo, superficialidade, amor, amizade, tolerância...
Um livro escrito de forma simples e despretensiosa, narrado por mulheres humildes que, mesmo sendo maltratadas e discriminadas por suas patroas, tinham grandeza suficiente para criar, com todo amor os filhos de suas algozes.
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helene 18/04/2015

Este é mais um dos livro que já estava na lista - e na estante - para ser lido há anos. Na verdade, eu lembro de ter começado a leitura e não ter conseguido levar adiante, o que não consigo nem começar a entender como pode ter acontecido! The Help alterna entre três narradoras, dando voz a duas empregadas negras numa sociedade altamente segregada e a uma jovem branca aspirante a escritora. Embora frequentem ambientes em comum, a vida das três é unida por um projeto ambicioso: contar, através da voz das empregadas, a experiência de trabalhar por anos para famílias brancas.

Por mais rico que o livro seja, a alternância dos pontos de vista é o verdadeiro destaque. Não só pela possibilidade de viver a história das personagem através deles, mas também pela maneira com que a autora manteve a caracterização tão diferenciada umas da outras. Apesar de eu ter alguns questionamentos em relação ao enredo, é uma história poderosa sobre mulheres fortes que juntas aprendem, crescem e levantam questões sobre classe e raça pertinentes para os anos 60 e, de certa forma, infelizmente, também para os anos atuais.

Eu me envolvi totalmente na história e não houve um personagem com o qual não me conectei de uma maneira boa ou ruim. A narrativa não foge do tom dramático, nem cômico e, no meio disso tudo, o que mais ressoou em mim foi uma tristeza e também um orgulhinho. Tristeza pela intolerância e pelo pensamento tão limitado que as pessoas tinham (e muitas ainda têm) e orgulho de todos que, de algum jeito, algum dia, desafiaram tamanha ignorância e fizeram suas vozes serem ouvidas.
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